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Jantes e pneus
Verificação da pressão de ar dos pneus
Os valores da pressão de ar correcta dos pneus estão indi-
cados num autocolante, situado na face interior da tampa
do depósito de combustível.
1. Consulte no autocolante os valores de pressão indicados (pne- us de Verão). Nos pneus de Inverno é necessário aumentar 0,2
bar ao valor da pressão de ar indicado para os pneus de Verão.
2. Proceda sempre à verificação da pressão com os pneus frios. Não reduza a pressão de um pneu quente, pois estes apresen-
tam uma pressão mais alta.
3. Ajustar a pressão de ar dos pneus à carga que transporta.
Pressão dos pneus
A pressão dos pneus é um factor muito importante, sobretudo, em condu-
ção a alta velocidade. A pressão deverá ser, por isso, verificada pelo menos
uma vez por mês e ainda antes de qualquer viagem mais longa.
O autocolante com os valores da pressão de ar dos pneus está localizado
na face interior da tampa do depósito de combustível. Os valores da pres-
são de ar dos pneus ali indicados são válidos para os pneus frios. Não re-
duzir o excesso de pressão dos pneus quando estes estão quentes ⇒
.
ATENÇÃO
● Verifique a pressão dos pneus pelo menos uma vez por mês. A pres-
são de ar correcta dos pneus é extremamente importante. Se a pressão
dos pneus estiver demasiado baixa ou alta, haverá perigo de acidente em
especial a velocidades mais altas!
● Com uma pressão de ar insuficiente um pneu pode rebentar facilmen-
te – perigo de acidente!
● Em alta velocidade, os pneus com pressão insuficiente são submeti-
dos a um maior trabalho de flexão. Como consequência, aquecem em ex-
cesso, provocando o desprendimento da banda de rodagem e até um re-
bentamento. Mantenha sempre os valores da pressão recomendados.
● Uma pressão insuficiente ou uma pressão excessiva reduz substan-
cialmente o tempo de vida dos pneus e reflecte-se negativamente no
comportamento do veículo, aumentando o risco de ocorrerem acidentes!
Aviso sobre o impacto ambiental
Uma pressão dos pneus insuficiente faz aumentar o consumo de combustí-
vel.
Controlo da pressão dos pneus
O sistema de controlo da pressão dos pneus controla duran-
te a condução a pressão dos quatro pneus. O sistema utiliza os sensores de velocidade das rodas do ABS. Funciona
analisando a velocidade de cada uma das rodas, assim como o seu espec-
tro de frequência.
Para o seu perfeito funcionamento devem utilizar-se pneus originais SEAT.
Além disso, deve verificar-se regularmente a pressão e, se necessário, corri-
gi-la.
Segurança como prioridadeInstruções de UtilizaçãoConselhos práticosDados Técnicos
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256Jantes e pneus
Sempre que se efectue um ajuste da pressão dos pneus ou a substituição
de um ou mais pneus deve fazer-se o Reset do sistema premindo o interrup-
tor SET na consola central.
No caso de perda de pressão, no visor do painel de instrumentos são apre-
sentados símbolos e indicações para advertir o condutor. O sistema funcio-
na através do ESC (ESP) ⇒ Página 202.
Por favor observar, que a pressão dos pneus também depende da tempera-
tura dos mesmos. A pressão dos pneus aumenta aprox. 0,1 bares por cada
10 °C de aumento da temperatura do pneu. Durante a marcha os pneus
aquecem e a pressão dos pneus aumenta. Por isso corrigir a pressão dos
pneus apenas com o pneu frio, quando a temperatura do pneu corresponde
aproximadamente à temperatura ambiente.
Para que o sistema de controlo da pressão dos pneus funcione correcta-
mente, a pressão dos pneus deve ser controlada em intervalos regulares,
eventualmente ser corrigida e ser memorizada na situação correcta.
Na tampa do depósito de combustível há um adesivo com a pressão reco-
mendada para os pneus.
ATENÇÃO
● Nunca modificar a pressão quando os pneus estão aquecidos. Isto po-
de danificar os pneus, inclusive rebentar os mesmos. Risco de acidente!
● Um pneu com pouca pressão de ar, deve realizar muito mais esforço
de flexão a altas velocidades, o qual causa um aquecimento do pneu.
Com isso, pode desprender a banda de rodagem, pode inclusive rebentar
o pneu. Risco de acidente!
Aviso sobre o impacto ambiental
Uma pressão dos pneus baixa de mais aumenta o consumo do combustível
e o desgaste dos pneus. Perda importante de pressão dos pneus
Se é visualizado o símbolo
dos pneus, significa que a pressão
de ar dos pneus é demasiado baixa, pelo menos num dos pneus.
– Parar o veículo.
– Desligue o motor.
– Verificar o pneu ou os pneus.
– Se necessário, substituir o pneu.
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Jantes e pneus
Duração dos pneus
A duração dos pneus depende da pressão de ar dos pneus,
do estilo da condução e da sua montagem correcta.
Fig. 172 Indicadores de
desgaste no perfil do
pneu
Fig. 173 Esquema de tro-
ca dos pneus Indicadores de desgaste
No fundo do perfil dos pneus originais estão colocados transversalmente
em relação ao sentido da marcha „indicadores de desgaste“ com 1,6 mm
de altura ⇒ Fig. 172. Estes indicadores, entre 6 e 8 conforme a marca, estão
distribuídos a intervalos regulares, por todo o perímetro. A sua posição é
indicada por umas marcas nos flancos dos pneus (p. ex. as letras „TWI“ ou
símbolos). Se o perfil é de 1,6 mm, medido desde o fundo das estrias exis-
tentes ao lado dos indicadores de desgaste, terá sido atingido o limite de
profundidade mínimo permitido. Os pneus têm nesse caso de ser substituí-
dos. Noutros países poderão vigorar valores diferentes
⇒
.
Pressão dos pneus
Se a pressão dos pneus for incorrecta, pode ocorrer um desgaste excessivo
ou mesmo o rebentamento dos pneus. Por isso, é conveniente verificar a
pressão pelo menos uma vez por mês ⇒ Página 255.
Modo de condução
A condução rápida em curva, as acelerações e travagens bruscas, aumen-
tam o desgaste dos pneus.
Troca de rodas
Quando houver um maior desgaste visível dos pneus da frente, recomenda-
-se uma troca dos pneus de trás com os da frente, conforme indicado no es-
quema ⇒ Fig. 173. Deste modo os pneus atingem aproximadamente a mes-
ma duração.
Calibragem das rodas
As rodas de um veículo novo estão calibradas. Porém, devido a diversas cir-
cunstâncias durante a condução, pode ser originado um desequilíbrio, que
se manifesta através de vibrações no volante.
Como o desequilíbrio implica também um maior desgaste da direcção, da
suspensão e dos pneus, deve-se mandar proceder a uma nova calibragem
das rodas. Além disso, depois de montar um pneu novo, também é conveni-
ente calibrar a respectiva roda.
Segurança como prioridadeInstruções de UtilizaçãoConselhos práticosDados Técnicos
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258Jantes e pneus
Desalinhamento das rodas
O desalinhamento das rodas provoca não só um maior desgaste dos pneus,
como reduz também a segurança de condução. Em caso de desgaste consi-
derável, dirija-se a um Serviço Técnico para verificar o alinhamento das ro-
das.
ATENÇÃO
Em caso de rebentamento de um pneu em andamento, existe perigo de
acidente!
● Os pneus devem ser substituídos, o mais tardar, quando os indicado-
res de desgaste o indicarem ⇒ Página 257. Caso contrário, existe o peri-
go de acidente. A alta velocidade num piso húmido, os pneus gastos di-
minuem a aderência. Além disso, o veículo entra mais facilmente em „hi-
droplanagem“ (aquaplaning).
● Em alta velocidade, os pneus com pressão insuficiente são submeti-
dos a um maior trabalho de flexão. Devido a isso aquecem excessivamen-
te. Isso pode provocar o desprendimento da banda de rodagem ou até
mesmo o rebentamento do pneu – perigo de acidente! Mantenha sempre
os valores da pressão recomendados.
● No caso de um considerável desgaste dos pneus, dirija-se a um Servi-
ço Técnico para alinhar a direcção.
● Evite que os pneus entrem em contacto com produtos químicos, tais
como óleo, combustível ou líquido dos travões.
● Mande substituir imediatamente as jantes ou pneus defeituosos!
Aviso sobre o impacto ambiental
Uma pressão dos pneus insuficiente faz aumentar o consumo de combustí-
vel. Pneus anti-furo
Os pneus anti-furo permitem continuar o percurso inclusive
com um pneu furado na maioria dos casos.
Nos veículos equipados de fábrica com pneus anti-furo 1)
é indica-
da a perda de pressão dum pneu no painel de instrumentos.
Condução com pneus anti-furo (funcionamento de emergência)
– Deixe ligado o ESC (ESP)/ASR (TCS) (controlo electrónico de es-
tabilidade), ou então ligue-o ⇒ Página 200.
– Continuar a viagem com precaução e a pouca velocidade (80
km/h como máximo).
– Evite manobras e movimentos bruscos repentinos.
– Evite circular por cima de obstáculos (por exemplo, passeios)
ou piso irregular.
– Esteja atento se o ESC (ESP)/ASR (TCS) intervém com frequên-
cia, se sai fumo dos pneus ou se nota cheiro a borracha; se o
veículo vibra ou se se ouvem ruídos de trepidação. Caso depare
com alguma destas circunstâncias, parar o veículo.
Os pneus anti-furo apresentam uma referência no seu flanco a seguir à de-
nominação: „DSST“, „Eufonia“, „RFT“, „ROF“, „RSC“, „SSR“ ou „ZP“.
Os flancos deste tipo de pneus estão reforçados. Quando os pneus perdem
o ar mantêm-se sobre os flancos (funcionamento de emergência).
1)
De acordo com a versão e país.
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Jantes e pneus
No painel de instrumentos avisa-se da perda de pressão pneumática. Pode-
rá circular ainda 80 km e se as circunstâncias forem favoráveis (por exem-
plo, pouca carga), até mais.
O pneu avariado deverá ser substituído o quanto antes. A jante deverá ser
revisada numa oficina especializada para detectar possíveis danos e será
substituída se for necessário. Recomendamos que entre em contacto com o
seu Serviço Técnico. Caso exista mais de um pneu no modo emergência, é
reduzida a distância que se pode percorrer nestas circunstâncias.
Início do funcionamento de emergência
No momento de advertência da perda de pressão de ar dos pneus no painel
de instrumentos, pelo menos um dos pneus está a rodar em funcionamento
de emergência ⇒
.
Fim do funcionamento de emergência
Não prosseguir a viagem se:
● há fumo num pneu,
● é perceptível cheiro de borracha,
● o veículo vibra,
● ouve ruídos.
Quando deixa de ser possível prosseguir a viagem, mesmo com pneus anti-
-furo?
● Quando o pneu está gravemente danificado devido p. ex. a um aciden-
te. Em caso de danos no pneu existe o perigo de se desprenderem partes
da banda de rodagem, que podem provocar danos na conduta de abasteci-
mento de combustível e nas tubagens do combustível e dos travões.
● Além disso, não se deverá prosseguir a viagem, se se registarem fortes
vibrações ou se começar a sair fumos da roda, devido a um aquecimento
excessivo.
ATENÇÃO
Durante o funcionamento de emergência as propriedades de circulação
do veículo pioram consideravelmente.
● A velocidade máxima de 80 km/h só é válida se se tiverem em aten-
ção as condições climatéricas e do piso. Ter em atenção as respectivas
disposições legais.
● Evite movimentos bruscos com o volante e manobras repentinas, tra-
ve com antecedência.
● Evite circular por cima de obstáculos (por exemplo, passeios) ou piso
irregular.
● Quando um ou mais pneus estão no modo emergência pioram as pro-
priedades de funcionamento e há risco de acidentes.
Aviso
● Os pneus anti-furo não „esvaziam“ ao perder pressão porque se apoiam
sobre as laterais reforçadas. Assim, não podem ser detectados defeitos no
pneu quando realizada uma comprovação visual.
● Não monte correntes nos pneus dianteiros que estejam em funciona-
mento de emergência.
Pneus e jantes novos
Os pneus e jantes novos têm de ser submetidos a uma roda-
gem.
Os pneus e as jantes são elementos de construção muito importantes. Os
pneus e as jantes homologados pela SEAT foram projectados para o modelo
do veículo em questão, contribuindo, assim, determinantemente para uma
boa estabilidade em estrada e para um comportamento seguro ⇒
.
Segurança como prioridadeInstruções de UtilizaçãoConselhos práticosDados Técnicos
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260Jantes e pneus
Evite, se possível, a substituição individual dos pneus, procurando substi-
tuir, pelo menos, os pneus do mesmo eixo. Para seleccionar um pneu ade-
quado é importante conhecer os dados do mesmo. Os pneus radiais apre-
sentam nos flancos, dados sobre o tipo de pneu, como p. ex.: 195/65 R15 91T
Esta referência tem o seguinte significado: Largura do pneu em mm
Relação entre altura e largura em %
Sigla identificadora de Radial
Diâmetro da jante em polegadas
Capacidade de carga
Sigla indicadora de velocidade
Poderão também, figurar nos pneus as seguintes informações:
● uma marca do sentido da rodagem
● „Reinforced“ para pneus em versão reforçada.
A data de fabrico está também indicada no flanco do pneu (eventualmente
só no lado interior da roda).
„DOT ... 1103 ...“ significa, p. ex., que o pneu foi produzido na semana 11
do ano 2003.
Recomendamos-lhe que confie todos os trabalhos a realizar nos pneus e
nas jantes a um Serviço Técnico. Os concessionários dispõem das ferramen-
tas especiais e das peças necessárias, possuem os conhecimentos técnicos
necessários e estão ainda aptos a proceder à eliminação dos pneus velhos
como resíduo.
Os Serviços Técnicos estão informados sobre as possibilidades técnicas re-
lacionadas com uma mudança de pneus, jantes e tampões e sua montagem
posterior. 195
65
R
15
91
T
ATENÇÃO
● Recomendamos que utilize exclusivamente pneus ou jantes homolo-
gados pela SEAT para o modelo do seu veículo. De outro modo, pode ser
prejudicada a segurança rodoviária – perigo de acidente!
● Os pneus com mais de seis anos só deverão ser utilizados em caso de
emergência e se forem tomadas as devidas precauções na condução.
● Não utilize pneus usados sobre os quais não conheça as „circunstân-
cias de utilização anteriores“.
● Se montar posteriormente tampões, assegure-se que garantem uma
passagem de ar suficiente para a refrigeração do sistema de travões.
● Utilize sempre nas 4 rodas pneus radiais do mesmo tipo, dimensão
(perímetro de rodagem) e perfil.
Aviso sobre o impacto ambiental
Os pneus velhos devem ser eliminados como resíduo de acordo com as nor-
mas vigentes.
Aviso
● Por razões de ordem técnica não se podem utilizar as jantes de outros
veículos. Em certos casos esta restrição aplica-se inclusivamente às jantes
de veículos do mesmo modelo. Se forem utilizados pneus e jantes não
aprovados pela SEAT para o modelo do seu veículo, a licença de circulação
do veículo poderá perder a sua validade.
● Se o pneu suplente for diferente dos que estão montados (p. ex. no ca-
so dos pneus de Inverno), só pode ser utilizado por pouco tempo, caso
ocorra um furo, e adoptando uma condução cautelosa. Terá de ser substi-
tuída, o mais rapidamente possível, pela roda normal.
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Jantes e pneus
Parafusos das rodas
Os parafusos das rodas têm de ser apertados no binário
correcto.
As jantes e os parafusos das rodas estão perfeitamente ajustados entre si.
Para cada troca de jantes devem ser utilizados parafusos das rodas corres-
pondentes, com o comprimento e largura adequados. Deles depende a cor-
recta fixação das rodas e o funcionamento do sistema de travões.
Não podem ser utilizados, em certos casos, os parafusos das rodas de ou-
tro veículo, mesmo que seja do mesmo modelo ⇒ Página 227.
Após a substituição de uma roda, verifique logo que possível, o binário de
aperto dos parafusos com uma chave dinamométrica ⇒
. O binário de
aperto nas jantes de aço e de liga leve é de 120 Nm.
ATENÇÃO
A montagem incorrecta dos parafusos da roda pode dar lugar a que esta
se desprenda durante a marcha – perigo de acidente!
● Os parafusos das rodas têm de estar limpos e têm de se conseguir
enroscar com facilidade. Em circunstância alguma devem ser oleados ou
lubrificados.
● Utilize exclusivamente os parafusos que pertencem à respectiva jan-
te.
● Se apertar os parafusos das rodas com um binário de aperto insufici-
ente, as rodas poderão soltar-se em andamento, com consequente perigo
de acidente. Ao contrário, um binário de aperto excessivo pode provocar
danos nos parafusos ou nas roscas.
CUIDADO
O binário de aperto prescrito para os parafusos das jantes de aço e de liga
leve é de 120 Nm. Pneus de Inverno
Os pneus de Inverno melhoram o comportamento do veículo
sobre a neve e o gelo.
Com a montagem de pneus de Inverno, o comportamento em estrada do
veículo melhora notavelmente, nesta estação do ano. Devido à sua constru-
ção (largura, mistura de borracha, configuração do perfil) os pneus de Ve-
rão têm menor aderência sobre o gelo e a neve.
A pressão de ar dos pneus de Inverno terá de ser 0,2 bar superior à dos
pneus de Verão (ver o autocolante na tampa do depósito de combustível).
Equipe as quatro rodas com pneus de Inverno.
As medidas dos pneus de Inverno homologadas constam da documentação
do veículo. Utilize apenas pneus de Inverno radiais. Todas os pneus referi-
dos na documentação do veículo podem ser utilizados como pneus de In-
verno.
Os pneus de Inverno perdem grande parte das suas qualidades quando o
perfil se reduziu a uma profundidade de 4 mm.
Em função da sigla de velocidade ⇒ Página 259, Pneus e jantes novos, são
indicados em seguida os limites de velocidade em vigor para os pneus de
Inverno: ⇒
máx. 160 km/h
máx. 180 km/h
máx. 190 km/h
máx. 210 km/h
Em alguns países, os veículos que podem ultrapassar a velocidade máxima
estabelecida para os pneus de Inverno, têm que ter o respectivo autocolan-
te à vista do condutor. Estes autocolantes podem ser adquiridos no Serviço
Técnico. Respeitar as determinações legais de cada país.
Q
S
T
H
Segurança como prioridadeInstruções de UtilizaçãoConselhos práticosDados Técnicos
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262Jantes e pneus
Não deixar os pneus de Inverno montados mais tempo do que o necessário,
pois, numa estrada sem neve e sem gelo, os pneus de Verão têm um com-
portamento melhor.
No caso de avaria de um pneu, tenha em conta as instruções relativas ao
pneu suplente ⇒ Página 259, Pneus e jantes novos.
ATENÇÃO
Não se deve ultrapassar a velocidade máxima autorizada para os pneus
de Inverno. Caso contrário, os pneus ficariam danificados, com o conse-
quente risco de acidente.
Aviso sobre o impacto ambiental
Volte a montar os pneus de Verão o mais depressa possível. Desta forma
fazem menos ruído ao rodar, o desgaste é menor e consome menos com-
bustível.
Correntes para a neve
A montagem das correntes para a neve só é permitida nas rodas dianteiras
e apenas para pneus 195/65R15 e 205/55R16. Para estes pneus só deve-
rão ser utilizadas correntes de elos finos que não sobressaiam de 15 mm
⇒ Página 295.
Nos restantes pneus podem usar-se correntes de elos finos que não sobres-
saiam mais de 9 mm (incluindo o fecho da corrente).
Quando se utilizam correntes para a neve, devem ser removidos os tam-
pões e aros decorativos das jantes. Por motivos de segurança, os parafusos
das rodas devem ser, nesse caso, tapados com protectores, que podem ser
adquiridos em qualquer Serviço Técnico.
ATENÇÃO
As correntes para a neve deverão ser tensionadas correctamente, de
acordo com as instruções do fabricante das mesmas. Desta forma evitam-
-se contactos entre as correntes e a cava das rodas.
CUIDADO
Desmonte as correntes nos trajectos sem neve. Em tais casos, as correntes
pioram o comportamento do veículo, danificam os pneus e sofrem uma rá-
pida deterioração.
Aviso
● Em alguns países, a velocidade máxima autorizada com correntes é de
50 km/h. Respeitar as disposições legais de cada país.
● Recomendamos que se informe num Serviço Técnico sobre as medidas
das jantes, pneus e correntes para a neve.