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O
Aconselha-se, no primeiro perí-
odo de uso, a não exigir o máximo
dos rendimentos do veículo (por
exemplo, acelerações forçadas,
percursos excessivamente longos
com regimes máximos, travagens
excessivamente intensas, etc.).PARA DESLIGAR O MOTOR
Rodar a chave de arranque para a
posiçãoSTOPenquanto o motor roda
ao ralenti.
Lembrem-se de que,
quando o motor não fun-
ciona, o servofreio e a di-
recção assistida não se activam,
sendo necessário exercer um es-
forço muito maior quer no pedal
do travão quer no volante.
Deve ser completamente
evitado o arranque com
empurrão, reboque ou
aproveitando as descidas. Essas
manobras poderiam causar o
afluxo de combustível no conver-
sor catalítico e danificá-lo irreme-
diavelmente.
COMO AQUECER O MOTOR
DEPOIS DO ARRANQUE
ARRANQUE COM
MANOBRAS POR
INÉRCIA
Deve ser completamente evitado
o arranque com empurrão, rebo-
que ou aproveitando as descidas.
Essas manobras poderiam causar
o afluxo de combustível no conver-
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O
forço muito maior quer no pedal
do travão quer no volante.PARA DESLIGAR O MOTOR
Rodar a chave de arranque para a
posiçãoSTOPenquanto o motor roda
ao ralenti.sor catalítico e danificá-lo irreme-
diavelmente.
Lembrem-se de que,
quando o motor não fun-
ciona, o servofreio e a di-
recção assistida não se activam,
sendo necessário exercer um es-
fig. 1
P4C00113
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fO
USO DA CAIXA
DE VELOCIDADES
Para engatar as velocidades, pisar a
fundo na embraiagem e pôr a ala-
vanca das velocidades numa das po-
sições do esquema (fig. 2)(o esquema
está indicado no punho da alavanca
também).Para engatar a marcha atrás (R),
aguardar que o veículo esteja parado
e, a partir da posição de ponto morto,
é necessário levantar o anel corrediço
A(fig. 2)existente abaixo da pega e,
simultaneamente, deslocar a alavanca
para a direita e para trás.
AVISOA marcha atrás pode ser en-
gatada somente com o veículo com-
pletamente parado. Com o motor em
movimento, antes de engatar a mar-
cha atrás, aguardar pelo menos 2 se-
gundos com o pedal da embraiagem
pisado a fundo, para evitar danificar
as engrenagens e arranhar.
fig. 2
P4C00346
Para mudar as velocida-
des correctamente, é ne-
cessário carregar a fundo
no pedal da embraiagem. Por isso,
o pavimento sob os pedais não
deve ter obstáculos: verificar se
eventuais tapetes estão sempre
bem estendidos e não interferem
nos pedais.
Não conduzir com a mão
apoiada na alavanca das
velocidades, pois o esforço
exercido, mesmo se ligeiro, no de-
correr do tempo pode desgastar os
elementos internos da caixa das
velocidades.
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fO
NO POSTO DE
ABASTECIMENTO
COMBUSTÍVEL
O número de octanas da gasolina
(R.O.N.) utilizada não deve ser infe-
rior a 95.
Capacidade do depósito: 45 litros,
compreendida uma reserva de 5÷8 li-
tros.Nunca introduzir no de-
pósito, nem mesmo em ca-
sos de emergência, sequer
uma pequena quantidade de gaso-
lina com chumbo; a panela catalí-
tica seria danificada irremedia-
velmente.
ÓLEO DO MOTOR
Controlo do nível: remeter-se ao ca-
pítulo “Manutenção do veículo”.
O intervalo entre as referências MIN
eMAXna vareta de controlo corres-
ponde a cerca de 1 litro de óleo.
Usar o óleo SAE 10W-40 para tem-
peraturas até a –25°C.
Para temperaturas inferiores a
–20°C aconselha-se o uso de SELE-
NIA PERFORMERSAE 5W-30.Para outros dados, remeter-se ao ca-
pítulo “Características técnicas”.
VELAS
Versões 1.2:
– Champion ................... RC10YCC
– NGK ............................. BKR5EZ
Versões 1.2
16V:
– NGK ......................... DCPR8E-N
LÍQUIDO DE REFRIGERAÇÃO
DO MOTOR
Atestar com uma mistura de 50% de
água e PARAFLU
11. Para outros da-
dos, remeter-se ao capítulo “Caracte-
rísticas técnicas”.
O conversor catalítico
ineficiente comporta emis-
sões nocivas no escape
com consequente poluição do
meio ambiente.
fig. 3
P4C00399
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LÂMPADAS
Luzes dos faróis médios: 12V-55W.
Luzes dos faróis máximos: 12V-55W.
Luzes de mínimos dianteiros e tra-
seiros: 12V-5W.
Luzes de nevoeiro dianteiras: 12V-
55W.
Luzes de direcção (piscas) dianteiras:
12V-21W.
Luzes de direcção (piscas) traseiras:
12V-21W.
Luzes de direcção (piscas) laterais:
12V-5W.Luzes de travões/mínimos: 12V-
21/5W.
Luzes de marcha atrás: 12V-21W.
Luzes de nevoeiro traseiras: 12V-
21W.
Luzes da matrícula: 12V-5W.
Luzes do plafonier: 12V-10W.
Luz de leitura: 12V-6W (versão LX).
Luzes de iluminação da mala:
12V-10W.
Luzes do terceiro travão: 12V-5W.PRESSÃO DOS PNEUS FRIOS
(bar)
Com pneu quente, o valor da pres-
são deve ser de +0,3 bar em relação
ao valor prescrito.
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fO
Pneus Com carga média Com carga completa RodaDiant. Tras. Diant. Tras. sobresselente
165/65 R14 78T
1.2
16VM Nazul- 1.2 LS -
185/60 R14 82H 2,0 1,9 2,2 2,2 2,8
1.216VLS
185/60 R14 82T
1.2
16VLX185/60 R14 82H
2,0 1,9 2,2 2,2 2,8185/60 R14 82T
1.2
16VM Nvermelho195/50 R15 82H* 2,4 2,2 2,4 2,2 2,8
185/60 R14 82H▲
2,0 1,9 2,2 2,2 2,8
Pneu para neve:165/65 R14 78Q (M+S) 2,2 2,2 2,2 2,2 2,8
- para todas as versões 185/60 R14 82Q (M+S) 2,0 1,9 2,2 2,2 2,8
Pneu para neve:165/65 R14 78Q (M+S) 2,2 2,2 2,2 2,2 2,8
- para a versão 1.2
16VM N185/60 R14 82Q (M+S) 2,0 1,9 2,2 2,2 2,8
vermelho195/50 R15 82H 2,4 2,2 2,4 2,2 2,8
* Pneu não acorrentável.
▲Pneu em alternativa.
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fO
GUIAR COM
SEGURANÇA
Ao projectar o Lancia Y, a Lancia
trabalhou a fundo para obter um veí-
culo capaz de garantir a máxima se-
gurança aos passageiros. Todavia, o
comportamento de quem guia é sem-
pre um factor decisivo para a segu-
rança nas estradas.
A seguir, encontrarão algumas re-
gras simples para viajar com segu-
rança em diversas condições. Com
certeza, muitas serão já conhecidas,
mas, de qualquer forma, será útil ler
tudo com atenção.ANTES DE SENTAR-SE
AO VOLANTE
– Verificar o correcto funcionamento
das luzes e dos faróis.
– Regular bem a posição do banco,
do volante e dos espelhos retrovisores,
para obter uma posição melhor para
guiar.
– Durante viagens longas, aconse-
lha-se a modificar levemente a regu-
lação lombar e/ou a inclinação do
banco para variar a carga do peso do
corpo sobre a coluna vertebral, com
consequente menor cansaço.
– Regular com cuidado os apoios de
cabeça de modo que a cabeça, e não
o pescoço, seja apoiada neles.
– Regular com cuidado a altura dos
cintos de segurança, adaptando-os à
própria estatura (ver as indicações in-
dicadas no capítulo “Conhecimento
do veículo - cintos de segurança”).
– Certificar-se de que nada (tapetes,
etc.) impeça o movimento dos pedais.– Certificar-se de que eventuais sis-
temas de segurança para crianças (ca-
deirinhas, berços, etc.) estejam cor-
rectamente fixados no banco traseiro.
Seguir, de qualquer modo, as indi-
cações do parágrafo “Transportar as
crianças com segurança”, no capítulo
“Conhecimento do veículo”.
– Arrumar com cuidado eventuais
objectos na mala, para evitar que uma
travagem brusca possa jogá-los para
a frente.
– Evitar depositar sobre o tablier ob-
jectos claros ou folhas de papel que se
possam reflectir no pára-brisas.
– Evitar comidas pesadas antes de
enfrentar uma viagem. Uma alimen-
tação leve ajuda a manter os reflexos
prontos. Evitar, principalmente, be-
bidas alcoólicas. O uso de determina-
dos remédios pode reduzir a capaci-
dade de conduzir: ler atentamente as
respectivas advertências de uso.
De tempos em tempos, lembrar-se
de fazer os controlos citados no pará-
grafo “Controlos frequentes e antes de
viagens longas” neste capítulo.
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fO
Cuidado com a saliência
de eventuais tapetes de co-
bertura: um inconveniente
mesmo pequeno no sistema de tra-
vagem poderia exigir um curso
maior do pedal em relação ao nor-
mal.
Água, gelo e sal antigelo
espalhado sobre as estra-
das podem depositar-se
sobre os discos dos travões, redu-
zindo a eficácia de travagem na
primeira travada.
EM VIAGEM
– A primeira regra para guiar com
segurança é a prudência.
– Prudência também significa estar
em condições de prever um compor-
tamento errado ou imprudente dos
outros.
– Seguir rigorosamente as normas de
circulação rodoviária de cada País e,
principalmente, respeitar os limites de
velocidade.
– Certificar-se sempre de que, além
de você, todos os outros passageiros
do veículo também estejam usando os
cintos de segurança, que as crianças
sejam transportadas com as cadeiri-
nhas específicas e eventuais animais
sejam colocados em compartimentos
especiais.
– Viagens longas devem ser feitas em
boas condições físicas.Guiar em estado de em-
briaguez, sob o efeito de
estupefacientes ou de de-
terminados remédios é muito pe-
rigoso para si e para os outros.
Apertem sempre os cin-
tos, tanto os dianteiros
como os traseiros e, se
houver, a cadeirinha para crian-
ças também. Viajar sem os cintos
apertados aumenta o risco de le-
sões graves ou de morte em caso
de choque.
Prestar atenção na mon-
tagem de spoilers adicio-
nais, rodas de liga e
tampões da roda não de série: po-
deriam reduzir a ventilação dos
travões e, por conseguinte, a sua
eficiência em condições de trava-
das violentas e repetidas, ou em
descidas longas.Não viajar com objectos
no pavimento diante do
banco do condutor: em
caso de travada poderiam encai-
xar nos pedais tornando impossí-
vel acelerar ou travar.
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fO
– Usar os máximos somente fora das
cidades e quando tiver certeza que não
atrapalharão os outros motoristas.
– Cruzando com um outro veículo,
passar dos máximos, se estiverem ace-
sos, aos médios.
– Manter luzes e faróis limpos.
– Fora da cidade, atenção ao atra-
vessamento de animais.
GUIAR COM CHUVA
A chuva e as estradas molhadas sig-
nificam perigo.
Numa estrada molhada, todas as
manobras são mais difíceis, pois o
atrito das rodas no asfalto é reduzido
consideravelmente. Consequente-
mente, os espaços de travagem au-
mentam muito e a aderência na es-
trada diminui. GUIAR DE NOITE
Aqui estão as principais indicações
a seguir quando viajar de noite:
– Guiar com prudência especial: de
noite as condições de condução são
mais difíceis.
– Reduzir a velocidade, principal-
mente em estradas sem iluminação.
– Aos primeiros sinais de sonolência,
parar: prosseguir seria um risco para si
e para os outros. Continuar a viagem
só depois de ter descansado bastante.
– Manter uma distância de segurança
em relação aos veículos da frente
maior do que durante o dia: é difícil
avaliar a velocidade dos outros veícu-
los quando só as luzes são visíveis.
– Verificar a correcta orientação dos
faróis: se estiverem baixos demais, re-
duzem a visibilidade e cansam a vista.
Se estiverem altos demais, podem
atrapalhar os motoristas dos outros
veículos. – Não conduzir por muitas horas
consecutivas, mas efectuar paragens
periódicas para fazer um pouco de
movimento e revigorar o físico.
– Fazer com que o ar seja trocado
constantemente no veículo.
– Nunca percorrer descidas com o
motor desligado: não tendo o auxílio
do freio motor, do servofreio e da di-
recção hidráulica, a acção de trava-
gem e de viragem requer um esforço
maior quer do pedal quer do volante.
– Nunca percorrer descidas com a
caixa das velocidades em ponto
morto: perde-se a ajuda do freio mo-
tor.
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