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ATENÇÃO
34) Na presença de suspensões
pneumáticas autonivelantes,
certificar-se sempre de que, na
altura do estacionamento, existe
espaço suficiente por cima do
tejadilho e à volta do veículo. De
facto, o veículo pode levantar-se
(ou baixar-se) automaticamente
em função de eventuais
mudanças de temperatura ou de
carga.
UTILIZAÇÃO DA
CAIXA DE
VELOCIDADES
Para engatar as mudanças, carregar a
fundo no pedal da embraiagem e colocar
a alavanca das mudanças na posição
desejada (o esquema para o engate das
mudanças encontra-se no punho da
alavanca fig. 170).
Para engrenar a 6ª velocidade (onde
prevista), accionar a alavanca exercendo
uma pressão para a direita para evitar
activar erradamente a 4ª velocidade.
O procedimento é semelhante para
passar da 6ª para a 5ª velocidade.ATENÇÃO A marcha-atrás apenas pode
ser engrenada com o veículo totalmente
parado. Com o motor ligado, antes de
engrenar a marcha-atrás, aguardar pelo
menos 2 segundos com o pedal da
embraiagem pressionado a fundo, para
evitar danificar as engrenagens e ruídos
de arranhar.
Para engatar a marcha-atrás R a partir da
posição de ponto morto, proceder da
seguinte forma: levantar o colar
deslizante A situado por baixo do punho
e, simultaneamente, deslocar a alavanca
para a esquerda e depois para a frente.
131)
35)
AVISO
131) Para efectuar correctamente as
mudanças de caixa, é necessário
carregar a fundo no pedal da
embraiagem. Portanto, o
pavimento por baixo da pedaleira
não deve apresentar obstáculos:
certifique-se de que eventuais
tapetes estão sempre bem
esticados e não interferem com os
pedais.
170F1A0163
181
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ATENÇÃO
35) Não conduzir com a mão apoiada
na alavanca das mudanças,
porque o esforço exercido,
mesmo que ligeiro, a longo prazo
pode desgastar os elementos
internos na caixa de velocidades.
A utilização do pedal da
embraiagem deve estar limitada
exclusivamente às mudanças
de velocidades. Não conduzir com
o pé apoiado no pedal da
embraiagem mesmo que
ligeiramente. Para versões/
mercados onde previsto, a
electrónica de controlo do pedal
da embraiagem pode intervir
interpretando o estilo errado de
condução como uma avaria.
CONSELHOS PARA
A CARGA
A versão do Fiat Ducato de sua
propriedade, foi projetada e homologada
em função de determinados pesos
máximos (ver tabelas “Pesos” no capítulo
“Dados técnicos”): peso em ordem de
marcha, capacidade útil, peso total, peso
máximo no eixo anterior, peso máximo
no eixo posterior, peso rebocável.
ATENÇÃO A carga máxima admitida nas
fixações de retenção no pavimento é
de 500 kg; a carga máxima admitida no
flanco é de 150 kg.
ATENÇÃO Para as versões com taipais
laterais direita e esquerda é aconselhável,
antes de baixar os taipais, o
reposicionamento da alavanca de
desengate na posição de fecho.
36)
132) 133) 134)
Além destas precauções de tipo geral,
alguns simples cuidados podem
melhorar a segurança da condução, o
conforto de marcha, a duração do
veículo:
❒distribuir a carga no pavimento de
modo uniforme: se necessário,
concentrá-la numa única zona,
escolher a parte intermédia entre os
dois eixos;❒por fim, lembrar-se de que o
comportamento dinâmico do veículo
é influenciado pelo peso
transportado: em particular os
espaços de travagem alongam-se,
especialmente a alta velocidade.
ATENÇÃO
36) Cada um destes limites deve ser
tido bem presente e, em todo
caso, NUNCA DEVE SER
SUPERADO. Em particular,
certificar-se de que não se
ultrapassam os pesos máximos
admitidos nos eixos anterior e
posterior ao arrumar a carga no
veículo (especialmente se o
veículo estiver equipado com
equipamento específico).
182
ARRANQUE E CONDUÇÃO
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AVISO
132) Irregularidades do percurso e
travagens enérgicas podem ser
causa de deslocações repentinas
da carga com consequente
situação de perigo para o
condutor e os passageiros: antes
de partir, fixar bem firme a carga,
utilizando os ganchos específicos
colocados no pavimento; para o
bloqueio utilizar cabos metálicos,
cordas ou correias de robustez
adequada ao peso do material a
transportar.
133) Também no caso de veículo
parado em estrada com subida
acentuada ou com pendência
lateral, a abertura das portas
posteriores ou da porta lateral
poderá comportar a saída
imprevista de mercadorias não
devidamente fixadas.134) Se se quiser transportar
gasolina num recipiente de
reserva, é necessário fazê-lo
respeitando as normas de lei,
usando apenas um recipiente
homologado e fixado
adequadamente aos olhais de
ancoragem da carga. Todavia,
mesmo assim, aumenta-se o risco
de incêndio em caso de acidente.
POUPANÇA DE
COMBUSTÍVEL
De seguida são indicadas algumas
sugestões úteis que permitem poupar
combustível e reduzir as emissões
nocivas de CO2 e outros gases tóxicos
(óxido de azoto, hidrocarbonetos não
queimados, resíduos finos de PM, etc...).
CONSIDERAÇÕES GERAIS
Indicamos de seguida as considerações
gerais que influenciam o consumo de
combustível.
Manutenção do veículo
Cuidar da manutenção do veículo
realizando os controlos e as afinações
previstas no “Plano de Manutenção
Programada”.
Pneus
Controlar periodicamente a pressão dos
pneus com um intervalo não superior
as 4 semanas: se a pressão estiver muito
baixa, os consumos aumentam, porque
a resistência ao rolamento é maior.
183
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Cargas inúteis
Não viajar com a bagageira
sobrecarregada. O peso do veículo
(principalmente no tráfego urbano), e a
sua regulação influenciam fortemente os
consumos e a estabilidade.
Porta-bagagens/porta-
esquis
Retirar o porta-bagagens ou o porta-skis
do tejadilho depois de utilizados. Estes
acessórios diminuem a penetração
aerodinâmica do veículo, influenciando
negativamente os consumos. Em caso
de transporte de objectos especialmente
volumosos, utilizar de preferência um
reboque.
Utilizadores eléctricos
Utilizar os dispositivos eléctricos apenas
durante o tempo necessário. O óculo
posterior térmico, os faróis
suplementares, os limpa-vidros e a
ventoinha do sistema de aquecimento
absorvem uma notável quantidade de
corrente, provocando por conseguinte
um aumento do consumo de combustível
(até +25% em circulação urbana).Climatizador
O uso do climatizador leva a consumos
mais elevados (até +20%, em média):
quando a temperatura externa o permitir,
utilizar de preferência apenas a
ventilação.
Apêndices aerodinâmicos
O uso de apêndices aerodinâmicos, não
certificados para tal fim, pode prejudicar
a aerodinâmica e os consumos.
ESTILO DE CONDUÇÃO
Indicamos de seguida os principais
estilos de condução que influenciam o
consumo de combustível.
Intervenção
Não deixar aquecer o motor com veículo
parado nem ao ralenti, nem a regime
elevado: nestas condições o motor
aquece muito mais lentamente,
aumentando os consumos e as
emissões. É aconselhável partir logo e
lentamente, evitando regimes elevados:
deste modo o motor aquecerá mais
rapidamente.Manobras inúteis
Evitar acelerar quando está parado nos
semáforos ou antes de desligar o motor.
Esta última manobra, assim como a
dupla embraiagem, são totalmente
inúteis e provocam um aumento dos
consumos e da poluição.
Selecção das mudanças
Se as condições do tráfego e o percurso
em estrada o permitirem, utilizar uma
relação de caixa mais alta. Utilizar uma
velocidade baixa para obter uma
brilhante aceleração, comporta um
aumento dos consumos.
O uso impróprio de uma velocidade alta
aumenta os consumos, as emissões e
desgasta o motor.
Velocidade máxima
O consumo de combustível aumenta
significativamente com o aumento da
velocidade. Manter uma velocidade
o mais uniforme possível, evitando
travagens ou acelerações supérfluas, que
provocam um consumo excessivo de
combustível e aumento das emissões.
184
ARRANQUE E CONDUÇÃO
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Aceleração
Acelerar violentamente prejudica de
forma notável os consumos e as
emissões: por isso, acelerar com
gradualidade.
CONDIÇÕES DE
UTILIZAÇÃO
Elencamos de seguida as principais
condições de utilização que influenciam
negativamente os consumos.
Arranque a frio
Percursos muito curtos e frequentes
arranques a frio não permitem ao motor
atingir a temperatura de funcionamento
ideal.
Provoca um aumento significativo dos
consumos (de +15 a +30% em ciclo
urbano) e das emissões.Situações de tráfego e
condições da estrada
Os consumos muito elevados devem-se
a situações de tráfego intenso, por
exemplo quando se está em filas de
trânsito, com frequentes utilizações das
relações inferiores da caixa de
velocidades, ou nas grandes cidades,
onde existem muitos semáforos.
Também os percursos sinuosos, tais
como as estradas de montanha ou
superfícies de estrada irregulares,
prejudicam os consumos.
Paragens no trânsito
Durante as paragens prolongadas (por
ex. passagens de nível), é aconselhável
desligar o motor.REBOQUE DE
ATRELADOS
ADVERTÊNCIAS
Para o reboque de roulotes ou atrelados,
o veículo deve ter um gancho de reboque
homologado e um sistema eléctrico
adequado. A instalação deve ser
efectuada por pessoal especializado, que
fornece a documentação adequada
para a circulação em estrada.
Montar eventualmente espelhos
retrovisores específicos e/ou
suplementares, no respeito das vigentes
normas do Código de Circulação da
Estrada.
Lembre-se que o reboque de um
atrelado reduz a possibilidade de
ultrapassar as pendências máximas,
aumenta os espaços de paragem e os
tempos para uma ultrapassagem sempre
em relação ao peso total do mesmo.
Nos percursos em descida, engate uma
mudança baixa, em vez de usar
constantemente o travão.
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O peso que o atrelado exerce no gancho
de reboque do veículo, reduz em iguais
valores a capacidade de carga do próprio
veículo. Para terem a certeza de não
ultrapassar o peso máximo rebocável
(indicado no Documento Único
Automóvel), é necessário ter em conta o
peso do atrelado com plena carga,
incluindo os acessórios e as bagagens
pessoais.
Respeitar os limites de velocidade
específicos de cada país, para os
veículos com atrelados. Em todo o caso,
a velocidade máxima não deve
ultrapassar os 100 km/h.
Recomenda-se a utilização de um
estabilizador adequado no timão do
atrelado a rebocar.
Nos veículos equipados com sensores
de estacionamento, após a montagem
do gancho de reboque, podem aparecer
sinalizações de mau funcionamento,
porque algumas partes (barra de
reboque, gancho de reboque de esfera)
poderão encontrar-se no campo de
deteção dos sensores. Nesse caso é
preciso regular o campo de deteção ou
desativar a função de assistência ao
estacionamento.
135) 136)
INSTALAÇÃO DO GANCHO
DE REBOQUE
O dispositivo de reboque deve ser fixado
na carroçaria por pessoal especializado,
respeitando as eventuais informações
suplementares e/ou integrativas
entregues pelo Fabricante do dispositivo.
O dispositivo de reboque deve respeitar
as actuais normas vigentes com
referência à Directiva 94/20/CEE e
sucessivas emendas.
Para qualquer versão deve utilizar-se um
dispositivo de reboque adequado ao
valor da massa rebocável do veículo no
qual se deseja efectuar a instalação.
Para a conexão eléctrica deve ser
adoptada uma junção unificada, que
geralmente é colocada numa adequada
braçadeira fixada normalmente no
próprio dispositivo de reboque, e deve
ser instalada no veículo uma centralina
específica para o funcionamento das
luzes externas do atrelado. As ligações
eléctricas devem ser efectuadas com as
junções, de 7 ou 13 pólos, alimentadas
a 12VDC (normas CUNA/UNI e ISO/DIN)
respeitando eventuais indicações de
referência do Fabricante do veículo e/ou
do Fabricante do dispositivo de reboque.Um eventual travão eléctrico ou outro
(guincho eléctrico, etc.) deve ser
alimentado directamente pela bateria
através de um cabo com secção não
inferior a 2,5 mm
2.
ATENÇÃO O uso do travão eléctrico ou
de um eventual guincho deve ser
realizado com o motor ligado.
Além das derivações eléctricas é
admitido ligar ao sistema eléctrico do
veículo só o cabo para a alimentação de
um eventual travão eléctrico e o cabo
para uma lâmpada de iluminação interna
do atrelado com potência não superior
a 15W. Para as conexões utilizar a
centralina pré-instalada com cabo da
bateria não inferior a 2,5 mm
2.
ATENÇÃO O gancho de reboque
atrelado constitui o comprimento do
veículo; portanto, no caso de instalação
nas versões “distância entre eixos longa”,
por efeito do superamento do limite de
6 metros de comprimento total do
veículo, é necessário prever somente a
instalação do gancho de reboque
extraível.
Na ausência de atrelado ligado, é
necessário remover o gancho da base de
ligação, e a mesma não deve ultrapassar
o comprimento original do veículo.
186
ARRANQUE E CONDUÇÃO
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ATENÇÃO Caso deseje deixar sempre
montado o gancho de reboque sem
ter um atrelado ligado, é aconselhável
dirigir-se à Rede de Assistência Fiat para
permitir as operações de actualização
do Sistema, dado que o gancho de
reboque poderá ser detectado como um
obstáculo pelos sensores centrais.
Esquema de montagem
versões Furgão fig. 171
A estrutura do gancho de reboque deve
ser fixada nos pontos indicados com
Ø com um total de 6 parafusos
M10x1,25 e 4 parafusos M12.
As chapas internas ao chassis devem ter
uma espessura mínima de 5 mm.
CARGA MÁX NA ESFERA: 100/120 kg
conforme a capacidade (ver tabela
“Pesos” no capítulo “Dados Técnicos”).
137)
Para a instalação do gancho de reboque,
é necessário o corte do pára-choques
conforme indicado no kit de montagem
do fornecedor.
Esquema de montagem
versões Camião e
Cabinado fig. 172
Outro gancho de reboque específico para
as versões Camião e Cabinado está
representado na fig. 172.A estrutura Ø deve ser fixada nos pontos
indicados com um total de 6 parafusos
M10x1,25 e 4 M12.
CARGA MÁX NA ESFERA: 100/120 kg
conforme a capacidade (ver tabela
“Pesos” no capítulo “Dados Técnicos”).
138)
AVISO
135) O sistema ABS, com que o
veículo pode estar equipado, não
controla o sistema de travagem
do atrelado. Assim, é necessário
ter um cuidado especial nas
descidas acentuadas.
136) É absolutamente proibido
modificar o sistema de travagem
do veículo para o comando do
travão do atrelado. O sistema de
travagem do reboque deve ser
completamente independente do
sistema hidráulico do veículo.
137) Depois da montagem, os furos
de passagem dos parafusos de
fixação devem ser vedados, para
impedir eventuais infiltrações
dos gases de escape.138) Após a montagem, os furos de
passagem dos parafusos de
fixação devem ser vedados, para
impedir eventuais infiltrações
dos gases de escape.
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