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AVISO
34) Ao activar o dispositivo dead
lock, não é possível abrir de forma
alguma as portas pelo interior do
veículo; por isso, antes de sair,
certificar-se de que não existem
pessoas a bordo. No caso de a
bateria da chave com
telecomando estar descarregada,
o dispositivo só pode ser
desactivado actuando com o
corpo metálico da chave em
ambos os trincos das portas tal
como descrito anteriormente:
neste caso o dispositivo fica
ligado apenas nas portas
posteriores.35) Antes de deixar o veículo
estacionado com as portas
deslizantes abertas, verificar
sempre a efectiva activação do
bloqueio.
36) Não movimentar o veículo com
as portas laterais abertas.
37) Antes de retomar a viagem após
uma paragem ou antes de
movimentar o veículo,
certificar-se de que o degrau está
completamente recolhido. Sendo
o movimento do degrau assistido
pelo da porta lateral deslizante,
a recolha incompleta do degrau,
bem como o fecho incompleto das
portas posteriores, é assinalada
pelo acendimento da luz
avisadorano quadro de
instrumentos.
38) O sistema de mola tem forças de
accionamento estudadas para o
melhor conforto de utilização,
pelo que uma colisão acidental ou
uma forte rajada de vento
poderão desbloquear as molas e
provocar o fecho espontâneo
das folhas da porta.
39) Com a abertura a 180 graus, as
portas não têm nenhum sistema
de bloqueio. Não utilizar esta
abertura com o veículo
estacionado numa inclinação ou
na presença do vento.40) É proibido conduzir o veículo
com o degrau na posição aberta.
41) Não utilizar o degrau na posição
recolhida para a subida ou a
descida do vão de carga.
42) Certificar-se de que antes, após
e durante a utilização, o degrau
está devidamente bloqueado nos
sistemas de retenção previstos.
Uma abertura ou um fecho
incompleto podem provocar o
movimento impróprio do mesmo,
com riscos para o utilizador e para
os utilizadores externos.
43) Mesmo recolhido, o degrau sai
ligeiramente do veículo, pelo
que, na presença de sensores de
estacionamento posteriores, o
raio de acção dos mesmos é
ligeiramente reduzido.
ATENÇÃO
5) A presença do degrau pode
reduzir os ângulos de engate das
rampas, pelo que é recomendável,
perante uma rampa muito
acentuada, enfrentá-la com
prudência para evitar danificar o
próprio degrau.
117F1A0410
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ELEVADORES DE
VIDROS
ELÉCTRICOS
No apoio de braço interno da porta do
condutor estão situados os
interruptores fig. 118 que comandam,
com a chave de ignição na posição
MAR:
A: abertura/fecho vidro anterior
esquerdo;
B: abertura/fecho do vidro anterior
direito.Accionamento contínuo
automático
Todas as versões estão equipadas com
um automatismo de subida e descida
do vidro anterior do lado do condutor.
O accionamento contínuo automático
do vidro activa-se pressionando um
dos interruptores de comando por mais
de meio segundo. O vidro pára
quando chega ao fim do percurso ou
premindo novamente o botão.
ATENÇÃO Com a chave de ignição na
posição STOP ou extraída, os vidros
eléctricos permanecem activos durante
aprox. 3 minutos e desactivam-se
imediatamente com a abertura de uma
das portas.
Porta do lado do
passageiro anterior
No apoio de braço interno da porta
anterior do lado do passageiro,
encontra-se um interruptor específico
para o comando do respectivo vidro.
44)
AVISO
44) A utilização incorrecta dos vidros
eléctricos pode ser perigosa.
Antes e durante o accionamento,
certificar-se sempre de que os
passageiros não estão expostos a
riscos de lesões provocadas
directamente pelos vidros em
movimento ou por objectos
pessoais arrastados pelos
mesmos. Ao sair do veículo, retirar
sempre a chave do dispositivo de
ignição para evitar que os vidros
eléctricos, accionados
involuntariamente, constituam um
perigo para quem permanece a
bordo.
118F1A0125
78
CONHECER O VEÍCULO
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CAPOT DO MOTOR
ABERTURA
Proceder do seguinte modo:
❒abrir a porta do condutor para tornar
acessível o manípulo de abertura do
capot;
❒puxar a alavanca fig. 119 no sentido
indicado pela seta;
❒levantar a alavanca A fig. 120 como
indicado na figura;
❒levantar o capot e simultaneamente
libertar a vareta de suporte fig. 121
do respectivo dispositivo de
bloqueio, depois inserir a
extremidade C fig. 122 da vareta na
sede E do capot.
ATENÇÃO Antes de proceder ao
levantamento do capot, certifique-se de
que os braços dos limpa pára-brisas
não estão levantados do pára-brisas.
FECHO
Proceder do seguinte modo:
❒manter o capot levantado com uma
mão e com a outra retirar a vareta C
fig. 122 da sedeEereintroduzi-la
no respectivo dispositivo de bloqueio
D fig. 121;❒baixar o capot a cerca de 20
centímetros do vão do motor, de
seguida deixá-lo cair e certificar-se,
tentando levantá-lo, de que está
fechado completamente e não
apenas engatado na posição de
segurança. Caso esteja apenas
engatado, não exercer pressão no
capot, mas voltar a levantá-lo e
repetir o procedimento.ATENÇÃO Verificar sempre o fecho
correcto do capot, para evitar que se
abra em andamento.
45) 46) 47)
119F1A0126
120F1A0339
121F1A0349
122F1A0129
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AVISO
45) Por motivos de segurança, o
capot deve manter-se bem
fechado em andamento. Portanto,
verificar sempre o fecho correcto
do capot, certificando-se de que o
bloqueio esteja engatado. Se
durante a marcha se verificar que
o bloqueio não está activo, parar
imediatamente e fechar o capot
correctamente.
46) O posicionamento incorrecto da
vareta de suporte pode provocar a
queda violenta do capot.
47) Realizar as operações somente
com o veículo parado.
PORTA-BAGAGENS /
PORTA-ESQUIS
Para a aplicação das barras porta-
bagagens/porta-esquis, com
pré-instalação para as versões H1 e
H2, utilizar os pernos específicos A
previstos nos bordos do tejadilho fig.
123.
Os veículos com distância entre eixos
longa têm 8 pernos os com distância
entre eixos curta ou média 6 pernos
e os com distância extralonga têm 10
pernos.
48) 49)
6) 7)
ATENÇÃO Seguir escrupulosamente as
instruções de montagem contidas no
kit. A montagem deve ser executada
por pessoal qualificado.
AVISO
48) Depois de percorrer alguns
quilómetros, voltar a verificar se
os parafusos das fixações estão
bem apertados.
49) Repartir uniformemente a carga
e ter em conta, durante a
condução, a sensibilidade
aumentada do veículo ao vento
lateral.
ATENÇÃO
6) Respeitar escrupulosamente as
disposições legais em vigor
relativas às medidas máximas.
7) Nunca ultrapassar as cargas
máximas permitidas (consultar o
capítulo “Dados técnicos”).
123F1A0130
80
CONHECER O VEÍCULO
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FARÓIS
ORIENTAÇÃO DO FEIXE
LUMINOSO
A correcta orientação dos faróis é
determinante para o conforto e a
segurança do condutor e dos outros
utilizadores da estrada. Para garantir as
melhores condições de visibilidade
em andamento com os faróis acesos, o
veículo deve manter uma focagem
correcta dos faróis. Para o controlo e a
eventual regulação dirigir-se à Rede
de Assistência Fiat.
CORRECTOR DE
FOCAGEM DOS FARÓIS
Funciona com a chave de arranque na
posição MAR e com os faróis de
médios acesos.
Quando o veículo está carregado,
inclina-se para trás, provocando
a elevação do feixe luminoso.
Neste caso, é necessário efectuar
novamente uma orientação correcta.Regulação alinhamento
dos faróis
Para a regulação, utilizar os botões
ousituados no painel de
comandos fig. 124.
O display do quadro de instrumentos
fornece a indicação visual da posição
relativa à regulação.
ATENÇÃO Controlar a orientação dos
feixes luminosos sempre que muda
o peso da carga transportada.
ORIENTAÇÃO DOS
FARÓIS DE NEVOEIRO
(para versões/mercados, onde previsto)
Para o controlo e a eventual regulação
dirigir-se à Rede de Assistência Fiat.REGULAÇÃO DOS
FARÓIS NO
ESTRANGEIRO
Os médios estão orientados para a
circulação de acordo com o país de
primeira comercialização. Nos países
com circulação do lado oposto, para
não ofuscar os veículos que circulam
em direcção contrária, deve modificar o
orientamento do feixe luminoso
através da aplicação de uma película
auto-adesiva, expressamente
estudada. Esta película está prevista na
Lineaccessori Fiat junto da Rede de
Assistência Fiat.
MODEMODE
124F1A0326
81
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SISTEMA ABS
Trata-se de um sistema, parte
integrante do sistema de travagem, que
evita, com quaisquer condições do
piso da estrada e de intensidade da
acção de travagem, o bloqueio e a
consequente derrapagem de uma ou
mais rodas, garantindo deste modo
o controlo do veículo mesmo com
travagens de emergência.
O sistema intervém na travagem,
quando as rodas estão próximas do
bloqueio, tipicamente em condições de
travagens de emergência ou em
condições de baixa aderência, onde os
bloqueios podem ser mais frequentes.
Graças ao sistema ABS, é possível
garantir durante a travagem a
direccionalidade do veículo e, ao
mesmo tempo, optimizar os espaços
de paragem.
O sistema aumenta também a
controlabilidade e estabilidade do
veículo se a travagem se verificar numa
superfície com aderência diferenciada
entre as rodas do lado direito e do lado
esquerdo ou quando a travagem
ocorrer nas curvas.O sistema é completado pelo sistema
EBD (Electronic Braking force
Distribution), que permite repartir a
acção de travagem entre as rodas
anteriores e as posteriores.
ATENÇÃO Para ter a máxima eficiência
do sistema de travagem é necessário
um período de assentamento de aprox.
500 km): durante este período é
aconselhável não efectuar travagens
muito bruscas, repetidas e
prolongadas.
50)
INTERVENÇÃO DO
SISTEMA
A intervenção do ABS é detectável
através de uma ligeira pulsação do
pedal do travão, acompanhada de
ruído: isto indica que é necessário
adaptar a velocidade ao tipo de estrada
em que se está a circular.
51) 52) 52) 53) 54) 55) 56) 57)
SISTEMA MSR
(Regulação do Engate do Motor)
É parte integrante do ABS e intervém
em caso de mudança brusca de
marcha durante a redução, devolvendo
binário ao motor, evitando, deste
modo, a patinagem excessiva das
rodas motrizes que, principalmente em
condições de baixa aderência, podem
levar à perda da estabilidade do
veículo.
AVISO
50) O ABS aproveita da melhor
forma a aderência disponível, mas
não é capaz de aumentá-la; por
isso, é necessário ter sempre
cuidado nos pisos escorregadios,
sem correr riscos injustificados.
51) Quando o ABS intervém, e se
sentirem as pulsações do pedal
do travão, não libertar a pressão,
mas manter o pedal totalmente
premido; desta forma, o veículo
será imobilizado no menor espaço
possível em relação às condições
do piso.
82
CONHECER O VEÍCULO
Page 87 of 387

52) Se o ABS intervém, é sinal que
se está a atingir o limite de
aderência entre os pneus e o piso
da estrada: é necessário reduzir
a velocidade para adaptar a
marcha à aderência disponível.
53) O sistema ABS não pode
contrariar as leis naturais da física
e não pode aumentar a aderência
obtenível das condições da
estrada.
54) O sistema ABS não pode evitar
acidentes, incluindo os devidos a
velocidade excessiva em curva,
condução em superfícies de baixa
aderência ou aquaplaning.
55) As capacidades do sistema ABS
nunca devem ser testadas de
forma irresponsável e perigosa
que possa comprometer a própria
segurançaeadeterceiros
56) Para o correcto funcionamento
do sistema ABS é indispensável
que os pneus sejam da mesma
marca e do mesmo tipo em todas
as rodas, em perfeitas condições
e principalmente do tipo e
dimensões prescritas.57) Durante a eventual utilização da
roda sobresselente (para
versões/mercados, onde previsto),
o sistema ABS continua a
funcionar. Em todo o caso, ter em
conta que a roda sobresselente,
tendo dimensões inferiores ao
pneu normal, apresenta uma
menor aderência em relação aos
outros pneus.SISTEMA ESC
(Electronic Stability
Control)
(para versões/mercados, onde
previsto)
O sistema ESC melhora o controlo
direccional e a estabilidade do veículo
sob diversas condições de condução.
O sistema ESC corrige a subviragem
e a sobreviragem do veículo, aplicando
os travões da roda apropriada. Além
disso, também o binário distribuído
pelo motor pode ser reduzido de modo
a manter o controlo do veículo.
O sistema ESC utiliza sensores
instalados no veículo para determinar a
trajectória que o condutor pretende
seguir através da direcção e compara-a
com a trajectória actual do veículo.
Quando a trajectória desejada e a
trajectória real se afastarem, o sistema
ESC intervém comparando a
subviragem ou a sobreviragem do
veículo.
❒Sobreviragem: verifica-se quando o
veículo está a rodar mais do que o
suposto relativamente ao ângulo do
volante programado.
❒Subviragem: verifica-se quando o
veículo está a rodar menos do que
o suposto relativamente ao ângulo
do volante programado.
83
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O ESC inclui, por sua vez, os seguintes
subsistemas:
❒Hill Holder
❒ASR
❒HBA
❒ERM
❒HDC
58) 59) 60)
INTERVENÇÃO DO
SISTEMA
É assinalada pela intermitência da luz
avisadora
no quadro de
instrumentos, para informar o condutor
que o veículo está em condições
críticas de estabilidade e aderência.
ACTIVAÇÃO DO SISTEMA
O sistema ESC ativa-se
automaticamente no arranque do
motor e não pode ser desativado.
SISTEMA HILL HOLDER
Faz parte integrante do sistema ESC e
facilita o arranque nas subidas.
Activa-se automaticamente nos
seguintes casos:❒em subida: veículo parado em
estrada com inclinação superior a
5%, motor ligado, pedal do travão
carregado e caixa de velocidades em
ponto-morto ou marcha engatada
diferente da marcha-atrás.
❒em descida: veículo parado em
estrada com inclinação superior
a 5%, motor ligado, travão
pressionado e marcha-atrás
engatada.
Na fase de arranque, a centralina do
sistema ESC mantém a pressão de
travagem nas rodas até alcançar o
binário motor necessário à partida ou,
em todo o caso, por um tempo
máximo de 2 segundos, permitindo
deslocar facilmente o pé direito do
pedal do travão para o acelerador.
Passados os 2 segundos, mesmo que
não tenha sido efectuado o arranque,
o sistema desativa-se
automaticamente, libertando
gradualmente a pressão de travagem.
Durante esta fase de repouso é
possível ouvir um típico ruído de
desengate mecânico dos travões, que
indica o iminente movimento do
veículo.ATENÇÃO O sistema Hill Holder não é
um travão de estacionamento; por isso,
não abandonar o veículo sem ter
accionado o travão de mão, desligado
o motor e engatado a 1
avelocidade
estacionando o veículo em condições
de segurança (para mais informações,
consultar o parágrafo "Estacionamento"
no capítulo "Arranque e condução").
SISTEMA ASR (AntiSlip
Regulation)
Faz parte integrante do sistema ESC.
Intervém automaticamente em caso de
derrapagem de uma ou ambas as
rodas motrizes, de perda de aderência
em piso molhado (aquaplaning),
aceleração em pisos escorregadios,
com neve ou gelo, etc...
Em função das condições de
derrapagem, são ativados dois
diferentes sistemas de controlo:
❒se o patinamento envolver ambas as
rodas motrizes, o ASR intervém
reduzindo a potência transmitida pelo
motor;
❒se o patinamento diz respeito apenas
a uma das rodas motrizes, intervém
travando automaticamente a roda
que patina.
62)
84
CONHECER O VEÍCULO