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RODAS E PNEUS
Controlar a pressão de cada pneu
incluída a roda sobresselente, a cada
duas semanas e antes de viagens
longas: este controlo deve ser realizado
com o pneu repousado e frio.
Utilizando o veículo, é normal que a
pressão aumente; para o correcto valor
relativo à pressão de enchimento do
pneu, consultar o parágrafo “Rodas” no
capítulo “Características técnicas”.
Uma pressão errada provoca um
consumo anormal dos pneus fig. 244:
Apressão normal: faixa de rolamento
gasta de modo uniforme;
Bpressão insuficiente: faixa de
rolamento particularmente gasta nos
bordos;
Cpressão excessiva: piso do pneu
particularmente gasto no centro.
Os pneus devem ser substituídos
quando a espessura da faixa de
rolamento fica reduzida para 1,6 mm. Em
todo o caso, respeitar as normas
vigentes no país onde se circula.
193) 194) 195) 196)
ADVERTÊNCIAS
❒Dentro do possível, evitar as
travagens bruscas, os arranques em
patinagem das rodas e colisões
violentes contra os passeios,
buracos na estrada e obstáculos de
vária natureza. A condução
prolongada em estradas irregulares
pode danificar os pneus;
❒verificar periodicamente se os pneus
apresentam cortes nos flancos,
bolhas ou desgaste irregular
da banda de rodagem. Neste caso,
dirigir-se à Rede de Assistência Fiat;
❒evitar viajar em condições de
sobrecarga: podem causar-se sérios
danos nas rodas e pneus;
❒se furar um pneu, parar
imediatamente e substituí-lo, para
evitar danificar o próprio pneu, a
jante, as suspensões e a direção;❒Os pneus envelhecem, mesmo se
utilizados pouco. A presença de
gretas na borracha da faixa de
rolamento e nos flancos do pneu
constitui um sinal de envelhecimento.
Em todo o caso, se os pneus
tiverem sido montados há mais de 6
anos, é necessário que sejam
controlados por pessoal
especializado. Controlar igualmente
com especial cuidado a roda
sobresselente;
❒em caso de substituição, montar
sempre pneus novos, evitando os de
proveniência duvidosa;
❒ao substituir um pneu, convém
substituir também a válvula de
enchimento;
❒para permitir um consumo uniforme
entre os pneus anteriores e os
posteriores, é aconselhável a troca
dos pneus a cada a 10-15 mil
quilómetros, mantendo-os
do mesmo lado do veículo para não
inverter o sentido de rotação.
AVISO Ao substituir um pneu, verificar
que da jante anterior seja retirado, junto
com a válvula, também o sensor para
a monitorização das pressões dos pneus
(TPMS).
244F1A0240
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AVISO
193) Lembrar-se de que a aderência
do veículo ao piso da estrada,
depende da correcta pressão de
enchimento dos pneus.
194) Uma pressão demasiado baixa
provoca um sobreaquecimento do
pneu, com possibilidade de graves
danos no próprio pneu.
195) Não efetuar a troca de pneus
em cruz, deslocando-os do lado
direito para o esquerdo, e
vice-versa.
196) Não efetuar tratamentos de
pintura das jantes em liga leve,
uma vez que necessitam de
temperaturas superiores a 150°C.
As caraterísticas mecânicas das
rodas podem ficar
comprometidas.
TUBAGENS DE
BORRACHA
Para a manutenção dos tubos flexíveis
de borracha do sistema dos travões e de
alimentação, seguir minuciosamente
quanto indicado no “Plano de
Manutenção Programada” neste capítulo.
De facto, o ozono, as temperaturas
altaseaprolongada ausência de líquido
no sistema podem causar o
endurecimento e a ruptura das tubagens,
com possíveis fugas de líquido. É,
portanto, necessário efectuar um
controlo atento.
LIMPA PÁRA-BRISAS
ESCOVAS
Limpar periodicamente a parte de
borracha utilizando produtos adequados;
aconselha-se TUTELA PROFESSIONAL
SC 35.
Substituir as escovas se a borracha
estiver deformada ou gasta. De qualquer
forma, recomenda-se a sua substitução
aprox. uma vez por ano.
Algumas simples precauções podem
reduzir a possibilidade de danos nas
escovas:
❒em caso de temperaturas abaixo de
zero, certificar-se de que o gelo não
tenha prendido a parte em borracha
contra o vidro. Se necessário,
desbloquear com um produto
antigelo;
❒remover a neve eventualmente
acumulada no vidro: além de
proteger as escovas, evita-se
esforçar e sobreaquecer o motor
eléctrico;
❒não accionar os limpa-pára-brisas e
o limpa-óculo-posterior com os
vidros secos.
197)
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MANUTENÇÃO E CUIDADOS
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Substituição das
escovas do
limpa-pára-brisas
54)
Proceder do seguinte modo:
❒levantar o braço do limpa-pára-
brisas, premir a lingueta A fig. 245 da
mola de engate e extrair a escova
do braço;
❒montar a nova escova, inserindo a
lingueta na sede especifica do braço
certificando-se de que está
bloqueada;
❒baixar o braço do limpa-pára-brisas
no pára-brisas.
PULVERIZADORES
Vidro dianteiro (lava-
vidros) fig. 246
Se, o jacto não sair, verificar em primeiro
lugar se está presente líquido no
depósito do lava-pára-brisas (consultar o
parágrafo “Verificação dos níveis” neste
capítulo).
Em seguida, certificar-se de que os furos
de saída não estão entupidos,
eventualmente utilizando uma agulha.
Os jactos do lava-pára-brisas
orientam-se regulando a inclinação dos
borrifadores com uma pequena chave de
fendas de corte fresado.
Os jactos devem estar dirigidos a cerca
de 1/3 da altura do bordo superior do
vidro.LAVA-FARÓIS
Verificar regularmente a integridade e a
limpeza dos pulverizadores.
Os lava-faróis activam-se
automaticamente quando, com luzes de
médios acesas, se acciona o lava-pára-
brisas.
AVISO
197) Viajar com as escovas do
limpa-pára-brisas gastas
representa um grave risco, porque
reduz a visibilidade em caso de
más condições atmosféricas.
ATENÇÃO
54) Não accionar o limpa-pára-brisas
com as escovas levantadas do
pára-brisas.
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CARROÇARIA
PROTECÇÃO CONTRA OS
AGENTES ATMOSFÉRICOS
As principais causas dos fenómenos de
corrosão são devidas a:
❒poluição atmosférica;
❒salinidade e humidade da atmosfera
(zonas marinas, ou com clima quente
húmido);
❒condições ambientais sazonais.
Não se deve subestimar a acção
abrasiva da poeira atmosférica e da areia
trazidas pelo vento, da lama e de gravilha
levantada por outros veículos.
A Fiat adoptou no seu veículo as
melhores soluções tecnológicas para
proteger eficazmente a carroçaria contra
a corrosão.
Eis as principais:
❒produtos e sistemas de pintura que
dão ao veículo particular resistência
à corrosão e à abrasão;
❒emprego de chapas galvanizadas (ou
pré-tratadas), dotadas de alta
resistência à corrosão;❒borrifadura da parte inferior da
carroçaria, compartimento do motor,
internos passa-rodas e outros
elementos com produtos cerosos de
elevado poder de protecção;
❒tratamento spray com materiais
plásticos, com função de protecção,
nos pontos mais expostos:
embaladeira, interior do guarda-
lamas, bordos, etc;
❒uso de enlatados “abertos”, para
evitar a condensação e a estagnação
de água, que podem favorecer a
formação de ferrugem no interior.
GARANTIA DO EXTERIOR
DO VEÍCULO E DA PARTE
INFERIOR DA
CARROÇARIA
O veículo está coberto por uma garantia
contra a perfuração, devido à corrosão,
de qualquer elemento original da
estrutura ou da carroçaria.
Para as condições gerais desta garantia,
consultar o Livro de Garantia.
CONSELHOS PARA A BOA
CONSERVAÇÃO DA
CARROÇARIA
Tinta
A tinta não tem só a função estética mas
também protectora das chapas.Em caso de abrasões ou fissuras
profundas, recomendamos que sejam
feitos imediatamente os retoques
necessários, para evitar a formação de
ferrugem. Para os retoques da pintura,
utilizar apenas produtos originais
(consultar "Chapa de identificação da
pintura da carroçaria" no capítulo "Dados
técnicos").
A manutenção normal da pintura
consiste na lavagem, cuja periodicidade
depende das condições e do ambiente
de utilização.
Por exemplo, nas zonas de grande
contaminação atmosférica, ou quando se
percorrem estradas cobertas de sal
antigelo, deve lavar-se o veículo com
maior frequência.
Para uma lavagem correcta do veículo,
proceder como indicado a seguir:
❒molhar a carroçaria com um jacto de
água de baixa pressão;
❒passe sobre a carroçaria, uma
esponja com uma ligeira solução
detergente, enxaguando
frequentemente a esponja;
❒enxagúe bem com água e seque
com jacto de ar ou pele
encamurçada.
248
MANUTENÇÃO E CUIDADOS
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Caso o veículo seja lavado num sistema
automático, respeitar as seguintes
recomendações:
❒retirar a antena do tejadilho, para
evitar danificá-la;
❒a lavagem deve ser feita com água
adicionada a uma solução
detergente;
❒enxaguar abundantemente, de modo
a evitar que resíduos de detergente
possam permanecer na carroçaria ou
nas partes menos à vista.
55)
Durante a secagem, ter cuidado
sobretudo com as partes menos visíveis,
tais como os vãos das portas, capot,
contorno dos faróis, onde a água pode
estagnar com maior facilidade.
Recomenda-se não levar imediatamente
o veículo para um ambiente fechado,
mas deixá-lo ao ar livre, de modo a
favorecer a evaporação da água.
Não lavar o veículo depois de uma
paragem ao sol ou com o capot do
motor quente: pode alterar-se o brilho da
tinta.As partes externas de plástico devem ser
limpas com o mesmo procedimento
realizado para a normal lavagem do
veículo. Evitar o mais possível estacionar
o veículo sob as árvores; as substâncias
resinosas que muitas espécies deixam
cair dão um aspecto opaco à pintura
e aumentam as possibilidades de
desencadear processos de corrosão.
ATENÇÃO Os excrementos de pássaros
devem ser lavados imediatamente e
com cuidado, pois a sua acidez é
particularmente agressiva.5)
Vidros
Para a limpeza dos vidros, utilizar
detergentes específicos. Usar panos bem
limpos para não riscar os vidros ou
alterar a sua transparência.
ATENÇÃO Para não danificar as
resistências eléctricas presentes na
superfície interna do óculo posterior
térmico, esfregar delicadamente
seguindo o sentido das resistências.Vão do motor
No fim de cada estação fria, efectuar
uma lavagem adequada do vão do
motor, tendo o cuidado de não insistir
directamente com o jacto de água nas
centralinas electrónicas e na centralina
do relé e fusíveis no lado esquerdo do
vão do motor (sentido de marcha). Para
esta operação, recorrer a oficinas
especializadas.
ATENÇÃO A lavagem deve ser efectuada
com o motor frio e a chave da ignição
na posição de STOP. Após a lavagem,
certificar-se de que as várias protecções
(por exemplo, tampões de borracha e
protecções diversas), não estejam
removidas ou danificadas.
Faróis anteriores
ATENÇÃO Na operação de limpeza dos
transparentes de plástico dos faróis
anteriores, não utilizar substâncias
aromáticas (por ex. gasolina) ou
quetonas (por ex. acetona).
249
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ATENÇÃO
55) Alguns sistemas automáticos
com escovas de velha geração
e/ou com baixa manutenção
podem danificar a tinta,
facilitando a formação de
pequenos riscos que conferem
um aspecto opaco/velado à tinta,
em particular nas cores escuras.
Se isto se verificar, basta polir
ligeiramente com produtos
específicos.
ATENÇÃO
5) Os detergentes sujam as águas.
Lavar o veículo somente em zonas
equipadas para a recolha e a
depuração dos líquidos utilizados
para a própria lavagem.
INTERIORES
Verificar, periodicamente, que não
estejam presentes estagnações de água
debaixo dos tapetes (devido ao pingar
de sapatos, guarda-chuvas, etc.) que
podem causar a oxidação da chapa.
198) 199)
BANCOS E PARTES EM
TECIDO
Eliminar o pó com uma escova macia ou
com um aspirador. Para uma melhor
limpeza dos revestimentos em veludo,
aconselhamos a humedecer a escova.
Esfregar os bancos com uma esponja
humedecida numa solução de água
e detergente neutro.
PARTES DE PLÁSTICO
Recomenda-se efectuar a limpeza normal
dos plásticos interiores com um pano
húmido e uma solução de água e
detergente neutro não abrasivo. Para a
remoção manchas gordurosas ou
manchas resistentes, utilizar produtos
específicos para a limpeza dos plásticos,
sem solventes e concebidos para não
alterar o aspecto e a cor dos
componentes.
ATENÇÃO Não utilizar álcool, gasolinas e
seus derivados para a limpeza do vidro
do quadro de instrumentos.VOLANTE/PUNHO DA
ALAVANCA DAS
MUDANÇAS/TRAVÃO DE
MÃO REVESTIDOS EM
PELE VERDADEIRA
(para versões/mercados, onde previsto)
A limpeza destes componentes deve
ser efectuada unicamente com água e
sabão neutro. Nunca utilizar álcool ou
produtos à base de álcool.
Antes de utilizar produtos específicos
para a limpeza das partes interiores,
através de uma leitura atenta das
indicações existentes na etiqueta do
produto, certificar-se de que não contêm
álcool e/ou substâncias à base de álcool.
Se, durante as operações de limpeza
do vidro do pára-brisas com produtos
específicos para vidros, gotas dos
mesmos caírem acidentalmente no
volante/punho da alavanca das
mudanças/travão de mão, é necessário
remover imediatamente e lavar a área
afectada com água e sabão neutro.
ATENÇÃO Recomenda-se, em caso de
utilização de um bloqueio da direcção no
volante, o máximo cuidado na sua
colocação, para evitar abrasões da pele
de revestimento.
250
MANUTENÇÃO E CUIDADOS
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AVISO
198) Nunca utilizar produtos
inflamáveis, tais como éter de
petróleo ou gasolina rectificada,
para a limpeza dos elementos
interiores do veículo. As cargas
electrostáticas que são geradas
durante a operação de limpeza
podem provocar um incêndio.
199) Não ter embalagens de
aerossóis no veículo: perigo de
explosão. As embalagens dos
aerossóis não devem estar
expostos a uma temperatura
superior a 50° C. No interior de um
veículo exposto ao sol, a
temperatura pode ultrapassar de
forma significativa esses
valores.
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