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Tecnologia inteligente191
Segurança como prioridade
Instruções de Utilização
Conselhos práticos
Dados Técnicos
Conselhos práticosTe c n o l o g i a i n t e l i g e n t eTravõesServofreioO servofreio reforça a pressão que é exercida no pedal do travão. Só funciona
com o motor a trabalhar.
Se o servofreio não trabalhar, por exemplo, quando o veículo está a ser rebo-
cado ou por avaria do próprio servofreio, ter-se-á de carregar no pedal do
travão com bastante mais força do que habitualmente.
ATENÇÃO!
A distância de travagem aumenta por influências externas.•Nunca circule com o motor parado. Caso contrário, existe o perigo de
acidente. A distância de travagem aumenta consideravelmente, quando o
servofreio não está activo.•Se o servofreio não trabalhar, por exemplo, quando o veículo está a ser
rebocado, ter-se-á de carregar com bastante mais força no pedal do
travão.
Sistema de travagem assistida (BAS)*Numa situação de emergência a maioria dos condutores trava atempada-
mente, mas sem aplicar a pressão máxima dos travões. Deste modo,
aumenta-se desnecessariamente a distância de travagem.
É neste momento que actua o assistente de travagem, ao accionar rapida-
mente o pedal de travagem, o assistente interpreta esse facto como uma situ-
ação de emergência. É executada então no tempo mínimo a pressão de
travagem total, a fim de activar mais depressa e mais eficazmente o ABS,
reduzindo a distância de travagem.
Não reduza a pressão exercida sobre o pedal do travão, pois ao soltá-lo, o
sistema de assistência na travagem desliga-se automaticamente.
Função de travagem de emergência
Quando o veiculo detecta uma travagem brusca, as luzes de emergência
acendem automaticamente a fim de avis ar os veículos que circulam à reta-
guarda. As luzes de emergência apagam-se quando se acelera ou se pres-
siona o comutador das luzes de emergência.
ATENÇÃO!
•O risco de acidente aumenta quando se conduz a uma velocidade
excessiva, a uma curta distância do veículo da frente ou quando o piso está
escorregadio ou húmido. O maior risco de acidente imposto por estas
circunstâncias não pode ser reduzido pelo sistema de travagem assistida.•O sistema de assistência na travagem não pode contrariar os limites
impostos pelas leis da física, pelo que um piso de rodagem escorregadio ou
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192húmido não deixa de ser perigoso. Adapte sempre a velocidade às condi-
ções do piso e do trânsito. O facto de ser maior a segurança oferecida por
este sistema, não deve levar a correr qualquer risco, uma vez que existe o
perigo de acidente.Sistema anti-bloqueio e anti-patinagem
M-ABS (ABS e TCS)Sistema anti-bloqueio (ABS)
O sistema anti-bloqueio impede que as rodas fiquem bloque-
adas ao travar.O sistema anti-bloqueio (ABS) contribui de forma significativa para aumentar
a segurança activa ao conduzir.
Funcionamento do ABS
Quando uma roda gira a uma velocidade insuficiente, em relação à veloci-
dade do veículo, e tiver tendência a bloquear, reduz-se a pressão de
travagem aplicada a essa roda. Nota-se esta regulação pelo movimento
vibratório do pedal do travão acompanhado de certos ruídos. Desta forma,
avisa-se o condutor que as rodas têm tendência a bloquear e que o ABS está
a intervir. Para que o ABS possa actuar com a máxima eficiência, é necessário
manter o pedal do travão carregado, mas sem nunca o «bombear».
Ao travar de forma brusca em piso escorregadio, a maneabilidade da
direcção mantém-se no nível ideal, uma vez que as rodas não ficam bloque-
adas. No entanto, o ABS não reduz
sempre a distância de travagem. Se conduzir em
cima de gravilha ou neve caída recentemente sobre um piso escorregadio, a
distância de travagem pode chegar a ser maior.
ATENÇÃO!
•O ABS não pode contrariar os limites impostos pelas leis da física, pelo
que um piso de rodagem escorregadio ou húmido não deixa de ser peri-
goso. Quando o ABS está activo, deve adaptar imediatamente a velocidade
às condições da via e do tráfego. O facto de ser maior a segurança oferecida
por este sistema, não deve levar a correr qualquer risco, uma vez que existe
o perigo de acidente.•A eficácia do ABS depende também dos pneus ⇒ página 242.•Eventuais alterações introduzidas no trem de rodagem ou no sistema
de travagem poderão influenciar substancialmente o funcionamento do
ABS.
Regulação anti-patinagem (TCS)
A regulação antipatinagem impede que as rodas motrizes
patinem ao acelerar.Descrição e funcionamento da regulação anti-patinagem em aceleração
(TCS)
Nos veículos com tracção dianteira, o sistema TCS intervém, reduzindo a
potência do motor, para evitar a patinagem das rodas motrizes ao acelerar.
Este sistema funciona em toda a gama de velocidades, juntamente com o
sistema ABS. Se ocorrer uma avaria no ABS, o TCS deixa igualmente de funci-
onar.
Através do TCS é bastante melhorado, ou mesmo tornado possível, o
arranque, a aceleração ou a subida em inclinações, mesmo quando o piso
apresenta condições desfavoráveis.
ATENÇÃO! Continuação
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O TCS liga-se automaticamente ao arrancar o motor. Caso seja necessário, é
possível ligar ou desligar premindo brevemente o botão que se encontra na
consola central.
Com o TCS desligado, acende-se a respectiva luz avisadora. Normalmente,
deve estar sempre ligado. Apenas em casos excepcionais, ou seja, quando
se pretende que as rodas patinem, será necessário desligá-lo, por exemplo,
•Com uma roda de emergência de tamanho reduzido.•Com as correntes de neve instaladas.•Ao conduzir em neve profunda ou terreno macio•Com o veículo atascado, para retirá-lo «balançando-o.»
Depois disso, o dispositivo deve ser ligado novamente.ATENÇÃO!
•Nem com o TCS se podem ultrapassar as limitações impostas pelas leis
da física. Tenha em conta este facto, sobretudo quando circular numa
estrada escorregadia ou molhada, ou ao circular com reboque.•O estilo de condução deve ser sempre adaptado às condições do piso e
do trânsito. A maior segurança proporcionada pelo TCS não deve incitar a
correr nenhum risco.Cuidado!
•Para assegurar um correcto funcionamento do TCS, deverão estar
montados pneus idênticos nas quatro rodas. Se os pneus apresentarem perí-
metros de rodagem diferentes, a potência do motor pode ser reduzida.•Eventuais alterações introduzidas no veículo (p. ex. no motor, no sistema
de travagem, no trem de rodagem ou a combinação jantes/pneus) poderão
influenciar o funcionamento do ABS e do TCS.
XDS*
Diferencial do eixo motrizNa altura de fazer uma curva, o mecanismo diferencial do eixo motriz permite
que a roda exterior gire a maior velocidade que a interior. Desta forma, a roda
que gira a maior velocidade (exterior) recebe menos binário motriz que a inte-
rior. Isto pode provocar que em determinadas situações, o binário aplicado à
roda interior seja excessivo, provocando a sua derrapagem. Ao contrário, a
roda exterior recebe menos binário motriz do que poderia transmitir. Este
efeito provoca uma perda global de aderência lateral no eixo dianteiro, que
se traduz numa subviragem ou «alargamento» da trajectória.
O sistema XDS consegue, através dos sensores e sinais do ESP, detectar e
corrigir este efeito.
O XDS, através do ESP travará a roda interior para compensar o excesso de
binário motriz nessa roda. Isto permitirá que a trajectória solicitada pelo
condutor se realize com maior precisão.
O sistema XDS funciona em combinação com o ESP e permanece sempre
activo, mesmo que o Controlo de tracção TCS se encontre desligado.Programa electrónico de estabilidade (ESP)*Informações gerais
O programa electrónico de estabilidade aumenta a estabili-
dade do andamento.Este programa electrónico de estabilidade reduz o perigo de patinagem.
O programa electrónico de estabilidade (ESP) inclui os sistemas ABS, EDS,
TCS e Recomendações de manobra de direcção.
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Tecnologia inteligente
194Programa electrónico de estabilidade (ESP)*
O ESP reduz o perigo de derrapagem ao travar individualmente as rodas.
Com a ajuda da viragem do volante e da velocidade do veículo, determina-se
a direcção desejada pelo condutor e compara-se constantemente com o
comportamento real do veículo. Em caso de desvios, como p. ex. quando o
veículo começa a derrapar, o ESP trava automaticamente a roda apropriada.
O veículo recupera a estabilidade através das forças aplicadas sobre a roda
ao travar. Se o veículo tiver tendência a sobrevirar (derrapagem do trem
traseiro), o sistema actua sobre a roda dianteira que descreve a trajectória
exterior da curva.
Recomendação de Manobra de direcção
É uma função complementar de segurança incluída no ESP. Esta função
permite ao condutor estabilizar o veículo mais facilmente numa situação
crítica. Por exemplo, em caso de que deva travar bruscamente sobre um piso
com diferente aderência, o veículo tenderia a desestabilizar a sua trajectória
para a direita ou para a esquerda. Neste caso o ESP reconhece esta situação
e ajuda o condutor com uma manobra de contra-brecagem da direcção elec-
tromecânica.
Esta função transmite simplesmente ao condutor uma recomendação de
manobra de direcção em situações críticas.
O veículo não conduz sozinho com esta função, sendo o condutor a todo
momento, o responsável pelo controlo da direcção do veículo.
ATENÇÃO!
•Nem com o ESP se podem ultrapassar as limitações impostas pelas leis
da física. Tenha em conta este fact o, sobretudo quando circular numa
estrada escorregadia ou molhada, ou ao circular com reboque.•O estilo de condução deve ser sempre adaptado às condições do piso e
do trânsito. A maior segurança proporcionada pelo ESP não deve incitar a
correr qualquer risco.
Cuidado!
•Para assegurar um correcto funcionamento do ESP, deverão estar
montados pneus idênticos nas quatro rodas. Se os pneus apresentarem perí-
metros de rodagem diferentes, a potência do motor pode ser reduzida.•Eventuais alterações introduzidas no veículo (p. ex. no motor, no sistema
de travagem, no trem de rodagem ou a combinação de jantes/pneus)
poderão influenciar o funcionamento do ABS, EDS, ESP e TCS.Sistema anti-bloqueio (ABS)O sistema antibloqueio evita o bloqueio das rodas motrizes na travagem
⇒ página 192.Bloqueio electrónico do diferencial (EDS)*
O bloqueio electrónico do diferencial ajuda a evitar que as
rodas motrizes patinem.Graças ao EDS são substancialmente facilitados ou até viabilizados, em
condições adversas do piso, o arranque, a aceleração e as subidas íngremes.
O sistema controla o número de voltas das rodas motrizes através dos
sensores do ABS (no caso de avaria do EDS, acende-se o aviso do ABS)
⇒página 79.
Se a velocidade não supera os 80 km/h, as diferenças de cerca de 100 rpm.,
que poderão ocorrer entre as rodas motrizes devido ao estado parcialmente
escorregadio do pavimento, são compensadas através da travagem da roda
que patina, transmitindo-se o esforço motriz à outra roda por meio do dife-
rencial.
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Instruções de Utilização
Conselhos práticos
Dados Técnicos
Para que o travão de disco da roda que trava não aqueça, o EDS desliga-se
automaticamente em caso de solicitação extrema. O veículo continuará a
funcionar com as mesmas propriedades que as de outro sem EDS. Por esta
razão, não se aconselha a desactivação do EDS.
O EDS volta a ligar-se automaticamente quando o travão tiver arrefecido.
ATENÇÃO!
•Na aceleração em piso escorregadio compacto, por exemplo com gelo e
neve, acelere com prudência. As rodas motrizes podem chegar a patinar,
apesar do EDS, afectando a segurança de condução.•O estilo de condução deve ser sempre adaptado às condições do piso e
do trânsito. A maior segurança proporcionada pelo EDS não deve incitar a
correr nenhum risco.Cuidado!
Eventuais alterações efectuadas no veículo (p. ex. no motor, no sistema de
travagem, no trem de rodagem ou a combinação de jantes/pneus) poderão
influenciar o funcionamento do EDS ⇒página 219.Regulação anti-patinagem das rodas motrizes TCSA regulação anti-patinagem impede que as rodas motrizes patinem ao
acelerar ⇒página 192.
Tracção integral*
Nos veículos com tracção integral, a força propulsora provém
das quatro rodas.Observações gerais
O sistema de tracção integral funciona de forma totalmente automática. A
força propulsora é distribuída entre as quatro rodas, adaptando-se ao estilo
de condução e às condições do piso.
O sistema de tracção às quatro rodas actua em consonância com a elevada
potência do motor. A tracção integral confere ao veículo prestações extraor-
dinárias e excelentes características em andamento, tanto em condições
normais de condução como em condições extremas, com gelo e neve.
Pneus de Inverno
Graças à tracção integral, no Inverno, a tracção do veículo para a frente é boa,
mesmo estando equipado com pneus de série. No entanto, no Inverno, é
aconselhável a utilização nas quatro rodas de pneus de Inverno ou de todo o
tempo, para melhorar ainda mais o comportamento do veículo ao travar.
Correntes para a neve
Se for obrigatório o uso de correntes para a neve, estas também devem ser
utilizadas nos veículos com tracção integral.
Substituição de pneus
Nos veículos com tracção integral só podem ser utilizados pneus com as
mesmas dimensões ⇒página 247.
ATENÇÃO!
•Mesmo num veículo dotado de tracção integral deverá ajustar sempre o
seu estilo de condução às condições do piso e do trânsito. O facto da segu-
rança ser reforçada não deve induzi-lo a correr qualquer risco. Caso
contrário, existe o perigo de acidente.
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196•A capacidade de travagem do seu veículo é limitada pela aderência dos
pneus. Portanto, o comportamento em relação a veículos com tracção às
duas rodas não é muito diferente. Por essa razão, o facto de inclusivamente
sobre piso escorregadio se manter uma boa capacidade de aceleração não
deverá jamais induzir a conduzir a velocidades excessivas. Caso contrário,
existe o perigo de acidente.•Se o piso estiver molhado, deverá ter em conta que, circulando a uma
velocidade demasiado elevada, as rodas dianteiras podem chegar a flutuar
(«hidroplanagem»). Nesta caso (ao contrário do que acontece em veículos
com tracção dianteira), o início da «hidroplanagem» não é acompanhado
por um súbito aumento das rotações do motor. Por esta razão e apesar do
anterior, adaptar a velocidade às condições do piso. Caso contrário, existe
o perigo de acidente.
Travões
O que influencia negativamente a acção de travagem?Pastilhas dos travões novas
As pastilhas do travão não oferecem um rendimento óptimo durante os
primeiros 400 km; primeiro devem «assentar-se». No entanto, para
compensar a força de travagem ligeiramente reduzida, será apenas neces-
sário pisar o pedal do travão com mais força. Evite sobrecarregar os travões
durante a rodagem.
Desgaste
O desgaste das pastilhas dos travões depende, em grande medida, das
condições de utillização e do estilo da condução. Isto pode ser aplicado
especialmente quando se percorrem trechos curtos ou se conduz pela cidade
ou de forma muito desportiva. Humidade e sais antigelo
A velocidades superiores
a 80 km/h e com o limpa pára-brisas activado , o
sistema de travões aproxima as pastilhas aos discos de travão por uns
instantes. Isto sucede - sem que o condutor perceba - a intervalos regulares
e implica uma resposta mais rápida dos travões ao circular sobre piso
molhado.
Sob certas condições, por exemplo, ao atravessar zonas alagadas, debaixo
de chuva intensa ou depois de lavar o carro, poder-se-á registar uma resposta
retardada dos travões, devido à presença de humidade ou, no Inverno, de
gelo nos discos. Neste caso, deverá travar várias vezes até que os travões se
«sequem».
O mesmo se poderá verificar em estradas tratadas com sais antigelo, após
um trajecto mais extenso sem recurso aos travões. Neste caso, a película de
sal nos discos e nas pastilhas dos travões tem que se eliminar primeiro
travando.
Corrosão
Os longos períodos de imobilização, as pequenas quilometragens e a falta
de solicitação favorecem o aparecimentode corrosão nos discos dos travões
e de sujidade nas pastilhas.
Caso se utilizem os travões de forma pouco frequente ou exista corrosão, é
aconselhável travar várias vezes de forma brusca e a grande velocidade para
limpar os discos e as pastilhas dos travões ⇒.
Deficiências no sistema de travagem
No caso de notar de repente um maior curso do pedal do travão, poderá haver
falha de um dos dois circuitos do sistema de travagem. Dirija-se, sem
demora, ao serviço de assistência técnica mais próximo, para eliminar a defi-
ciência. No caminho até lá conduza com uma velocidade moderada e conte
com uma maior distância de travagem e com a necessidade de exercer uma
maior pressão no pedal.
ATENÇÃO! Continuação
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Dados Técnicos
Nível do líquido dos travões baixo
Um nível do líquido dos travões excessivamente baixo pode originar defici-
ências no sistema de travagem. O nível do líquido dos travões é controlado
electronicamente.
Servofreio
O servofreio reforça a pressão que é exercida no pedal do travão. O servofreio
só funciona com o motor a trabalhar.
ATENÇÃO!
•Só proceda a travagens com finalidades de limpeza se as condições do
trânsito o permitirem. A segurança dos outros utentes da via pública não
pode ser ameaçada. Perigo de acidente.•Evite que o veículo se mova em ponto morto com o motor parado. Caso
contrário, existe o perigo de acidente.Cuidado!
•Não provoque nunca o «atrito» dos travões, carregando levemente no
pedal, se não tiver de travar de facto. Isso provocará o sobreaquecimento dos
travões, aumentando o curso de travagem e o desgaste.•Antes de iniciar uma descida acentuada mais extensa, reduza a veloci-
dade, engate uma mudança mais baixa (caixa de velocidades manual) ou
seleccione a gama de mudanças imediatamente inferior (caixa de veloci-
dades automática). Desta forma, aproveita-se o motor como travão e
prolonga-se a vida útil dos travões. Se precisar de travar adicionalmente, não
carregue no pedal em permanência, mas intervaladamente.Nota
•Se o servofreio não funciona, p. ex. porque o veículo tem de ser rebocado
ou porque o dito dispositivo está avariado, para travar terá que se pisar o
pedal do travão com mais força do que a habitual.
•Se for montado posteriormente um spoiler dianteiro ou tampões nas
rodas, ter-se-á de assegurar que não será prejudicada a passagem de ar até
aos travões dianteiros - de contrário, o sistema de travagem pode aquecer
excessivamente.Direcção assistida (servotronic*)
Com o motor a trabalhar a direcção assistida ajuda o
condutor a controlar a direcção.A direcção assistida apoia o condutor, de modo a exigir-lhe um menor
esforço para dirigir o veículo. Em veículos com servotronic*, a acção regula-
dora da direcção assistida adapta-se electronicamente em função da veloci-
dade.
A direcção assistida continuará a funcionar mesmo que o dispositivo servo-
tronic * falhe. A servo-assistência da direcção deixa de ser, porém, ajustada à
velocidade da marcha. A falha do comando electrónico pode ser facilmente
detectada quando se manobra o veículo (a baixa velocidade, portanto) por
ser necessário desenvolver um maior esforço no comando da direcção. Será
conveniente eliminar a falha, logo que possível, num serviço de assistência
técnica.
Quando o motor não está em funcionamento, a direcção assistida não
funciona. Neste caso o volante só pode ser rodado com dificuldade.
Se o veículo está parado e o volante se vira totalmente o sistema de direcção
assistida é submetido a um grande esforço. Este esforço provocado pelo giro
total do volante é acompanhado de ruídos. Além disso, o regime do motor no
ralenti baixa.
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Tecnologia inteligente
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Cuidado!Com o motor em funcionamento, não deveria manter o volante girado total-
mente durante mais de 15 segundos. Caso contrário, corre-se o risco de dani-
ficar a direcção assistida.
Nota
•Em caso de falha na direcção assistida ou com o motor parado (rebo-
cagem) o veículo continua a poder ser totalmente controlado. No entanto,
deverá aplicar-se mais força para girar o volante.•No caso de fugas ou deficiências no sistema dever-se-á procurar com a
máxima brevidade a ajuda de um serviço de assistência técnica.•A direcção assistida requer um óleo hidráulico especial. O reservatório
correspondente está instalado na zo na dianteira esquerda do comparti-
mento do motor. O nível correcto do líquido no reservatório é importante para
um correcto funcionamento da direcção assistida. O nível do líquido é verifi-
cado no âmbito do Serviço de Inspecção.
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