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Tecnologia inteligente199
Segurança como prioridade
Instruções de Utilização
Conselhos práticos
Dados Técnicos
Para que o travão de disco da roda que trava não aqueça, o EDS desliga-se
automaticamente em caso de solicitação extrema. O veículo continuará a
funcionar com as mesmas propriedades que as de outro sem EDS. Por esta
razão, não se aconselha a desactivação do EDS.
O EDS volta a ligar-se automaticamente quando o travão tiver arrefecido.
ATENÇÃO!
•Para aumentar a velocidade sobre um piso escorregadio, p. ex., gelo e
neve, acelere com prudência. As rodas motrizes podem chegar a patinar,
apesar do EDS, afectando a segurança de condução.•O estilo de condução deve ser sempre adaptado às condições do piso e
do trânsito. A maior segurança proporcionada pelo EDS não deve incitar a
correr nenhum risco.Cuidado!
Eventuais alterações efectuadas no veículo (p. ex., no motor, no sistema de
travões, no trem de rodagem ou na combinação de jantes/pneus) poderão
influenciar o funcionamento do EDS ⇒página 224.Regulação antipatinagem das rodas motrizes TCSA regulação antipatinagem impede que as rodas motrizes patinem ao
acelerar ⇒página 196.
Tracção integral*
Nos veículos com tracção integral, a força propulsora provém
das quatro rodas.Observações gerais
O sistema de tracção integral funciona de forma totalmente automática. A
força propulsora é distribuída entre as quatro rodas, adaptando-se ao estilo
de condução e às condições do piso.
O sistema de tracção às quatro rodas actua em consonância com a elevada
potência do motor. A tracção integral confere ao veículo prestações extraor-
dinárias e excelentes características em andamento, tanto em condições
normais de condução como em condições extremas, com gelo e neve.
Pneus de Inverno
Graças à tracção integral, no Inverno, a tracção do veículo para a frente é boa,
mesmo estando equipado com pneus de série. No entanto, no Inverno, é
aconselhável a utilização nas quatro rodas de pneus de Inverno ou de todo o
tempo, para melhorar ainda mais o comportamento do veículo ao travar.
Correntes para a neve
Se for obrigatório o uso de correntes para a neve, estas também devem ser
utilizadas nos veículos com tracção integral.
Substituição de pneus
Nos veículos com tracção integral só podem ser utilizados pneus com as
mesmas dimensões ⇒página 252.
ATENÇÃO!
•Mesmo num veículo dotado de tracção integral deverá ajustar sempre o
seu estilo de condução às condições do piso e do trânsito. O facto da segu-
rança ser reforçada não deve induzi-lo a correr qualquer risco. Caso
contrário, existe o perigo de acidente.
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Tecnologia inteligente
200•A capacidade de travagem do seu veículo é limitada pela aderência dos
pneus. Portanto, o comportamento em relação a veículos com tracção às
duas rodas não é muito diferente. Por essa razão, o facto de inclusivamente
sobre piso escorregadio se manter uma boa capacidade de aceleração não
deverá jamais induzir a conduzir a velocidades excessivas. Caso contrário,
existe o perigo de acidente.•Se o piso estiver molhado, deverá ter em conta que, circulando a uma
velocidade demasiado elevada, as rodas dianteiras podem chegar a flutuar
(«hidroplanagem»). Nesta caso (ao contrário do que acontece em veículos
com tracção dianteira), o início da «hidroplanagem» não é acompanhado
por um súbito aumento das rotações do motor. Por esta razão e apesar do
anterior, adaptar a velocidade às condições do piso. Caso contrário, existe
o perigo de acidente.
Travões
O que influencia negativamente a acção de travagem?Pastilhas dos travões novas
As pastilhas do travão não oferecem um rendimento óptimo durante os
primeiros 400 km; primeiro devem «acamar». No entanto, para compensar a
força de travagem ligeiramente reduzida, será apenas necessário pisar o
pedal do travão com mais força. Evite sobrecarregar os travões durante a
rodagem.
Desgaste
O desgaste das pastilhas dos travões depende, em grande medida, das
condições de utillização e do estilo da condução. Isto pode ser aplicado
especialmente quando se percorrem trechos curtos ou se conduz pela cidade
ou de forma muito desportiva. Humidade e sais antigelo
A velocidades superiores
a 80 km/h e com o limpa pára-brisas activado , o
sistema de travões aproxima as pastilhas aos discos de travão por uns
instantes. Isto sucede - sem que o condutor perceba - a intervalos regulares
e implica uma resposta mais rápida dos travões ao circular sobre piso
molhado.
Sob certas condições, por exemplo, ao atravessar zonas alagadas, debaixo
de chuva intensa ou depois de lavar o carro, poder-se-á registar uma resposta
retardada dos travões, devido à presença de humidade ou, no Inverno, de
gelo nos discos. neste caso, deverá travar várias vezes até que os travões
«sequem».
O mesmo se poderá verificar em estradas tratadas com sais antigelo, após
um trajecto mais extenso sem recurso aos travões. Neste caso, a película de
sal nos discos e nas pastilhas dos travões tem que se eliminar primeiro
travando.
Corrosão
Os longos períodos de imobilização, as pequenas quilometragens e a falta
de solicitação favorecem o aparecimento de corrosão nos discos dos travões
e de sujidade nas pastilhas.
Caso se utilizem os travões de forma pouco frequente ou exista corrosão, é
aconselhável travar várias vezes de forma brusca e a grande velocidade para
limpar os discos e as pastilhas dos travões ⇒.
Deficiências no sistema de travões
No caso de notar de repente um maior curso do pedal do travão, poderá haver
falha de um dos dois circuitos do sistema de travões. Dirija-se, sem demora,
à oficina especializada mais próxima, para eliminar a deficiência. No
caminho até lá conduza com uma velocidade moderada e conte com uma
maior distância de travagem e com a necessidade de exercer uma maior
pressão no pedal.
ATENÇÃO! Continuação
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Tecnologia inteligente201
Segurança como prioridade
Instruções de Utilização
Conselhos práticos
Dados Técnicos
Nível do líquido dos travões baixo
Um nível do líquido dos travões excessivamente baixo pode originar defici-
ências no sistema de travões. O nível do líquido dos travões é controlado
electronicamente.
Servofreio
O servofreio reforça a pressão que é exercida no pedal do travão. O servofreio
só funciona com o motor a trabalhar.
ATENÇÃO!
•Só proceda a travagens com finalidades de limpeza se as condições do
trânsito o permitirem. A segurança dos outros utentes da via pública não
pode ser ameaçada. Perigo de acidente.•Evite que o veículo se mova em ponto morto com o motor parado. Caso
contrário, existe o perigo de acidente.Cuidado!
•Não provoque nunca o «atrito» dos travões, carregando levemente no
pedal, se não tiver de travar de facto. Isso provocará o sobreaquecimento dos
travões, aumentando o curso de travagem e o desgaste.•Antes de iniciar uma descida acentuada mais extensa, reduza a veloci-
dade, engate uma mudança mais baixa (caixa de velocidades manual) ou
seleccione uma gama de mudanças mais baixa (caixa de velocidades auto-
mática). Desta forma, aproveita-se o motor como travão e prolonga-se a vida
útil dos travões. Se precisar de travar adicionalmente, não carregue no pedal
em permanência, mas intervaladamente.Nota
•Se o servofreio não funciona, p. ex. porque o veículo tem de ser rebocado
ou porque o dito dispositivo está avariado, para travar terá que se pisar o
pedal do travão com mais força do que a habitual.
•Se for montado posteriormente um spoiler dianteiro ou tampões nas
rodas, ter-se-á de assegurar que não será prejudicada a passagem de ar até
aos travões dianteiros - de contrário, o sistema de travões pode aquecer
excessivamente.Direcção assistida (servotronic*)
Com o motor a trabalhar a direcção assistida ajuda o
condutor a controlar a direcção.A direcção assistida apoia o condutor, de modo a exigir-lhe um menor
esforço para dirigir o veículo. Em veículos com servotronic*, a acção regula-
dora da direcção assistida adapta-se electronicamente em função da veloci-
dade.
A direcção assistida continuará a funcionar mesmo que o dispositivo servo-
tronic * falhe. A servo-assistência da direcção assistida deixa de ser, porém,
ajustada à velocidade da marcha. A falha do comando electrónico pode ser
facilmente detectada quando se manobra o veículo (a baixa velocidade,
portanto) por ser necessário desenvolver um maior esforço no comando da
direcção. Será conveniente eliminar a falha, logo que possível, numa oficina
especializada.
Quando o motor não está em funcionamento, a direcção assistida não
funciona. Neste caso o volante só pode ser rodado com dificuldade.
Se o veículo está parado e o volante se vira totalmente o sistema de direcção
assistida é submetido a um grande esforço. Este esforço provocado pelo giro
total do volante é acompanhado de ruídos. Além disso, o regime do motor no
ralenti baixo.
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Tecnologia inteligente
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Cuidado!Com o motor em funcionamento, não deveria manter o volante girado total-
mente durante mais de 15 segundos. Caso contrário, corre-se o risco de dani-
ficar a direcção assistida.
Nota
•Em caso de falha na direcção assistida ou com o motor parado (rebo-
cagem) o veículo continua a poder ser totalmente controlado. No entanto,
deverá aplicar-se mais força para girar o volante.•No caso de fugas ou deficiências no sistema dever-se-á procurar com a
máxima brevidade a ajuda de uma oficina especializada.•A direcção assistida requer um óleo hidráulico especial. O reservatório
correspondente está instalado na zo na dianteira esquerda do comparti-
mento do motor. O nível correcto do líquido no reservatório é importante para
um correcto funcionamento da direcção assistida. O nível do líquido é verifi-
cado no âmbito do Serviço de Inspecção.
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Condução e ambiente203
Segurança como prioridade
Instruções de Utilização
Conselhos práticos
Dados Técnicos
Condução e ambienteRodagemRodagem do motor
O motor novo precisa de uma rodagem nos primeiros 1500
quilómetros.Durante os primeiros 1000 quilómetros
– Não circule a mais de 2/3 da velocidade máxima.
– Não acelere a fundo.
– Evite regimes muito elevados.
– Não conduza com reboque.
Entre os 1000 e os 1500 quilómetros
– Pode-se ir aumentando a velocidade gradualmente até atingir a
velocidade máxima ou o regime máximo admissível de rotações
do motor.Durante as primeiras horas de funcionamento o atrito interno do motor é
maior do que mais tarde, após todas as peças móveis se terem ajustado
entre si.
Nota sobre o impacte ambiental
Se o novo motor for submetido a uma rodagem cuidadosa, aumentará a sua
longevidade e o consumo de óleo será menor.
Capacidade e distância de travagem
A capacidade e a distância de travagem dependem das dife-
rentes situações de condução e das condições do piso.A eficácia dos travões depende em grande medida do grau de desgaste das
pastilhas de travão. O desgaste das pastilhas de travão depende, em grande
medida, da utilização dada ao veículo e do estilo de condução. Se utiliza o
veículo predominantemente em circuito urbano e trajectos curtos ou se a sua
condução for desportiva, recomendamos que se dirija regularmente a um
Serviço Técnico, antes do previsto no Plano de Assistência Técnica, para veri-
ficar a grossura das pastilhas.
Se conduzir com os travões molhados, por exemplo, ao atravessar zonas
alagadas, debaixo de chuva intensa ou depois de lavar o veículo, os travões
perdem eficácia devido à presença de humidade ou gelo (no Inverno) nos
discos de travão neste caso, deverá travar várias vezes até que os travões
«sequem».
ATENÇÃO!
As anomalias no sistema de travões e as distâncias de travagem mais
longas aumentam o risco de sofrer um acidente.•As pastilhas de travão novas precisam de acamar primeiro, pelo que
nos primeiros 400 km não oferecem a sua máxima capacidade de fricção.
Esta capacidade de travagem, ligeiramente reduzida, pode ser compen-
sada pisando o pedal com mais força. O mesmo também se aplica quando
as pastilhas são substituídas.•E m cas o d e h u m i d ad e o u ge l o n os t ra v õ es e a o ci rc ul a r e m es t rad as co m
sal espalhado, poderá diminuir a eficácia da travagem.
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Condução e ambiente
204•Nos planos inclinados, os travões são excessivamente solicitados e
aquecem rapidamente. Antes de iniciar uma descida acentuada mais
extensa, reduza a velocidade e engate uma mudança ou gama de mudanças
(conforme o caso) mais baixa. Desta forma, aproveita a acção da travagem
com o motor e alivia os travões.•Não «faça patinar» os travões, pisando ligeiramente o pedal. Uma
travagem constante provoca o aquecimento dos travões e faz aumentar a
distância de travagem. Em vez disso, trave a intervalos.•Nunca circule com o motor parado. A distância de travagem aumenta
consideravelmente, quando o servofreio não está activo.•Se o líquido dos travões perder a sua viscosidade, poderá ocorrer a
formação de bolhas de vapor no sistema de travões, no caso de uma maior
solicitação dos travões. Consequentemente, a eficácia dos travões fica
reduzida.•Os ailerons dianteiros que não sejam de série ou que apresentem
defeitos podem prejudicar a ventilação dos travões, provocando o seu
sobreaquecimento. Antes de adquirir acessórios, é necessário prestar
atenção às recomendações correspondentes ⇒página 224, «Modifica-
ções técnicas».•Caso um dos circuitos do sistema de travões deixe de funcionar, a
distância de travagem aumenta consideravelmente. Dirija-se imediata-
mente a uma oficina especializada e evite circular nestas condições.
Sistema de depuração dos gases de escapeCatalisador*Para que o catalisador funcione durante muito tempo
– Em motores a gasolina utilize apenas gasolina sem chumbo, visto que este material destrói o catalisador.
– Não espere que o depósito de combustível fique vazio.
– Ao efectuar a mudança ou ao acrescentar óleo de motor não ultrapasse a quantidade necessária ⇒página 235, «Reposição
do óleo do motor E ».
– Não arranque o veículo através de reboque, utilize os cabos auxi- liares de arranque ⇒página 280.Se em andamento notar problemas de combustão, diminuição de potência
ou um funcionamento irregular do motor, reduza imediatamente a veloci-
dade e dirija-se à oficina especializada mais próxima, para uma revisão do
veículo. Por norma, o aviso luminoso de gases de escape acende-se quando
se apresentam os sintomas descritos ⇒ página 78. Nestes casos, o combus-
tível que não tenha sido queimado pode chegar ao sistema de gases de
escape e, desta forma, à atmosfera. Além disso, o catalisador pode ser dani-
ficado por sobreaquecimento.
ATENÇÃO!
O catalisador atinge temperaturas muito elevadas. Perigo de incêndio!•Ao estacionar o veículo evite o contacto do catalisador com erva seca ou
material inflamável.•Nunca utilize um produto adicional para protecção do chassis nem
produtos anticorrosivos para tubos de escape, catalisadores e elementos
ATENÇÃO! Continuação
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Condução e ambiente205
Segurança como prioridade
Instruções de Utilização
Conselhos práticos
Dados Técnicos
de protecção térmica. Em andamento estas substâncias podem incendiar-
se.
Cuidado!
Nunca gaste totalmente o depósito de combustível, uma vez que, nesse
caso, a irregularidade na alimentação de combustível pode provocar falhas
de ignição. Isso fará com que chegue gasolina por queimar ao sistema de
gases de escape, o que pode conduzir a um sobreaquecimento e conse-
quente danificação do catalisador.
Nota sobre o impacte ambiental
Mesmo com um sistema de depuração de gases de escape em perfeito
estado de funcionamento, as emissões de gases de escape podem produzir
um cheiro sulfuroso em certas ocasiões. Isso depende do teor de enxofre no
combustível. Por vezes basta optar por uma marca de combustível diferente
para evitar esta situação.
Filtro de partículas para motores Diesel*
O filtro de partículas para motores Diesel elimina a fuligem
gerada durante a combustão do gasóleo.Poderá saber se o seu veículo está equipado com DPF (filtro de partículas
para motores Diesel) caso na etiqueta de dados (reverso da capa do livro
«Programa de Manutenção» conste PR 7GG ou 7MG
⇒fig. 152 .
O filtro de partículas para motores Diesel filtra quase na totalidade as partí-
culas de fuligem do sistema de escape. Durante a condução normal, o filtro
limpa-se automaticamente. No caso de não ser possível que o filtro se limpe
automaticamente (p.ex. quando se realizam continuamente percursos
curtos), o filtro fica obstruído com fuligem e acende-se o aviso luminoso
do filtro de partículas para motores Diesel. Tal não representa uma avaria. É
a advertência de que não foi possível a regeneração automática do filtro e
que o condutor deverá efectuar um ciclo de limpeza tal como se indica em
⇒ página 83.
ATENÇÃO! Continuação
Fig. 152 Etiqueta de
dados do veículo no
reverso da capa do
Programa de Manutenção
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Condução e ambiente
206
ATENÇÃO!
•As altas temperaturas que se alcançam no filtro de partículas para
motores Diesel, tornam aconselhável estacionar o veículo de forma a que o
tubo de escape não entre em contacto com materiais altamente inflamáveis
que se encontrem debaixo do veículo. Caso contrário, existe o perigo de
incêndio.Cuidado!
•O seu veículo não está preparado para utilizar biodiesel. Não deve abas-
tecer com este combustível em nenhuma circunstância. Caso seja utilizado
biodiesel poderão ocorrer danos no motor e no sistema de combustível. A
adição de biodiesel ao gasóleo por parte do produtor de gasóleo, de acordo
com a norma EN 590, está autorizada e não provoca qualquer tipo de danos
no motor ou no sistema de combustível.•O uso de gasóleo com elevado índice de enxofre pode reduzir considera-
velmente a vida útil do filtro de partículas diesel. Consulte no seu Serviço
Técnico os países onde o gasóleo contém um elevado índice de enxofre.Condução económica e ecologicamente
correctaCondução económica e ecológicaO consumo de combustível, a poluição ambiental e o desgaste do motor,
travões e pneus depende em grande medida do seu estilo de condução.
Através de uma condução defensiva e económica é possível uma redução do
consumo de combustível na ordem dos 10-15 por cento. Em seguida, apre-
sentamos alguns conselhos que pretendem ajudá-lo a reduzir a poluição e,
ao mesmo tempo, a poupar dinheiro. Conduzir antecipando-se às circunstâncias
É na aceleração que o veículo consome mais combustível. Ao conduzir ante-
cipando-se às circunstâncias é preciso travar menos e, assim, acelerar
menos também. Se for possível, deixe rodar o veículo com uma
velocidade
engrenada , por exemplo, se observar que à frente há um semáforo no
vermelho. O efeito de travagem conseguido desta forma preserva os travões
e os pneus do desgaste; as emissões e o consumo de combustível reduzem-
se a zero (desactivação por inércia).
Engrenar outra mudança para poupar energia
Uma forma eficaz de economizar combustível é a selecção precoce de uma
mudança superior. As pessoas que puxam ao máximo as mudanças
consomem combustível desnecessariamente.
Caixa de velocidades manual: Mude da primeira para a segunda velocidade
logo que seja possível. Recomendamos que, sempre que seja possível,
engrene uma mudança mais alta ao atingir as 2.000 rotações. Siga as instru-
ções relativas à «mudança recomendada» que aparecem no painel de instru-
mentos ⇒página 63.
Evitar acelerações a fundo
Recomendamos-lhe que não conduza até atingir a velocidade máxima permi-
tida para o seu veículo. O consumo de combustível, as emissões de gases
poluentes e os ruídos aumentam desmesuradamente a velocidades mais
altas. Uma condução mais lenta ajuda a poupar combustível.
Evitar o funcionamento ao ralenti
Nos engarrafamentos, nas passagens de nível ou nos semáforos que
demoram a passar a verde é aconselhável parar o motor. Desligar o motor
durante um período de tempo entre 30 e 40 segundos poupa mais combus-
tível que a quantidade extra necessária para voltar a arrancar o motor.
Ao ralenti, o motor precisa de muito tempo para aquecer. E ainda, na fase de
aquecimento o desgaste e a emissão de gases poluentes são especialmente
altos. Após o arranque deverá, por isso, iniciar imediatamente a marcha. Ao
fazê-lo, evite um regime de rotações elevado.
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