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Cuidado e manutenção
Conservação externa do veículo Lav ar o
veículoQuanto mais tempo os resíduos de insetos,
e
x
crementos de aves, resinas das árvores,
poeiras das estradas e industriais, manchas
de alcatrão, partículas de fuligem, sal antige-
lo e outros sedimentos agressivos permane-
cerem aderidos à superfície do veículo, mais
persistente será o seu efeito destruidor. As
temperaturas elevadas resultantes por exem-
plo de uma exposição ao sol, e o orvalho no-
turno aumentam o efeito cáustico.
No final da época de aplicação de sais anti-
-gelo é imprescindível lavar também minu-
ciosamente a parte inferior do veículo.
Lavagens automáticas
Antes de uma lavagem automática é neces-
sário observar as precauções habituais (fe-
char as janelas e o teto de abrir). No caso de
haver peças especiais montadas no seu veí-
culo, por exemplo, spoiler, porta-bagagens
no tejadilho ou antena para rádio, deverá
alertar o responsável da lavagem automáti-
ca.
Dê preferência às lavagens automáticas sem
escovas. Lavagem do veículo com aparelhos de limpe-
z
a de a
lta pressão
Na lavagem do veículo com um sistema de
alta pressão respeite escrupulosamente as
instruções de utilização do equipamento. Es-
te preceito aplica-se especialmente à pres-
são e à distância do jato. Mantenha uma dis-
tância suficientemente grande em relação a
materiais macios como tubos de borracha ou
material insonorizante, assim como em rela-
ção aos sensores do auxílio de estaciona-
mento*, que se encontram no para-choques
traseiro.
Não utilizar em circunstância nenhuma agu-
lhetas de jato redondo ou jato de remoção de
sujidades.
Lavagem manual do veículo
Na lavagem manual começar por dissolver a
sujidade com água abundante e enxaguá-la
o melhor possível.
Limpar em seguida o veículo com uma es-
ponja macia, uma luva de lavagem ou uma
escova própria sem exercer uma grande pres-
são. Realizar os movimentos de cima para
baixo, começando no tejadilho. Só utilizar
sabão se houver sujidades persistentes.
Lavar meticulosamente a esponja ou a luva
de lavagem a pequenos intervalos.
Guardar para o fim as rodas, embaladeiras
etc. Utilizar para este efeito uma segunda es-
ponja. ATENÇÃO
● Lav e o
veículo apenas com a ignição desli-
gada. Caso contrário, existe o risco de aci-
dente.
● Para não se cortar, proteja as mãos e os
braço
s do contacto com peças de metal com
arestas vivas, p. ex., quando limpar a parte
inferior do veículo, o lado interior das cavas
das rodas ou os tampões das rodas. Caso
contrário, corre o risco de se cortar.
● Ao lavar o veículo no inverno: a água e o ge-
lo no si
stema de travagem pode reduzir a efi-
cácia do mesmo: risco de acidente! CUIDADO
● Não l av
e o veículo se este estiver exposto a
uma radiação solar intensa, pois existe o ris-
co de danificar a pintura.
● Não utilize esponjas para limpar restos de
inset
os ou esponjas de cozinha com uma su-
perfície áspera ou semelhantes. Poderia da-
nificar a superfície.
● Os vidros dos faróis deverão ser, no entan-
to
, limpos a intervalos regulares; por exem-
plo, quando reabastecer, para remover as su-
jidades mais persistentes (como resíduos de
insetos). Não limpe nunca os faróis com um
pano ou uma esponja secos, mas sempre hu-
medecidos. Utilizar de preferência uma solu-
ção de água e sabão.
● Em especial os pneus não devem ser nunca
lav
ados com agulhetas de jato redondo. Mes-
mo que se utilize uma distância do jato maior » 287
Dados técnicos
Conselhos
Utilização
Emergências
Segurança
Page 290 of 352

Conselhos
e que o tempo de atuação seja curto, poderão
r
e
gistar-se danos.
● Se lavar o veículo numa instalação de lava-
gen
s automáticas, deve dobrar os espelhos
exteriores, para evitar danos nos espelhos
exteriores. Os retrovisores com função de re-
colha elétrica não podem ser manuseados
com a mão, mas sempre através do sistema
elétrico! CUIDADO
● Se l av
ar o veículo numa lavagem automáti-
ca, e para evitar que os braços das escovas
do limpa para-brisas se desloquem para a
parte superior do para-brisas, recomenda-se
que se realize o seguinte processo para os
bloquear:
–o capô deve estar fechado
– ligue e desligue a ignição
– pressione o manípulo do limpa para-bri-
sas brevemente para a frente (função lava
para-brisas). Os braços limpa para-brisas
ficarão bloqueados. Aviso sobre o impacto ambiental
Lavar sempre o veículo num local especial-
ment e de
stinado a esse efeito. As zonas refe-
ridas encontram-se preparadas para que a
água com eventuais resíduos de óleo não en-
tre nas canalizações de esgoto. Em certas re-
giões é proibida a lavagem de veículos fora
das zonas previstas para esse fim. Sensores e lentes das câmaras
●
Remover a neve com uma escova pequena
e o g elo c
om spray antigelo.
● Limpe os sensores com produtos de limpe-
za sem di
ssolvente e com um pano suave e
seco.
● Humedeça a lente da câmara com um lim-
pa-
vidros normal com base de álcool e limpe-
-a com um pano seco. No caso do ative lane
assist*, a área à frente da lente normalmente
fica limpa com o lava para-brisas. CUIDADO
● Quando l av
ar o veículo com um sistema de
limpeza de alta pressão.
–Mantenha uma distância suficiente com
os sensores do para-choques dianteiro e
traseiro.
– não limpe as lentes da câmara nem a
área à volta da mesma com o sistema de
limpeza de alta pressão;
● Nunca retire a neve ou o gelo da lente da
câmar
a de marcha-atrás, visto que corre o ris-
co de fazer estalar a lente.
● nunca utilize produtos de conservação com
efeit
os abrasivos para limpar a lente. Conservar e dar brilho
Conservação
A c
on
servação protege a pintura do veículo.
A partir do momento em que, com a superfí-
cie limpa, a água deixa de escorrer sob a for-
ma de gotas, dever-se-á voltar a proteger o
veículo com uma boa cera de conservação.
Mesmo que seja regularmente aplicada uma
cera de conservação na lavagem automática,
recomenda-se que proteja a pintura com uma
aplicação de cera pelo menos duas vezes por
ano.
Por outro lado, é muito mais fácil remover os
vestígios de insetos que aderem, em especi-
al na estação mais quente, à zona dianteira
do capô e ao para-choques dianteiro, se a
pintura tiver sido recentemente tratada com
conservante.
Polimento
O polimento só é necessário quando a pintu-
ra do seu veículo tiver perdido o brilho e este
já não for recuperável com a aplicação de
conservantes.
Se o polimento aplicado não contém conser-
vantes, seguidamente deverá ser aplicado
um produto de conservação.
288
Page 291 of 352

Cuidado e manutenção
CUIDADO
● As peça
s com pintura baça ou de plástico
não devem ser tratadas com produtos abri-
lhantadores nem com cera.
● Os produtos de polimento da pintura não
são adequa
dos para o friso decorativo do teto
de abrir que se estende até ao para-brisas.
Contudo, pode aplicar cera dura. Peças e frisos decorativos
As peças e frisos decorativos prateados con-
s
i
stem, por razões de defesa ambiental, de
alumínio puro (sem crómio).
Para eliminar manchas e sedimentos nos fri-
sos, deverá utilizar produtos de conservação
com pH neutro – ou seja, não poderá recorrer
a produtos de conservação para cromados.
Os produtos de polimento da pintura não são
também adequados à conservação de peças
e frisos decorativos. Também os produtos de
limpeza intensiva alcalinos muitas vezes uti-
lizados antes da entrada do veículo numa la-
vagem automática, podem dar origem, quan-
do secam, a manchas baças ou leitosas.
Os concessionários SEAT comercializam pro-
dutos de limpeza ecológicos, testados e
aprovados para o seu veículo. Peças de plástico As peças de plástico exteriores limpam-se
c
om um
a lavagem habitual. No caso de suji-
dade mais entranhada as peças de plástico
podem ser também tratadas com produtos
de limpeza e conservação de plásticos. Os
produtos de conservação da pintura não são
adequados à conservação de peças de plás-
tico.
Componentes de carbono As peças de carbono do seu veículo têm uma
s
uper
fície pintada. Não requerem nenhum
tratamento especial e são limpas tal como as
restantes peças pintadas ›››
Página 287.
Imperfeições na pintura As pequenas imperfeições na pintura, como
sej
am ri
scos, arranhões, pancadas de pe-
dras, deverão ser imediatamente retocadas,
antes que se forme ferrugem. Para este efeito
os concessionários SEAT comercializam lápis
para retoques ou latas de tinta em spray
adequados à pintura do seu veículo.
O código da tinta original da pintura do seu
veículo figura na etiqueta de dados do veícu-
lo ›››
Página 325. Se, no entanto, se tiver já formado ferrugem,
ela dev
erá ser totalmente eliminada num ser-
viço de assistência técnica.
Janelas Uma boa visibilidade aumenta a segurança
no trân
s
ito.
Os vidros não devem ser nunca limpos com
spray de remoção de insetos nem com cera,
a fim de não prejudicar a função das escovas
do limpa-vidros (trepidação).
Os resíduos de borracha, óleo, gordura ou si-
licone podem ser removidos com um produto
limpa-vidros ou com um produto de remoção
de silicone. Contudo, os resíduos de cera só
podem ser removidos com um produto espe-
cial. Para mais informações detalhadas, con-
sulte o seu concessionário SEAT.
Os vidros deverão ser também periodicamen-
te limpos por dentro.
Para enxugar os vidros utilizar um pano ou
uma camurça destinados a esse efeito. A ca-
murça utilizada na limpeza da carroçaria tem
o inconveniente de conter resíduos de con-
servante. ATENÇÃO
O para-brisas não deve tratar-se com agentes
de r ev
estimento impermeáveis à água para
vidros. Em condições desfavoráveis de » 289
Dados técnicos
Conselhos
Utilização
Emergências
Segurança
Page 292 of 352

Conselhos
visibilidade, por ex. com chuva, escuridão ou
quando o so
l
se encontra no seu ponto mais
baixo, pode acontecer um encandeamento
mais intenso: risco de acidente! Além disso,
as escovas do para-brisas podem fazer ruído. CUIDADO
● Par
a remover a neve e o gelo dos vidros e
espelhos exteriores, utilizar uma espátula de
plástico. Para evitar riscos provocados pelas
partículas de sujidade, não utilizar a espátula
em movimento de vaivém, deslocando-a, pelo
contrário, sempre no mesmo sentido.
● Os filamentos do desembaciador do vidro
tra
seiro encontram-se no lado interior do
mesmo. Para evitar danos, não deve colar au-
tocolantes nestes filamentos.
● Nunca retire a neve ou o gelo dos vidros
nem dos
retrovisores com água quente ou
muito quente, pois existe o perigo de forma-
ção de fendas no vidro. Jantes
A fim de que o aspeto decorativo das jantes
se m
ant
enha por muito tempo, é necessária
uma conservação periódica. Se os sais anti-
-gelo e o pó de abrasão dos travões não fo-
rem enxaguados periodicamente, o material
será atacado.
Utilize sempre um produto de limpeza espe-
cial sem ácidos. Este produto pode ser ad- quirido nos concessionários SEAT e no co-
mérc
io da especialidade. O tempo de atua-
ção do produto não pode ser ultrapassado.
Os produtos de limpeza ácidos podem atacar
a superfície dos parafusos das rodas.
Não podem ser utilizados produtos de poli-
mento da pintura nem outros produtos abra-
sivos para conservação das jantes. No caso
de a camada protetora da pintura ter sido da-
nificada, p. ex., devido à projeção de pedras,
dever-se-á proceder à sua reparação imedia-
ta. ATENÇÃO
Tenha em atenção que ao lavar as rodas a
pr e
sença de humidade, gelo e sais antigelo
pode prejudicar a eficácia da travagem, pelo
que existe o risco de acidente. Tubo de escape final
Se os sais antigelo e o pó de abrasão dos tra-
võe
s
não forem enxaguados periodicamente,
o material do tubo de escape final será afeta-
do. Para eliminar as partículas nocivas não
se devem utilizar produtos de limpeza para
jantes, pintura ou cromado ou qualquer outro
produto abrasivo. Limpe os tubos finais de
escape com produtos de limpeza adequados
para aço inoxidável. Os concessionários SEAT comercializam pro-
duto
s de limpeza testados e aprovados para
o seu veículo.
Conservação interior do veículo
Ec
rã do rádio/Easy Connect* e painel
de controlo* O ecrã pode limpar-se com um pano suave e
um «pr
odut
o de limpeza para ecrãs de cristal
líquido» à venda em lojas especializadas. O
pano de limpeza deve ser ligeiramente hu-
medecido com o produto especial de limpeza
de monitores.
O painel de controlo do Easy Connect* tem
de ser previamente limpo com um pincel, a
fim de que não penetrem sujidades dentro
do aparelho, nem entre os botões e a caixa.
Em seguida, recomendamos que se limpe o
painel de comando do Easy Connect* com
um pano húmido com água e produto de lim-
peza. CUIDADO
● Par
a evitar que o ecrã se risque, não se de-
ve limpá-lo nunca a seco.
● Para evitar que se risque, assegure-se de
que não introduz
líquido no painel de coman-
do do Easy Connect*. 290
Page 293 of 352

Cuidado e manutenção
Peças de plástico e pele sintética As peças de plástico e o couro artificial po-
dem ser limpo
s
com um pano húmido. Se is-
so não for suficiente, só poderão ser utiliza-
dos na limpeza e conservação destas peças
produtos de limpeza e conservação de plás-
ticos especiais sem solventes .
Tecidos e revestimentos têxteis Os tecidos e os revestimentos têxteis (por
e
x
emplo, bancos, revestimentos das portas,
etc.) devem limpar-se regularmente com um
aspirador. Desta forma, eliminam-se as partí-
culas de sujidade da superfície que podiam
ficar incrustadas no tecido com a utilização.
Não se deve limpar com vapor, visto que a
sujidade penetraria mais no tecido.
Limpeza normal
Para a limpeza geral, normalmente recomen-
damos a utilização de uma esponja macia ou
um pano de microfibra que não solte pelo, à
venda em estabelecimentos comerciais. Ape-
nas as alcatifas e os tapetes devem limpar-se
com escovas, já que as outras superfícies de
material têxtil podem ficar danificadas com a
utilização das mesmas.
Em caso de sujidade geral superficial pode
realizar-se com um produtor de limpeza de
espuma, à venda nos estabelecimentos co- merciais. A espuma distribui-se com uma es-
ponja s
uave sobre a superfície têxtil a tratar
e deixa-se atuar de forma ligeira. Contudo,
deve-se evitar que o tecido fique molhado.
Deve-se retirar a espuma com panos absor-
ventes e secos, como os de microfibra, e de-
pois de secar, deve-se aspirar.
Limpeza de manchas
As manchas provocadas por bebidas (por ex.,
café ou sumos de frutas, etc.) podem elimi-
nar-se com um produto de limpeza para rou-
pa delicada diluído em água. Aplica-se o pro-
duto de limpeza diluído com uma esponja.
No caso de manchas difíceis de remover, po-
de aplicar-se e deixar atuar uma pasta de
limpeza diretamente sobre a mancha. Em se-
guida, é necessário efetuar um tratamento
com água limpa de forma a remover os restos
do produto de limpeza. Para tal, aplica-se
água com um pano ou uma esponja húmidos
e seca-se aplicando panos absorventes e se-
cos.
As manchas de chocolate ou de maquilha-
gem removem-se aplicando uma pasta de
limpeza (por exemplo, com sabão de potás-
sio). Posteriormente o sabão deve ser remo-
vido com água (esponja húmida).
Para o tratamento de gordura, óleo, batom
ou tinta de esferográfica pode-se aplicar ál-
cool. Aplicar material absorvente às partícu-
las de gordura ou corantes soltos. Caso seja necessário, efetuar um tratamento posterior
com um
a pasta de limpeza e água.
Caso se trate de uma sujidade geral impor-
tante nos estofos e revestimentos têxteis, re-
comendamos que entregue estes trabalhos a
uma empresa de limpeza profissional espe-
cializada que possa limpar os estofos e os re-
vestimentos têxteis, aplicando sabão ou
através de extração por aspersão. Aviso
Os fechos em velcro da roupa abertos podem
det erior
ar os estofos. Assegure-se de que es-
tão fechados. Pele natural
Generalidades
A no
s
sa gama de couros é ampla. Trata-se es-
sencialmente de diversos tipos de couro de
superfície lisa, com diversas colorações.
A intensidade da concentração da cor é de-
terminante para o aspeto final e para a estru-
tura. Se se detetar na superfície do couro a
mão da Natureza, tratar-se-á de um couro de
boa qualidade que proporciona excelentes
condições de climatização aos bancos. Os
pequenos veios, o grão, picadas de insetos,
estrias de engorda bem como as nuances na
coloração permanecem visíveis e constituem
marcas de autenticidade do material. »
291
Dados técnicos
Conselhos
Utilização
Emergências
Segurança
Page 294 of 352

Conselhos
O couro natural não possui uma camada de
tint a de r
evestimento. Por este motivo é mais
sensível. Não deverá perder esta realidade
de vista quando os estofos de couro são es-
pecialmente estafados por crianças, animais
e outros fatores de influência.
Os tipos de couro que contam com uma ca-
mada de revestimento de tinta mais ou me-
nos abrangente são, pelo contrário, mais ro-
bustos. Isto reflete-se positivamente na resis-
tência do material ao desgaste na utilização
do dia-a-dia. As caraterísticas naturais dei-
xam de estar, porém, em muitos casos visí-
veis, embora a qualidade não fique por isso
afetada.
Conservação e manuseamento
Devido à exclusividade dos tipos de couro
utilizados e às suas particularidades (tais co-
mo a sua reação aos óleos, lubrificantes, su-
jidade, etc.) são necessários alguns cuida-
dos no seu uso e conservação. Poderá assim
suceder que peças de vestuário escuras (em
especial quando estão húmidas e a tintura é
deficiente) tinjam os estofos de couro dos
bancos. As partículas de pó e de sujidade in-
troduzidas nos poros, pregas e costuras po-
dem ter um efeito abrasivo e danificar a su-
perfície do couro. O couro deverá ser, por is-
so, submetido a uma conservação periódica,
em conformidade com a solicitação a que es-
tá sujeito. Ao fim de um tempo de utilização
mais longo os seus bancos de couro adquiri- rão uma "patine" típica e inconfundível. Tra-
ta-
se de uma caraterística do couro natural
que testemunha a sua qualidade.
Para preservar o valor do material natural ao
longo de toda a sua vida útil deverão ser res-
peitadas as seguintes recomendações: CUIDADO
● Ev
itar uma exposição direta ao sol mais
prolongada, para evitar a descoloração do
couro. No caso de uma imobilização mais pro-
longada ao ar livre dever-se-á proteger o cou-
ro, tapando-o do sol.
● As guarnições do vestuário pontiagudas,
como f
echos éclair, "pregos", cintos com
arestas mais agressivas podem riscar irreme-
diavelmente a superfície do couro. Aviso
● Ap lic
ar periodicamente e após cada limpe-
za uma pomada de proteção com filtro foto-
ssensível e efeito impregnante. A pomada ali-
menta o couro, ativa a sua respiração, ama-
cia-o e devolve-lhe a humidade. Simultanea-
mente, forma uma película protetora.
● Limpar o couro cada 2 ou 3 meses e remo-
ver quai
squer sujidades assim que forem de-
tetadas.
● Remover eventuais nódoas de esferográfi-
ca, tint
a, batom, graxa, etc. com a máxima
brevidade. ●
Con
servar também a cor do couro. Retocar
os pontos desbotados com uma pomada de
cor especial. Limpar e cuidar dos estofos de couro
O couro natural requer uma atenção e con-
ser
v
ação muito especiais.
Limpeza normal
– Limpar as zonas sujas dos revestimentos
de c our
o com um pano de algodão ou de lã
humedecido.
Sujidades mais entranhadas
– Os pontos mais sujos podem ser limpos
com um p
ano embebido numa solução su-
ave de detergente (2 colheres de sopa de
sabão neutro para 1 litro de água).
– Ter o cuidado de não molhar excessiva-
mente o c
ouro, a fim de que não penetre
água pelas costuras.
– Em seguida, passe com um pano seco e
mac
io.
Remoção de nódoas
– Remover as nódoas frescas à ba
se de água
(p. ex. café, chá, sumos, sangue, etc.) com
um pano ou papel absorvente ou utilizar no
caso de nódoas já ressequidas o tira-nó-
doas do kit de conservação.
292
Page 295 of 352

Cuidado e manutenção
– Remo
ver as nódoas frescas à base de gor-
dura (p. ex. manteiga, maionese, chocola-
te, etc.) com um pano ou papel absorvente ou utilizar o tira-nódoas do kit de conserva-
ção, no caso de a nódoa não ter penetrado
ainda na superfície do couro.
– No caso de nódoa
s já ressequidas utilizar
um spray solvente de gorduras.
– Tratar as nódoa
s especiais (p. ex. de esfe-
rográfica, marcador, verniz das unhas, tinta
em spray, graxa, etc.) com um tira-nódoas
especial para couros.
Conservação do couro – O couro deve ser tratado semestralmente
com um pr
oduto apropriado.
– A sua aplicação deve ser na quantidade mí-
nima nec
essária.
– Passe de imediato com um pano suave.
Se tiver quai
squer dúvidas relativamente à
conservação dos revestimentos em couro no
seu veículo, recomendamos que contacte o
seu concessionário SEAT. O concessionário
informa-o também sobre o programa de pro-
dutos para a conservação do couro, como
por exemplo:
● Kit de produtos de limpeza e conservação.
● Pomada de cor adequada.
● tira-nódoas para esferográfica, graxa, etc.
● Spray solvente de gorduras. ●
nov
idades e desenvolvimentos futuros. CUIDADO
O couro não pode ser nunca tratado com sub-
s tânc
ias solventes (p. ex. gasolina, terebinti-
na, cera, graxa para calçado e outros produ-
tos do género). Limpar o estofo Alcântara
Remoção de pó e sujidade
– Humedecer le v
emente um pano e limpar os
estofos.
Remoção de nódoas
– Humedecer um pano com água tépida ou
com
álcool diluído.
– Aplicar sobre a nódoa e esfregar na direção
do centr
o.
– Enxugar a superfície que foi limpa com um
pano m
acio.
Não utilizar nos estofos de Alcântara produto
de limpeza de couro.
No caso de poeiras e sujidade pode utilizar-
-se um sabão especial.
As partículas de pó e de sujidade introduzi-
das nos poros, pregas e costuras podem ter
um efeito abrasivo e danificar a superfície do
couro. Evite uma exposição direta prolonga- da ao sol dos revestimentos em Alcântara, a
fim de que não perc
am a cor. É normal uma
ligeira alteração da cor devida ao uso. CUIDADO
● Os e
stofos Alcântara não deve ser tratados
com dissolventes, cera, graxa, tira-nódoas ou
outros produtos afins.
● No caso de nódoas mais difíceis confie o
trab
alho a uma empresa da especialidade,
para evitar danos.
● Não utilizar nunca na limpeza escovas, es-
ponja
s rijas, etc. Cintos de segurança
–
Mantenha os cintos de segurança limpos.
– Lave os cintos de segurança sujos com
um a so
lução suave de água e sabão.
– Controle periodicamente o bom estado de
todo
s os cintos de segurança.
Os cintos de segurança muito sujos podem
obstruir o seu enrolamento automático. Os
cintos automáticos têm de estar totalmente
secos antes de serem enrolados. CUIDADO
● Os c
intos de segurança não podem ser des-
montados para serem limpos. » 293
Dados técnicos
Conselhos
Utilização
Emergências
Segurança
Page 296 of 352

Conselhos
●
Os c
intos de segurança não podem ser sub-
metidos a uma limpeza a seco, pois os produ-
tos químicos utilizados podem danificar o te-
cido dos mesmos. Os cintos de segurança
também não podem entrar em contacto com
líquidos corrosivos.
● Os cintos com danos no tecido, nas uniões,
no enro
lador automático ou no fecho têm de
ser substituídos num serviço de assistência
técnica. Tecnologia inteligente
Dir eção el
etromecânica A direção assistida eletromecânica apoia os
mo
v
imentos de direção do condutor.
A direção assistida eletromecânica adapta-se
eletronicamente em função da velocidade do
veículo, binário de rotação e ângulo de rota-
ção.
Em caso de falha na direção assistida ou com
o motor parado (por ex., rebocagem) o veícu-
lo continua a poder ser totalmente controla-
do. Mas é necessária mais força para guiar.
Luzes de controlo e indicações para o condu-
tor (em vermelho) Direção avaria-
da! Estacionar o veículo
Se a luz de controlo se mantiver acesa e for
apresentada a indicação para o condutor, po-
de tratar-se de uma avaria na servo direção.
Não prossiga a viagem. Contacte um serviço
de assistência técnica. (em amarelo) Direção: anoma-
lia no sistema! Pode continuar a
viagem
Se se acender a luz de controlo, a direção po-
de reagir com maior dificuldade ou com mais
sensibilidade do que costume. Além disso, ao viajar em linha reta, o volante pode ficar
v
ir
ado.
Conduza lentamente até uma oficina espe-
cializada para que a avaria seja reparada. (em amarelo) Bloqueio da di-
reção: avaria! dirija-se a um
concessionário
Existe uma anomalia no bloqueio eletrónico
da direção.
Visite assim que possível uma oficina espe-
cializada para que a avaria seja reparada. ATENÇÃO
Trate imediatamente de reparar a anomalia
do s i
stema numa oficina especializada: risco
de acidente! Aviso
Se a luz de controlo (em v
ermelho) ou
(em amarelo) se acender brevemente, pode
prosseguir a viagem. Tração total
3
V
álido para veículos: com tração integral
Nos veículos com tração integral, a força pro-
pulsora provém das quatro rodas.
294