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Tecnologia inteligente
Para que o travão de disco da roda que trava não aqueça, o EDS desliga-se
automaticamente em caso de solicitação extrema. O veículo continuará a
funcionar com as mesmas propriedades que as de outro sem EDS. Por esta
razão, não se aconselha a desactivação do EDS.
O EDS volta a ligar-se automaticamente quando o travão tiver arrefecido.
ATENÇÃO
● Para aumentar a velocidade sobre um piso escorregadio, p. ex., gelo e
neve, acelere com prudência. As rodas motrizes podem chegar a patinar,
apesar do EDS, afectando a segurança de condução.
● O estilo de condução deve ser sempre adaptado às condições do piso
e do trânsito. A maior segurança proporcionada pelo EDS não deve incitar
a correr nenhum risco.
CUIDADO
Eventuais alterações efectuadas no veículo (p. ex., no motor, no sistema de
travões, no trem de rodagem ou na combinação de jantes/pneus) poderão
influenciar o funcionamento do EDS ⇒ Página 235.
Regulação antipatinagem das rodas motrizes (ASR)
A regulação antipatinagem impede que as rodas motrizes patinem ao ace-
lerar ⇒ Página 204. Tracção total*
Nos veículos com tracção integral, a força propulsora pro-
vém das quatro rodas.
Observações gerais
O sistema de tracção integral funciona de forma totalmente automática. A
força propulsora é distribuída entre as quatro rodas, adaptando-se ao estilo
de condução e às condições do piso.
O sistema de tracção às quatro rodas actua em consonância com a elevada
potência do motor. A tracção integral confere ao veículo prestações extraor-
dinárias e excelentes características em andamento, tanto em condições
normais de condução como em condições extremas, com gelo e neve.
Pneus de Inverno
Graças à tracção integral, no Inverno, a tracção do veículo para a frente é
boa, mesmo estando equipado com pneus de série. No entanto, no Inverno,
é aconselhável a utilização nas quatro rodas de pneus de Inverno ou de to-
do o tempo, para melhorar ainda mais o comportamento do veículo ao tra-
var.
Correntes para a neve
Se for obrigatório o uso de correntes para a neve, estas também devem ser
utilizadas nos veículos com tracção integral.
Substituição de pneus
Nos veículos com tracção integral só podem ser utilizados pneus com as
mesmas dimensões ⇒ Página 268.
Segurança como prioridadeInstruções de UtilizaçãoConselhos práticosDados Técnicos
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208Tecnologia inteligente
ATENÇÃO
● Mesmo num veículo dotado de tracção integral deverá ajustar sempre
o seu estilo de condução às condições do piso e do trânsito. O facto da
segurança ser reforçada não deve induzi-lo a correr qualquer risco. Caso
contrário, existe o risco de acidente.
● A capacidade de travagem do seu veículo é limitada pela aderência
dos pneus. Portanto, o comportamento em relação a veículos com trac-
ção às duas rodas não é muito diferente. Por essa razão, o facto de inclu-
sivamente sobre piso escorregadio se manter uma boa capacidade de
aceleração não deverá jamais induzir a conduzir a velocidades excessi-
vas. Caso contrário, existe o risco de acidente.
● Se o piso estiver molhado, deverá ter em conta que, circulando a uma
velocidade demasiado elevada, as rodas dianteiras podem chegar a flutu-
ar («hidroplanagem»). Nesta caso (ao contrário do que acontece em veí-
culos com tracção dianteira), o início da «hidroplanagem» não é acompa-
nhado por um súbito aumento das rotações do motor. Por esta razão e
apesar do anterior, adaptar a velocidade às condições do piso. Caso con-
trário, existe o risco de acidente.
Travões
O que influencia negativamente a acção de travagem?
Pastilhas dos travões novas
As pastilhas do travão não oferecem um rendimento óptimo durante os pri-
meiros 400 km; primeiro devem «acamar». No entanto, para compensar a
força de travagem ligeiramente reduzida, será apenas necessário pisar o
pedal do travão com mais força. Evite sobrecarregar os travões durante a ro-
dagem.
Desgaste
O desgaste das pastilhas dos travões depende, em grande medida, das
condições de utilização e do estilo da condução. Isto pode ser aplicado es- pecialmente quando se percorrem trechos curtos ou se conduz pela cidade
ou de forma muito desportiva.
Humidade e sais anti-gelo
Sob certas condições, por exemplo, ao atravessar zonas alagadas, debaixo
de chuva intensa ou depois de lavar o carro, poder-se-á registar uma res-
posta retardada dos travões, devido à presença de humidade ou, no Inver-
no, de gelo nos discos. neste caso, deverá travar várias vezes até que os
travões «sequem».
O mesmo se poderá verificar em estradas tratadas com sais antigelo, após
um trajecto mais extenso sem recurso aos travões. Neste caso, a película de
sal nos discos e nas pastilhas dos travões tem de se eliminar primeiro tra-
vando.
Corrosão
Os longos períodos de imobilização, as pequenas quilometragens e a falta
de solicitação favorecem o aparecimento de corrosão nos discos dos tra-
vões e de sujidade nas pastilhas.
Caso se utilizem os travões de forma pouco frequente ou exista corrosão, é
aconselhável travar várias vezes de forma brusca e a grande velocidade pa-
ra limpar os discos e as pastilhas dos travões
⇒
.
Deficiências no sistema de travões
No caso de notar de repente um maior curso do pedal do travão, poderá ha-
ver falha de um dos dois circuitos do sistema de travões. Dirija-se, sem de-
mora, à oficina especializada mais próxima, para eliminar a deficiência. No
caminho até lá conduza com uma velocidade moderada e conte com uma
maior distância de travagem e com a necessidade de exercer uma maior
pressão no pedal.
Nível baixo do líquido dos travões
Um nível do líquido dos travões excessivamente baixo pode originar defi-
ciências no sistema de travões. O nível do líquido dos travões é controlado
electronicamente.
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Tecnologia inteligente
Servofreio
O servofreio reforça a pressão que é exercida no pedal do travão. O servo-
freio só funciona com o motor a trabalhar.
ATENÇÃO
● Só proceda a travagens com finalidades de limpeza se as condições
do trânsito o permitirem. A segurança dos outros utentes da via pública
não pode ser ameaçada. Risco de acidente.
● Evite que o veículo se mova em ponto morto com o motor parado. Ca-
so contrário, existe o risco de acidente.
CUIDADO
● Não provoque nunca o «atrito» dos travões, carregando levemente no
pedal, se não tiver de travar de facto. Isso provocará o sobreaquecimento
dos travões, aumentando o curso de travagem e o desgaste.
● Antes de iniciar uma descida acentuada mais extensa, reduza a veloci-
dade, engate uma mudança mais baixa (caixa de velocidades manual) ou
seleccione uma gama de mudanças mais baixa (caixa de velocidades auto-
mática). Desta forma, aproveita-se o motor como travão e prolonga-se a vi-
da útil dos travões. Se precisar de travar adicionalmente, não carregue no
pedal em permanência, mas intervaladamente.
Aviso
● Se o servofreio não funciona, p. ex. porque o veículo tem de ser reboca-
do ou porque o dito dispositivo está avariado, para travar terá que se pisar
o pedal do travão com mais força do que a habitual.
● Se for montado posteriormente um spoiler dianteiro ou tampões nas ro-
das, ter-se-á de assegurar que não será prejudicada a passagem de ar até
aos travões dianteiros - de contrário, o sistema de travões pode aquecer ex-
cessivamente. Direcção assistida (servotronic*)
Com o motor a trabalhar a direcção assistida ajuda o condu-
tor a controlar a direcção.
A direcção assistida apoia o condutor, de modo a exigir-lhe um menor es-
forço para dirigir o veículo. Em veículos com servotronic*, a acção regulado-
ra da direcção assistida adapta-se electronicamente em função da velocida-
de.
A direcção assistida continuará a funcionar mesmo que o dispositivo servo-
tronic* falhe. A servo-assistência da direcção assistida deixa de ser, porém,
ajustada à velocidade da marcha. A falha do comando electrónico pode ser
facilmente detectada quando se manobra o veículo (a baixa velocidade,
portanto) por ser necessário desenvolver um maior esforço no comando da
direcção. Será conveniente eliminar a falha, logo que possível, numa ofici-
na especializada.
Quando o motor não está em funcionamento, a direcção assistida não fun-
ciona. Neste caso o volante só pode ser rodado com dificuldade.
Se o veículo está parado e o volante se vira totalmente o sistema de direc-
ção assistida é submetido a um grande esforço. Este esforço provocado pe-
lo giro total do volante é acompanhado de ruídos. Além disso, o regime do
motor no ralenti baixo.
CUIDADO
Com o motor em funcionamento, não deveria manter o volante girado total-
mente durante mais de 15 segundos. Caso contrário, corre-se o risco de da-
nificar a direcção assistida.
Segurança como prioridadeInstruções de UtilizaçãoConselhos práticosDados Técnicos
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210Tecnologia inteligente
Aviso
● Em caso de falha na direcção assistida ou com o motor parado (reboca-
gem) o veículo continua a poder ser totalmente controlado. No entanto, de-
verá aplicar-se mais força para girar o volante.
● No caso de fugas ou deficiências no sistema dever-se-á procurar com a
máxima brevidade a ajuda de uma oficina especializada.
● A direcção assistida requer um óleo hidráulico especial. O reservatório
correspondente está instalado na zona dianteira esquerda do compartimen-
to do motor. O nível correcto do líquido no reservatório é importante para
um correcto funcionamento da direcção assistida. O nível do líquido é veri-
ficado no âmbito do Serviço de Inspecção.
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Condução e ambiente
Condução e ambiente Rodagem
Rodagem do motor
O motor novo precisa de uma rodagem nos primeiros 1500
quilómetros. Até aos 1.000 quilómetros
– Não circule a mais de 2/3 da velocidade máxima.
– Não acelere a fundo.
– Evite regimes muito elevados.
– Não conduza com reboque.
Entre os 1000 e os 1500 quilómetros
– Pode-se ir aumentando a velocidade gradualmente até atingir a
velocidade máxima ou o regime máximo admissível de rotações
do motor.
Durante as primeiras horas de funcionamento o atrito interno do motor é
maior do que mais tarde, após todas as peças móveis se terem ajustado en-
tre si.
Aviso sobre o impacto ambiental
Se o novo motor for submetido a uma rodagem cuidadosa, aumentará a sua
longevidade e o consumo de óleo será menor. Capacidade e distância de travagem
A capacidade e a distância de travagem dependem das dife-
rentes situações de condução e das condições do piso.
A eficácia dos travões depende em grande medida do grau de desgaste das
pastilhas de travão. O desgaste das pastilhas de travão depende, em gran-
de medida, da utilização dada ao veículo e do estilo de condução. Se utiliza
o veículo predominantemente em circuito urbano e trajectos curtos ou se a
sua condução for desportiva, recomendamos que se dirija regularmente a
um Serviço Técnico, antes do previsto no Plano de Assistência Técnica, para
verificar a grossura das pastilhas.
Se conduzir com os travões molhados, por exemplo, ao atravessar zonas
alagadas, debaixo de chuva intensa ou depois de lavar o veículo, os travões
perdem eficácia devido à presença de humidade ou gelo (no Inverno) nos
discos de travão neste caso, deverá travar várias vezes até que os travões
«sequem».
ATENÇÃO
As anomalias no sistema de travões e as distâncias de travagem mais
longas aumentam o risco de sofrer um acidente.
● As pastilhas de travão novas precisam de acamar primeiro, pelo que
nos primeiros 400 km não oferecem a sua máxima capacidade de fricção.
Esta capacidade de travagem, ligeiramente reduzida, pode ser compen-
sada pisando o pedal com mais força. O mesmo também se aplica quan-
do as pastilhas são substituídas.
● Em caso de humidade ou gelo nos travões e ao circular em estradas
com sal espalhado, poderá diminuir a eficácia da travagem.
Segurança como prioridadeInstruções de UtilizaçãoConselhos práticosDados Técnicos
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212Condução e ambiente
ATENÇÃO (Continuação)
● Nos planos inclinados, os travões são excessivamente solicitados e
aquecem rapidamente. Antes de iniciar uma descida acentuada mais ex-
tensa, reduza a velocidade e engate uma mudança ou gama de mudanças
(conforme o caso) mais baixa. Desta forma, aproveita a acção da trava-
gem com o motor e alivia os travões.
● Não «faça patinar» os travões, pisando ligeiramente o pedal. Uma
travagem constante provoca o aquecimento dos travões e faz aumentar a
distância de travagem. Em vez disso, trave a intervalos.
● Nunca circule com o motor parado. A distância de travagem aumenta
consideravelmente, quando o servofreio não está activo.
● Se o líquido dos travões perder a sua viscosidade, poderá ocorrer a
formação de bolhas de vapor no sistema de travões, no caso de uma mai-
or solicitação dos travões. Consequentemente, a eficácia dos travões fica
reduzida.
● Os ailerons dianteiros que não sejam de série ou que apresentem de-
feitos podem prejudicar a ventilação dos travões, provocando o seu so-
breaquecimento. Antes de adquirir acessórios, é necessário prestar aten-
ção às recomendações correspondentes ⇒ Página 235, Modificações
técnicas.
● Caso um dos circuitos do sistema de travões deixe de funcionar, a dis-
tância de travagem aumenta consideravelmente. Dirija-se imediatamente
a uma oficina especializada e evite circular nestas condições.
Sistema de depuração dos gases de escape Catalisador*
Para que o catalisador funcione durante muito tempo
– Em motores a gasolina utilize apenas gasolina sem chumbo,
visto que este material destrói o catalisador. –
Não espere que o depósito de combustível fique vazio.
– Ao efectuar a mudança ou ao acrescentar óleo de motor não ul-
trapasse a quantidade necessária ⇒ Página 250, Reposição do
óleo do motor .
– Não arranque o veículo através de reboque, utilize os cabos au-
xiliares de arranque ⇒ Página 298.
Se em andamento notar problemas de combustão, diminuição de potência
ou um funcionamento irregular do motor, reduza imediatamente a velocida-
de e dirija-se à oficina especializada mais próxima, para uma revisão do
veículo. Por norma, o aviso luminoso de gases de escape acende-se quan-
do se apresentam os sintomas descritos ⇒ Página 79. Nestes casos, o com-
bustível que não tenha sido queimado pode chegar ao sistema de gases de
escape e, desta forma, à atmosfera. Além disso, o catalisador pode ser da-
nificado por sobreaquecimento.
ATENÇÃO
O catalisador atinge temperaturas muito elevadas. Risco de incêndio!
● Ao estacionar o veículo evite o contacto do catalisador com erva seca
ou material inflamável.
● Nunca utilize um produto adicional para protecção do chassis nem
produtos anticorrosivos para tubos de escape, catalisadores e elementos
de protecção térmica. Em andamento estas substâncias podem incendi-
ar-se.
CUIDADO
Nunca gaste totalmente o depósito de combustível, uma vez que, nesse ca-
so, a irregularidade na alimentação de combustível pode provocar falhas de
ignição. Isso fará com que chegue gasolina por queimar ao sistema de ga-
ses de escape, o que pode conduzir a um sobreaquecimento e consequente
danificação do catalisador.
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213
Condução e ambiente
Aviso sobre o impacto ambiental
Mesmo com um sistema de depuração de gases de escape em perfeito es-
tado de funcionamento, as emissões de gases de escape podem produzir
um cheiro sulfuroso em certas ocasiões. Isso depende do teor de enxofre no
combustível. Por vezes basta optar por uma marca de combustível diferente
para evitar esta situação.
Filtro de partículas para motores Diesel*
O filtro de partículas para motores Diesel elimina a fuligem
gerada durante a combustão do gasóleo.
Fig. 157 Etiqueta de da-
dos do veículo no reverso
da capa do Programa de
Manutenção
Poderá saber se o seu veículo está equipado com DPF (filtro de partículas
para motores Diesel) caso na etiqueta de dados (reverso da capa do livro
«Programa de Manutenção» conste PR 7GG ou 7MG ⇒ Fig. 157.
O filtro de partículas para motores Diesel filtra quase na totalidade as partí-
culas de fuligem do sistema de escape. Durante a condução normal, o filtro
limpa-se automaticamente. Caso não seja possível que o filtro se limpe au- tomaticamente (por ex. quando se realizam com frequência percursos cur-
tos), o filtro fica obstruído com a fuligem e acende-se o aviso do filtro de
partículas para motores Diesel. Tal não representa uma avaria. É a advertên-
cia de que não foi possível a regeneração automática do filtro e que o con-
dutor deverá efectuar um ciclo de limpeza tal como se indica em
⇒ Pági-
na 86.
ATENÇÃO
● As altas temperaturas que se alcançam no filtro de partículas para
motores Diesel, tornam aconselhável estacionar o veículo de forma a que
o tubo de escape não entre em contacto com materiais altamente infla-
máveis que se encontrem debaixo do veículo. Caso contrário, existe o ris-
co de incêndio.
CUIDADO
● O seu veículo não está preparado para utilizar biodiesel. Não deve abas-
tecer com este combustível sob motivo algum. Caso seja utilizado biodiesel
poderão ocorrer danos no motor e no sistema de combustível. A adição de
biodiesel ao gasóleo por parte do produtor de gasóleo, de acordo com a
norma EN 590, está autorizada e não provoca qualquer tipo de danos no
motor ou no sistema de combustível.
● O uso de gasóleo com elevado índice de enxofre pode reduzir conside-
ravelmente a vida útil do filtro de partículas Diesel. Consulte no seu Serviço
Técnico os países onde o gasóleo contém um elevado índice de enxofre.
Segurança como prioridadeInstruções de UtilizaçãoConselhos práticosDados Técnicos
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214Condução e ambiente
Condução económica e ecologicamente
correcta
Condução económica e ecológica
O consumo de combustível, a poluição ambiental e o desgaste do motor,
travões e pneus depende em grande medida do seu estilo de condução.
Através de uma condução defensiva e económica é possível uma redução
do consumo de combustível na ordem dos 10-15 por cento. Em seguida,
apresentamos alguns conselhos que pretendem ajudá-lo a reduzir a polui-
ção e, ao mesmo tempo, a poupar dinheiro.
Conduzir antecipando-se às circunstâncias
É na aceleração que o veículo consome mais combustível. Ao conduzir ante-
cipando-se às circunstâncias é preciso travar menos e, assim, acelerar me-
nos também. Se for possível, deixe rodar o veículo com uma mudança en-
grenada, por exemplo, se observar que à frente há um semáforo no verme-
lho. O efeito de travagem conseguido desta forma preserva os travões e os
pneus do desgaste; as emissões e o consumo de combustível reduzem-se a
zero (desactivação por inércia).
Engrenar outra mudança para poupar energia
Uma forma eficaz de economizar combustível é a selecção precoce de uma
mudança superior. As pessoas que puxam ao máximo as mudanças conso-
mem combustível desnecessariamente.
Caixa de velocidades manual: Mude da primeira para a segunda mudança
logo que seja possível. Recomendamos que, sempre que seja possível, en-
grene uma mudança mais alta ao atingir as 2000 rotações. Siga as instru-
ções relativas à «mudança recomendada» que aparecem no painel de ins-
trumentos ⇒ Página 64.
Evitar acelerações a fundo
Recomendamos-lhe que não conduza até atingir a velocidade máxima per-
mitida para o seu veículo. O consumo de combustível, as emissões de ga- ses poluentes e os ruídos aumentam desmesuradamente a velocidades
mais altas. Uma condução mais lenta ajuda a poupar combustível.
Evitar o funcionamento ao ralenti
Nos engarrafamentos, nas passagens de nível ou nos semáforos que demo-
ram a passar a verde é aconselhável parar o motor. Desligar o motor duran-
te um período de tempo entre 30 e 40 segundos poupa mais combustível
que a quantidade extra necessária para voltar a arrancar o motor.
Ao ralenti, o motor precisa de muito tempo para aquecer. E ainda, na fase
de aquecimento o desgaste e a emissão de gases poluentes são especial-
mente altos. Após o arranque deverá, por isso, iniciar imediatamente a mar-
cha. Ao fazê-lo, evite um regime de rotações elevado.
Manutenção periódica
Os trabalhos de manutenção periódica garantem-lhe que ao iniciar uma via-
gem não irá consumir mais combustível que o necessário. Os trabalhos de
manutenção no seu veículo não se reflectem apenas numa maior segurança
na condução e na conservação do valor do veículo, mas também numa re-
dução do consumo de combustível.
Um motor desafinado pode representar um aumento do consumo de com-
bustível até 10%.
Evitar trajectos curtos
Para reduzir o consumo e a emissão de gases poluentes, o motor e o siste-
ma depurador dos gases de escape devem ter alcançado a
temperatura de
serviço óptima.
Com o motor frio, o consumo de combustível é proporcionalmente muito su-
perior. O motor não aquece e o consumo não se normaliza antes de percor-
rer aproximadamente quatro quilómetros. Por isso devem evitar-se, tanto
quanto seja possível, os percursos curtos.
Controlar a pressão dos pneus
Para poupar combustível, assegure-se sempre que os pneus têm a pressão
adequada. Basta um bar (14,5 psi / 100 kPa) de pressão a menos para que
o consumo de combustível possa aumentar em cerca de 5%. Além disso,