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CONHECER
O VEÍCULO
SEGURANÇA
ARRANQUE
E CONDUÇÃO
LUZES AVISADORAS
E MENSAGENS
EM EMERGÊNCIA
MANUTENÇÃO
E CUIDADOS
DADOS TÉCNICOS
ÍNDICE
F0V0087mfig. 126
AO ESTACIONAR
Proceder como a seguir:
❒desligar o motor e accionar o travão de mão;
❒engatar a velocidade (a 1aem subida ou a marcha-atrás
em descida) e deixar as rodas viradas.
Se o veículo estiver estacionado em inclinações acentua-
das, é aconselhável também bloquear as rodas com uma
cunha ou uma pedra.
Não deixar a chave de arranque na posição MAR para evi-
tar descarregar a bateria e, quando sair do veículo, reti-
rar sempre a chave.
Nunca deixar crianças sozinhas no veículo; ao afastar-se do
veículo extrair sempre a chave do dispositivo de arranque
e levá-la consigo.
UTILIZAÇÃO DA CAIXA
DE VELOCIDADES
Para engatar as mudanças, carregar a fundo no pedal da
embraiagem e pôr a alavanca da caixa de velocidades
A fig. 127 na posição desejada (o esquema para o engate
das mudanças está ilustrado no punho da alavanca fig. 127).
AVISO A marcha-atrás apenas pode ser engrenada com
o veículo totalmente parado. Com o motor ligado, antes
de engrenar a marcha-atrás, aguardar pelo menos 2 se-
gundos com o pedal da embraiagem totalmente pres-
sionado, para evitar danificar as engrenagens e ruídos de
arranhar.
Para inserir a marcha-atrás R a partir da posição de pon-
to-morto, proceder da seguinte forma: levantar a anilha
deslizante A situada sob o punho e, simultaneamente, des-
locar a alavanca para a esquerda e depois para trás.
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Para mudar correctamente as velocidades,
é necessário carregar até ao fundo no pe-
dal da embraiagem. Portanto, o pavimento sob
a pedaleira não deve apresentar obstáculos: cer-
tifique-se de que eventuais tapetes estejam sem-
pre bem esticados e não interfiram com os pedais.
AVISO
Não conduzir com a mão apoiada na ala-
vanca da caixa de velocidades, porque o es-
forço exercido, mesmo se ligeiro, a longo
andar pode desgastar os elementos internos na cai-
xa de velocidades. A utilização do pedal da em-
braiagem deve estar limitada exclusivamente às
mudanças de velocidades. Não conduzir com o pé
apoiado no pedal da embraiagem mesmo que ligei-
ramente. Para versões/mercados se previsto, a elec-
trónica de controlo do pedal da embraiagem pode
intervir interpretando o estilo errado de condução
como uma avaria.
ECONOMIA DE COMBUSTÍVEL
De seguida são indicadas algumas sugestões úteis que per-
mitem poupar combustível e reduzir as emissões nocivas
de CO
2e outros gases tóxicos (óxido de azoto, hidro-
carbonetos não queimados, resíduos finos de PM, etc.).
CONSELHOS PRÁTICOS PARA REDUZIR
O CONSUMO E A POLUIÇÃO AMBIENTAL
Condições do veículo
1. Cuidar da manutençãodo veículo realizando os con-
trolos e as afinações previstas no «Plano de manuten-
ção programada».
2. Controlar periodicamente a pressão dos pneus, com
intervalos não superiores a 4 semanas: Pressões de
exercício demasiado baixas aumentam os consumos
quando maior for a resistência ao rolamento. Além dis-
so, nestas condições o pneu está sujeito a um desgas-
te mais rápido e a uma deterioração das prestações.
3. Utilizar os pneus de Invernoapenas nas estações em
que as condições climáticas o exigirem. Estes provo-
cam m aumento dos consumos, para além do ruído
de rolamento.
4. Não viajar em condições de carga pesadas(veícu-
lo sobrecarregado): o peso do veículo (sobretudo no
tráfego urbano) e a sua suspensão influenciam forte-
mente os consumos e a estabilidade do veículo.
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2. Evitar efectuar manobras inúteis, por ex. acelerar
quando está parado nos semáforos ou antes de desli-
gar o motor. Esta última manobra, como também
a «dupla embraiagem», provoca um aumento dos con-
sumos e da poluição.
3.Selecção das mudanças: passar o mais rapidamen-
te possível à mudança mais alta (de acordo com a re-
gularidade de funcionamento do motor e as condições
de trânsito) sem colocar o motor em regimes eleva-
dos em relações intermédias. Utilizar mudanças baixas
em regimes elevados para obter acelerações brilhan-
tes comporta um aumento dos consumos, das emis-
sões poluentes e do desgaste do motor.
4.Velocidade do veículo: o consumo de combustível
aumenta exponencialmente com o aumento da velo-
cidade. Manter uma velocidade o mais moderada e uni-
forme possível, evitando travagens ou acelerações
inúteis, que provocam um consumo excessivo de
combustível e das emissões. A manutenção de uma
adequada distância de segurança do veículo que pre-
cede favorece um andamento regular.
5.Aceleração:acelerar violentamente prejudica subs-
tancialmente os consumos e as emissões; por isso, ace-
lerar gradualmente sem ultrapassar o regime de binário
máximo do motor. 5. Retirar o porta-bagagens ou o porta-esquisdo te-
jadilho no final da utilização. De facto, estes acessórios
reduzem a aerodinâmica do veículo, influenciando
negativamente os consumos.
6. Em caso de transporte de objectos particularmente
volumosos, utilizar de preferência um reboque.
7. Utilizar preferencialmente os ventiladores do veículo:
viajar com as janelas abertas tem um efeito negativo
sobre a aerodinâmica do veículo.
8. Utilizar os dispositivos eléctricos apenas durante o tem-
po necessário. O óculo posterior térmico do veículo,
os faróis suplementares, os limpa-vidros, a ventoinha
do sistema de aquecimento absorvem uma notável
quantidade de corrente, provocando por conseguinte
um aumento do consumo de combustível (até +25%
no ciclo urbano).
9. O uso do climatizador aumenta os consumos (até
+30%, em média): quando a temperatura externa
o permitir, utilizar de preferência os ventiladores.
Estilo de condução
1. Após o arranque do motor, é aconselhável arrancar
de forma lenta e imediata, evitando colocar o motor
em regimes de rotação elevados. Não deixar aquecer
o motor com o veículo parado nem ao ralenti, nem em
regime elevado: nestas condições o motor aquece mui-
to mais lentamente, aumentando os consumos, as emis-
sões e o desgaste dos órgãos mecânicos.
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REBOQUE DE ATRELADOS
AVISOS
Para o reboque de atrelados, o veículo deve ter um gan-
cho de reboque homologado e um sistema eléctrico ade-
quado. A instalação deve ser efectuada por pessoal espe-
cializado, que fornece a documentação adequada para
a circulação em estrada.
Montar eventualmente espelhos retrovisores específicos
e/ou suplementares, no respeito das vigentes normas do
Código de Circulação da Estrada.
Recordar que o reboque de um atrelado reduz a possibi-
lidade de ultrapassar as pendências máximas, aumenta os
espaços de paragem e os tempos para uma ultrapassagem
sempre em relação ao peso total do mesmo.
Nos percursos em descida, engate uma mudança baixa, em
vez de usar constantemente o travão.
O peso que o atrelado exerce no gancho de reboque do
veículo, reduz em iguais valores a capacidade de carga do
próprio veículo.
Por uma questão de segurança e para não se ultrapassar
o peso máximo rebocável (indicado no livrete de circula-
ção), é necessário ter em conta o peso do reboque em
plena carga, incluindo os acessórios e as bagagens pessoais.
Respeitar os limites de velocidade específicos de cada país,
para os veículos com atrelados. Em todo o caso, a veloci-
dade máxima não deve ultrapassar os 80 km/h. CONDIÇÕES DE USO
Arranque a frio
Percursos muito curtos e frequentes arranques a frio não
permitem ao motor atingir a temperatura de funciona-
mento ideal.
Provoca um aumento significativo dos consumos (+15
a +30% em ciclo urbano) e das emissões.
Situações de tráfego e condições da estrada
Os consumos muito elevados devem-se a situações de trá-
fego intenso, por exemplo quando se está em filas de trân-
sito, com frequentes utilizações das relações inferiores
da caixa de velocidades, ou nas grandes cidades, onde exis-
tem muitos semáforos. Também os percursos sinuosos,
tais como as estradas de montanha ou superfícies de
estradairregulares, prejudicam os consumos.
Paragens no trânsito
Durante as paragens prolongadas (por ex. passagens de
nível) é aconselhável desligar o motor.
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PNEUS PARA A NEVE
A Rede de Assistência Fiat tem o prazer de fornecer con-
selhos sobre a escolha do pneu mais adequado para o uso
ao qual o Cliente tenciona destiná-lo.
Para o tipo de pneu de neve a adoptar, para as pressões
de enchimento e as relativas características, respeitar ex-
clusivamente quanto indicado no parágrafo «Rodas» no
capítulo «Características técnicas».
As características de Inverno destes pneus reduzem-se sig-
nificativamente quando a profundidade do piso é inferior
a 4 mm. Nestes casos, devem ser substituídos.
As características específicas dos pneus de neve, fazem
com que, em condições ambientais normais ou em caso
de grandes distâncias em auto-estrada, tenham prestações
inferiores em relação aos pneus normalmente fornecidos.
É necessário, portanto, limitar a utilização às prestações
para as quais foram homologados.
AVISO Ao utilizar os pneus para a neve com índice de
velocidade máxima inferior àquela que o veículo pode al-
cançar (aumentada de 5%), colocar bem em vista dentro
do habitáculo, uma sinalização de cautela que indique a ve-
locidade máxima permitida pelos pneus de Inverno (como
previsto pela Directiva CE).
Montar nas quatro rodas, pneus iguais (marca e perfil) pa-
ra garantir a maior segurança no andamento e na travagem
e uma boa manobrabilidade.
Lembramos que é aconselhável não inverter o sentido de
rotação dos pneus.
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O sistema ABS, de que o veículo pode es-
tar dotado, não controla o sistema de tra-
vagem do atrelado. Assim, é necessário ter um
cuidado especial nas descidas acentuadas.
AVISO
É absolutamente proibido modificar o sis-
tema de travagem do veículo para coman-
dar o travão do atrelado. O sistema de travagem
do atrelado deve ser completamente independen-
te do sistema hidráulico do veículo.
AVISO
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CORRENTES PARA A NEVE
O uso das correntes para a neve está subordinado às nor-
mas vigentes em cada País.
As correntes para a neve devem ser aplicadas unicamen-
te nos pneus das rodas dianteiras (rodas motrizes).
Controlar a tensão das correntes para a neve depois de
ter percorrido algumas dezenas de metros.
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A velocidade máxima do pneu de neve
com indicação «Q» não deve exceder os
160 km/h respeitando as normas vigentes do
Código de Circulação da Estrada.
AVISO
Com as correntes montadas, manter uma
velocidade moderada; não exceder os
50 km/h. Evitar os buracos, não subir de-
graus ou passeios e não percorrer longos troços em
estradas sem neve, para não danificar o veículo
e o asfalto.
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❒pulverizar com pó de talco as escovas de borracha do
limpa pára-brisas e do limpa vidro traseiro e deixá-las
levantadas dos vidros;
❒abrir ligeiramente as janelas;
❒cobrir o veículo com uma capa de tecido ou de plásti-
co perfurado. Não utilizar coberturas em plástico com-
pacto, que não permitem a evaporação da humidade
presente na superfície do veículo;
❒encher os pneus a uma pressão de +0,5 bar em rela-
ção à normalmente prescrita e controlá-la periodica-
mente;
❒não esvaziar o sistema de refrigeração do motor.
INACTIVIDADE PROLONGADA
DO VEÍCULO
Se o veículo tiver de ficar parado durante um período su-
perior a um mês, observar as precauções seguintes:
❒colocar o veículo num local coberto, seco e ventilado
se possível;
❒engatar uma velocidade e certificar-se de que o tra-
vão de mão não está engatado;
❒desligar o borne negativo do pólo da bateria (consul-
tar o parágrafo «Inactividade do veículo» no capítulo
«Conhecimento do veículo»);
❒limpar e proteger as partes pintadas aplicando ceras
protectoras;
❒limpar e proteger as partes metálicas brilhantes com
produtos específicos à venda;
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LUZES AVISADORAS E MENSAGENS
AVISOS GERAIS
O acendimento da luz avisadora está associado a uma men-
sagem específica e/ou aviso acústico, se o painel de ins-
trumentos o permitir. Esses sinais são sintéticos e de avi-
so e não devem ser considerados completos e/ou alter-
nativos em relação ao indicado no presente Manual de Uso
e Manutenção, o qual deve ser lido sempre com muita
atenção. Em caso de sinalização de uma avaria consulte
sempre o conteúdo indicado no presente capítulo.
AVISO As mensagens de avaria que aparecem no ecrã são
subdivididas em duas categorias: anomalias graves e ano-
malias menos graves.
As anomalias graves visualizam um «ciclo» de mensagens
repetido por um tempo prolongado.
As anomalias menos graves visualizam um «ciclo» de men-
sagens por um tempo mais limitado.
É possível interromper o ciclo de visualização entre am-
bas as categorias, premindo o botão SET ESC. A luz avi-
sadora (ou o símbolo no display) no painel de instrumen-
tos permanece acesa enquanto não for eliminada a causa
da avaria.
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LUZES AVISADORAS E MENSAGENS
Se, a luz avisadora xacender em anda-
mento (nalgumas versões acompanhada
da mensagem visualizada pelo ecrã), pare ime-
diatamente e contacte a Rede de Assistência Fiat.
AVISO
LÍQUIDO DOS TRAVÕES
INSUFICIENTE (vermelha)
TRAVÃO DE MÃO ENGATADO
(vermelha)
Ao rodar a chave para a posição MAR, a luz avisadora
acende-se, mas deve apagar-se após alguns segundos.
Líquido dos travões insuficiente
A luz avisadora acende-se quando o nível do líquido dos
travões no depósito desce abaixo do nível mínimo, devi-
do a uma possível perda de líquido pelo circuito.
Nalgumas versões o ecrã mostra a mensagem específica.
x
Travão de mão engatado
A luz avisadora acende-se quando é engatado o travão
de mão.
Se o veículo estiver em movimento, nalgumas versões es-
tá também presente um aviso acústico associado.
AVISO Se, a luz avisadora acender em andamento, verifi-
car se o travão de mão não está engatado.
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