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CONHECIMENTO DO VEÍCULO151
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INSTALAÇÃO DE DISPOSITIVOS
ELÉCTRICOS/ELECTRÓNICOS
Os dispositivos eléctricos/electrónicos instalados após a aqui-
sição do veículo e no âmbito do serviço pós-venda devem
ter um número de identificação:
A FIAT S.p.A. autoriza a montagem de dispositivos de re-
cepção e transmissão desde que as instalações sejam devida-
mente efectuadas, respeitando as indicações do fabricante,
num centro especializado.
AVISO A montagem de dispositivos que comportem modifi-
cações das características do veículo, podem determinar
a apreensão do Documento Único Automóvel por parte das
autoridades competentes e a eventual anulação da garantia
relativamente aos danos causados pelas referidas modifica-
ções, quer directa ou indirectamente. A FIAT S.p.A. declina
qualquer responsabilidade por danos resultantes da instala-
ção de acessórios não fornecidos ou recomendados pela FIAT
S.p.A. e instalados não conformes com as indicações forne-
cidas.TRANSMISSORES DE RÁDIO E TELEMÓVEIS
Os aparelhos radiotransmissores (telemóveis veiculares, CB,
radioamadores e similares) não podem ser utilizados no in-
terior do veículo, a não ser que se utilize uma antena sepa-
rada montada exteriormente ao veículo.
AVISO O uso destes dispositivos no interior do habitáculo (sem
antena exterior) pode provocar, além de potenciais danos pa-
ra a saúde dos ocupantes, funcionamentos irregulares nos
sistemas electrónicos presentes no veículo, comprometendo
a segurança do veículo.
Além disso, a eficiência de transmissão e de recepção destes
aparelhos pode ser prejudicada pelo efeito de blindagem da
carroçaria do veículo. No que concerne ao uso dos telemóveis
(GSM, GPRS, UMTS) com homologação oficial CE, reco-
mendamos que respeitem escrupulosamente as instruções for-
necidas pelo fabricante do telemóvel.
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152CONHECIMENTO DO VEÍCULO
ABASTECIMENTO DO VEÍCULO
MOTORES A GASOLINA
Utilizar exclusivamente gasolina sem chumbo, com um nú-
mero de octanas (R.O.N.) não inferior a 95.
AVISO O catalisador ineficiente provoca emissões nocivas no
escape e a consequente poluição do ambiente.
AVISO Nunca introduzir no depósito, nem mesmo em casos
de emergência, uma mínima quantidade de gasolina com
chumbo; danificaria a panela catalítica, tornando-se irrepa-
ravelmente ineficiente.
MOTORES DIESEL
Funcionamento a baixas temperaturas
Com temperaturas baixas o grau de fluidez do gasóleo pode
tornar-se insuficiente devido à formação de parafinas com
o consequente funcionamento anormal do sistema de ali-
mentação de combustível.
Para evitar inconvenientes de funcionamento, são normal-
mente distribuídos, segundo a estação, gasóleos de tipo ade-
quados para o Verão, Inverno e para o árctico (zonas mon-
tanhosas/frias). Em caso de abastecimento com gasóleo não
adequado à temperatura de utilização, recomenda-se mis-
turar com o aditivo TUTELA DIESEL ART nas proporções
indicadas no contentor do próprio produto, introduzindo no
depósito primeiro o aditivo e em seguida o combustível.No caso de utilização/estacionamento prolongado do veícu-
lo em zonas montanhosas/frias, é recomendável efectuar
o abastecimento com o gasóleo disponível no local.
Nesta situação, sugere-se manter no interior do depósito uma
quantidade de combustível superior a 50% da capacidade
útil.
Nos veículos Diesel, utilize apenas gasóleo pa-
ra automóveis, em conformidade com a norma
europeia EN590. A utilização de outros pro-
dutos ou misturas pode danificar de modo irremediá-
vel o motor com a consequente perda de validade da
garantia pelos danos causados. Em caso de abasteci-
mento acidental com outros tipos de combustível, não
ligar o motor e proceder ao esvaziamento do depósi-
to. Se, pelo contrário, o motor funcionou até mesmo por
um brevíssimo período, é indispensável esvaziar, além
do depósito, todo o circuito de alimentação.
ABASTECIMENTO
Para garantir o reabastecimento completo do depósito, efec-
tuar duas operações de abastecimento após o primeiro esta-
lido da pistola de abastecimento. Evitar posteriores opera-
ções de abastecimento que possam causar anomalias no
sistema de alimentação.
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CONHECIMENTO DO VEÍCULO153
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TAMPÃO DO DEPÓSITO DE COMBUSTÍVEL fig. 88
Para efectuar o abastecimento, carregar na tampa A para a des-
bloquear e aceder ao tampão do depósito do combustível. Com
o fecho centralizado das portas ligado, a tampa fica bloqueada.
Desapertar o tampão B equipado com um dispositivo anti-per-
da C que o fixa à tampa tornando-o imperdível. O fecho her-
mético pode determinar um ligeiro aumento da pressão no
depósito. Um eventual ruído de respiro enquanto se desaperta
o tampão é normal.
Durante o abastecimento, enganchar o tampão no dispositivo
existente no interior da tampa, como ilustrado na figura.ABERTURA DE EMERGÊNCIA DA PORTINHOLA
Em caso de emergência é possível abrir a tampa puxando
o cordão A-fig. 89. Para alcançar a corda terão de remover
o revestimento respectivo.
fig. 88L0E0060mfig. 89L0E0184m
A
Não se aproxime do bocal do depósito com cha-
mas ou cigarros acesos: perigo de incêndio.
Evite também de se aproximar demasiado do
bocal com o rosto, para não inalar vapores nocivos.
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154CONHECIMENTO DO VEÍCULO
PROTECÇÃO DO AMBIENTE
Os dispositivos utilizados para reduzir as emissões dos mo-
tores a gasolina são:
❍conversor do catalisador trivalente (marmita catalítica);
❍sondas Lambda;
❍sistema anti-evaporação.
Para além disso, não fazer funcionar o motor, mesmo somente
para teste, com uma ou mais velas desligadas.
Os dispositivos utilizados para reduzir as emissões dos mo-
tores a gasóleo são:
❍catalisador de oxidação;
❍sistema de recirculação de gases de escape (E.G.R.);
❍armadilha das partículas tóxicas (DPF) (para versões/
mercados se previsto).FILTRO DE PARTÍCULAS DPF
(DIESEL PARTICULATE FILTER)
(para versões/mercados, se previsto)
O Diesel Particulate Filter é um filtro mecânico, inserido no
sistema de escape, que captura fisicamente as partículas de
carbono presentes no gás de escape do motor Diesel. A adop-
ção do filtro de partículas torna-se necessária para eliminar
quase totalmente as emissões de partículas de carbono em
sintonia com as actuais/futuras normas legislativas. Duran-
te o uso normal do veículo, a unidade central de controlo do
motor grava uma série de dados inerentes ao uso (período de
uso, tipo de percurso, temperaturas atingidas, etc.) e deter-
mina a quantidade de partículas acumuladas no filtro.
Como o filtro consiste num sistema de acumulação, deve ser
regenerado (limpo) periodicamente queimando as partículas
de carbono. O procedimento de regeneração é controlado au-
tomaticamente pela centralina de controlo do motor em fun-
ção do estado de acumulação do filtro e das condições de uti-
lização do veículo. Durante a regeneração é possível que se
verifiquem os fenómenos seguintes: aumento limitado do re-
gime de mínimo, activação do electroventilador, limitado au-
mento dos fumos e elevadas temperaturas no escape. Estas
situações não devem ser interpretadas como anomalias e não
afectam o comportamento do veículo, nem o ambiente. Em
caso de visualização da mensagem específica,consultar o pa-
rágrafo «Luzes avisadoras no painel» neste capítulo.
Durante o seu funcionamento normal, a mar-
mita catalítica desenvolve temperaturas eleva-
das. Portanto, não estacionar o veículo em
cima de material inflamável (relva, folhas secas, agu-
lhas de pinheiro, etc.): perigo de incêndio.
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SEGURANÇA155
Cintos de segurança...................................................... 156
Sistema S.B.R................................................................ 157
Pré-tensores................................................................... 158
Transportar crianças com segurança............................... 161
Predisposição para montagem de cadeira Isofix ............. 166
Air bags frontais ........................................................... 169
Air bags laterais (Side bag – Window bag) ..................... 172
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156SEGURANÇA
CINTOS DE SEGURANÇA
USO DOS CINTOS DE SEGURANÇA fig. 1
Colocar o cinto mantendo o busto erecto e apoiado contra
o encosto.
Para apertar os cintos, segurar na lingueta de engate A e in-
troduzi-la na fivela B, até ouvir um estalido de bloqueio.
Se durante a extracção do cinto este se bloquear deixá-lo
enrolar por um breve troço e puxá-lo novamente evitando
manobras bruscas.
Com o veículo estacionado em inclinações acentuadas, o en-
rolador pode bloquear, o que é normal. Além disso, o meca-
nismo do enrolador bloqueia a cada extracção rápida ou em
caso de travagens bruscas, embates ou curvas a velocidade
elevada. O banco posterior está equipado com cintos de se-
gurança de inércia com três pontos de fixação e com enrola-
dor.
Não premir o botão C com o veículo em movi-
mento.
Lembrar-se de que, em caso de colisão violen-
ta, os passageiros dos bancos posteriores que
não colocarem os cintos, além de se expor pes-
soalmente a um grave risco, constituem um perigo tam-
bém para os passageiros dos lugares anteriores.
fig. 1L0E0061m
Para desapertar os cintos, premir o botão C. Acompanhar
o cinto durante a sua recolha, de forma a evitar que fique tor-
cido. O cinto, através do enrolador, adapta-se automatica-
mente ao corpo do passageiro que o coloca, permitindo-lhe
liberdade de movimento.
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SEGURANÇA157
2
Os cintos de segurança para os lugares traseiros devem ser
colocados de acordo com o esquema ilustrado na fig. 2.
AVISO Ao repor, após o rebatimento, o banco posterior em
condições de uso normal, ter o cuidado de reposicionar cor-
rectamente o cinto de segurança de modo a permitir uma
pronta disponibilidade de uso.
AVISO No caso de movimentação do banco posterior que pro-
voque o bloqueio temporário do cinto de segurança do lugar
central, a normal condição será restabelecida com uma sim-
ples movimentação do banco para o posterior do veículo.
fig. 2L0E0062m
SISTEMA S.B.R.
O veículo está equipado com um sistema denominado S.B.R.
(Seat Belt Reminder), que avisa o condutor e o passageiro do
banco dianteiro relativamente à falta de colocação do cinto
de segurança do seguinte modo:
❍ligação da luz aviadora
zação acústica durante os primeiros 6 segundos;
❍ligação da luz avisadora
tica intermitente durante os 96 segundos seguintes.
Para a desactivação permanente é necessário dirigir-se à Re-
de de Assistência Lancia.
É possível reactivar o sistema S.B.R., mesmo através do
menu de configuração do display.
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158SEGURANÇA
PRÉ-TENSORES
Para tornar ainda mais eficaz a acção protectora dos cintos
de segurança, o veículo está equipado com pré-tensores que,
em caso de colisão frontal violenta, puxam os cintos alguns
centímetros, garantindo a perfeita aderência dos cintos ao
corpo dos ocupantes, antes que se inicie a acção de reten-
ção. A activação dos pré-tensores é reconhecível pelo bloqueio
do enrolador; o cinto não se desenrola nem mesmo quando
acompanhado.
Para além disso, o veículo possui um segundo dispositivo de
pré-tensão (instalado na zona do patim) e a sua activação
é reconhecível pelo encurtamento do cabo metálico.
AVISO Para ter a máxima protecção da acção do pré-ten-
sor, utilizar o cinto mantendo-o bem aderente ao tronco
e à bacia.
Durante a intervenção do pré-tensor pode verificar-se uma
ligeira emissão de fumo; este fumo não é nocivo e não indi-
ca um princípio de incêndio. O pré-tensor não necessita de
nenhuma manutenção nem lubrificação. Qualquer interven-
ção de modificação das suas condições originais invalida
a sua eficiência. Se, devido a eventos naturais excepcionais
(por ex.: enchentes, marulhadas, etc.) o dispositivo tiver si-
do molhado por água e lama, é obrigatório proceder à sua
substituição.
O pré-tensor pode ser utilizado só uma vez. De-
pois de ter sido activado, dirigir-se à Rede de
Assistência Lancia para o substituir. Para co-
nhecer a validade do dispositivo, ver a etiqueta si-
tuada na gaveta porta-objectos: ao aproximar-se
o prazo de validade, contactar a Rede de Assistência
Lancia para efectuar a substituição do dispositivo.
Intervenções que comportam impactos, vibra-
ções ou aquecimentos localizados (superiores
a 100 °C por uma duração máxima de 6 ho-
ras) na zona do pré-tensor podem provocar danos ou
activações; não estão incluídas nestas condições as vi-
brações induzidas pelas irregularidades da estrada ou
pelo acidental superamento de pequenos obstáculos,
passeios, etc. Consultar a Rede de Assistência Lancia
sempre que se deva intervir.
LIMITADORES DE CARGA
Para aumentar a protecção oferecida aos passageiros em ca-
so de acidente, os enroladores estão equipados, no seu inte-
rior, com um dispositivo que permite dosear adequadamen-
te a força que actua no tórax e nos ombros durante a acção
de retenção dos cintos em caso de colisão frontal.