RECOMENDAÇÕES SO-
BRE A ROTAÇÃO DOSPNEUS
Os pneus dos eixos dianteiros e trasei-
ros dos veículos funcionam com car-
gas diferentes e executam diferentes
trabalhos de direcção, condução e tra-
vagem. Por estas razões, a taxa de
desgaste é desigual.
Podem reduzir-se estes efeitos através
da rotação periódica dos pneus. Os
benefícios da rotação são especial-
mente significativos nos tipos de pisos
agressivos, tais como os dos pneus
tipo todas as estações. A rotação au-
mentará a duração dos pisos, ajudará
a manter os níveis de tracção na lama,
na neve e na água e contribui para
uma marcha suave e tranquila.
Consulte o "Programa de Manuten-
ção" para obter informações acerca
dos intervalos de manutenção apro-
priados. As causas de desgaste irregu-
lar ou rápido devem ser corrigidas
antes de ser efectuada a rotação.SISTEMA DE VERIFICA-
ÇÃO DA PRESSÃO DOS
PNEUS (TPMS)
O Sistema de Verificação da Pressão
dos Pneus (TPMS) avisa o condutor
de uma baixa pressão nos pneus com
base no valor recomendado e indicado
na placa de indicação da pressão dos
pneus a frio do veículo.
A pressão dos pneus varia com a tem-
peratura em cerca de 0,069 BAR por
cada 6,5°C. Isto significa que quando
a temperatura exterior desce, a pres-
são dos pneus baixa. A pressão dos
pneus deve ser sempre definida com
base no valor de enchimento dos
pneus a frio. É definida como a pres-
são dos pneus depois de o veículo ter
estado parado durante, pelo menos,
três horas ou ter sido conduzido me-
nos de 1,6 km após um período de três
horas. A pressão dos pneus a frio não
deve exceder os valores máximos gra-
vados na parede lateral do pneu. Para
obter informações sobre como encher
os pneus correctamente, consulte
"Pneus – Informação Geral" na sec-
ção "Arranque e Funcionamento". Apressão dos pneus também aumenta à
medida que o veículo vai sendo con-
duzido. Isto é normal, pelo que não
deverá haver qualquer ajuste para
este aumento de pressão.
O TPMS irá avisar o condutor de uma
baixa pressão nos pneus, se a pressão
descer abaixo do limite de aviso de
baixa pressão por qualquer razão, in-
cluindo efeitos de baixas temperatu-
ras e perda natural de pressão através
do pneu.
O TPMS continua a avisar o condutor
de uma baixa pressão nos pneus,
desde que a condição exista, e não se
desliga enquanto a pressão nos pneus
não for igual ou superior à pressão
recomendada na placa de indicação
da pressão dos pneus a frio. Quando o
aviso de baixa pressão nos pneus (Luz
de Aviso [TPM] da Verificação da
Pressão dos Pneus) se acender, tem de
aumentar a pressão dos pneus até à
pressão recomendada na placa de
pressão a frio para que a Luz de Aviso
TPM se apague. O sistema será auto-
maticamente actualizado e a Luz de
Aviso TPM apaga-se após a recepção
das pressões dos pneus actualizadas.
225
Poderá ser necessário conduzir o veí
culo durante 20 minutos acima dos
24 km/h para o TPMS receber estainformação.
Por exemplo, o seu veículo poderá ter
um valor recomendado para a pressão
dos pneus a frio (estacionado há mais
de três horas) de 2,07 BAR. Se a tem-
peratura ambiente for de 20°C e a
pressão dos pneus medida for de 1,86
BAR, uma queda de temperatura até
7°C irá diminuir a pressão dos pneus
até aproximadamente 1,58 BAR. Esta
pressão de pneus é baixa o suficiente
para acender a Luz de Aviso TPM.
Conduzir o veículo pode provocar o
aumento da pressão dos pneus em
aproximadamente 1,86 BAR, mas a
Luz de Aviso TPM continuará acesa.
Nesta situação, a Luz de Aviso TPM só
se apaga depois de os pneus terem
sido enchidos com a pressão recomen-
dada na placa de indicação da pressão
dos pneus a frio.
CUIDADO! O sistema TPMS foi optimizado
para os pneus e rodas do equipa-
mento original. As pressões e o
aviso do TPMS foram estabelecidos
para a dimensão dos pneus de ori-
gem do veículo. Quando se utiliza
equipamento de substituição que
não seja das mesmas dimensões,
tipo e/ou estilo, pode ocorrer um
funcionamento indesejável ou da-
nos nos sensores. As rodas em se-
gunda mão podem originar danos
no sensor. Não utilize vedantes de
pneus ou contas de equilíbrio não
originais se o seu veículo estiver
equipado com um TPMS, pois
pode causar danos nos sensores. Depois de inspeccionar ou ajustara pressão dos pneus, reinstale
sempre o tampão da haste da vál
vula. Isto evitará que a humidade
e a sujidade entrem na haste da
válvula, o que poderia danificar o
sensor do TPM.
NOTA:
O TPMS não foi concebido para substituir os cuidados e a manu-
tenção normais, nem para pro- porcionar avisos relativos a uma
falha dos pneus.
O TPMS não deve ser utilizado como manómetro de pressão dos
pneus enquanto se ajusta a pres-
são dos pneus.
Conduzir com um pneu significa-
tivamente vazio leva a que o pneu
aqueça em demasia e pode origi-
nar uma falha do pneu. O esvazia-
mento em demasia também reduz
a eficiência no consumo de com-
bustível e a vida útil do pneu, po-
dendo afectar a condução do veí
culo e a capacidade de travagem.O TPMS não é um substituto para
a devida manutenção dos pneus e
é responsabilidade do condutor
manter a correcta pressão dos
pneus utilizando um manómetro
preciso, mesmo que o esvazia-
mento excessivo ainda não tenha
atingido o nível para despoletar o
acendimento da Luz de AvisoTPM.As alterações sazonais da tempe-
ratura irão afectar a pressão dos
pneus e o sistema TPMS irá veri-
ficar a pressão efectiva dos pneus.
226
DESACTIVAÇÃO DO TPMS
O TPMS pode ser desactivado se mu-
dar todas as quatro rodas (pneus de
estrada) por rodas que não tenham
sensores TPMS, como, por exemplo,
quando instalar pneus de Inverno no
veículo. Para desactivar o TPMS,
mude primeiro todas as rodas (pneus
de estrada) por rodas que não tenham
Sensores de Verificação da Pressão
dos Pneus (TPM). Depois, conduza o
veículo durante 20 minutos acima de
24 km/h. O TPMS irá emitir um sinal
sonoro e a “Luz de Aviso TPM”
acende-se e apaga-se durante 75 se-
gundos e depois permanece continua-
mente acesa, e o Centro Electrónico
de Informações do Veículo (EVIC)
apresenta uma mensagem “SERVICE
TPM SYSTEM” (Verificar o sistema
TPM); depois, o ecrã apresenta (--) no
lugar do valor da pressão. No próximo
ciclo do interruptor da ignição, o
TPMS deixa de soar ou apresentar a
mensagem “SERVICE TPM SYS-
TEM” (Verificar o sistema TPM) no
EVIC, mas os traços (--) continuam a
ser apresentados no lugar do valor da
pressão.
Para reactivar o TPMS, mude primeiro
todas as rodas (pneus de estrada) por
rodas que tenham sensores TPM. De-
pois, conduza o veículo até 20 minutos
acima de 24 km/h. O TPMS irá emitir
um sinal sonoro, a Luz de Aviso TPM
pisca durante 75 segundos e depois
apaga-se, e o Centro Electrónico de
Informações do Veículo (EVIC) apre-
senta a mensagem “SERVICE TPM
SYSTEM” (Verificar o sistema TPM).
O EVIC apresenta também os valores
da pressão em vez dos traços. No pró
ximo ciclo do interruptor da ignição, a
mensagem “SERVICE TPM SYSTEM”
(Verificar o sistema TPM) desaparece
desde que não haja nenhuma anomalia
no sistema.REQUISITOS DE COM-
BUSTÍVEL — MOTORES
A GASOLINA
MOTOR DE 3,6L
Todos os motores foram concebidos
para cumprir todos os regulamentos
de emissão de gases e proporcionar
uma excelente economia de combus-
tível, sempre que utilizar gasolina sem
chumbo de alta qualidade, com umteor mínimo de 91 octanas. Não se
recomenda a utilização de gasolina
premium, pois não traz quaisquer be-
nefícios em relação à gasolina normal
nestes motores.
Uma leve detonação da faísca, a baixas
velocidades, não é prejudicial para o
veículo. Contudo, uma permanente de-
tonação pesada da faísca, a altas velo-
cidades, pode causar danos, sendo nec-
essário proceder de imediato à
reparação. Uma gasolina de má quali-
dade pode causar problemas, tais como
um arranque difícil, perda de potência
e hesitações. Se tiver estes problemas,
tente outra marca de gasolina antes de
efectuar a revisão do veículo.Mais de 40 fabricantes de automóveis
em todo o mundo publicaram e apro-
varam especificações consistentes so-
bre a gasolina (a World Wide Fuel
Charter, WWFC) que definem as pro-
priedades do combustível necessárias
para obter melhores emissões, desem-
penho do motor e durabilidade para o
seu veículo. O fabricante recomenda o
uso de gasolinas que cumpram as es-
pecificações do WWFC, se estiveremdisponíveis.
229
Além de utilizar gasolina sem chumbo
com a taxa adequada de octanas,
aconselham-se as gasolinas que con-
têm detergentes e aditivos de estabili-
dade e contra a corrosão. A utilização
de gasolinas que contêm estes aditivos
poderá ajudar a melhorar a economia
do combustível, reduzir as emissões
de gases e manter o bom desempenho
do veículo.
Uma gasolina de má qualidade pode
causar problemas, tais como um ar-
ranque difícil, perda de potência e
falhas. Se tiver estes problemas, tente
outra marca de gasolina antes de efec-
tuar a revisão do veículo. Metanol
O Álcool Metílico ou de Madeira é
utilizado numa variedade de concen-
trações, quando misturado com a ga-
solina sem chumbo. Poderá encontrar
combustíveis contendo 3% ou mais de
metanol, juntamente com outros álco
ois chamados co-solventes. Os proble-
mas que resultem da utilização de
metanol/gasolina ou misturas de eta-
nol E-85 não são da responsabilidade
do fabricante. Embora o MTBE sejaum oxigenado feito de Metanol, não
tem os efeitos negativos do Metanol.
CUIDADO!
Não utilize gasolina que contenha
Metanol ou Etanol E-85. A utiliza-
ção destas misturas pode dar origem
a problemas no arranque e de con-
dução e danificar componentes crí
ticos do sistema de combustível.
Etanol
O fabricante recomenda que o seu
veículo seja utilizado com um com-
bustível que contenha no máximo de
10% de etanol. Se comprar o seu com-
bustível num fornecedor de con-
fiança, poderá reduzir o risco de exce-
der este limite de 10% e/ou de utilizar
combustível com propriedades anor-
mais. Tenha em atenção, também,
que é de esperar um aumento do con-
sumo de combustível quando utilizar
combustíveis com misturas de etanol
devido ao teor de energia mais baixo
do etanol.
Os problemas que resultem da utiliza-
ção de metanol/gasolina ou misturas
de etanol E-85 não são da responsa-
bilidade do fabricante. Embora o MTBE seja um oxigenado feito de Me-
tanol, não tem os efeitos negativos doMetanol.
CUIDADO!
A utilização de combustível que con-
tenha mais de 10% de Etanol pode
originar avarias do motor, proble-
mas no arranque e de funciona-
mento e degradação de materiais.
Estes efeitos adversos podem origi-
nar danos permanentes no veículo.
Gasolina para um ar mais limpo
Muitas das gasolinas que estão agora
a ser misturadas contribuem para um
ar mais puro, especialmente nas áreas
onde os níveis de poluição do ar são
elevados. Estas novas misturas pro-
porcionam um combustível mais
limpo e algumas são referidas como
“gasolinas reformuladas”.
O fabricante apoia estes esforços para
a obtenção de um ar mais puro. Po-
derá ajudar utilizando estas misturas
à medida que vão estando disponíveis.
230
2. Retire a tampa de acesso (locali-
zada no painel de revestimento inte-
rior do lado esquerdo).
3. Puxe o cabo de abertura.
CARREGAMENTO DO VEÍCULO
A capacidade de carga do veículo é
indicada na “Etiqueta de Certificação
do Veículo”. Esta informação deve ser
utilizada para os passageiros e para a
colocação da bagagem.Não exceda o Peso bruto nominal do
veículo (GVWR) ou o Peso de carga
máxima sobre o eixo (GAWR) especi-ficado.
ETIQUETA DE CERTIFICA-
ÇÃO DO VEÍCULO
O seu veículo tem uma Etiqueta de
Certificação do Veículo afixada na
traseira da porta do condutor.
A etiqueta contém a seguinte infor- mação:
Nome do fabricante
Mês e ano de fabrico
Peso bruto nominal do veículo
(GVWR)
Peso de carga máxima sobre o eixo (GAWR) dianteiro
Peso de carga máxima sobre o eixo (GAWR) traseiro
Número de identificação do veículo (VIN)
Tipo de veículo
Mês, dia e hora de fabrico (MDH)
O código de barras permite a um
scanner de computador ler o VIN. PESO BRUTO NOMINAL
DO VEÍCULO (GVWR)
O GVWR é o peso total permitido do
seu veículo. Isto inclui o condutor,
passageiros e carga. A carga total deve
ser limitada por forma a não exceder oGVWR.
PESO DE CARGA MÁXIMA
SOBRE OS EIXOS (GAWR)
O GAWR é a capacidade máxima dos
eixos frontal e traseiro. Distribua a
carga de forma equilibrada entre os
eixos frontal e traseiro. Certifique-se
de que não excede o GAWR frontal e
traseiro.
AVISO!
Dado que as rodas da frente direc-
cionam o veículo, é importante não
exceder o peso de carga máxima so-
bre os eixos (GAWR) dianteiro e tra-
seiro. Se o valor máximo for exce-
dido, poderá resultar daí uma
condição de condução perigosa.
Pode perder o controlo do veículo e
ter uma colisão.
Tampa de AcessoCabo de Abertura
234
SOBRECARGA
Os componentes do seu veículo que
suportam a carga (eixos, amortecedo-
res, pneus, rodas, etc.) prestarão um
serviço satisfatório desde que não ex-
ceda o GVWR e o GAWR dianteiro e
traseiro.
A melhor forma de calcular o peso
total do seu veículo é pesando-o
quando estiver completamente carre-
gado e pronto a funcionar. Pese-o
numa balança comercial para se cer-
tificar de que não está acima doGVWR.
Calcule o peso na dianteira e na tra-
seira do veículo separadamente. É im-
portante que distribua a carga de
forma equilibrada entre os eixos dian-
teiro e traseiro.
A sobrecarga pode causar problemas
de segurança e diminuir o tempo de
vida útil. Componentes de eixos ou de
suspensão mais pesados não aumen-
tam necessariamente o GVWR do ve-ículo.CARREGAR
Para carregar o seu veículo devida-
mente, determine primeiro o seu peso
quando vazio, eixo-a-eixo e lado-a-
-lado. Coloque os itens mais pesados
em baixo e distribua o peso da forma
mais equilibrada possível. Prenda
bem todos os itens soltos antes de
arrancar. Se, ao pesar o veículo carre-
gado, verificar que excedeu um dos
GAWR, mas que a carga total está
dentro do GVWR especificado, terá
de redistribuir o peso. Uma distribui-
ção inadequada do peso pode ter um
efeito adverso na condução do seu
veículo e no funcionamento dos tra-vões.
NOTA:
Consulte a “Etiqueta de Certifi-
cação do Veículo” colocada na
traseira da porta do condutor
para obter uma indicação dos
valores do GVWR e do GAWR doveículo.
Consulte “Placa dos Pneus” para conhecer a pressão ade-
quada para os pneus do seu ve-ículo. REBOQUE DE ATRE- LADO
Nesta secção, encontra sugestões de
segurança e informações sobre as li-
mitações aos tipos de reboque que
pode efectuar com o veículo. Antes de
rebocar um atrelado, releia cuidado-
samente estas informações para rebo-
car a carga de uma forma tão eficiente
e segura quanto possível.
A fim de manter a cobertura da ga-
rantia, siga os requisitos e as reco-
mendações contidas neste manual,
respeitantes aos veículos utilizados
para reboque de atrelados.
235
No caso das barras de reboque combola fixas, prenda o gancho direc-
tamente ao ponto designado. Esta
alternativa deve ser especifica-
mente permitida pelo fabricante do
reboque, pois o clipe pode não ser
suficientemente forte para ser utili-zado. Sem Pontos de Fixação
No caso das barras de reboque com
bola destacáveis, deve seguir o pro-
cedimento recomendado pelo fabri-
cante ou pelo fornecedor. No caso das barras de reboque com
bola fixas, enlace o cabo à volta da
haste da bola de reboque. Pode co-
locar o cabo assim, utilizando ape-
nas um laço.
Método do Gancho na Bola Destacável
Método do Laço na Haste da Bola Destacável
Método do Laço na Haste da Bola Fixa
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