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Arranque do motor ......................................................................184
Travão de mão ............................................................................187
Utilização da caixa de velocidades ...............................................188
Poupança de combustível ............................................................189
Reboque de atrelados ...................................................................191
Pneus de neve ..............................................................................192
Correntes de neve ........................................................................193
Inactividade prolongada do veículo ..............................................193
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ARRANQUE E CONDUÇÃO
ARRANQUE DO MOTORO veículo está equipado com um dispositivo electrónico
de bloqueio do motor: em caso de falha no arranque, ver
quanto descrito no parágrafo «O sistema Lancia CODE»
no capítulo «1».
Recomenda-se, aquando do período de roda-
gem, não exigir as máximas prestações do
veículo (por exemplo, acelerações excessivas,
distâncias demasiado prolongadas nos regimes
máximos, travagens excessivamente bruscas, etc.). Com o motor desligado, não deixar a chave
de arranque na posição MAR para evitar que
uma absorção inútil de corrente descarregue
a bateria.
É perigoso fazer funcionar o motor em locais
fechados. o motor consome oxigénio e liberta
dióxido de carbono, óxido de carbono e outros
gases tóxicos. Enquanto o motor não for ligado o servofreio
e a direcção assistida não são activados,
assim, é necessário exercer um esforço tanto
no pedal do travão, como no volante, muito superior
ao usual.
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Proceder do seguinte modo:
❍accionar o travão de mão;
❍posicionar a alavanca da caixa de velocidades no
ponto-morto;
❍rodar a chave de ignição para a posição MAR: no qua-
dro de instrumentos acendem-se as luzes avisadoras
m
eY
;
❍esperar a desligação das luzes avisadoras
Y
em
,
que, quanto mais quente estiver o motor, mais depressa
acontecerá;
❍carregar a fundo no pedal da embraiagem, sem carre-
gar no acelerador;
❍rodar a chave de ignição para a posição AVV logo
a seguir ao desligamento da luz avisadora
m
.
Aguardar demasiado tempo significa tornar inútil o tra-
balho de aquecimento das velas.
Largar a chave logo que o motor arranque. AVISO Com o motor frio, rodando a chave de arranque
para a posição AVV, é necessário que o pedal do acelera-
dor se encontre completamente liberto.
Se o motor não ligar na primeira tentativa, é necessário repor
a chave na posição STOP antes de repetir a manobra de
arranque. Se, com a chave na posição MAR a luz avisa-
dora
Y
no painel de instrumentos permanecer acesa, acon-
selha-se repor a chave na posição STOP e depois de novo
em MAR; se a luz avisadora permanecer acesa, tentar com
as outras chaves fornecidas. Se, mesmo assim, não for pos-
sível accionar o motor, contactar a Rede de Assistência
Lancia. O acendimento da luz avisadora
m
de
forma intermitente durante 60 segundos após
o arranque ou durante um arrastamento
prolongado, assinala uma anomalia no sistema de
pré-aquecimento das velas. Se o motor arrancar,
é possível utilizar regularmente o veículo, mas deve
dirigir-se o mais rapidamente possível à Rede de
Assistência Lancia.
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ARRANQUE E CONDUÇÃO
Evitar de todo o arranque por empurrão ou
tirando partido das descidas. Estas mano-
bras podem provocar o afluxo de combustí-
vel ao catalisador e danificá-lo irremediavelmente.
AQUECIMENTO DO MOTOR LOGO
APÓS O ARRANQUE
Proceder do seguinte modo:
❍pôr o veículo em movimento lentamente, fazendo
o motor rodar em regime médio, sem acelerações brus-
cas;
❍evitar exigir durante os primeiros quilómetros
o máximo das prestações. Recomenda-se aguardar até
que o indicador do termómetro do líquido de arrefe-
cimento do motor comece a mexer-se. DESLIGAÇÃO DO MOTOR
Com o motor ao ralenti, rodar a chave de arranque para
a posição de STOP.
AVISO Depois de um percurso cansativo, é aconselhável
deixar que o motor «tome fôlego» antes de o desl
igar,
fazendo-o rodar ao ralenti, para permitir que a tempera-
tura no interior do vão motor diminua.
A «aceleradela» antes de desligar o motor não
serve de nada, provoca um consumo inútil de
combustível e, especialmente para os moto-
res com turbocompressor, é prejudicial.
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TRAVÃO DE MÃOA alavanca do travão de mão está posicionada entre
os bancos anteriores.
Para accionar o travão de mão, puxar a alavanca para
cima, até que o veículo fique travado.
O veículo deve ficar bloqueado após alguns
impulsos da alavanca, caso contrário, con-
tactar a Rede de Assistência Lancia para
efectuar a sua regulação.
Com o travão de mão engatado e a chave de ignição na
posição MAR, no painel de instrumentos acende-se a luz
avisadora x.
Para desengatar o travão de mão, proceder como indicado
a seguir:
❍levantar ligeiramente a alavanca e premir o botão de
desbloqueio A-fig. 1;
❍manter premido o botão a e baixar a alavanca. a luz
avisadora xno quadro de instrumentos apaga-se.
Para evitar movimentos acidentais do veículo, realizar
a manobra com o pedal do travão premido. AO ESTACIONAR
Proceder do segui
nte modo:
❍desligar o motor e engatar o travão de mão;
❍engatar a velocidade (a 1ª em subida ou a marcha-
atrás em descida) e deixar as rodas viradas.
Se o veículo for estacionado em inclinações acentuadas,
é igualmente recomendável bloquear as rodas com
uma cunha ou um calço.
Não deixar a chave de arranque na posição MAR para
evitar descarregar a bateria e, quando sair do veículo, reti-
rar sempre a chave.
Nunca deixar crianças sozinhas no veículo; ao afastar-se
do veículo extrair sempre a chave do dispositivo de arran-
que e levá-la consigo.
fig. 1
L0E0072m
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ARRANQUE E CONDUÇÃO
UTILIZAÇÃO DA CAIXA
DE VELOCIDADESPara engatar as marchas, pisar a fundo no pedal da
embraiagem e pôr a alavanca da caixa de velocidades na
posição desejada (o esquema para o engate das marchas
é ilustrado consoante as versões, na etiqueta costurada
debaixo da alavanca ou no punho fig. 2).
Para engatar a 6ª velocidade, accionar a alavanca exerci-
tando uma pressão para a direita para evitar engatar erro-
neamente a 4ª velocidade. Acção análoga para a passagem
da 6ª à 5ª velocidade.
AVISO a marcha-atrás apenas pode ser engrenada com
o veículo totalmente parado. Com o motor ligado, antes
de engatar a marcha-atrás, aguardar no mínimo 2 segun-
dos com o pedal da embraiagem premido a fundo, para
evitar danificar as engrenagens e arranhar.
fig. 2
L0E0073m
Para engatar a marcha-atrás R a partir da posição de
ponto-morto, deve levantar o colar deslizante a colocado
debaixo do botão e ao mesmo tempo deslocar a alavanca
para a esquerda e depois para a frente.
Para engatar a marcha-atrás R da posição de ponto-morto,
elevar o colar deslizante a situado sob o botão e, ao mesmo
tempo, deslocar a alavanca para a direita e depois para
trás.
AVISO a utilização do pedal da embraiagem deve estar
limitada exclusivamente às mudanças de velocidades. Não
conduzir com o pé apoiado no pedal da embraiagem
mesmo que ligeiramente. Para versões/mercados se pre-
visto, a electrónica de controlo do pedal da embraiagem
pode i
ntervir interpretando o estilo errado de condução
como uma avaria.
Para mudar correctamente as velocidades, é
necessário carregar até ao fundo no pedal da
embraiagem. Portanto, o pavimento sob
a pedaleira não deve apresentar obstáculos: certi-
ficar-se de que eventuais tapetes se encontrem bem
esticados e não interfiram com os pedais. Não conduzir com a mão apoiada na ala-
vanca da caixa de velocidades, uma vez que
o esforço exercido, mesmo que reduzido,
a longo prazo pode causar o desgaste dos elemen-
tos internos da caixa de velocidades.
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POUPANÇA DE COMBUSTÍVELDe seguida são indicadas algumas sugestões úteis que per-
mitem poupar combustível e reduzir as emissões nocivas
de CO
2e outros gases tóxicos (óxidos de azoto, hidrocar-
bonetos não queimados, resíduos finos de PM, etc.).
CONSIDERAÇÕES GERAIS
Manutenção do veículo
Respeite a manutenção do veículo realizando os contro-
los e as afinações previstas no «Plano de Manutenção
Programada».
Pneus
Controlar periodicamente a pressão dos pneus com
um intervalo não superior as 4 semanas: se a pressão esti-
ver muito baixa, os consumos aumentam, porque maior
é a resistência ao rolamento.
Cargas inúteis
N
ão viajar com a bagageira sobrecarregada. o peso do
veículo (principalmente no tráfego urbano), e o seu ali-
nhamento influenciam fortemente os consumos e a esta-
bilidade. Acessórios montados nas barras longitudinais
Retirar os acessórios, como por ex.: barras transversais,
porta-esquis, recipiente porta-bagagens, etc. do tejadi-
lho se não forem utilizados. Estes acessórios diminuem
a penetração aerodinâmica do veículo, tendo uma influên-
c
ia negativa nos consumos. Em caso de transporte de
objectos especialmente volumosos, utilizar de preferên-
cia um reboque.
Utilizadores eléctricos
Utilizar os dispositivos eléctricos apenas durante o tempo
necessário. o óculo posterior térmico, os faróis suplemen-
tares, os limpa pára-brisas e a ventoinha do sistema de
aquecimento absorvem uma notável quantidade de cor-
rente, provocando, por conseguinte, um aumento do con-
sumo de combustível (até +25% em circulação urbana).
Climatizador
O uso do cl
imatizador leva a consumos mais elevados
(até +20%, em média): quando a temperatura externa
o permitir, u tilizar de preferência apenas a ventilação.
Apêndices aerodinâmicos
O uso de acessórios aerodinâmicos, não certificados para
tal fim, pode prejudicar a aerodinâmica e os consumos.
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ARRANQUE E CONDUÇÃO
ESTILO DE CONDUÇÃO
Arranque
Não deixar aquecer o motor com veículo parado nem ao
ralenti, nem a regime elevado: nestas condições o motor
aquece muito mais lentamente, aumentando os consumos
e as emissões. É aconselhável partir logo e lentamente, evi-
tando regimes elevados: deste modo o motor aquecerá mais
rapidamente.
Manobras inúteis
Evitar acelerar quando está parado nos semáforos ou antes
de desligar o motor. Esta última manobra, assim como
a «dupla embraiagem», são totalmente inúteis e provocam
um aumento dos consumos e da poluição.
Selecção das mudanças
Se as condições do tráfego e o percurso em estrada o per-
mitirem, utilizar uma relação de caixa mais alta. Utilizar
uma relação de caixa mais baixa para obter uma acele-
ração mais rápida, implica um aumento dos consumos.
O uso impróprio de uma velocidade alta aumenta os con-
sumos, as emissões e desgasta o motor.
Velocidade máxima
O consumo de combustível aumenta significativamente
com o aumentar da velocidade. Manter uma velocidade
o mais uni
forme possível, evitando travagens ou acelera-
ções supérfluas, que provocam um consumo excessivo de
combustível e aumento das emissões. Aceleração
Acelerar violentamente prejudica de forma notável os con-
sumos e as emissões: por isso, acelerar com gradualidade.
CONDIÇÕES DE USO
Arranque a frio
Percursos muito curtos e frequentes arranques a frio não
permitem ao motor atingir a temperatura de funciona-
mento ideal. Provoca um aumento significativo dos con-
sumos (de +15 a +30% em ciclo urbano) e das emissões.
Situações de tráfego e condições da estrada
Os consumos muito elevados devem-se a situações de trá-
fego intenso, por exemplo quando se está em filas de trân-
sito, com frequentes utilizações das relações inferiores da
caixa de velocidades, ou nas grandes cidades, onde exis-
tem muitos semáforos. Também os percursos sinuosos, tais
como as estradas de montanha ou superfícies de estrada
irregulares, prejudicam os consumos.
Paragens no trânsito
Durante as paragens prolongadas (por ex. passagens
de nível) é aconselhável desligar o motor.
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