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Não enganchar objectos
rígidos nos ganchos para
os cabides e nos puxado-
res de sustentação.O air bag não substitui os
cintos de segurança, mas
aumenta a sua eficácia.
Além disso, dado que os air bag
frontais não intervêm em caso de
impactos frontais de baixa veloci-
dade, impactos laterais, batidas
traseiras ou capotagens, nestes ca-
sos os ocupantes são protegidos
somente pelos cintos de segurança
que, por isso, devem estar sempre
apertados. Rodando a chave de
arranque para a posição
MAR, as luzes avisadoras
F
e
À(com os interruptores de
desactivação do air bag frontal
lado do passageiro e air bag late-
rais traseiros na posição ON) acen-
dem-se e lampejam por alguns se-
gundos, para lembrar que os air
bag passageiro e os air bag laterais
traseiros se activarão em caso de
impacto, depois disso, devem apa-
gar-se.A intervenção do air bag
é prevista para impactos
de gravidade superior à
dos pré-tensores. Portanto, para
impactos compreendidos no inter-
valo entre os dois limites de acti-
vação, é normal que entrem em
função apenas os pré-tensores.
Não lavar os bancos com
água ou vapor em pressão
(a mão ou nas estações de
lavagem automáticas para ban-
cos).
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COMUTADOR DAS
LUZES E
ALAVANCAS NO
VOLANTE
O funcionamento dos utilizadores
comandados pelo comutador das lu-
zes e pelas aeavancas no volante, é
possível somente quando a chave de
arranque está na posição MAR, ex-
cepto que para as luzes de estaciona-
mento que acendem-se somente com
chave na posição STOPou retirada.
As luzes externas podem ser acesas
e apagadas manualmente ou automa-
ticamente de acordo com a luminosi-
dade externa.COMUTADOR DAS LUZES
(fig. 94)
O comutador há 5 posições:
0- luzes externas apagadas
6- luzes de mínimo
2- luzes de médios
F- luzes de estacionamento
AUTO- acendimento e apagamento
automático das luzes externas de acordo
com o nível de sensibilidade definido.
Luzes apagadas
Quando o índice do comutador Aestá
em correspondência do símbolo 0, to-
das as luzes externas estão apagadas.
Luzes de mínimo e luzes da
matrícula
Acendem-se rodando o comutador A
para a posição 6.
Quando as luzes estão acesas, no
quadro de instrumentos ilumina-se a
luz avisadora 3.
Acendendo as luzes externas, ilumi-
nam-se o quadro de instrumentos e os
vários comandos e mostrador dos lu-
gares no tablier e no móvel central.Luzes de médios
Acendem-se rodando o comutador A
para a posição 2.
Luzes de estacionamento
Quando a chave de arranque está na
posição de STOPou extraída, ro-
dando o comutador Ana posição F
se acendem as luzes de estaciona-
mento (luzes de posição e luz da ma-
trícula) e se ilumina a relativa luz avi-
sadora no quadro de instrumentos.
Quando as luzes de estacionamento
são activadas, deslocando a alavanca
esquerda para baixo, se acendem as
luzes de posição somente no lado es-
querdo, enquanto deslocando a ala-
vanca para cima se acendem somente
aquelas no lado direito. Neste caso
não se acendem as luzes da matrícula
e a luz avisadora no quadro.
Quando as luzes de estacionamento
estão activadas, um sinalizador acús-
tico entra em função na abertura da
porta do condutor. A sinalização
acústica interrompe-se fechando a
porta ou apagando as luzes.
fig. 94
L0A0199b
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Acendimento e apagamento
automático
Quando o comutador Aestá rodado
emAUTOe a chave de arranque está
na posição MAR, as luzes de mínimo,
matrícula e dos médios acendem-se e
apagam-se automaticamente de
acordo com a luminosidade ambien-
tal.
A sensibilidade do sensor crepuscu-
lar do sistema de activação/desacti-
vação automática é regulável, mesmo
em andamento, através do comutador
Bde 3 posições:
1- sensibilidade mínima
2- sensibilidade média
3- sensibilidade máxima.
AVISOO acendimento dos faróis de
médios é sempre manual e se realiza
empurrando a alavanca esquerda
para frente.Se os faróis de médios
estão acesos (alavanca es-
querda empurrada para
frente), se acenderão automatica-
mente a cada acendimento auto-
mático das luzes externas coman-
dado pelo sensor crepuscular.
Portanto, aconselha-se de desacti-
var os faróis de médios quando
acesos, puxando para trás a ala-
vanca esquerda, todas as vezes que
o sensor crepuscular apagar as lu-
zes externas.
Na presença de nevoeiro
durante as horas diurnas,
as luzes de posição e dos
médios não são acesas automati-
camente. O condutor deve sempre
estar pronto para acender ma-
nualmente as luzes, eventualmente
mesmo aquelas do farol de nevo-
eiro dianteiro e do farol de nevo-
eiro traseiro.A responsabilidade no
acendimento das luzes, de
acordo com a luminosi-
dade ambiental e das normas vi-
gentes no País onde se conduz, é
sempre do condutor. O sistema de
acendimento e apagamento auto-
mático das luzes deve ser conside-
rado como auxílio para o condu-
tor: se necessário acender e apagar
manualmente as luzes.Com as luzes externas acesas auto-
maticamente e na presença de co-
mando de apagamento por parte do
sensor crepuscular, são desactivadas,
primeiro as luzes de médios e após 10
segundos as luzes de mínimo.AVISOApós a activação automática
das luzes externas, é sempre possível
acender manualmente as luzes dos fa-
róis de nevoeiro. Ao desligamento au-
tomático das luzes externas, serão
apagadas automaticamente também
as luzes dos faróis de nevoeiro e farol
traseiro de mau tempo (se activados)
e na seguinte reactivação automática
se reacenderão somente as luzes dos
faróis de nevoeiro e portanto o usuá-
rio deverá reacender manualmente as
luzes do farol traseiro de mau tempo,
se necessário.
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Sensor crepuscular
É um sensor com um led infraver-
melho, instalado no vidro dianteiro,
capaz de detectar as variações da in-
tensidade luminosa no externo do ve-
ículo, em função da sensibilidade com
a luz definida pelo usuário. Maior é a
sensibilidade, menor é a quantidade
de luz externa necessária para co-
mandar o acendimento das luzes ex-
ternas.
O sensor crepuscolar é composto por
dois sensores: um global, capaz de
avaliar a luminosidade para cima e
um direccional, capaz de avaliar a lu-
minosidade na direcção de anda-
mento do veículo, de modo a recon-
hecer, túnel, alamedas e galerias.Quando o comutador Aé rodado
para a posição AUTO(acendimento
automático das luzes), em caso de
funcionamento irregular do sensor
crepuscular, são acesas as luzes de mí-
nimo e os faróis de médios indepen-
dentemente da luminosidade externa
e o mostrador no quadro de instru-
mentos sinaliza a avaria do sensor
com a mensagem “ANOMALIA NO
SENSOR CREPUSCULAR – DIRIJA-
SE À OFICINA”. A indicação de ava-
ria permanece activa até a quando o
comutadorAestiver rodado na po-
siçãoAUTO. Neste caso, aconselha-se
de desactivar o funcionamento auto-
mático das luzes externas e de acende-
las, se necessário, com o comando
manual; dirigir-se o quanto antes à
Rede de Assistência Lancia.Apagamento atrasado das luzes
(dispositivo “Follow me home”)
Este dispositivo permite de acender,
com a chave de arranque na posição
STOPou retirada, as luzes de mínimo
e dos faróis de médio por um tempo
igual ou múltiplo de 30 segundos, de
modo a iluminar o espaço na frente
do veículo.
Para activar o dispositivo, puxar na
direcção do volante e soltar a ala-
vanca esquerda, entre 2 minutos do
desligamento do motor. A cada accio-
namento da alavanca, o tempo de
permanência das luzes acesas au-
menta de 30 segundos, por um tempo
máximo de 210 segundos correspon-
dentes a 7 accionamentos da ala-
vanca, em seguida, as luzes se apa-
gam automaticamente.
O tempo total programado (em se-
gundos) é visualizado no mostrador
do quadro de instrumentos, por cerca
de 20 segundos.
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Após ter activado o dispositivo, o
tempo programado pode ser aumen-
tado mesmo nos 2 minutos seguintes
ao desligamento do motor, puxando a
alavanca.
Caso se mantenha a alavanca pu-
xada na direcção do volante por mais
de 2 segundos, a função se desactiva,
com o conseguinte e imediato apaga-
mento das luzes.
Lampejo (fig. 95)
Se obtém puxando a alavanca para
o volante (posição B). Quando as lu-
zes de lampejo são acesas, no quadro
de instrumentos se ilumina a luz avi-
sadora1. ALAVANCA ESQUERDA
A alavanca esquerda comanda o
funcionamento dos faróis de médios e
das luzes de direcção (piscas).
Faróis de médios (fig. 95)
Acendem-se empurrando a alavanca
esquerda para frente (posição A), com
as luzes dos faróis de médios acesas,
quer no modo manual (comutador
das luzes na posição
2) quer no
modo automático (comutador das lu-
zes na posição AUTO).
Quando os faróis de médios estão
acesos, no quadro de instrumentos
ilumina-se a luz avisadora 1.
Os faróis de médios apagam-se pu-
xando a alavanca na direcção do vo-
lante, até a posição de repouso.Se os faróis de médios
são introdzidos (alavanca
esquerda empurrada para
frente), se acenderão automatica-
mente a cada ignição automática
das luzes externas comandada
pelo sensor crepuscular. Acon-
selha-se, portanto de desactivar as
luzes dos faróis de médios quando
introduzidos, puxando para trás a
alavanca esquerda, cada vez que o
sensor crepuscular desactiva as
luzes externas.
fig. 95
L0A0206b
fig. 96
L0A0207b
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AVISOO lampejo é realizado com
os faróis de médios. Para evitar mul-
tas, respeitar as normas em vigor do
Códido Viário.
Luzes de direcção (piscas - fig. 96)
Acendem-se deslocando a alavanca:
para cima (posição A) - activam-se
os piscas a direita
para baixo (posição B) - activam-se
os piscas a esquerda.
Quando os piscas são acesos, no
quadro de instrumentos lampeja a re-
lativa luz avisadora
Ÿou
Δ.
Os piscas são desactivados colo-
cando a alavanca na posição central
ou, automaticamente, quando o veí-
culo volta a prosseguir em linha recta.
AVISOSe quiser fazer um sinal de
luz para sinalizar uma troca mo-
mentânea de faixa de rodagem, é su-
ficiente uma mínima rotação do vo-
lante, é possível deslocar a alavanca
sem chegar no ressalto (posição ins-
tável). Ao soltá-la, a alavanca volta
sozinha para o ponto de repouso.ALAVANCA DIREITA
A alavanca direita comanda o fun-
cionamento do limpa-pára-brisa, do
lava-pára-brisa e dos lava-faróis.
Limpa pára-brisas (fig. 97)
O funcionamento é efectuado so-
mente com a chave de arranque na
posiçãoMARe a alavanca pode assu-
mir 5 diferentes posições:
0- Limpa-pára-brisa parado.
1- Funcionamento automático.
Nesta posição, rodando a virola A
pode-se escolher a sensibilidade do
sensor de chuva.
2- Funcionamento contínuo lento.
3- Funcionamento contínuo rápido.4- Funcionamento rápido temporá-
rio (posição instável): ao soltar a ala-
vanca, esta volta para a posição 0e
desliga automaticamente o limpa-
pára-brisa.
Lava-pára-brisa (fig. 98)
Puxando a alavanca em direcção do
volante (posição instável) se acciona
o lava-pára-brisa.
Mantendo puxada a alavanca, é pos-
sível activar com somente um movi-
mento o jacto do lava-pára-brisas e do
limpa-pára-brisas; este último, de
facto, entra em acção automatica-
mente quando se mantém puxada a
alavanca por mais de meio segundo.
fig. 97
L0A0203b
fig. 98
L0A0204b
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O funcionamento do limpa-pára-
brisas termina com algumas batidas
após a soltura da alavanca; mais uma
“batida de limpeza”, a distância de
alguns segundos, completa a ope-
ração.
Os jactos do lava-pára-brisas são
equipados de resistências eléctricas de
descongelamento, que entram em
função automaticamente (por cerca
de 3 minutos) quando se carrega o
botão para o descongelamento/de-
sembaciamento rápido dos vidros.
Lava-faróis (fig. 99)
Quando se acciona o lava-pára-brisa
activam-se também os lava-faróis, se
as luzes dos faróis de médios estive-
rem acesas.AVISOEm algumas condições, du-
rante o accionamento dos lava-faróis,
o sistema de climatização activa au-
tomaticamente a recirculação do ar
interno para evitar o ingresso no ha-
bitáculo do cheiro do líquido deter-
gente.
Sensor de chuva
O sensor de chuva é um dispositivo
electrónico com led infravermelho,
posicionado no vidro dianteiro do ve-
ículo que acompanha o limpa-pára-
brisas, com o objectivo de adequar,
automaticamente, durante o funcio-
namento intermitente, a frequência do
movimento do limpa-pára-brisas à in-
tensidade da chuva.
Todas as outras funções controladas
pela alavanca direita (desactivação do
limpa-pára-brisas, funcionamento
contínuo lento e rápido, funciona-
mento rápido temporário, lava-pára-
brisa e lava-faróis) permanecem inal-
teradas.
fig. 95
L0A0122b
O sensor de chuva activa-se auto-
maticamente colocando a alavanca di-
reita na posição 1(fig. 97) e tem um
campo de regulação que varia pro-
gressivamente como limpa-pára-bri-
sas parado (sem movimentação)
quando o pára-brisa está seco, o
limpa-pára-brisa na segunda veloci-
dade contínua (funcionamento contí-
nuo rápido) com chuva intensa.
Cada vez que se leva a alavanca di-
reita para a posição 1para activar o
sensor de chuva, o limpa-pára-brisas
efectua um movimento para confir-
mar a activação do sensor.
AVISOPara permitir o correcto fun-
cionamento do sensor de chuva, man-
ter limpo o vidro na zona do sensor.
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Accionando o lava-pára-brisa com o
sensor de chuva activado (alavanca
na posição 1), é efectuado o normal
ciclo de lavagem, e no final deste, o
sensor de chuva retorna ao seu fun-
cionamento automático normal.
Girando a chave para a posição
STOPo sensor de chuva é disactivado
e no arranque seguinte (chave na po-
siçãoMAR) não se reactiva, se a ala-
vanca tiver sido deixada na posição 1.
Esta modalidade de funcionamento
permite de evitar activações involun-
tárias no arranque do motor, que po-
deria gerar situações perigosas (por
exemplo; lavagem a mão do pára-bri-
sas por parte do passageiro, bloqueio
das escovas na pára-brisas a causa da
presença de gelo com risco de dano do
motor do limpa-pára-brisas). Neste
caso, para activar o sensor de chuva é
suficiente deslocar a alavanca para a
posição0ou2e depois novamente
para a posição 1, ou variar a sensibi-
lidade rodando a virola A(aumento ou
diminuição).Quando o sensor de chuva é reacti-
vado deste modo, verifica-se pelo me-
nos uma movimentação do limpa-
pára-brisas, mesmo se o pára-brisas
está seco, para sinalizar a reactivação.
O sensor de chuva está posicionado
atrás do espelho retrovisor interno, a
contacto com o pára-brisas e no in-
terno da área de limpada pelo limpa-
pára-brisas e comanda uma unidade
electrónica que, por sua vez, controla
o motor do limpa-pára-brisas.
A cada arranque, o sensor de chuva
providencia automaticamente a esta-
bilizar-se com a temperatura de cerca
40°C para eliminar da superfície de
controlo a eventual condensação e im-
pedir a formação de gelo. Rodando a virola A(fig. 100) é pos-
sível aumentar a sensibilidade do sen-
sor de chuva, obtendo uma variação
mais rápida do limpa-pára-brisa pa-
rado (nenhuma batida) quando o vi-
dro esta seco, à limpa-pára-brisa na
segunda velocidade continua (funcio-
namento contínuo rápido):
■= sensibilidade mínima
■■= sensibilidade média
■■■= sensibilidade alta
■■■■= sensibilidade máxima.
Se durante o funcionamento do sen-
sor de chuva modifica-se a sensibili-
dade, aumentando o valor, é realizado
um movimento do limpa-pára-brisa
para confirmar a variação.
fig. 100
L0A0205b
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