Page 217 of 344

Condução
●
Continue a c onduz
ir somente se as condi-
ções de visibilidade, climatéricas, do piso e
as características do trânsito o permitirem.
● Não ponha em perigo a segurança dos res-
tante
s utilizadores da via. CUIDADO
Tenha sempre em conta as luzes de controlo
ac eso
s e as descrições e indicações corres-
pondentes para não provocar danos no veícu-
lo. Aviso
Enquanto permanecerem acesas as luzes de
contr o
lo , , ou podem ocorrer
anomalias no motor, o consumo de combustí-
vel pode aumentar e é possível que o motor
perca potência. Catalisador
O catalisador permite o tratamento posterior
do
s
g
ases de escape reduzindo deste modo
as emissões de gases poluentes. Para maior
vida útil do sistema de escape e do catalisa-
dor do motor a gasolina:
● Abasteça exclusivamente gasolina sem
chumbo.
● Não e
sgote nunca completamente o con-
teúdo do depósit
o. ●
Nunca a
dicione óleo do motor em demasia
››› Página 292.
● Não reboque o veículo; utilize os cabos au-
xili
ares de arranque ›››
Página 54.
Se em andamento observar falhas de com-
bustão, uma quebra da potência ou irregula-
ridades no funcionamento do motor, reduza
imediatamente a velocidade e mande inspe-
cionar o veículo no serviço de assistência
técnica mais próximo. Neste caso, podem
chegar ao sistema de escape e ser posterior-
mente lançados na atmosfera restos de com-
bustível não queimado. Além disso, o catali-
sador também pode ser danificado por so-
breaquecimento. Aviso sobre o impacto ambiental
Mesmo com um sistema de depuração de ga-
ses de e
scape em perfeito estado de funcio-
namento, em certas ocasiões as emissões de
gases de escape podem produzir um cheiro
sulfuroso. Isso depende do teor de enxofre no
combustível. Filtro de partículas diesel
O filtro de partículas diesel filtra as partículas
de f
u
lig
em do gás de escape, retém-nas e
queima-as. Para contribuir para o bom fun-
cionamento do processo de combustão, a
SEAT recomenda que não realize percursos
curtos com muita frequência. ●
Abas
teça somente gasóleo com pouca
quantidade de enxofre ››› Página 284.
● Nunca abasteça gasolina nem fuelóleo.
● Nunca abasteça biodiesel. É possível utili-
zar uma mi
stura feita pelo fabricante do ga-
sóleo que contenha biodiesel dentro do limi-
te estipulado pela norma EN 590 ››› Pági-
na 284.
● Não esgote nunca completamente o con-
teúdo do depósit
o.
● Nunca adicione óleo do motor em demasia
›››
Página 292.
● Não reboque o veículo; utilize os cabos au-
xili
ares de arranque ›››
Página 54.
A fim de reduzir a obstrução do filtro de partí-
culas diesel, é possível que em veículos com
caixa automática o regime do motor aumente
ligeiramente para iniciar a limpeza deste fil-
tro de forma automática. Contudo, neste ca-
so não se acende a luz de controlo .
Luz de controlo
Caso a luz de controlo se acenda o con-
dutor deverá contribuir para que o filtro se
limpe por si mesmo, conduzindo de forma
adequada.
Circule, portanto, durante cerca de 15 minu-
tos em quarta ou quinta (caixa de velocida-
des automática: gama de mudanças S) a
uma velocidade mínima de 60 km/h
(37 mph) e com o motor num regime »
215
Dados técnicos
Conselhos
Utilização
Emergências
Segurança
Page 218 of 344

Utilização
aproximado das 2000 rpm. Com isso, aumen-
t a a t
emper
atura e é queimada a fuligem acu-
mulada no filtro. Após ser realizada a limpe-
za com êxito, a luz de controlo apaga-se.
Se a luz de controlo não se apaga, ou se
acendem as três luzes (filtro de partículas
, avaria no sistema de controlo de emis-
sões e aquecedores ) leve o veículo a
uma oficina especializada para que eliminem
a anomalia. ATENÇÃO
● Adapt e sempr
e a velocidade às condições
meteorológicas da pista, do terreno e do trân-
sito. As recomendações de condução, nunca
o devem levar a desrespeitar as disposições
legais sobre circulação rodoviária. Aviso sobre o impacto ambiental
Mesmo com um sistema de depuração de ga-
ses de e
scape em perfeito estado de funcio-
namento, em certas ocasiões as emissões de
gases de escape podem produzir um cheiro
sulfuroso. Isto depende do teor de enxofre no
combustível. Conselhos para a condução
V i
ag
ens ao estrangeiro Em alguns países vigoram normas de segu-
rança e di
s
posições relativas aos gases de
escape que podem diferir das características
técnicas do veículo. A SEAT recomenda, que
antes de fazer uma viagem ao estrangeiro, se
informe num serviço técnico sobre as dispo-
sições legais e os seguintes pontos:
● O veículo precisa de ser tecnicamente pre-
par a
do para circular no estrangeiro, por
exemplo, é necessário reajustar os faróis?
● Dispõe das ferramentas necessárias, equi-
pamento
s de diagnóstico e peças de substi-
tuição para revisões e reparações?
● Existem concessionários SEAT no país de
destino?
● No
s motores a gasolina: existirá gasolina
sem chumbo com
valor de octanas suficien-
te?
● Em motores diesel: existirá gasóleo com
baix
o nível de enxofre?
● É possível encontrar no país de destino o
óleo de motor a
dequado (›››
Página 292) e
os líquidos de outros sistemas que cumpram
as especificações da SEAT?
● O sistema de navegação montado de fábri-
ca irá f u
ncionar no país de destino com os
dados de navegação disponíveis? ●
Serão nece s
sários pneus especiais no país
de destino? CUIDADO
A SEAT não se responsabiliza pelos danos
pro v
ocados no veículo por um combustível de
qualidade inferior, por um serviço incompe-
tente, ou pela indisponibilidade de peças de
substituição originais. Atravessar vias inundadas
Para evitar danificar o veículo ao atravessar,
por e
x
emp
lo, uma estrada inundada, ter em
conta o seguinte:
● Verificar a profundidade da água antes de
atrave
ssar a estrada. A água não deverá ul-
trapassar em caso algum o limite inferior da
carroçaria ››› .
● Não circular a uma velocidade mais eleva-
d a que a de um peão
.
● Não p
arar na água, nem colocar marcha
atrás ou par
ar o motor.
● O trânsito em sentido contrário produz on-
das
que podem elevar o nível da água para o
nosso veículo, impossibilitando deste modo
atravessar o percurso.
O sistema Start/Stop deve desativar-se ao
atravessar zonas inundadas.
216
Page 219 of 344

Sistemas de assistência para o condutor
ATENÇÃO
Em percursos através de água, lama, neve
derretid a, et
c., o efeito da travagem pode ter
atraso, aumentando a distância de travagem
necessária, devido à humidade e ao congela-
mento de discos e pastilhas de travão no in-
verno.
● «Seque e elimine o gelo» travando com
precaução
. Realize esta operação sem pôr em
perigo os outros utilizadores da via e sem in-
fringir as regras de trânsito.
● Após efetuar a travessia de um percurso
com água, evit
ar manobras bruscas e repenti-
nas. CUIDADO
● Ao atrav e
ssar zonas inundadas podem da-
nificar-se gravemente alguns componentes
do veículo, tal como o motor, a transmissão,
o trem de rodagem ou o sistema elétrico.
● Nunca conduza por água salgada, pois o sal
pode originar corr
osão. Lavar com água doce
todas as peças do veículo que tenham estado
em contacto com água salgada. Sistemas de assistência pa-
r
a o c
ondut
or
Sistemas de travagem e estabi-
lização Sistemas de assistência à travagem Os sistemas de assistência à travagem ESC,
ABS, BAS, ASR e ED
S
só funcionam com o
motor ligado e contribuem significativamen-
te para aumentar a segurança ativa.
Controlo eletrónico de estabilidade (ESC)
O ESC contribui para reduzir o risco de derra-
pagem e melhora a estabilidade do veículo,
travando as rodas separadamente em deter-
minadas situações de condução. Situações
limite na dinâmica da condução como sobre-
viragem e subviragem do veículo ou derrapa-
gem das rodas da tração são detetadas pelo
ESC. O sistema ajuda a estabilizar o veículo
através de intervenções pontuais dos tra-
vões, ou reduzindo o binário do motor.
O ESC tem as suas limitações. É importante
saber que o ESC também está condicionado
pelas leis da física. O ESC não é capaz de
ajudar em todas as situações com as quais o
condutor se vê confrontado. Por exemplo, se
o tipo de piso muda repentinamente, o ESC
não será útil em todos os casos. Se, repenti- namente, surge um troço coberto de água,
barr
o ou nev
e, o ESC não ajudará da mesma
forma que sobre um piso seco. Se o veículo
perde aderência sobre o piso e se desloca
sobre um lençol de água («hidroplanagem»),
o ESC não poderá ajudar o condutor a condu-
zir o veículo, se o mesmo perdeu a aderência
sobre o piso, impedindo a travagem e a con-
dução do veículo. Caso se conduza por tro-
ços sinuosos fazendo as curvas a grande ve-
locidade, o ESC não intervirá sempre com a
mesma eficácia: uma condução agressiva é
diferente de uma condução a uma velocida-
de inferior. Caso conduza com reboque, o
ESC não lhe permitirá recuperar o controlo
sobre o veículo com a mesma facilidade com
que o faria se não estivesse um reboque
atrelado.
Adapte a velocidade e o estilo de condução
às condições climatéricas, do piso e de trân-
sito. O ESC não pode superar os limites im-
postos pelas leis da física; melhorar a trans-
missão disponível, ou manter o veículo na
estrada, se a falta de atenção do condutor
originar uma situação inevitável. Por outro la-
do, o ESC permite manter mais facilmente o
controlo sobre o veículo, ajudando em situa-
ções extremas e aproveitando ao máximo os
movimentos da direção efetuados pelo con-
dutor para manter o veículo na direção pre-
tendida. Caso se circule a uma velocidade tal
que o veículo saia de estrada antes do ESC
poder intervir, então já não será possível
prestar qualquer tipo de ajuda. »
217
Dados técnicos
Conselhos
Utilização
Emergências
Segurança
Page 220 of 344

Utilização
No ESC estão integrados os sistemas ABS,
B AS, ASR e ED
S. O E
SC está sempre ativado.
Só em situações nas quais a tração não seja
suficiente, se deverá desativar o ESC pressio-
nando o botão do ASR ››› Fig. 204. Certifique-
-se que ativa novamente o ASR, logo que o
veículo recupere a tração.
Sistema antibloqueio (ABS)
O ABS pode impedir o bloqueio das rodas ao
travar até pouco antes da imobilização do
veículo, ajudando o condutor a conduzir o
veículo e a manter o controlo sobre o mesmo.
Isto quer dizer que, inclusivamente travando
a fundo, reduz-se a possibilidade do veículo
derrapar:
● Pise o travão com força e mantenha-o pres-
siona
do. Não retire o pé do pedal de travão,
nem reduza a força de travagem!
● Não pise o pedal de travão como se «bom-
beas
se», nem reduza a pressão sobre o mes-
mo!
● Mantenha a direção do veículo quando pi-
sar o pedal
de travão com força.
● Ao soltar o pedal de travão ou ao reduzir a
força sobr
e o mesmo, o ABS é desativado.
O processo de regulação do ABS nota-se
através da vibração do pedal de travão e dos
ruídos. Não se pode esperar que o ABS redu-
za a distância de travagem em qualquer cir-
cunstância. Esta distância de travagem pode-
rá inclusivamente aumentar caso se conduza sobre gravilha, neve recente, ou sobre um pi-
so gela
do ou escorregadio.
Ao circular sobre uma superfície irregular, ati-
va-se automaticamente a configuração todo-
-o-terreno do ABS. Quando o ABS intervém,
as rodas dianteiras podem bloquear breve-
mente. Com isso reduz-se a distância de tra-
vagem na condução fora de estrada para que
as rodas não se enterrem ao travar. O ABS to-
do-o-terreno só intervém quando se avança
em linha reta. Se as rodas estiverem viradas,
atua o ABS normal.
Assistente de travagem (BAS)
O assistente de travagem pode reduzir a dis-
tância de travagem. O assistente de trava-
gem aumenta a força que o condutor exerce
sobre o pedal de travão quando o pisa rapi-
damente em situações de emergência. Como
consequência disto, a pressão total de trava-
gem aumenta rapidamente, a força de trava-
gem é multiplicada e a distância de travagem
reduz-se. Deste modo, o ABS é ativado com
maior rapidez e eficácia.
¡Não reduza a pressão sobre o pedal do tra-
vão! Ao soltar o pedal de travão, ou ao redu-
zir a força sobre o mesmo, o assistente de
travagem desativa automaticamente o servo-
freio. Regulação antideslizamento na aceleração
(ASR)
O ASR reduz a f
orça de tração do motor em
caso de rodas a patinar e adapta a força às
condições da estrada. O ASR facilita situa-
ções tais como o arranque, a aceleração ou a
subida em inclinações, e inclusivamente em
situações nas quais as condições do piso
são pouco favoráveis.
O ASR pode ser ativado ou desativado ma-
nualmente ››› Página 220.
Bloqueio eletrónico do diferencial (EDS)
O EDS está disponível quando se avança em
linha reta em condições normais. O EDS trava
uma roda a patinar e transfere a força de tra-
ção para a outra ou as outras rodas de tra-
ção. A fim de que o disco do travão da roda
desacelerada não aqueça excessivamente, o
EDS desliga-se automaticamente no caso de
uma grande solicitação. O EDS volta a ligar-
-se automaticamente quando o travão tiver
arrefecido.
Gestão eletrónica do binário motriz (XDS)
Na altura de fazer uma curva, o mecanismo
diferencial do eixo motriz permite que a roda
exterior gire a maior velocidade que a interi-
or. Desta forma, a roda que gira a maior velo-
cidade (exterior) recebe menos binário motriz
que a interior. Isto pode provocar que em de-
terminadas situações, o binário aplicado à
roda interior seja excessivo, provocando a
218
Page 221 of 344

Sistemas de assistência para o condutor
sua derrapagem. Ao contrário, a roda exterior
r ec
e
be menos binário motriz do que poderia
transmitir. Este efeito provoca uma perda glo-
bal de aderência lateral no eixo dianteiro,
que se traduz numa subviragem ou «alarga-
mento» da trajetória.
O sistema XDS consegue, através dos senso-
res e sinais do ESC, detetar e corrigir este
efeito.
O XDS, através do ESC travará as rodas inte-
riores e compensará o excesso de binário
motriz na roda motriz interior. Isto permitirá
que a trajetória solicitada pelo condutor se
realize com maior precisão.
O sistema XDS funciona em combinação com
o ESC e permanece sempre ativo, mesmo
que o controlo de tração ASR se encontre
desligado. ATENÇÃO
Conduzindo rapidamente sobre piso gelado,
es c
orregadio ou molhado pode perder-se o
controlo sobre o veículo, podendo ficar o con-
dutor e os seus passageiros gravemente feri-
dos.
● Adapte a velocidade e o estilo de condução
às condiçõe
s de visibilidade, do piso, de trân-
sito e climatéricas. Embora a oferta de segu-
rança aumente com os sistemas de assistên-
cia à travagem ABS, BAS, EDS, ASR e ESC, vis-
to que estes proporcionam mais segurança,
não assuma riscos desnecessários durante a
condução. ●
Os s i
stemas de assistência de travagem
não podem superar os limites impostos pelas
leis da física. Mesmo com o ESC e os outros
sistemas, as estradas escorregadias e molha-
das continuam a ser perigosas.
● Conduzir demasiado rápido sobre um piso
molha
do pode fazer com que as rodas deixem
de estar em contacto com o chão, ocorrendo a
«hidroplanagem». Uma vez perdida a aderên-
cia, não será possível travar, conduzir nem
controlar o veículo.
● Os sistemas de assistência de travagem
não são capaz
es de evitar um acidente se,
por exemplo, não se mantém a distância de
segurança, ou se conduz demasiado rápido
para as condições existentes.
● Apesar dos sistemas de assistência de tra-
vagem ser
em muito eficazes e ajudarem a
controlar o veículo em situações difíceis, pen-
se sempre que a estabilidade do mesmo de-
pende da aderência dos pneus.
● Pise o acelerador com precaução ao acele-
rar sobr
e piso escorregadio (p. ex., sobre gelo
ou neve). As rodas ainda podem patinar com
os sistemas de assistência de travagem, o
que pode originar uma perda do controlo so-
bre o veículo. ATENÇÃO
A eficácia do ESC pode diminuir de forma no-
tável se não se r
ealizar a manutenção ade-
quada de outros componentes e sistemas que
afetam a dinâmica de condução, ou se os
mesmos não funcionam corretamente. Isto é referente, embora não exclusivamente, aos
travõe
s, pneu
s e a outros sistemas já mencio-
nados.
● Pense sempre que modificar e montar ou-
tros
componentes no veículo pode afetar o
funcionamento do ABS, BAS, ASL, EDL e do
ESC.
● As modificações na suspensão do veículo,
ou a utilização de c
ombinações jante/pneu
não homologadas, podem afetar o funciona-
mento do ABS, BAS, ASL, EDL e ESC, assim
como a sua eficácia.
● A eficácia do ESC é determinada, de igual
modo, pela uti
lização de pneus apropriados
››› Página 305. Aviso
● O ESC e o ASR só f
uncionam corretamente
se os pneus das quatro rodas forem iguais.
Caso se montem pneus com diferentes perí-
metros de rodagem, poderá ocorrer uma re-
dução inesperada da potência do motor.
● Caso ocorra uma falha no ABS, também dei-
xam de fu
ncionar o ESC, o ASR e o EDS.
● É possível que, durante a intervenção dos
sis
temas descritos, ocorram ruídos. 219
Dados técnicos
Conselhos
Utilização
Emergências
Segurança
Page 222 of 344

Utilização
Ligar e desligar a ASR Fig. 204
Pormenor da consola central: botão
p ar
a ativ
ar ou desativar manualmente o ASR
(veículos com ESC). O controlo eletrónico de estabilidade ESC in-
c
lui o
s
sistemas ABS, EDS e ASR, e só funcio-
na com o motor ligado.
O ASR pode ser desativado com o motor em
funcionamento, pressionando o botão
››› Fig. 204. O ASR (e similares) será desativa-
do apenas em situações nas quais não se al-
cança a tração necessária:
● Ao conduzir em neve espessa ou em terre-
no solto (gr
avilha, etc.).
● Ao «libertar» um veículo atascado.
Volt
e a ativar o ASR em seguida, pressionan-
do o botão ››› Fig. 204. Sistemas de assistência ao ar-
ranque
Introdução ao t
ema ATENÇÃO
A tecnologia inteligente dos sistemas de as-
si s
tência no arranque não pode superar os li-
mites impostos pelas leis da física. A maior
comodidade que os sistemas de assistência
no arranque implicam não deverá jamais in-
duzi-lo a correr riscos.
● Movimentos involuntários do veículo po-
dem prov
ocar sérias lesões.
● Os sistemas de assistência no arranque
não podem subs
tituir a atenção do condutor.
● Adequar sempre a velocidade e o estilo de
condução ao es
tado do terreno ou ao piso, às
condições meteorológicas e ao estado do
trânsito.
● O sistema de assistência no arranque nem
sempre pode imob
ilizar o veículo numa subi-
da ou travá-lo em descidas pronunciadas, por
exemplo, sobre piso escorregadio ou gelado. Função Auto Hold*
Fig. 205
Pormenor da consola central: botão
do Aut o Ho
l
d. A luz de controlo no botão acende quando a
f
u
nção Aut
o Hold está ativada.
Com a função Auto Hold ativada, a mesma
ajuda o condutor caso se tenha de parar o
veículo com frequência, ou durante um perío-
do prolongado com o motor em funciona-
mento (por ex., em inclinações, perante um
semáforo ou em engarrafamentos com arran-
ques e paragens em contínuo).
Com a função Auto Hold ativada impede-se
automaticamente que o veículo parado se
possa mover, sem necessidade de o manter
parado com o pedal do travão.
Quando o sistema deteta a paragem do veí-
culo, a função Auto Hold encarrega-se de o
manter parado. Pode-se soltar o pedal de tra-
vão.
220
Page 223 of 344

Sistemas de assistência para o condutor
Se o condutor pisa brevemente o pedal do
tr avão ou pi
s
a o acelerador para arrancar, a
função Auto Hold volta a soltar o travão. O
veículo entra em movimento em função da
inclinação.
Caso, com o veículo parado, varie alguma
das condições necessárias à função Au-
to Hold, o sistema é desativado e o aviso do
botão apaga-se ››› Fig. 205. O travão eletróni-
co de estacionamento é ativado, se necessá-
rio, para estacionar o veículo de forma segu-
ra ››› .
C ondiçõe
s
para manter o veículo parado com
o Auto Hold:
● A porta do condutor está fechada.
● O cinto de segurança do condutor está co-
locado
.
● O motor está em funcionamento.
● O sistema ASR está ativado ›››
Página 198.
Ativação e desativação automática da função
Auto Hold
Se, antes de desligar a ignição, se ativou a
função Auto Hold com o botão AUTO HOLD , a
f u
nção perm
anece automaticamente ativa
quando voltar a ligar a ignição.
Se não se ativou a função Auto Hold, esta
permanecerá automaticamente desativa
quando voltar a ligar a ignição. Ativação permanente do Auto Hold
A função Aut
o Hold tem de se ativar de novo
cada vez que se põe o motor em funciona-
mento. No entanto, para ativar a função Au-
to Hold de forma permanente, no menu Ajustes , submenu Autohold , deve ativar-
-se o «símbolo» ›››
Página 28.
O Auto Hold é ativado automaticamente nas
seguintes condições:
Devem cumprir-se todos os pontos simultanea-
mente ››› :
Caixa de velocida-
des manualCaixa de velocida-
des automática
1.Mantém-se o veículo imobilizado com o pedal de
travão em piso plano ou numa subida.
2.O motor funciona «de forma regular».
3.Numa inclinação, foi
engrenada a 1.ª veloci-
dade ao subir, ou a
marcha-atrás ao descer.
A embraiagem deve
manter-se pressionada.Está engrenada a rela-
ção de mudanças R, D
ou S.
Ao embraiar e acelerar
simultaneamente, o
travão é solto gradua-
lmente.Ao acelerar , o travão é
solto gradualmente. O Auto Hold é desativado automaticamente
ne
s
t
as condições:
Caixa de velocida-
des manualCaixa de velocida-
des automática
1.Se já deixou de se cumprir uma das condições re- feridas em Tab. na página 221.
2.Se o motor funciona «de forma irregular» ou existe
uma anomalia no mesmo.
3.Caso se engrenem mu-
danças ao ralenti.Caso se coloque a ala-
vanca seletora em pon-
to morto (N).
4.Caso o motor se desli-
gue ou pare.Caso se desligue o mo-
tor.
5.Caso se acelere simul-
taneamente ao embrai-
ar.Caso se acelere.
6. Assim que uma das ro-
das mantiver um con-
tacto mínimo com o pi-
so (por ex., ao pisar a li-
nha de eixo da via). ATENÇÃO
A tecnologia inteligente do Auto Hold é condi-
cion a
da pelos limites das leis da física. A
maior comodidade que o Auto Hold implica
nunca deverá induzi-lo a correr riscos.
● Nunca abandone o veículo com o motor em
func
ionamento e a função Auto Hold ativada. » 221
Dados técnicos
Conselhos
Utilização
Emergências
Segurança
Page 224 of 344

Utilização
●
O Auto Ho l
d nem sempre pode imobilizar
por completo o veículo em subidas ou inclina-
ções (por ex., se o piso é escorregadio ou es-
tá gelado). CUIDADO
Antes de entrar num túnel de lavagem, desli-
gue sempr e a fu
nção Auto Hold, pois poderia
ficar danificada pela ligação automática do
travão eletrónico de estacionamento. Funcionamento Start-Stop*
Fig. 206
Pormenor da consola central: botão
p ar
a o f
uncionamento Start-Stop. Com o sistema Start-Stop ativado, o motor
de
s
lig
a-se automaticamente quando o veícu-
lo está parado. O motor volta a arrancar auto-
maticamente quando é necessário.
A função ativa-se automaticamente de cada
vez que a ignição é ligada. No ecrã do painel de instrumentos é apresentada a informação
sobre o e
stado atual.
Veículo com caixa de velocidades manual ● Quando o veículo estiver parado, desen-
grene a mudança e so
lte o pedal da embraia-
gem. O motor desliga-se.
● Para que o motor arranque de novo, pise a
embraiag
em.
Veículo com caixa de velocidades automática
● Quando o veículo estiver parado, pise o tra-
vão ou mantenh
a-o pressionado. O motor
desliga-se.
● Para que o motor arranque de novo, levan-
te o pé do pedal
de travão.
● Com a alavanca seletora na posição P, o
motor não arranc
a enquanto não se engrena
uma gama de mudanças ou se pisa o acele-
rador.
Condições importantes para a desativação
automática do motor
● O condutor deve ter o cinto de segurança
aperta
do.
● A porta do condutor deve estar fechada.
● O capô está fechado.
● O dispositivo de reboque montado de fábri-
ca não es
tá ligado eletricamente a um rebo-
que. ●
Foi alcança
da uma temperatura mínima do
motor.
● O volante não deve estar girado a mais de
270 graus.
● O
veículo moveu-se desde a última para-
gem.
● Em v
eículos com Climatronic: a temperatu-
ra no hab
itáculo encontra-se no intervalo de
temperatura pré-definido.
● Não foi definida nenhuma temperatura
muito elev
ada ou muito baixa.
● Não está ativada a função de descongela-
ção do ar condicion
ado.
● Em veículos com Climatronic: o ventilador
não foi ajus
tado manualmente para grande
velocidade.
● O nível de carga da bateria do veículo é su-
ficiente.
● A t
emperatura da bateria do veículo não é
demas
iado baixa ou demasiado alta.
● O veículo não se encontra numa descida ou
subid
a pronunciada.
● As rodas dianteiras não estão muito vira-
das.
● O p
ara-brisas térmico não está ativado.
● A marcha atrás não está engrenada.
● Não está ativado o sistema de assistência
ao vo
lante para estacionar (Park Assist).
222