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ARRANQUE E CONDUÇÃO183
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ECONOMIA DE COMBUSTÍVEL
De seguida são indicadas algumas sugestões úteis que per-
mitem poupar combustível e reduzir as emissões nocivas de
CO
2e outros gases tóxicos (óxido de azoto, hidrocarbonetos
não queimados, resíduos finos de PM, etc.).
CONSIDERAÇÕES GERAIS
Manutenção do veículo
Respeite a manutenção do veículo realizando os controlos
e as afinações previstas no «Plano de Manutenção Progra-
mada».
Pneus
Controlar periodicamente a pressão dos pneus com um in-
tervalo não superior as 4 semanas: se a pressão estiver mui-
to baixa, os consumos aumentam, porque maior é a resis-
tência ao rolamento.
Cargas inúteis
Não viajar com a bagageira sobrecarregada. O peso do veí-
culo (principalmente no tráfego urbano), e o seu alinhamento
influenciam fortemente os consumos e a estabilidade.
Acessórios montados nas barras longitudinais
Retirar os acessórios, como por ex.: barras transversais, por-
ta-esquis, recipiente porta-bagagens, etc. do tejadilho se não
forem utilizados. Estes acessórios diminuem a penetração
aerodinâmica do veículo, tendo uma influência negativa nos
consumos. Em caso de transporte de objectos especialmente
volumosos, utilizar de preferência um reboque.
Utilizadores eléctricos
Utilizar os dispositivos eléctricos apenas durante o tempo ne-
cessário. O vidro traseiro térmico, os projectores suplemen-
tares, os limpa pára-brisas, a ventoinha do sistema de aque-
cimento absorvem uma notável quantidade de corrente,
provocando de consequência um aumento do consumo de
combustível (até a +25% no ciclo urbano).
Climatizador
O uso do climatizador leva a consumos mais elevados (até
+20%, em média): quando a temperatura externa o permi-
tir, utilizar de preferência apenas a ventilação.
Apêndices aerodinâmicos
O uso de acessórios aerodinâmicos, não certificados para tal
fim, pode prejudicar a aerodinâmica e os consumos.
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184ARRANQUE E CONDUÇÃO
ESTILO DE CONDUÇÃO
Arranque
Não deixar aquecer o motor com veículo parado nem ao ra-
lenti, nem a regime elevado: nestas condições o motor aque-
ce muito mais lentamente, aumentando os consumos e as
emissões. É aconselhável partir logo e lentamente, evitando
regimes elevados: deste modo o motor aquecerá mais rapi-
damente.
Manobras inúteis
Evitar acelerar quando está parado nos semáforos ou antes
de desligar o motor. Esta última manobra, assim como a «du-
pla embraiagem», são totalmente inúteis e provocam um au-
mento dos consumos e da poluição.
Selecção das mudanças
Se as condições do tráfego e o percurso em estrada o permi-
tirem, utilizar uma relação de caixa mais alta. Utilizar uma
relação de caixa mais baixa para obter uma aceleração mais
rápida, implica um aumento dos consumos.
O uso impróprio de uma velocidade alta aumenta os consu-
mos, as emissões e desgasta o motor.
Velocidade máxima
O consumo de combustível aumenta significativamente com
o aumento da velocidade. Manter uma velocidade o mais uni-
forme possível, evitando travagens ou acelerações supérfluas,
que provocam um consumo excessivo de combustível e au-
mento das emissões.
Aceleração
Acelerar violentamente prejudica de forma notável os con-
sumos e as emissões: por isso, acelerar com gradualidade.
CONDIÇÕES DE USO
Arranque a frio
Percursos muito curtos e frequentes arranques a frio não per-
mitem ao motor atingir a temperatura de funcionamento
ideal. Provoca um aumento significativo dos consumos (de
+15 a +30% em ciclo urbano) e das emissões.
Situações de tráfego e condições da estrada
Os consumos muito elevados devem-se a situações de tráfe-
go intenso, por exemplo quando se está em filas de trânsito,
com frequentes utilizações das relações inferiores da caixa
de velocidades, ou nas grandes cidades, onde existem muitos
semáforos. Também os percursos sinuosos, tais como as es-
tradas de montanha ou superfícies de estrada irregulares, pre-
judicam os consumos.
Paragens no trânsito
Durante as paragens prolongadas (por ex. passagens de ní-
vel) é aconselhável desligar o motor.
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ARRANQUE E CONDUÇÃO185
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REBOQUE DE ATRELADOS
AVISOS
Para o reboque de roulotes ou atrelados, o veículo deve ter
um gancho de reboque homologado e um sistema eléctrico
adequado. A instalação deve ser efectuada por pessoal es-
pecializado, que fornece a documentação adequada para
a circulação em estrada.
Montar eventualmente espelhos retrovisores específicos e/ou
suplementares, no respeito das vigentes normas do Código de
Circulação da Estrada.
Recordar que o reboque de um atrelado reduz a possibilida-
de de ultrapassar as pendências máximas, aumenta os es-
paços de paragem e os tempos para uma ultrapassagem sem-
pre em relação ao peso total do mesmo.
Nos percursos em descida, engate uma mudança baixa, em
vez de usar constantemente o travão.
O peso que o reboque exerce no gancho de reboque do veí-
culo, reduz em iguais valores a capacidade de carga do pró-
prio veículo. Por uma questão de segurança e para não se
ultrapassar o peso máximo rebocável (indicado no livrete
de circulação), é necessário ter em conta o peso do reboque
em plena carga, incluindo os acessórios e as bagagens pes-
soais.
Respeitar os limites de velocidade específicos de cada país,
para os veículos com atrelados. Em todo o caso, a velocida-
de máxima não deve ultrapassar os 100 km/h.
O sistema ABS com que o veículo pode ser equi-
pado não controla o sistema de travagem do re-
boque. Assim, é necessário ter um cuidado es-
pecial em superfícies escorregadias.
Não modificar o sistema de travagem do veícu-
lo para o comando do travão do reboque. O sis-
tema de travagem do reboque deve ser comple-
tamente independente do sistema hidráulico do veículo.
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186ARRANQUE E CONDUÇÃO
AVISO Ao utilizar os pneus para a neve com índice de velo-
cidade máxima inferior àquela que o veículo pode alcançar
(aumentada de 5%), colocar bem em vista dentro do habi-
táculo, uma sinalização de cautela que indique a velocidade
máxima permitida pelos pneus de Inverno (como previsto
pela Directiva CE).
Montar nas quatro rodas, pneus iguais (marca e perfil) para
garantir a maior segurança no andamento e na travagem
e uma boa manobrabilidade.
Lembramos que é aconselhável não inverter o sentido de ro-
tação dos pneus.
A velocidade máxima do pneu de neve com in-
dicação «Q» não deve exceder os 160 km/h res-
peitando as normas vigentes do Código de Cir-
culação da Estrada.
PNEUS DE NEVE
Utilizar pneus para a neve das mesmas dimensões dos for-
necidos pela fábrica com o veículo.
A Rede de Assistência Lancia tem o prazer de fornecer con-
selhos sobre a escolha do pneu mais apto para o uso ao qual
o Cliente entende destiná-lo.
Para o tipo de pneu de neve a adoptar, para as pressões de
enchimento e as relativas características, respeitar exclusiva-
mente quanto indicado no parágrafo «Rodas» no capítulo «6».
As características de Inverno destes pneus reduzem-se signifi-
cativamente quando a profundidade do piso é inferior a 4 mm.
Nestes casos, devem ser substituídos.
As características específicas dos pneus de neve, fazem com
que, em condições ambientais normais ou em caso de gran-
des distâncias em auto-estrada, tenham prestações inferiores
em relação aos pneus normalmente fornecidos. Assim, é ne-
cessário limitar a utilização das prestações para os quais foram
homologados.
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ARRANQUE E CONDUÇÃO187
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Com as correntes montadas, manter uma ve-
locidade moderada; não exceder os 50 km/h.
Evitar os buracos, não subir degraus ou pas-
seios e não percorrer longos troços em estradas sem
neve, para não danificar o veículo e o asfalto.
CORRENTES DE NEVE
O uso das correntes de neve está subordinado às normas vi-
gentes em cada País.
As correntes de neve devem ser aplicadas unicamente nos
pneus das rodas dianteiras (rodas motrizes).
Controlar a tensão das correntes para a neve depois de ter
percorrido algumas dezenas de metros.
AVISO Na roda sobresselente não é possível montar corren-
tes para a neve. Em caso de furo de um pneu dianteiro, po-
sicionar a roda sobresselente em substituição de uma roda
traseira e colocar esta no eixo dianteiro. Deste modo, tendo
na dianteira duas rodas de dimensão normal, é possível mon-
tar as correntes.
INACTIVIDADE PROLONGADA
DO VEÍCULO
Se, o veículo deve permanecer parado por mais de um mês,
observar estas precauções:
❍colocar o veículo num local coberto, seco e possivelmen-
te ventilado;
❍engatar uma velocidade;
❍verificar que o travão de mão não esteja accionado;
❍desligar o borne negativo do pólo da bateria (para ver-
sões dotadas de sistema Start&Stop ver quanto descrito
no parágrafo «Sistema Start&Stop» no capítulo «1»);
❍limpar e proteger as partes pintadas aplicando ceras pro-
tectoras;
❍limpa e proteger as partes metálicas brilhantes com pro-
dutos específicos em comércio;
❍espalhar pó de talco nas escovas de borracha do limpa-
pára-brisas e do limpa-óculo posterior e deixá-las levan-
tadas dos vidros;
❍abrir ligeiramente as janelas;
❍cobrir o veículo com uma capa de tecido ou de plástico
perfurado. Não utilizar coberturas em plástico sólido, que
não permitem a evaporação da humidade presente na su-
perfície do veículo;
❍encher os pneus com uma pressão de +0,5 bar em rela-
ção à normalmente prescrita e controlá-la periodicamente;
❍não esvaziar o sistema de refrigeração do motor.
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188ARRANQUE E CONDUÇÃO
página intencionalmente deixada em branco
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EM EMERGÊNCIA189
Arranque do motor .................................................................. 190
Kit de reparação rápida dos pneus Fix&Go Automatic............. 192
Substituição de uma roda ........................................................ 199
Substituição de uma lâmpada.................................................. 206
Substituição da lâmpada externa ............................................. 210
Substituição da lâmpada interna ............................................. 215
Substituição dos fusíveis .......................................................... 219
Recarga da bateria .................................................................. 226
Elevação do veículo ................................................................. 227
Reboque do veículo ................................................................. 227 Em situações de emergência é aconselhável ligar para o número verde indicado no
Livro de Garantia. Também poderá conectar-se ao sítio www.lancia.com
para procurar o concessionário da Rede de Assistência Lancia mais próximo.
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190EM EMERGÊNCIA
ARRANQUE DO MOTOR
Se a luz avisadora Yno quadro de instrumentos perma-
necer acesa de modo fixo, dirigir-se imediatamente à Rede de
Assistência Lancia.
ARRANQUE COM BATERIA AUXILIAR fig. 1
Se a bateria está descarregada, é possível ligar o motor uti-
lizando outra bateria, com capacidade igual ou pouco supe-
rior em relação à descarregada.
fig. 1L0E0074m
Evitar rigorosamente empregar um carregador
de bateria rápido para o arranque de emer-
gência: podem danificar-se os sistemas elec-
trónicos e a centralina de acendimento e alimentação
do motor.
Este procedimento de arranque deve ser reali-
zado por pessoal experiente, dado que mano-
bras incorrectas, podem provocar descargas
eléctricas de grande intensidade. Além disso, o líqui-
do existente na bateria é venenoso e corrosivo, evitar
o contacto com a pele e os olhos. Recomendamos para
não se aproximar da bateria com chamas livres ou ci-
garros acesos e não provocar faíscas.