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Condução
Desativar o bloqueio da alavanca seletora
– Colocar o motor a trabalhar.
– Manter pressionado o pedal do travão e, ao
mesmo tempo, pressionar o botão do pu-
nho.
O bloqueio apenas pode ser ativado com o
veículo parado ou a uma velocidade inferior
a 5 km/h (3 mph). A uma velocidade superi-
or, o bloqueio desativa-se automaticamente
na posição N
.
No c
aso de trocas rápidas de posição (por
ex., de
R a D) não é bloqueada a alavanca. Se
a alav
anca permanecer na posição N durante
mais do que um segundo, esta fica bloquea-
da. Com o bloqueio automático, evita-se que
a alavanca passe de P e
N para qualquer ou-
tra velocidade de andamento sem pressionar
o pedal do travão.
A alavanca deve estar na posição P, para reti-
rar a chave da ignição. Condução com caixa de velocidades
automática/caixa de velocidades
automática DSG* Fig. 127
Consola central: alavanca seletora da
caixa de velocidades automática. A passagem para uma mudança mais alta ou
mais baixa é feita de modo automático.
Arranque
–
Ponha o motor em funcionamento quando
a alavanca estiver na posição P ou
N
.
Condução – Pise o pedal do travão e mantenha-o pres-
sionado.
– Mantendo o botão de bloqueio (botão no
punho da alavanca seletora), selecione R
ou D
. –
Solte a alavanca e aguarde alguns instan-
tes até a caixa engatar a mudança (sente-
-se um ligeiro movimento).
– Solte o pedal do travão e acelere ››› .
Paragem por um curto período de tempo – Caso tenha de parar durante um curto pe-
ríodo de tempo, mantenha o veículo para-
do pisando o travão com força para evitar
que descaia numa subida ou «deslize», por
exemplo, num semáforo. Não é necessário
colocar aqui a alavanca seletora nas posi-
ções P ou
N
.
– Não acelere.
Estacionar
– Pise o travão e continue a pressioná-lo, até
o veículo ficar imobilizado ››› .
– Acione o travão de mão corretamente.
– Mantendo o botão de bloqueio pressiona-
do, coloque a alavanca seletora na posição
P e solte o botão.
C ondução em de
scidas
– Empurre a alavanca seletora a partir da po-
sição «D» para a direita até à via seletora
Tiptronic.
– Empurre suavemente a alavanca seletora
para trás, para reduzir uma mudança.
»
135
Dados técnicos
Conselhos
Utilização
Segurança
Page 138 of 248

Utilização
Parar numa subida
– Pise sempre o travão com força para evitar
que o veículo «descaia» ››› . Não tente
evitar que o veículo «descaia» aumentando
o regime do motor se tiver uma gama de
mudanças selecionada.
Arrancar numa subida – Acione o travão de mão corretamente.
– Com uma relação de mudanças seleciona-
da acelere um pouco e, ao mesmo tempo,
solte o travão de mão.
Quanto mais acentuada for a subida, menor
deverá ser a mudança selecionada. Deste
modo aumenta-se o efeito de travagem do
motor. Digamos, por exemplo, que está a cir-
cular numa descida muito acentuada em 3ª.
Se o efeito de travagem do motor não for su-
ficiente, o veículo acelera. A caixa de veloci-
dades automática passa imediatamente à
próxima mudança mais alta para evitar um
regime excessivo do motor. Com a ajuda do
travão de pé ter-se-á de reduzir a velocidade
para regressar depois à 3.ª através do Tiptro-
nic* ››› .
O seu veículo é dotado de um bloqueio auto-
mático que impede que a alavanca seletora
seja colocada numa posição de marcha em
frente ou atrás, a partir das posições P ou
N,
sem pi
sar o pedal do travão. A alavanca seletora terá de estar colocada na
posição P, a fim de que a chave da ignição
po
ssa ser extraída.
Luz de controlo «Pisar o pedal do travão»
Quando se acender a luz de controlo situada
ao lado da alavanca seletora, pise o pedal do
travão. Esta medida é imprescindível para re-
tirar a alavanca seletora da caixa de velocida-
des automática das posições P
ou N. Pode
ainda aparecer no painel de instrumentos um
aviso informativo ou as instruções para efe-
tuar as operações necessárias. ATENÇÃO
● O condutor nunca deve abandonar o veículo
com o motor a trabalhar e uma relação de mu-
danças engrenada. Se tiver de abandonar o
veículo com o motor em funcionamento, puxe
o travão de estacionamento e coloque a ala-
vanca seletora na posição P.
● Se o motor estiver a trabalhar e estiver se-
lecionada uma mudança (D ou R), é necessá-
rio segurar o veículo com o travão de pé, por-
que, mesmo no ralenti, a transmissão não é
totalmente interrompida – o veículo rasteja.
● Nunca acelere ao mudar a alavanca seletora
de posição, caso contrário pode provocar um
acidente.
● Em andamento nunca coloque a alavanca
seletora nas posições R ou P uma vez que
existe perigo de acidente. ●
Antes de iniciar uma descida muito acentu-
ada, reduza a velocidade e engrene uma mu-
dança mais baixa.
● Se tiver necessidade de parar numa subida,
mantenha o veículo imobilizado com o travão
de pé, para evitar que descaia.
● Não deixe que o travão patine e não carre-
gue no pedal do travão com demasiada fre-
quência nem durante demasiado tempo. Uma
travagem permanente provoca o sobreaqueci-
mento dos travões e reduz consideravelmen-
te o efeito de travagem, aumenta a distância
de travagem ou conduz a uma falha total do
sistema de travões.
● Não deixar nunca o veículo circular numa
descida na posição neutra N nem D da ala-
vanca seletora, independentemente de o mo-
tor estar ou não a funcionar. CUIDADO
● Quando se para numa subida, não se deve
tentar evitar que o veículo descaia selecio-
nando uma gama de mudanças e acelerando.
Caso contrário, a caixa de velocidades auto-
mática poderia sobreaquecer e ficar danifica-
da. Use o travão de mão ou carregue a fundo
no pedal do travão, para evitar que o veículo
descaia.
● Se permitir que o veículo circule com o mo-
tor desligado ou com a alavanca seletora na
posição N, a caixa de velocidades automática
ficará danificada por falta de lubrificação. 136
Page 139 of 248

Condução
Engrenar mudanças com o modo
Tiptronic* Fig. 128
Engrenar com Tiptronic. Fig. 129
Volante com patilhas para a caixa de
velocidades automática. O sistema Tiptronic permite ao condutor en-
grenar as mudanças manualmente. Engrenar outra mudança com a alavanca
seletora
– Empurre a alavanca seletora a partir da po-
sição D
para a direita até à via seletora Tip-
tr
onic.
– Empurrar suavemente a alavanca seletora
para a frente ››› Fig. 128 + para engrenar
as mudanças altas.
– Empurre suavemente a alavanca seletora
para trás ››› Fig. 128 - para reduzir uma
mudança.
Mudar de velocidade com as alavancas do
volante*
– Pressione a patilha direita + na direção
do volante, para engrenar mudanças mais
altas ››› Fig. 129 .
– Pr e
ssione o manípulo esquerdo – para o
volante, para engrenar mudanças mais bai-
xas ››› Fig. 129 .
Atr avés
das alavancas no volante pode ace-
der-se ao modo de condução manual inde-
pendentemente do modo de condução pré-
-selecionado.
Generalidades do modo de condução
Tiptronic
Ao acelerar, a caixa de velocidades automáti-
ca/caixa de velocidades automática DSG
passa para uma mudança mais alta pouco antes de se atingir o regime máximo de rota-
ções permitido.
Quando se passa de uma mudança superior
para uma inferior, a caixa de velocidades au-
tomática / caixa de velocidades automática
DSG só engata a mudança mais baixa, se es-
tiver excluída a possibilidade de uma rotação
excessiva do motor.
No caso de circular com a terceira mudança e
a alavanca na posição D da caixa de veloci-
d
ades automática / caixa de velocidades au-
tomática DSG e de repente passar ao «Tiptro-
nic», o «Tiptronic» terá também engrenada a
terceira mudança.
Engrenar outra mudança no programa
normal ou desportivo com os manípulos do
volante
Se no programa normal ou no programa des-
portivo forem acionadas as patilhas
››› Fig. 129, ocorrerá uma mudança temporá-
ria p
ara o modo «Tiptronic». Se pretende vol-
tar a sair do modo «Tiptronic», pressione a
patilha direita + OFF para o volante durante
aproximadamente um segundo. Caso as pati-
lhas não sejam acionadas durante algum
tempo, o sistema também sai do modo «Tip-
tronic». Aviso
● Os comandos da caixa de velocidades no
volante podem ser acionados em qualquer » 137
Dados técnicos
Conselhos
Utilização
Segurança
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Utilização
posição da alavanca seletora com o veículo a
circular.
Dispositivo kick-down
Este dispositivo permite uma aceleração má-
xima.
Ao pisar a fundo o acelerador, a caixa de ve-
locidades automática engrena uma mudança
mais baixa, em função da velocidade do veí-
culo e do regime do motor, para aproveitar a
aceleração máxima do veículo.
Quando se pisa a fundo o acelerador, a pas-
sagem para a mudança seguinte só é efetua-
da quando se atinge o regime máximo do
motor.
ATENÇÃO
A aceleração em pisos escorregadios pode
provocar a perda de controlo do veículo e dar
origem a graves lesões.
● Utilize com especial prudência o dispositi-
vo kick-down em pisos escorregadios. Uma
aceleração rápida pode levar a uma perda da
tração e fazer com que o veículo patine.
● Utilize este sistema só quando as condi-
ções climatéricas e de trânsito o permitam. Rodagem e condução
económica
Rodagem do motor O motor novo precisa de uma rodagem nos
primeiros 1500 quilómetros.
Até aos 1.000 quilómetros
–
Não circule a mais de 2/3 da velocidade
máxima.
– Não acelere a fundo.
– Evite regimes muito elevados.
– Não conduza com reboque.
Entre os 1000 e os 1500 quilómetros – Pode-se ir aumentando a velocidade gra-
dualmente até atingir a velocidade máxima
ou o r e
gime máximo admissível de rota-
ções do motor.
Durante as primeiras horas de funcionamen-
to o atrito interno do motor é maior do que
mais tarde, após todas as peças móveis se
terem ajustado entre si. Aviso sobre o impacto ambiental
Se o novo motor for submetido a uma roda-
gem cuidadosa, aumentará a sua longevidade
e o consumo de óleo será menor. Compatibilidade ambiental
O respeito pelo meio ambiente desempenha
um papel importante no desenho, na seleção
dos materiais e no fabrico do seu novo SEAT.
Medidas construtivas para favorecer a
reciclagem
●
Acoplamentos e uniões fáceis de desmon-
tar.
● Desmontagem simplificada graças ao de-
sign modular.
● Redução de misturas de materiais.
● Marcação das peças de plástico e elastó-
meros de acordo com as normas ISO 1043,
ISO 11469 e ISO 1629.
Seleção dos materiais
● Utilização de materiais recicláveis.
● Utilização de plásticos compatíveis dentro
de um mesmo conjunto se os componentes
que fazem parte do mesmo não forem facil-
mente separáveis.
● Utilização de materiais de origem renová-
vel e/ou reciclada.
● Redução de componentes voláteis, incluin-
do o odor, nos materiais plásticos.
● Utilização de agentes refrigerantes sem
CFC.
Proibição, com as exceções contidas na lei
(Anexo II da Diretiva de VFU 2000/53/CE),
138
Page 141 of 248

Condução
dos materiais pesados: : cádmio, chumbo,
mercúrio, crómio hexavalente.
Fabrico
● Redução da quantidade de dissolvente nas
ceras protetoras para cavidades.
● Utilização de película plástica como prote-
ção para o transporte de veículos.
● Utilização de colas sem dissolventes.
● Utilização de agentes refrigerantes sem
CFC em sistemas de geração de frio.
● Reciclagem e recuperação energética dos
resíduos (CDR).
● Melhoria da qualidade das águas residu-
ais.
● Utilização de sistemas para a recuperação
de calor residual (recuperadores térmicos, ro-
das entálpicas, etc.).
● Utilização de tintas de base aquosa.
Catalisador Para que o catalisador funcione durante
muito tempo
– Em motores a gasolina utilize apenas gaso-
lina sem chumbo, visto que este material
destrói o catalisador.
– Não espere que o depósito de combustível
fique vazio. –
Ao efetuar a mudança ou ao acrescentar
óleo de motor não ultrapasse a quantidade
necessária ››› Página 179, Reposição do
óleo do motor
.
– Não arr
anque o veículo através de rebo-
que, utilize os cabos auxiliares de arranque
››› Página 202.
Se em andament
o notar problemas de com-
bustão, diminuição de potência ou um fun-
cionamento irregular do motor, reduza ime-
diatamente a velocidade e dirija-se à oficina
especializada mais próxima, para uma revi-
são do veículo. Por norma, a luz de controlo
de gases de escape acende-se quando se
apresentam os sintomas descritos ››› Pági-
na 38
. Nestes casos, o combustível que não
tenha sido queimado pode chegar ao siste-
ma de gases de escape e, desta forma, à at-
mosfera. Além disso, o catalisador pode ser
danificado por sobreaquecimento. ATENÇÃO
O catalisador atinge temperaturas muito ele-
vadas. Risco de incêndio!
● Ao estacionar o veículo evite o contacto do
catalisador com erva seca ou material infla-
mável.
● Nunca utilize um produto adicional para
proteção do chassi nem produtos anticorrosi-
vos para tubos de escape, catalisadores e
elementos de proteção térmica. Em andamen-
to estas substâncias podem incendiar-se. CUIDADO
Nunca gaste totalmente o depósito de com-
bustível, uma vez que, nesse caso, a irregula-
ridade na alimentação de combustível pode
provocar falhas de ignição. Isso fará com que
chegue gasolina por queimar ao sistema de
gases de escape, o que pode conduzir a um
sobreaquecimento e consequente danificação
do catalisador. Aviso sobre o impacto ambiental
Mesmo com um sistema de depuração de ga-
ses de escape em perfeito estado de funcio-
namento, as emissões de gases de escape
podem produzir um cheiro sulfuroso em cer-
tas ocasiões. Isso depende do teor de enxofre
no combustível. Por vezes basta optar por
uma marca de combustível diferente para evi-
tar esta situação. 139
Dados técnicos
Conselhos
Utilização
Segurança
Page 142 of 248

Utilização
Filtro de partículas para motores
diesel* Fig. 130
Etiqueta de dados do veículo no re-
verso da capa do Programa de manutenção. Poderá saber se o seu veículo está equipado
com DPF (filtro de partículas para motores di-
esel) caso na etiqueta de dados (no verso da
capa do livro «Programa de manutenção»
constar PR 7GG ou 7MG
››› Fig. 130 .
O fi ltr
o de partículas para motores diesel fil-
tra quase na totalidade as partículas de fuli-
gem do sistema de escape. Durante a condu-
ção normal, o filtro limpa-se automaticamen-
te. Caso não seja possível (p. ex., se se reali-
zarem constantemente percursos curtos), o
filtro fica obstruído com fuligem e acende-se
a luz de controlo do filtro de partículas
para motores diesel. Tal não representa uma
avaria. É a advertência de que não foi possí-
vel a regeneração automática do filtro e que deverá efetuar um ciclo de limpeza tal como
se indica em
››› Página 45
. ATENÇÃO
● As altas temperaturas que se alcançam no
filtro de partículas para motores diesel, tor-
nam aconselhável estacionar o veículo para
que o tubo de escape não entre em contacto
com materiais altamente inflamáveis que se
encontrem debaixo do veículo. Caso contrá-
rio, existe o risco de incêndio. CUIDADO
● O seu veículo não está preparado para utili-
zar biodiesel. Não deve abastecer com este
combustível sob motivo algum. Caso seja uti-
lizado biodiesel poderão ocorrer danos no
motor e no sistema de combustível. A adição
de biodiesel ao gasóleo por parte do produtor
de gasóleo, de acordo com a norma EN 590,
está autorizada e não provoca qualquer tipo
de danos no motor ou no sistema de combus-
tível.
● O uso de gasóleo com elevado índice de en-
xofre pode reduzir consideravelmente a vida
útil do filtro de partículas diesel. Consulte no
seu serviço técnico os países onde o gasóleo
contém um elevado índice de enxofre. Condução económica e ecológica
O consumo de combustível, a poluição am-
biental e o desgaste do motor, travões e pne-us depende em grande medida do seu estilo
de condução. Através de uma condução de-
fensiva e económica é possível uma redução
do consumo de combustível na ordem dos
10-15 por cento. Em seguida, apresentamos
alguns conselhos que pretendem ajudá-lo a
reduzir a poluição e, ao mesmo tempo, a
poupar dinheiro.
Conduzir antecipando-se às circunstâncias
É na aceleração que o veículo consome mais
combustível. Ao conduzir antecipando-se às
circunstâncias é preciso travar menos e, as-
sim, acelerar menos também. Se for possível,
deixe rodar o veículo com uma
mudança en-
grenada , por exemplo, se observar que à
fr ent
e há um semáforo no vermelho. O efeito
de travagem conseguido desta forma preser-
va os travões e os pneus do desgaste; as
emissões e o consumo de combustível redu-
zem-se a zero (desativação por inércia).
Engrenar outra mudança para poupar
energia
Uma forma eficaz de economizar combustível
é a seleção precoce de uma mudança superi-
or
. As pessoas que puxam ao máximo as mu-
danças consomem combustível desnecessa-
riamente.
Caixa de velocidades manual: passe da 1.ª
para a 2.ª mudança assim que for possível.
Recomendamos que, sempre que seja possí-
vel, engrene uma mudança mais alta ao
140
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Condução
atingir as 2000 rotações. Siga as instruções
relativas à «mudança recomendada» que
aparecem no painel de instrumentos ››› Pági-
na 51 .
E v
itar acelerações a fundo
Recomendamos-lhe que não conduza até
atingir a velocidade máxima permitida para o
seu veículo. O consumo de combustível, as
emissões de gases poluentes e os ruídos au-
mentam desmesuradamente a velocidades
mais altas. Uma condução mais lenta ajuda a
poupar combustível.
Evitar o funcionamento ao ralenti
Nos engarrafamentos, nas passagens de ní-
vel ou nos semáforos que demoram a passar
a verde é aconselhável parar o motor. Desli-
gar o motor durante um período de tempo
entre 30 e 40 segundos poupa mais combus-
tível que a quantidade extra necessária para
voltar a arrancar o motor.
Ao ralenti, o motor precisa de muito tempo
para aquecer. E ainda, na fase de aqueci-
mento o desgaste e a emissão de gases po-
luentes são especialmente altos. Após o ar-
ranque deverá, por isso, iniciar imediatamen-
te a marcha. Ao fazê-lo, evite um regime de
rotações elevado. Manutenção periódica
Os trabalhos de manutenção periódica ga-
rantem-lhe que ao iniciar uma viagem não irá
consumir mais combustível que o necessário.
Os trabalhos de manutenção no seu veículo
não se refletem apenas numa maior seguran-
ça na condução e na conservação do valor do
veículo, mas também numa redução do
con-
sumo de combustível.
Um motor de
safinado pode representar um
aumento do consumo de combustível até
10%.
Evitar trajetos curtos
Para reduzir o consumo e a emissão de gases
poluentes, o motor e o sistema depurador
dos gases de escape devem ter alcançado a
temperatura de serviço ótima.
Com o motor frio, o consumo de combustível
é proporcionalmente muito superior. O motor
não aquece e o consumo não se normaliza
antes de percorrer aproximadamente quatro
quilómetros. Por isso devem evitar-se, tanto
quanto seja possível, os percursos curtos.
Controlar a pressão dos pneus
Para poupar combustível, assegure-se sem-
pre que os pneus têm a pressão adequada.
Basta um bar (14,5 psi/100 kPa) de pressão
a menos para que o consumo de combustível
possa aumentar em cerca de 5%. Além disso,
uma pressão insuficiente nos pneus faz com que o desgaste dos mesmos seja superior,
uma vez que aumenta a resistência à roda-
gem e piora o comportamento de andamen-
to.
Proceda sempre à verificação da pressão
com os pneus
frios.
Não cir
cule todo o ano com os pneus de in-
verno
visto que isso faz com que o consumo
de combustível aumente até cerca de 10%.
Evitar o peso desnecessário
Como cada quilo de
peso a mais aumenta o
consumo de combustível, vale a pena lançar
um olhar mais crítico à carga transportada no
porta-bagagens, a fim de evitar as cargas su-
pérfluas.
Frequentemente, por uma questão de como-
didade, deixa-se instalada a bagageira do te-
jadilho mesmo que já não se utilize. A maior
resistência ao ar que representa a bagageira
do tejadilho vazia, faz com que a uma veloci-
dade entre 100 km/h (62 mph) e 120 km/h
(75 mph), o consumo de combustível aumen-
te cerca de 12% em relação ao consumo nor-
mal.
Poupar energia elétrica
O motor aciona o sistema elétrico da viatura,
produzindo com isto eletricidade; por isso, a
necessidade de eletricidade aumenta tam-
bém o consumo de combustível. Por este mo-
tivo, volte a desligar os dispositivos elétricos »
141
Dados técnicos
Conselhos
Utilização
Segurança
Page 144 of 248

Utilização
quando já não precise deles. Os dispositivos
que consomem muito são, por exemplo, o
ventilador a alta velocidade, o aquecimento
do vidro traseiro ou o aquecimento dos ban-
cos*. Aviso
● Se o veículo está equipado com o sistema
Start-Stop, é recomendável não desativar es-
s a f
unção.
● É recomendável fechar os vidros caso se
conduza a mais de 60 km/h.
● Não conduza com o pé apoiado sobre o pe-
dal da embraiagem, visto que a pressão so-
bre o mesmo pode fazer patinar o disco, pro-
vocará o consumo de mais combustível e po-
de queimar as forras do disco de embraiagem
provocando uma avaria grave.
● Não mantenha o veículo num plano inclina-
do através do acionamento da embraiagem.
Utilize o travão de pé ou de mão, recorrendo
a este último para arrancar. O consumo será
menor e evitará eventuais danos no disco de
embraiagem.
● Utilize o travão motor nas descidas, engre-
nando a mudança que melhor se adapte à in-
clinação. O consumo será «zero» e os travões
não sofrerão desgaste. Sistemas de assistência
para o condutor
Sistemas de travagem e
estabilização Controlo eletrónico de estabilidade
(ESC)* Fig. 131
Pormenor da consola central: botão
ESC. Este controlo eletrónico de estabilidade re-
duz o risco de derrapagem e melhora a esta-
bilidade do veículo.
O controlo eletrónico de estabilidade (ESC)
inclui o bloqueio eletrónico do diferencial
(EDS), a regulação antipatinagem em acele-
ração (ASR), a assistência à travagem de
emergência (BAS) e o programa de estabili-
dade do reboque (TSP). O ESC funciona em
conjunto com o ABS. Em caso de falha doESC ou do ABS, acendem-se ambas as luzes
de controlo.
O ESC é automaticamente ligado quando o
motor arranca.
O ESC está sempre ativo, não é possível de-
sativá-lo. Com o interruptor do ESC só é pos-
sível desativar o ASR.
O ASR pode desativar-se nos casos em que
se pretenda que as rodas derrapem.
Por exemplo:
● na condução com correntes para a neve,
● na condução com neve espessa ou em piso
pouco firme,
● para libertar um veículo atascado.
Em seguida, pressionar o botão para ativar
de novo o ASR.
Controlo eletrónico de estabilidade (ESC)*
O ESC reduz o risco de derrapagem ao travar
individualmente as rodas.
Com a ajuda da viragem do volante e da velo-
cidade do veículo, determina-se a direção
desejada pelo condutor e compara-se cons-
tantemente com o comportamento real do
veículo. Em caso de irregularidades, como
por exemplo, no caso de o veículo começar a
derrapar, o ESC trava automaticamente a ro-
da apropriada.
142