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Rodas e pneus
Duração dos pneus
A duração dos pneus depende da pressão de ar dos pneus,
do estilo da condução e da sua montagem correcta.
Fig. 174 Indicadores de
desgaste no perfil do
pneu
Fig. 175 Esquema de tro-
ca dos pneus Indicadores de desgaste
No fundo do perfil dos pneus originais estão colocados transversalmente
em relação ao sentido da marcha «indicadores de desgaste» com 1,6 mm
de altura ⇒ Fig. 174. Estes indicadores, entre 6 e 8 conforme a marca, estão
distribuídos a intervalos regulares, por todo o perímetro. A sua posição é
indicada por umas marcas nos flancos dos pneus (p. ex. as letras «TWI» ou
símbolos). Se o perfil é de 1,6 mm, medido desde o fundo das estrias exis-
tentes ao lado dos indicadores de desgaste, terá sido atingido o limite de
profundidade mínimo permitido. Os pneus têm nesse caso de ser substituí-
dos. Noutros países poderão vigorar valores diferentes
⇒
.
Pressão dos pneus
Se a pressão dos pneus for incorrecta, pode ocorrer um desgaste excessivo
ou mesmo o rebentamento dos pneus. Por isso, é conveniente verificar a
pressão pelo menos uma vez por mês ⇒ Página 261.
Modo de condução
A condução rápida em curva, as acelerações e travagens bruscas, aumen-
tam o desgaste dos pneus.
Troca de rodas
Quando houver um maior desgaste visível dos pneus da frente, recomenda-
-se uma troca dos pneus de trás com os da frente, conforme indicado no es-
quema ⇒ Fig. 175. Deste modo os pneus atingem aproximadamente a mes-
ma duração.
Calibragem das rodas
As rodas de um veículo novo estão calibradas. Porém, devido a diversas cir-
cunstâncias durante a condução, pode ser originado um desequilíbrio, que
se manifesta através de vibrações no volante.
Como o desequilíbrio implica também um maior desgaste da direcção, da
suspensão e dos pneus, deve-se mandar proceder a uma nova calibragem
das rodas. Além disso, depois de montar um pneu novo, também é conveni-
ente calibrar a respectiva roda.
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264Rodas e pneus
Desalinhamento das rodas
O desalinhamento das rodas provoca não só um maior desgaste dos pneus,
como reduz também a segurança de condução. Em caso de desgaste consi-
derável, dirija-se a um Serviço Técnico para verificar o alinhamento das ro-
das.
ATENÇÃO
Em caso de rebentamento de um pneu em andamento, existe risco de aci-
dente!
● Os pneus devem ser substituídos, o mais tardar, quando os indicado-
res de desgaste o indicarem ⇒ Página 263. Caso contrário, existe o risco
de acidente. A alta velocidade num piso húmido, os pneus gastos dimi-
nuem a aderência. Além disso, o veículo entra mais facilmente em «hi-
droplanagem» (aquaplaning).
● Em alta velocidade, os pneus com pressão insuficiente são submeti-
dos a um maior trabalho de flexão. Devido a isso aquecem excessivamen-
te. Isso pode provocar o desprendimento da banda de rodagem ou até
mesmo o rebentamento do pneu – risco de acidente! Mantenha sempre
os valores da pressão recomendados.
● No caso de um considerável desgaste dos pneus, dirija-se a um Servi-
ço Técnico para alinhar a direcção.
● Evite que os pneus entrem em contacto com produtos químicos, tais
como óleo, combustível ou líquido dos travões.
● Mande substituir imediatamente as jantes ou pneus defeituosos!
Aviso sobre o impacto ambiental
Uma pressão dos pneus insuficiente faz aumentar o consumo de combustí-
vel. Pneus anti-furo
Os pneus antifuro permitem continuar o percurso inclusive
com um pneu furado na maioria dos casos.
Nos veículos equipados de fábrica com pneus antifuro 1)
é indicada
a perda de pressão dum pneu no painel de instrumentos.
Condução com pneus antifuro (funcionamento de emergência)
– Deixar ligado o ESC/ASR (controlo electrónico de estabilidade),
ou então, ligá-lo ⇒ Página 202.
– Continuar a viagem com precaução e a pouca velocidade (80
km/h como máximo).
– Evite manobras e movimentos bruscos repentinos.
– Evite circular por cima de obstáculos (por exemplo, passeios)
ou piso irregular.
– Preste atenção se, o ESC/ASR intervém com frequência, se há
fumo nos pneus, cheiro a borracha ou se o veículo vibra ou se
há ruídos. Caso depare com alguma destas circunstâncias, pa-
rar o veículo.
Os pneus antifuro apresentam uma referência no seu flanco a seguir à de-
nominação: «DSST», «Eufonia», «RFT», «ROF», «RSC», «SSR» ou «ZP».
Os flancos deste tipo de pneus estão reforçados. Quando os pneus perdem
o ar mantêm-se sobre os flancos (funcionamento de emergência).
1)
De acordo com a versão e país.
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Rodas e pneus
No painel de instrumentos avisa-se da perda de pressão pneumática. Pode-
rá circular ainda 80 km e se as circunstâncias forem favoráveis (por exem-
plo, pouca carga), até mais.
O pneu avariado deverá ser substituído o quanto antes. A jante deverá ser
revisada numa oficina especializada para detectar possíveis danos e será
substituída se for necessário. Recomendamos que entre em contacto com o
seu Serviço Técnico. Caso exista mais de um pneu no modo emergência, é
reduzida a distância que se pode percorrer nestas circunstâncias.
Início do funcionamento de emergência
No momento de advertência da perda de pressão de ar dos pneus no painel
de instrumentos, pelo menos um dos pneus está a rodar em funcionamento
de emergência ⇒
.
Fim do funcionamento de emergência
Não prosseguir a viagem se:
● há fumo num pneu,
● é perceptível cheiro de borracha,
● o veículo vibra,
● ouve ruídos.
Quando deixa de ser possível prosseguir a viagem, mesmo com pneus
antifuro?
● Quando o pneu está gravemente danificado devido p. ex. a um aciden-
te. Em caso de danos no pneu existe o risco de se desprenderem partes da
banda de rodagem, que podem provocar danos na conduta de abasteci-
mento de combustível e nas tubagens do combustível e dos travões.
● Além disso, não se deverá prosseguir a viagem, se se registarem fortes
vibrações ou se começar a sair fumos da roda, devido a um aquecimento
excessivo.
ATENÇÃO
Durante o funcionamento de emergência as propriedades de circulação
do veículo pioram consideravelmente.
● A velocidade máxima de 80 km/h só é válida se se tiverem em aten-
ção as condições climatéricas e do piso. Ter em atenção as respectivas
disposições legais.
● Evite movimentos bruscos com o volante e manobras repentinas, tra-
ve com antecedência.
● Evite circular por cima de obstáculos (por exemplo, passeios) ou piso
irregular.
● Quando um ou mais pneus estão no modo emergência pioram as pro-
priedades de funcionamento e há risco de acidentes.
Aviso
● Os pneus antifuro não «esvaziam» ao perder pressão porque se apoiam
sobre as laterais reforçadas. Assim, não podem ser detectados defeitos no
pneu quando realizada uma comprovação visual.
● Não monte correntes nos pneus dianteiros que estejam em funciona-
mento de emergência.
Pneus e jantes novos
Os pneus e jantes novos têm de ser submetidos a uma roda-
gem.
Os pneus e as jantes são elementos de construção muito importantes. Os
pneus e as jantes homologados pela SEAT foram projectados para o modelo
do veículo em questão, contribuindo, assim, determinantemente para uma
boa estabilidade em estrada e para um comportamento seguro ⇒
.
Segurança como prioridadeInstruções de UtilizaçãoConselhos práticosDados Técnicos
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266Rodas e pneus
Evite, se possível, a substituição individual dos pneus, procurando substi-
tuir, pelo menos, os pneus do mesmo eixo. Para seleccionar um pneu ade-
quado é importante conhecer os dados do mesmo. Os pneus radiais apre-
sentam nos flancos, dados sobre o tipo de pneu, como p. ex.: 195/65 R15 91T
Esta referência tem o seguinte significado: Largura do pneu em mm
Relação entre altura e largura em %
Sigla identificadora de Radial
Diâmetro da jante em polegadas
Capacidade de carga
Sigla indicadora de velocidade
Poderão também, figurar nos pneus as seguintes informações:
● uma marca do sentido da rodagem
● «Reinforced» para pneus em versão reforçada.
A data de fabrico está também indicada no flanco do pneu (eventualmente
só no lado interior da roda).
«DOT... 1103...» significa, p. ex., que o pneu foi produzido na semana 11 do
ano 2003.
Recomendamos-lhe que confie todos os trabalhos a realizar nos pneus e
nas jantes a um Serviço Técnico. Os concessionários dispõem das ferramen-
tas especiais e das peças necessárias, possuem os conhecimentos técnicos
necessários e estão ainda aptos a proceder à eliminação dos pneus velhos
como resíduo.
Os Serviços Técnicos estão informados sobre as possibilidades técnicas re-
lacionadas com uma mudança de pneus, jantes e tampões e sua montagem
posterior. 195
65
R
15
91
T Nos veículos com
tracção integral, as 4 rodas devem ser equipadas com
pneus da mesma marca, tipo e com o mesmo desenho do rasto, para que o
sistema de tracção não seja danificado devido à diferença constante do nú-
mero de voltas das rodas. Pela mesma razão, o pneu suplente deverá ter as
mesmas características dos pneus normais, para também poder ser monta-
do no caso de um pneu furar. Também se pode utilizar a roda de emergên-
cia de tamanho reduzido fornecida pela fábrica.
ATENÇÃO
● Recomendamos que utilize exclusivamente pneus ou jantes homolo-
gados pela SEAT para o modelo do seu veículo. De outro modo, pode ser
prejudicada a segurança rodoviária – risco de acidente!
● Os pneus com mais de seis anos só deverão ser utilizados em caso de
emergência e se forem tomadas as devidas precauções na condução.
● Não utilize pneus usados sobre os quais não conheça as «circunstân-
cias de utilização anteriores».
● Se montar posteriormente tampões, assegure-se que garantem uma
passagem de ar suficiente para a refrigeração do sistema de travões.
● Utilize sempre nas 4 rodas pneus radiais do mesmo tipo, dimensão
(perímetro de rodagem) e perfil.
Aviso sobre o impacto ambiental
Os pneus velhos devem ser eliminados como resíduo de acordo com as nor-
mas vigentes.
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Rodas e pneus
Aviso
● Por razões de ordem técnica não se podem utilizar as jantes de outros
veículos. Em certos casos esta restrição aplica-se inclusivamente às jantes
de veículos do mesmo modelo. Se forem utilizados pneus e jantes não
aprovados pela SEAT para o modelo do seu veículo, a licença de circulação
do veículo poderá perder a sua validade.
● Se o pneu suplente for diferente dos que estão montados (p. ex. no ca-
so dos pneus de Inverno), só pode ser utilizado por pouco tempo, caso
ocorra um furo, e adoptando uma condução cautelosa. Terá de ser substi-
tuída, o mais rapidamente possível, pela roda normal.
Parafusos das rodas
Os parafusos das rodas têm de ser apertados no binário
correcto.
As jantes e os parafusos das rodas estão perfeitamente ajustados entre si.
Para cada troca de jantes devem ser utilizados parafusos das rodas corres-
pondentes, com o comprimento e largura adequados. Deles depende a cor-
recta fixação das rodas e o funcionamento do sistema de travões.
Não podem ser utilizados, em certos casos, os parafusos das rodas de ou-
tro veículo, mesmo que seja do mesmo modelo ⇒ Página 232.
Após a substituição de uma roda, verifique logo que possível, o binário de
aperto dos parafusos com uma chave dinamométrica ⇒
. O binário de
aperto nas jantes de aço e de liga leve é de 120 Nm.
ATENÇÃO
A montagem incorrecta dos parafusos da roda pode dar lugar a que esta
se desprenda durante a marcha – risco de acidente!
● Os parafusos das rodas têm de estar limpos e têm de se conseguir
enroscar com facilidade. Em circunstância alguma devem ser oleados ou
lubrificados.
● Utilize exclusivamente os parafusos que pertencem à respectiva jan-
te.
● Se apertar os parafusos das rodas com um binário de aperto insufici-
ente, as rodas poderão soltar-se em andamento, com consequente risco
de acidente. Ao contrário, um binário de aperto excessivo pode provocar
danos nos parafusos ou nas roscas.
CUIDADO
O binário de aperto prescrito para os parafusos das jantes de aço e de liga
leve é de 120 Nm.
Pneus de Inverno
Os pneus de Inverno melhoram o comportamento do veículo
sobre a neve e o gelo.
Com a montagem de pneus de Inverno, o comportamento em estrada do
veículo melhora notavelmente, nesta estação do ano. Devido à sua constru-
ção (largura, mistura de borracha, configuração do perfil) os pneus de Ve-
rão têm menor aderência sobre o gelo e a neve.
A pressão de ar dos pneus de Inverno terá de ser 0,2 bar superior à dos
pneus de Verão (ver o autocolante na tampa do depósito de combustível).
Equipe as quatro rodas com pneus de Inverno.
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268Rodas e pneus
As medidas dos pneus de Inverno homologadas constam da documentação
do veículo. Utilize apenas pneus de Inverno radiais. Todas os pneus referi-
dos na documentação do veículo podem ser utilizados como pneus de In-
verno.
Os pneus de Inverno perdem grande parte das suas qualidades quando o
perfil se reduziu a uma profundidade de 4 mm.
Em função da sigla de velocidade ⇒ Página 265, Pneus e jantes novos, são
indicados em seguida os limites de velocidade em vigor para os pneus de
Inverno: ⇒
máx. 160 km/h
máx. 180 km/h
máx. 190 km/h
máx. 210 km/h
Em alguns países, os veículos que podem ultrapassar a velocidade máxima
estabelecida para os pneus de Inverno, têm que ter o respectivo autocolan-
te à vista do condutor. Estes autocolantes podem ser adquiridos no Serviço
Técnico. Respeitar as determinações legais de cada país.
Não deixar os pneus de Inverno montados mais tempo do que o necessário,
pois, numa estrada sem neve e sem gelo, os pneus de Verão têm um com-
portamento melhor.
No caso de avaria de um pneu, tenha em conta as instruções relativas ao
pneu suplente ⇒ Página 265, Pneus e jantes novos.
ATENÇÃO
Não se deve ultrapassar a velocidade máxima autorizada para os pneus
de Inverno. Caso contrário, os pneus ficariam danificados, com o conse-
quente risco de acidente.
Q
S
T
H
Aviso sobre o impacto ambiental
Volte a montar os pneus de Verão o mais depressa possível. Desta forma
fazem menos ruído ao rodar, o desgaste é menor e consome menos com-
bustível.
Correntes para a neve
A montagem das correntes para a neve só é permitida nas rodas dianteiras
e apenas para pneus 195/65R15 e 205/55R16. Para estes pneus só deve-
rão ser utilizadas correntes de elos finos que não sobressaiam de 15 mm
⇒ Página 265.
Nos restantes pneus podem usar-se correntes de elos finos que não sobres-
saiam mais de 9 mm (incluindo o fecho da corrente).
Quando se utilizam correntes para a neve, devem ser removidos os tam-
pões e aros decorativos das jantes. Por motivos de segurança, os parafusos
das rodas devem ser, nesse caso, tapados com protectores, que podem ser
adquiridos em qualquer Serviço Técnico.
Tracção integral: Se for obrigatório o uso de correntes para a neve, isto vi-
gora também, em geral, para veículos com tracção integral. As correntes pa-
ra a neve só devem ser montadas nas rodas dianteiras, mesmo nos veícu-
los com tracção integral.
ATENÇÃO
As correntes para a neve deverão ser tensionadas correctamente, de
acordo com as instruções do fabricante das mesmas. Desta forma evitam-
-se contactos entre as correntes e a cava das rodas.
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Rodas e pneus
CUIDADO
Desmonte as correntes nos trajectos sem neve. Em tais casos, as correntes
pioram o comportamento do veículo, danificam os pneus e sofrem uma rá-
pida deterioração.
Aviso
● Em alguns países, a velocidade máxima autorizada com correntes é de
50 km/h. Respeitar as disposições legais de cada país.
● Recomendamos que se informe num Serviço Técnico sobre as medidas
das jantes, pneus e correntes para a neve.
Segurança como prioridadeInstruções de UtilizaçãoConselhos práticosDados Técnicos
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270Situações diversas
Situações diversas
Ferramentas do veículo, pneu suplente e kit
de reparação de pneus Ferramentas do veículo
As ferramentas do veículo encontram-se no porta-baga-
gens, por baixo da cobertura da superfície de carga.
– Levante a superfície de carga introduzindo o dedo através da
argola e puxando para cima.
– Retire as ferramentas do veículo.
De seguida, são apresentadas as ferramentas do veículo
● Macaco*
● Gancho extractor dos tampões das rodas integrais* e dos cubos das ro-
das*
● Chave de rodas*
● Argola de reboque
● Adaptador dos freios dos parafusos das rodas*
Algumas das peças mencionadas fazem apenas parte de certas versões ou
são equipamentos opcionais.
ATENÇÃO
● O macaco* fornecido de fábrica só deve ser utilizado em veículos do
mesmo tipo do seu. Não deve em circunstância nenhuma utilizá-lo para
levantar veículos mais pesados ou outro tipo de cargas - risco de lesões!
● Só utilizar o macaco* sobre terreno sólido e plano.
● Nunca ligar o motor estando o veículo levantado, visto que existe ris-
co de acidente.
● Se tiver de efectuar trabalhos debaixo do veículo, este deverá ficar
apoiado utilizando cavaletes adequados. Caso contrário, existe o risco de
ferimentos.