
UTILIZAÇÃO DO MANUAL
INDICAÇÕES OPERATIVAS
Sempre que forem fornecidas indicações de direcção relativas ao veículo (esquerda/direita ou frente/trás), estas devem ser entendi-
das como relativas à percepção de um ocupante sentado no lugar do condutor. Casos particulares, que sejam uma excepção a esta
indicação, serão oportunamente assinalados no texto.
As figuras indicadas ao longo do Manual têm uma função indicativa: isto pode significar que alguns detalhes representados na ima-
gem não correspondam ao que poderá encontrar no seu veículo.
Além disso, o Manual foi realizado baseando-se em veículos com volante à esquerda; assim, é possível que, em veículos com vo-
lante à direita, alguns comandos estejam dispostos ou realizados de modo diferente relativamente à perfeita especularidade do
ilustrado.
Para identificar o capítulo em que estão contidas as informações pretendidas, pode consultar o índice alfabético situado no final do
presente Manual de Uso e Manutenção.
Por sua vez, os capítulos são rapidamente identificáveis através de um recorte gráfico específico, presente ao lado de todas as pági-
nas ímpares. Poucas páginas mais à frente encontra-se uma legenda que permitirá familiarizar-se com a ordem dos capítulos e os
respectivos símbolos no recorte. De qualquer forma, encontrará indicação textual do capítulo consultado ao lado de todas as páginas
pares.

NOTA! Em versões com caixa de veloci-
dades automática, a chave de ignição só
é extraível quando a alavanca da caixa de
velocidades estiver na posição P (Estaci-
onamento).
VERSÕES COM CHAVE ELETRÓNICA
(sistema Keyless Enter-N-Go)
Para ativar o dispositivo de arranque, é
necessário que a chave eletrónica esteja
presente no interior do habitáculo. O dis-
positivo de arranque fig. 7 ativa-se
também se a chave eletrónica se
encontrar no interior da bagageira ou na
chapeleira.O dispositivo de arranque pode assumir
os seguintes estados:
STOP: motor desligado, bloqueio da
direção. Alguns dispositivos elétricos (por
ex., fecho centralizado das portas,
alarme, etc.) estão, contudo, disponíveis;
MAR: posição de marcha. Todos os
dispositivos elétricos estão disponíveis. É
possível passar para este estado
premindo uma vez o botão no botão do
dispositivo de arranque, sem carregar no
pedal do travão (versões com caixa de
velocidades automática) ou da
embraiagem (versões com caixa de
velocidades manual);
AVV: arranque do motor.
Arranque do motor (com bateria da chave
eletrónica descarregada): apoiar a extre-
midade arredondada da chave eletrónica
(lado oposto relativamente ao qual se
encontra o corpo metálico presente na
chave) no botão do dispositivo de arran-
que e premir o botão através da chave
eletrónica.
Desativação do motor (com bateria da
chave eletrónica descarregada): premir
longamente o botão do dispositivo de
arranque ou premi-lo 3 vezes consecuti-
vas no espaço de poucos segundos.
NOTA! O dispositivo de arranque NÃO se
ativa se a chave eletrónica se encontrar
no interior da bagageira e esta última
estiver aberta.NOTA Com o dispositivo de arranque no
estado MAR, decorridos 30 minutos com
o veículo parado (versões com caixa ma-
nual) ou com a alavanca das mudanças
na posição P (Estacionamento) (versões
com caixa automática) e o motor desli-
gado, o dispositivo de arranque colocar-
-se-á automaticamente na posição STOP.
NOTA! Se o dispositivo não funcionar ao
desativar o veículo, consultar, se disponí-
vel, o descrito no parágrafo “Visor” no
capítulo “Conhecimento do quadro de
instrumentos” e dirigir-se assim que pos-
sível à Rede de Assistência Jeep.
Para mais informações sobre o arranque
do motor, consultar o parágrafo “Arran-
que do motor” no capítulo “Arranque e
condução”.
7J0A0022C
18
CONHECIMENTO DO VEÍCULO

10)Ao ativar o dispositivo Dead Lock
deixa de ser possível abrir, de forma
alguma, as portas pelo interior do veículo;
portanto, certificar-se antes de sair que
não haja pessoas a bordo.
ATENÇÃO
2)Certificar-se de ter consigo a chave ao
fechar a porta ou a bagageira para evitar
deixar a chave no interior do veículo. Uma
vez fechada no interior, a chave só pode
ser recuperada com a utilização da
segunda chave fornecida.
3)O funcionamento do sistema de
reconhecimento depende de vários fatores
como, por exemplo, a eventual
interferência com ondas eletromagnéticas
emitidas por fontes externas (por ex.
telemóveis), o estado de carga da bateria
da chave eletrónica e a presença de
objetos metálicos na proximidade da
própria chave ou do veículo. Nestes casos,
é, contudo, possível efetuar o desbloqueio
das portas utilizando o corpo metálico
presente no interior da chave eletrónica
(consultar as páginas seguintes).
BANCOS
BANCOS DIANTEIROS DE
REGULAÇÃO MANUAL
11)4)
Regulação no sentido longitudinal: levantar
a alavanca A fig. 17 e empurrar o banco
para a frente ou para trás.
12)
ATENÇÃO Efectuada a regulação, es-
tando sentado no banco em questão
(lado do condutor ou lado do passa-
geiro).
Regulação em altura(se presente): atuar
na alavanca B para cima ou para baixo
até obter a altura desejada.
Regulação da inclinação do encosto: ac-
tuar na alavanca C acompanhando o en-
costo com o movimento do tronco (man-
ter a alavanca accionada até atingir a
posição desejada e depois soltá-la).
Regulação lombar eléctrica(onde pre-
sente): com dispositivo de arranque na
posição MAR, premir o botão A
fig. 18 para regular o suporte da zona
lombar até obter a configuração de
máximo conforto durante a condução.
17J0A0043C
18J0A0399C
25

certificar-se de que o cinto de
segurança está posicionado na moldura A
fig. 21;
actuar na alavanca B para rebater a
parte desejada (esquerda ou direita) do
encosto: o encosto será rebatido
automaticamente para a frente. Se
necessário, acompanhar o encosto na
primeira parte do rebatimento. A
elevação da alavanca é evidenciada por
uma marca vermelha.
Reposicionamento dos encostos
13) 14)
Deslocar lateralmente os cintos de segu-
rança verificando se estes estão comple-
tamente desenrolados e não torcidos e
que não fiquem estrangulados por trás do
encosto dos bancos.Certificar-se de que os cintos de segu-
rança estão posicionados nas molduras A
fig. 21 (se presentes); de seguida,
levantar os encostos empurrando-os para
trás, até sentir o ressalto de bloqueio em
ambos os mecanismos de engate
localizados lateralmente, verificando
visualmente o desaparecimento das
"marcas vermelhas" presentes nas
alavancas A fig. 21 (a "marca vermelha"
indica, de facto, a falta de engate do
encosto).
AVISO
11)Qualquer regulação deve ser
executada exclusivamente com o veículo
parado.
12)Uma vez largada a alavanca de
regulação, verificar sempre se o banco
está bloqueado nas guias, tentando
deslocá-lo para a frente e para trás. A
ausência deste bloqueio poderá provocar a
deslocação inesperada do banco e causar
a perda de controlo do veículo.
13)Certificar-se de que os encostos estão
corretamente engatados em ambos os
lados ("marcas vermelhas" não visíveis)
para evitar que, em caso de travagem
brusca, possam projetar-se para a frente,
causando ferimentos aos passageiros.14)Se estiver presente um passageiro,
não é possível utilizar o apoio de braço e é
necessário manter o encosto central
corretamente fixado.
ATENÇÃO
4)Os revestimentos têxteis dos bancos
estão dimensionados para resistir durante
muito tempo ao desgaste resultante da
utilização normal do veículo. No entanto, é
necessário evitar fricções excessivas e/ou
prolongadas com acessórios de vestuário,
tais como fivelas metálicas, aplicações,
fixadores em Velcro e semelhantes, uma
vez que os mesmos, atuando de modo
localizado e com uma elevada pressão nos
fios, podem provocar a rotura dos mesmos,
com consequentes danos no revestimento.
5)Não colocar objetos por baixo do banco
com regulação elétrica e não dificultar o
seu movimento, dado que os comandos
poderiam ficar danificados. Além disso,
poderiam limitar o curso do banco.
6)Antes de rebater o encosto, remover
qualquer objeto presente na almofada do
banco.
21J0A0045C
27

25)Levantar o capot utilizando ambas as
mãos. Antes de proceder ao levantamento,
certificar-se de que os braços dos limpa
para-brisas não estão levantados do
para-brisas e em funcionamento, que o
veículo está parado e que o travão de mão
elétrico está acionado.
26)Por motivos de segurança, o capot
deve manter-se bem fechado durante a
marcha. Portanto, verificar sempre o fecho
correto do capot, certificando-se de que o
bloqueio está engatado. Se, durante a
marcha, se verificar que o bloqueio não
está perfeitamente engatado, parar
imediatamente e fechar o capot
corretamente.
27)Executar as operações apenas com o
veículo parado.PORTA-BAGAGENS
A trancagem da bagageira é eléctrica e é
desactivada com o veículo em movi-
mento.
ABERTURA A PARTIR DO
EXTERIOR
28)
Quando desbloqueada, é possível abrir a
bagageira pelo exterior do veículo, atra-
vés do puxador elétrico de abertura A
fig. 54 posicionado por baixo do
manípulo até ouvir o estalido de efetivo
bloqueio ou premindo rapidamente duas
vezes o botão
no telecomando.Abertura de emergência pelo interior
Proceder do seguinte modo:
remover a chapeleira (se presente),
remover os apoios de cabeça traseiros e
rebater completamente os bancos;
pegar na chave de fendas fornecida e
remover a lingueta de cor amarela A
fig. 55;
de seguida, inserir a chave de fendas
na sede B fig. 56, de modo a fazer saltar
a lingueta de desbloqueio da bagageira.
54J0A0895C
55J0A0085C
56
CONHECIMENTO DO VEÍCULO

50)O sistema TC não pode contrariar as
leis naturais da física e não pode
aumentar a aderência que se pode obter
das condições da estrada.
51)O sistema TC não pode evitar
acidentes, incluindo os devidos a
velocidade excessiva em curva, condução
em superfícies de baixa aderência ou
aquaplaning.
52)As capacidades do sistema TC nunca
devem ser testadas de forma irresponsável
e perigosa que possa comprometer a
própria segurançaeadeterceiros.
53)O sistema PBA não pode contrariar as
leis naturais da física e não pode
aumentar a aderência que se pode obter
das condições da estrada.
54)O sistema PBA não pode evitar
acidentes, incluindo os devidos a
excessiva velocidade em curva, condução
em superfícies de baixa aderência ou
aquaplaning.
55)As capacidades do sistema PBA nunca
devem ser testadas de forma irresponsável
e perigosa que possa comprometer a
segurança do próprio condutor, dos outros
ocupantes presentes a bordo do veículo e
de todos os outros utilizadores da estrada.56)O sistema Hill Start Assist não é um
travão de estacionamento, portanto não
abandonar o veículo sem ter acionado o
travão de estacionamento elétrico,
desligado o motor e engatado a primeira
velocidade, estacionando o veículo em
condições de segurança (para mais
informações, consultar o parágrafo
"Estacionamento" no capítulo "Arranque e
condução").
57)Podem existir situações em pequenas
inclinações (inferiores a 8%), em
condições de veículo carregado, em que o
sistema Hill Start Assist pode não se
ativar, provocando um ligeiro recuo, e
aumentando o risco de uma colisão com
um outro veículo ou objeto. A
responsabilidade pela a segurança na
estrada pertence sempre ao condutor.
58)O DST constitui um auxílio à
condução e não substitui o condutor na
responsabilidade da condução do veículo.
59)As prestações de um veículo equipado
com ERM nunca devem ser postas à prova
de modo incauto e perigoso, podendo
colocar em perigo a segurança do
condutor e de outras pessoas.60)Em caso de reboque de atrelados
recomenda-se sempre, durante a
condução, a máxima cautela. Nunca
ultrapassar as cargas máximas admitidas
(consultar o parágrafo "Pesos" no capítulo
"Dados técnicos").
61)O sistema TSC não é capaz de suster
a guinada de um reboque. Se o sistema se
ativar durante a condução, reduzir a
velocidade, parar o veículo num local
seguro e colocar corretamente a carga
para impedir a guinada do reboque.
62)Uma utilização prolongada do sistema
pode conduzir a sobreaquecimento do
sistema de travagem. Em caso de
sobreaquecimento dos travões, o sistema
HDC, se ativo, será gradualmente
desativado após oportuna sinalização ao
condutor (o LED no botão apaga-se); só
será possível reativá-lo quando a
temperatura dos travões tiver descido o
suficiente. A distância que pode ser
percorrida depende da temperatura dos
travões e, assim, da inclinação, da carga e
da velocidade do veículo.
63)As prestações de um veículo equipado
com HDC nunca devem ser postas à prova
de modo incauto e perigoso, podendo
colocar em perigo a segurança do
condutor e de outras pessoas.
109

se o cinto de segurança estiver
desapertado, o ícone correspondente será
de cor vermelha.
Se um cinto de segurança traseiro for
desapertado, juntamente com o acendi-
mento do respetivo ícone no display, será
ativado também um sinal sonoro (3
“bips”).
Além disso, os ícones voltam a
acender-se durante cerca de 90 segun-
dos sempre que uma das portas traseiras
é fechada.
O ícone ficará verde quando for apertado
o respetivo cinto de segurança.
Decorridos cerca de 30 segundos desde
a última sinalização, os ícones relativos
aos lugares posteriores apagar-se-ão, in-
dependentemente do estado do cinto
(ícone vermelho ou verde).AVISOS
No que diz respeito aos bancos traseiros,
o sistema SBR indica apenas se os cintos
de segurança estão desapertados (ícone
vermelho) ou apertados (ícone verde),
mas não indica a presença de um even-
tual passageiro.
As luzes avisadoras/ícones permanecem
apagados se, com o dispositivo de arran-
que na posição MAR, todos os cintos
(dianteiro e traseiros) estiverem aperta-
dos.
Para os lugares traseiros, os ícones
ativam-se alguns segundos após a colo-
cação do dispositivo de arranque na posi-
ção MAR, independentemente do estado
os cintos de segurança (mesmo que os
cintos de segurança estejam todos aper-
tados).
Todas as luzes avisadoras/ícones se acen-
dem quando pelo menos um cinto passa
de apertado para desapertado ou vice-
-versa.PRÉ-TENSORES
84) 85) 86) 87)43)
O veículo é dotado de pré-tensores para
os cintos de segurança anteriores que,
em caso de choque frontal violento, reco-
lhem de alguns centímetros a fita dos
cintos, garantindo assim a perfeita ade-
rência dos cintos ao corpo dos ocupan-
tes, antes de iniciar a acção de retenção.
A activação efectiva dos pré-tensores é
reconhecida pelo recuo da fita em direc-
ção ao enrolador.
Para além disso, o veículo possui um se-
gundo dispositivo de pré-tensão (insta-
lado na zona do friso) e a sua activação é
reconhecível pelo encurtamento do cabo
metálico.
Durante a intervenção do pré-tensor
pode-se verificar uma ligeira emissão de
fumo; este fumo não é nocivo e não in-
dica um princípio de incêndio.
O pré-tensor não necessita de qualquer
manutenção ou lubrificação: qualquer
intervenção de modificação das suas
condições originais invalida a sua efici-
ência.
Se, devido a eventos naturais excepcio-
nais (por ex.: inundações, marés cheias,
etc.), o dispositivo tiver sido atingido por
água e/ou lama, é necessário dirigir-se à
Rede de Assistência Jeep para proceder
à sua substituição.
123

MANUTENÇÃO DOS CINTOS DE
SEGURANÇA
Para a correcta manutenção dos cintos
de segurança, observar atentamente os
seguintes avisos:
utilizar sempre os cintos bem
esticados, não torcidos; certifique-se que
estes deslizem livremente sem
impedimentos;
verificar o funcionamento do cinto de
segurança do seguinte modo: engatar o
cinto e puxá-lo energicamente;
após um acidente de uma certa
gravidade, substituir o cinto de
segurança usado, mesmo que
aparentemente não esteja danificado.
Substituir também o cinto de segurança
em caso de activação dos pré-tensores;
evite que os enroladores sejam
molhados: o seu correto funcionamento é
garantido só se não sofrerem infiltrações
de água;
substituir o cinto de segurança
quando estiverem presentes sinais de
desgaste ou cortes.
AVISO
84)O pré-tensor só pode ser utilizado uma
vez. Após a sua ativação, dirigir-se à Rede
de Assistência Jeep para o mandar
substituir.
85)É expressamente proibido desmontar
ou alterar os componentes do pré-tensor e
do cinto de segurança. Qualquer tipo de
intervenção deve ser executada por
pessoal qualificado e autorizado.
Contactar sempre a Rede de Assistência
Jeep.
86)Para ter a máxima proteção, manter o
encosto na posição ereta, apoiar bem as
costas e manter o cinto de segurança bem
aderente ao tronco e à bacia. Apertar
sempre os cintos de segurança, seja dos
lugares dianteiros seja dos traseiros! Viajar
sem o cinto de segurança apertado
aumenta o risco de lesões graves ou de
morte em caso de colisão.87)Se o cinto foi submetido a uma forte
solicitação, por exemplo, após um
acidente, é necessário proceder à sua
completa substituição juntamente com as
ancoragens, os parafusos de fixação das
ancoragens e com o pré-tensor. De facto,
mesmo que não apresente defeitos
visíveis, o cinto pode ter perdido as suas
propriedades de resistência.ATENÇÃO
43)Intervenções que implicam impactos,
vibrações ou aquecimentos localizados
(superiores a 100 °C/212 °F) por uma
duração máxima de 6 horas) na zona do
pré-tensor podem provocar danos ou
activações. Dirigir-se à Rede de
Assistência Jeep sempre que se tiver de
intervir nesses componentes.
86J0A0150C
125