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Com temperaturas baixas o grau de
fluidez do gasóleo pode tornar-se
insuficiente devido à formação de
parafinas com o consequente
funcionamento anormal do sistema
de alimentação de combustível.
Para evitar inconvenientes de
funcionamento, são normalmente
distribuídos, segundo a estação,
gasóleos de tipo adequados para o
Verão, Inverno e para o árctico
(zonas montanhosas/frias). Em caso
de abastecimento com gasóleo não
adequado à temperatura de
utilização, recomenda-se misturar
com o aditivo TUTELA DIESEL ART
nas proporções indicadas no
contentor do próprio produto,
introduzindo no depósito primeiro o
aditivo e em seguida o combustível.
No caso de
utilização/estacionamento
prolongado do veículo em zonas
montanhosas/frias, é recomendável
efectuar o abastecimento com o
gasóleo disponível no local.
Nesta situação, sugere-se manter no
interior do depósito uma quantidade
de combustível superior a 50% da
capacidade útil.REABASTECIMENTO
Para garantir o reabastecimento
completo do depósito, efectuar duas
operações de abastecimento após o
primeiro estalido da pistola de
abastecimento. Evitar posteriores
operações de abastecimento que
possam provocar anomalias no
sistema de alimentação.
TAMPÃO DO DEPÓSITO DE
COMBUSTÍVEL
O fecho hermético pode determinar
um ligeiro aumento de pressão no
depósito. Um eventual ruído de saída
de ar, quando se desaperta a tampa,
é totalmente normal .
O tampão possui um laço A-fig. 104
que o prende à portinhola,
tornando-o imperdível.
fig. 104
F0X0085m
Não se aproxime do
bocal do depósito com
chamas ou cigarros acesos:
perigo de incêndio. Evite
também de se aproximar
muito do bocal com o rosto,
para não inalar vapores
nocivos.
ATENÇÃO
AVISO Caso seja necessário,
substituir o tampão de combustível
por outro original, caso contrário a
eficiência do sistema de recuperação
de vapores de combustível pode
ficar comprometida.
103
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PROTECÇÃO
DO AMBIENTE
A protecção do ambiente orientou a
concepção e a realização do Fiat
Strada em todas as suas fases.
O resultado traduz-se na utilização
de materiais e no desenvolvimento
de dispositivos capazes de reduzir
ou limitar drasticamente as
influências nocivas no ambiente.Os
dispositivos usados para reduzir as
emissões dos motores a gasóleo são:
– conversor catalítico oxidante;
– sistema de recirculação de gases
de escape (E.G.R.).
– filtro de partículas (DPF). Dado que a armadilha é um sistema
de acumulação, periodicamente deve
ser regenerada (limpa) queimando as
partículas de carbono. O
procedimento de regeneração é
controlado automaticamente pela
centralina de controlo do motor em
função do estado de acumulação de
partículas e das condições de
utilização do veículo.
Durante a regeneração é possível
que se verifiquem os fenómenos
seguintes: aumento limitado do
regime de mínimo, activação do
electroventilador, limitado aumento
dos fumos e elevadas temperaturas
no escape. Estas situações não
devem ser interpretadas como
anomalias e não afectam o
comportamento do veículo, nem o
ambiente. Em caso de visualização da
mensagem específica, consultar
Luzes avisadoras e mensagens. FILTRO DE PARTÍCULAS DPF
(Diesel Particulate Filter)
O Diesel Particulate Filter é um
filtro mecânico, inserido no sistema
de escape, que captura fisicamente
as partículas de carbono presentes
no gás de escape do motor Diesel.
A adopção do filtro de partículas
torna-se necessária para eliminar
quase totalmente as emissões de
partículas de carbono em sintonia
com as actuais/futuras normas
legislativas. Durante o uso normal
do veículo, a centralina de controlo
do motor regista uma série de dados
inerentes à utilização (período de
uso, tipo de percurso, temperaturas
atingidas, etc.) e determina a
quantidade de partículas acumulada
no filtro.
104
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105
UTILIZAÇÃO CORRECTA DO VEÍCULO
ARRANQUE
DO MOTOR
O veículo está equipado com um
dispositivo electrónico de bloqueio
do motor: em caso de falha no
arranque, consultar o parágrafo
“O sistema Fiat CODE” no capítulo
“Conhecer o veículo”.
É aconselhável, no
primeiro período de
utilização, não solicitar
ao veículo as prestações máximas
(por exemplo, acelerações
excessivas, percursos demasiado
prolongados em regimes
máximos, travagens
excessivamente intensas, etc.).
Com o motor desligado
não deixar a chave de
ignição na posição MAR
para evitar que uma inútil
absorção de corrente
descarregue a bateria.
É perigoso deixar o
motor a funcionar em
locais fechados. O motor
consome oxigénio e liberta
dióxido de carbono, óxido de
carbono e outros gases tóxicos.
ATENÇÃO
Enquanto o motor não
for ligado, o servofreio
e a direcção assistida não são
activados; por isso, é
necessário exercer um esforço
quer no pedal do travão quer
no volante muito superior ao
habitual.
ATENÇÃO
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106
PROCEDIMENTO DE
ARRANQUE
1) Certificar-se de que o travão de
mão está engatado.
2) Colocar a alavanca das mudanças
em ponto morto.
3) Rodar a chave de ignição para a
posição MAR. No quadro de
instrumentos acendem-se as luzes
avisadorasme
U.
4) Aguardar que as luzes avisadoras
se apaguem, o que ocorre tanto
mais rapidamente quanto o
motor estiver quente.
5) Carregar a fundo no pedal da
embraiagem.
6) Rodar a chave de ignição para a
posição AVV, logo a seguir à
desactivação das luzes avisadoras.
Aguardar demasiado tempo
significa tornar inútil o trabalho
de aquecimento das velas. Soltar
a chave assim que o motor
arrancar.AVISO Com o motor frio, rodando
a chave de ignição para a posição
AVV, é necessário que o pedal do
acelerador se encontre
completamente solto.Se o motor não ligar na primeira
tentativa, é necessário voltar a
colocar a chave na posição STOP
antes de repetir o arranque.
Se, mesmo assim, não for possível
ligar o motor, contactar a Rede de
Assistência Fiat.
AVISO Com o motor desligado, não
deixar a chave de ignição na posição
MAR.
O acendimento da luz
avisadora
mde forma
intermitente durante 60
segundos após o arranque ou
durante um arrastamento
prolongado, assinala uma
anomalia no sistema de pré-
aquecimento das velas.
Se o motor arrancar, é possível
utilizar regularmente o veículo,
mas deve dirigir-se o mais
rapidamente possível junto da
Rede de Assistência Fiat.
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COMO AQUECER
O MOTOR ACABADO DE
ARRANCAR
– Colocar lentamente o veículo em
movimento, fazendo o motor
rodar em regime médio, sem
acelerações bruscas.
– Evitar exigir durante os primeiros
quilómetros o máximo das
prestações. É recomendável
aguardar até que o indicador do
termómetro do líquido de
arrefecimento do motor comece a
mover-se.
Evitar totalmente o
arranque por empurrão,
reboque ou tirando
partido das descidas. Estas
manobras podem provocar o
afluxo de combustível ao
catalisador e danificá-lo
irremediavelmente.
Lembramos que
enquanto o motor não
for ligado, o servofreio e a
direcção assistida não são
activados; por isso, é necessário
exercer um esforço quer no
pedal do travão quer no volante
muito superior ao habitual.
ATENÇÃO
PARA DESLIGAR O MOTOR
Com o motor ao ralenti, rodar a
chave de ignição para a posição de
STOP.
A “aceleradela” antes
de desligar o motor não
serve de nada, provoca
um consumo inútil de
combustível e, especialmente
para os motores com
turbocompressor, é prejudicial.
AVISO Depois de um percurso
cansativo, é aconselhável deixar que
o motor “tome fôlego” antes de o
desligar, fazendo-o rodar ao ralenti,
para permitir que a temperatura no
interior do vão motor diminua. ARRANQUE DE
EMERGÊNCIA
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VEÍCULO PARADO
Desligar o motor, puxar o travão de
mão, engatar a 1ª velocidade em
subida ou a marcha-atrás em descida
e deixar as rodas viradas para a beira
da estrada ou para o passeio. Se o
veículo estiver estacionado em
inclinações acentuadas na estrada, é
aconselhável também bloquear as
rodas com uma cunha ou uma pedra.
Não deixar a chave de ignição na
posição MAR pois a bateria ficará
descarregada.
Ao sair do veículo, retirar sempre a
chave.
Nunca deixe crianças
sozinhas no veículo sem
vigilância.
ATENÇÃO
TRAVÃO DE MÃO fig. 105
A alavanca do travão de mão está
posicionada entre os bancos
anteriores.
Para accionar o travão de mão,
puxar a alavanca para cima, até
garantir que o veículo está travado.Com o travão de mão engatado e a
chave de ignição na posição MAR, no
painel de instrumentos acende-se a
luz avisadora x.
Para desengatar o travão de mão:
1) Levantar ligeiramente a alavanca e
premir o botão de desbloqueio
A.
2) Manter o botão premido e baixar
a alavanca. A luz avisadora x
apaga-se.
Para evitar movimentos acidentais
do veículo, realizar a manobra com
o pedal do travão premido.
O veículo deve ficar
bloqueado após alguns
impulsos da alavanca, caso
contrário, contactar a Rede de
Assistência Fiat para efectuar a
regulação.
ATENÇÃO
fig. 105
F0X0086m
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109
PNEUS DE NEVE
A Rede de Assistência Fiat tem o
prazer de fornecer conselhos sobre
a escolha do pneu mais adequado
para o uso ao qual o Cliente
tenciona destiná-lo.
Para o tipo de pneu de neve a
adoptar, para as pressões de
enchimento e as respectivas
características, respeitar
escrupulosamente as indicações em
“Rodas” no capítulo “Características
técnicas”.
As características de Inverno destes
pneus reduzem-se significativamente
quando a profundidade do piso é
inferior a 4 mm. Nestes casos,
devem ser substituídos.
As características específicas dos
pneus de neve, fazem com que, em
condições ambientais normais ou em
caso de grandes distâncias em auto-
estrada, tenham prestações
inferiores em relação aos pneus
normalmente fornecidos. Assim, é
necessário limitar a utilização das
prestações para as quais foram
homologados.AVISO Utilizando pneus de neve
com índice de velocidade máxima
inferior àquela alcançável pelo
veículo (aumentada em 5%), colocar
bem à vista no interior do habitáculo
uma sinalização de cautela que
indique a velocidade máxima
permitida pelos pneus de Inverno
(como previsto pela Directiva CE).
Montar nas quatro rodas pneus
iguais (marca e perfil) para garantir
maior segurança em andamento e na
travagem e uma boa
manobrabilidade.
Lembramos que é aconselhável não
inverter o sentido de rotação dos
pneus.
UTILIZAÇÃO DA CAIXA
DE VELOCIDADES
Para engatar as mudanças, carregar a
fundo no pedal da embraiagem e pôr
a alavanca das mudanças numa das
posições do esquema da
fig. 106 (o esquema está também
indicado no punho da alavanca).
AVISO A marcha-atrás apenas só
pode ser engatada com o veículo
totalmente parado. Com o motor
ligado, antes de engatar a marcha-
atrás, aguardar pelo menos 2
segundos com o pedal da
embraiagem premido a fundo, para
evitar danificar as engrenagens e
ruídos de arranhar.
A velocidade máxima
do pneu de neve com
indicação “Q” não deve
exceder os 160 km/h
respeitando as normas vigentes
do Código de Circulação da
Estrada.
ATENÇÃO
fig. 106
F0X0087m
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Para engatar a marcha-atrás (R),
aguardar que o veículo esteja parado
e, a partir da posição de ponto
morto, deslocar a alavanca para a
direita e depois para trás levantando
o anel A do dispositivo inibidor da
marcha-atrás.
Para mudar
correctamente as
velocidades, é necessário
carregar até a fundo no pedal
da embraiagem. Portanto, o
pavimento sob a pedaleira não
deve apresentar obstáculos:
certifique-se de que eventuais
tapetes estejam sempre bem
esticados e não interfiram com
os pedais.
ATENÇÃO
Não conduzir com a
mão apoiada na
alavanca da caixa de
velocidades, porque o esforço
exercido, mesmo se ligeiro, a
longo andar pode desgastar os
elementos internos na caixa de
velocidades.
A utilização do pedal da
embraiagem deve estar limitada
exclusivamente às mudanças de
velocidades. Não conduzir com
o pé apoiado no pedal da
embraiagem mesmo que
ligeiramente.
Para versões/mercados, se
previsto, a electrónica de
controlo do pedal da
embraiagem pode intervir
interpretando o estilo errado de
condução como uma avaria.CONSELHOS
PARA A CARGA
O veículo foi concebido e
homologado em função de
determinados pesos máximos (ver
tabelas “Pesos” no capítulo
“Características técnicas”):
– peso em ordem de marcha
– capacidade útil
– peso máximo sobre o eixo
anterior
– peso máximo sobre o eixo
posterior
– peso rebocável.
Cada um destes limites
deve ser tido bem
presente e, em todo o caso,
não deve nunca ser superado.
ATENÇÃO