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Informações de segurança
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A utilização deste veículo em condições
de segurança depende da utilização de
técnicas de condução correctas, assim
como do bom senso, prudência e experi-
ência do operador. Antes de utilizar este
veículo aquático, verificar se o seu uso é
permitido pela legislação e regulamentos
em vigor no local de utilização e operar
sempre o veículo de acordo com os requi-
sitos e limitações em vigor. Antes de utili-
zar o veículo, os operadores deverão
conhecer os seguintes requisitos.
Antes de operar o veículo, ler o manual do
proprietário/operador, as Regras Práticas
de Condução, o cartão de Instruções de
Condução e todas as etiquetas afixadas no
veículo. Esta leitura destina-se a propor-
cionar ao operador uma clara compreen-
são sobre o veículo e o seu modo de
operação.
Não permitir a operação do veículo por
pessoas que não tenham lido previamente
o manual do proprietário/operador, as Re-
gras Práticas de Condução, o cartão de
Instruções de Condução e todas as etique-
tas.
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Limitações dos operadores do veículo aquático
A Yamaha recomenda que o veículo seja
operado apenas por indivíduos maiores de
16 anos.
Os menores só poderão utilizar o veículo
sob a supervisão de adultos.
A idade mínima e os requisitos de instru-
ção prévia para a condução deste veículo
pode variar conforme o local de utilização.
Este veículo foi concebido para transportar
o operador e até um máximo de 2 passa-
geiros. Não exceder o limite de carga má-
xima do veículo nem permitir o transporte
simultâneo de mais de 3 pessoas (ou 2
pessoas, em caso de reboque de um pra-
ticante de wakeboard ou esquiador aquáti-
co).
Não operar o veículo com passageiros a
bordo, sem o operador possuir prática e
experiência consideráveis na condução do
veículo. A operação do veículo com passa-
geiros a bordo exige uma maior experiên-
cia. Praticar primeiro a condução do
veículo, de modo a ficar familiarizado comCarga máxima:
240 kg (530 lb)
A carga indicada inclui o peso total
da carga transportada, do operador e
dos passageiros.
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o seu modo de operação, antes de efectu-
ar manobras difíceis.PJU30762
Limitações durante a condução
Manter uma constante atenção às outras
pessoas, objectos e veículos aquáticos
presentes na área. Ter em especial aten-
ção as condições que possam limitar a vi-
sibilidade do operador ou bloquear a
visibilidade de terceiros.
Conduzir o veículo com prudência e a ve-
locidades moderadas, mantendo sempre
uma distância segura em relação às outras
pessoas, objectos e veículos aquáticos.
Não conduzir na esteira de outros veículos
aquáticos ou embarcações.
Não aproximar o veículo de outras pesso-
as, com a finalidade de projectar água so-
bre elas.
Evitar as curvas apertadas ou outras ma-
nobras que dificultem o distanciamento de
terceiros em relação ao veículo ou a sua
compreensão sobre o percurso subse-
quente do veículo.
Evitar a navegação em áreas com objectos
submersos ou com baixios.
Agir com antecedência para evitar a coli-
são. Não esquecer que os veículos aquáti-
cos e as outras embarcações não
possuem travões!
Não libertar o comando do acelerador
quando pretender desviar-se de objectos
na água—para governar o veículo é neces-
sário utilizar o acelerador. Verificar sempre
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os comandos do acelerador e de governo
antes de utilizar o veículo aquático.
Conduzir o veículo com perfeito conheci-
mento das limitações do veículo e do ope-
rador, evitando manobras agressivas que
possam conduzir à perda de controlo do
veículo, ejecção do operador ou colisão
com objectos ou outras embarcações.
Trata-se de uma embarcação de alto de-
sempenho—não de um brinquedo. As cur-
vas apertadas e os saltos sobre a esteira
de outras embarcações ou ondas podem
aumentar o risco de lesões nas costas/me-
dula espinal (paralisia), ferimentos na face
e fracturas das pernas, tornozelos e outros
ossos do corpo. Não saltar com o veículo
sobre a esteira de outras embarcações ou
ondas.
Não operar o veículo aquático em águas
agitadas, com mau tempo ou em condi-
ções de visibilidade reduzida; a operação
nestas condições pode originar acidentes,
provocando ferimentos ou mesmo a mor-
te. Manter-se permanentemente alerta
quanto à possibilidade de ocorrência de
condições meteorológicas adversas. Ter
em atenção as previsões meteorológicas e
as condições de tempo existentes antes
de utilizar o veículo.
Como em qualquer outro desporto aquáti-
co, o veículo não deve ser operado sem a
presença de outras pessoas nas proximi-
dades. Se o veículo for conduzido para lo-
cais muito distantes de terra
(impossibilitando o regresso a nado), é
conveniente navegar na companhia de ou-
tro veículo aquático ou embarcação, mas
permanecer a uma distância segura. Trata-
se apenas de uma questão de bom senso.
Nunca utilizar o veículo em águas com me-
nos de 60 cm (2 ft) de profundidade a con-tar do fundo do veículo, de modo a evitar o
risco de colisão contra objectos submer-
sos e a subsequente possibilidade de feri-
mentos.
Este veículo aquático não está equipado
com a iluminação necessária para navega-
ção nocturna. Não operar o veículo aquáti-
co após o pôr-do-sol ou antes do nascer
do sol, de modo a não aumentar o risco de
colisão com outras embarcações e de feri-
mentos graves ou mesmo morte.
Seguir o regulamento de navegação, bem
como a legislação estadual/provincial e lo-
cal aplicável ao veículo aquático.
60 cm (2 ft)
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Requisitos de operação
Todos os ocupantes do veículo deverão
usar colete de salvação homologado pelas
autoridades do local de utilização e ade-
quado para utilização neste tipo de veículo
aquático.
Usar vestuário de protecção. A entrada de
água nos orifícios do corpo, como resulta-
do de uma queda na água ou da proximi-
dade da tubeira do jacto, pode provocar
graves lesões internas.
O fato de banho normal não confere pro-
tecção adequada contra a entrada de água
no recto ou na vagina. Todos os ocupantes
devem usar calças de fato de mergulho ou
outro vestuário com um grau de protecção
equivalente. Alguns exemplos de vestuário
adequado são roupa grossa, resistente e
justa ao corpo, tal como gangas, não de-
vendo ser usados tecidos finos de fibra,
como os utilizados em calções para ciclis-
mo.
Recomenda-se também o uso de óculos
para protecção dos olhos contra o vento, a
água e o encadeamento causado pelo sol,
durante a operação do veículo. Os óculos
de protecção mais adequados são consti-
tuídos por material flutuante.
Recomenda-se o uso de calçado e luvas.
É conveniente decidir sobre o uso de capa-
cete de protecção durante a prática de
desportos aquáticos. É importante saber
que o capacete de protecção pode conferir
protecção nalguns tipos de acidentes, mas
que pode também provocar lesões nou-
tros.
O capacete de protecção destina-se a
conferir alguma protecção à cabeça. Ape-
sar de os capacetes de protecção não pro-
tegerem a cabeça contra todo o tipo de
impactos, a sua utilização pode reduzir a
gravidade das lesões em caso de colisão
com outras embarcações ou obstáculos.
Os capacetes de protecção podem tam-
bém conduzir a riscos de segurança. As
quedas na água podem provocar a “reten-
ção da água no capacete”, pelo que a for-
ça aplicada no pescoço pode provocar
asfixia, lesões cervicais graves e perma-
nentes, ou mesmo a morte. O capacete
pode também aumentar o risco de aciden-
te, se reduzir a capacidade de visão ou au-
dição, ou se distrair ou fatigar
excessivamente o seu utilizador.
Como se deve determinar se os benefícios
do capacete são superiores aos seus ris-
cos potenciais? Considerar as condições
particulares de condução do veículo. Con-
siderar também outros factores, como o
ambiente de utilização, o estilo pessoal de
condução e a aptidão pessoal do opera-
dor. Considerar ainda a possibilidade de
grande acumulação de tráfego de embar-
cações e o estado de ondulação da água.
Se a decisão for favorável ao uso de capa-
cete, este deve ser seleccionado cuidado-
samente. Sempre que possível,
seleccionar um capacete especialmente
concebido para veículos aquáticos. Em
caso de participação em competições
1Colete de salvação homologado
2 Calças de fato de mergulho
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aquáticas, observar as recomendações re-
lativas a capacetes, emitidas pela organi-
zação da prova.
Nunca operar o veículo aquático após a in-
gestão de álcool ou quaisquer medica-
mentos.
Por razões de segurança e para uma ade-
quada conservação do veículo aquático,
efectuar sempre as verificações pré-ope-
ração mencionadas na página 49, antes de
operar o veículo.
Durante a marcha do veículo aquático, o
operador e os passageiros devem manter
sempre os pés no espaço adequado. O
facto de levantar os pés aumenta o risco
de perda de equilíbrio ou de bater com os
pés em objectos junto ao veículo aquático.
Não transportar crianças, se não puderem
chegar ao piso do espaço para os pés.
Os passageiros devem segurar-se bem à
pessoa situada à sua frente ou à pega exis-
tente.
Nunca permitir o transporte de um passa-
geiro à frente do operador.
As mulheres grávidas ou as pessoas com
problemas de saúde devem consultar o
seu médico assistente, antes de utilizar
este tipo de veículos.
Não efectuar modificações no veículo.
As modificações efectuadas ao veículo po-
dem reduzir a segurança e fiabilidade domesmo, tornando a sua utilização insegura
ou ilegal.
Fixar o cabo de paragem de emergência
ao pulso esquerdo e impedir o seu enrola-
mento no guiador, de modo a que o motor
pare, em caso de queda do operador à
água. Após a utilização, retirar o cabo de
paragem de emergência do veículo, de
modo a impedir o arranque acidental do
motor ou a utilização do veículo por crian-
ças ou pessoas estranhas.
Manter-se permanentemente alerta em re-
lação a banhistas e não utilizar o veículo
em zonas de banho. Os banhistas podem
ser difíceis de observar, pelo que existe
sempre o risco de colisão do veículo com
pessoas presentes na água.
Evitar a colisão do veículo por outras em-
barcações. O operador é sempre respon-
sável pela observação constante de todo o
tráfego de embarcações presentes na
área; os outros navegantes poderão não
ter o mesmo cuidado! Se os outros nave-
gantes não puderem ver o veículo ou se as
manobras deste forem mais rápidas do
que os outros possam esperar, poderá ve-
rificar-se o risco de colisão.
Manter sempre uma distância de seguran-
ça em relação a outras embarcações e ve-
ículos aquáticos, mantendo ainda uma
constante atenção em relação a cabos de
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reboque de esquis e linhas de canas de
pesca. Obedecer às “Regras de segurança
na navegação” e olhar para trás antes de
efectuar uma viragem. (Ver “Regras de se-
gurança na navegação” na página 20.)PJU30841
Equipamento recomendado
A bordo do veículo aquático devem constar
os itens que se seguem:
Avisador sonoro
Deve-se transportar um assobio ou um avi-
sador sonoro que possa ser utilizado para
avisar outras embarcações.
Sinais visuais de socorro
Recomenda-se que um dispositivo piro-
técnico, aprovado pelas autoridades ade-
quadas, esteja guardado num recipiente
estanque a bordo do veículo aquático.
Também é possível utilizar um espelho
como sinal de emergência. Para mais infor-
mações, contactar um Concessionário
Yamaha.
Relógio
O uso de relógio é útil para que o operador
saiba há quanto tempo o veículo aquático
se encontra em operação.
Cabo de reboque
Pode ser utilizado um cabo de reboque
para rebocar um veículo aquático avariado
em caso de emergência.
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Informações de perigo
Nunca colocar o motor em funcionamento
nem deixá-lo a funcionar em zonas sem
ventilação. Os gases de escape contêm
monóxido de carbono, um gás incolor (i.e.,
sem cor) e inodoro (i.e., sem cheiro), que
pode provocar perdas de consciência ou
mesmo a morte num curto espaço de tem-
po. Utilizar sempre o veículo em áreas
abertas.
Não tocar no reservatório de óleo, no silen-
ciador de escape, nem no motor quando
estes estão quentes, durante ou imediata-
mente após o funcionamento do motor;
estes podem provocar queimaduras gra-
ves.
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Características do veículo
O governo do veículo na água é efectuado
através do impulso do jacto. A libertação
completa do comando do acelerador pro-
duz apenas o impulso mínimo. A velocida-
des superiores à velocidade mínima de
governo, a capacidade de governo sem
aceleração do motor diminui rapidamente.
Este modelo está equipado com o Sistema
de Gestão do Motor Yamaha (YEMS) que
inclui um sistema de direcção sem acelera-
ção (OTS). Este accionar-se-á a velocida-
des de passo caso se tente o governo do
veículo depois de se libertar o comando do
acelerador. O sistema OTS ajuda a efectu-
ar viragens através do fornecimento conti-
nuado de algum impulso enquanto o
veículo desacelera, sendo possível virar
mais rapidamente se se acelerar ao mes-
mo tempo que se vira o guiador.
O sistema OTS não funciona a velocidades
abaixo da velocidade de passo ou com o
motor desligado. Logo que o motor reduz
de velocidade, o veículo deixa de virar em
resposta às acções do guiador, até o ace-
lerador ser novamente accionado ou até se
atingir a velocidade mínima de governo.
Praticar a execução de viragens numa
zona livre de obstáculos, até se obter uma
boa sensação desta manobra.
V1: Este veículo aquático é propulsionado
por um jacto de água. A bomba de jacto
está directamente ligada ao motor. Isto
significa que o impulso do jacto provoca
sempre algum movimento, sempre que o
motor estiver em movimento. Não existe
posição de “ponto-morto”.
V1 Sport: Este veículo aquático é propul-
sionado por um jacto de água. A bomba de
jacto está directamente ligada ao motor.
Isto significa que o impulso do jacto provo-
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ca sempre algum movimento, sempre que
o motor estiver em movimento. Não existe
posição de “ponto-morto”. O veículo está
em posição de “marcha avante” ou de
“marcha à ré”, conforme a posição da ala-
vanca do selector do sentido de marcha.
V1 Sport: Não utilizar a marcha à ré para
reduzir a velocidade ou parar o veículo;
esta manobra pode provocar a perda de
controlo do veículo, a ejecção dos ocupan-
tes ou o seu impacto com o guiador.
Estes efeitos podem aumentar o risco de
lesões nas costas/medula espinal (parali-
sia), lesões faciais e fractura das pernas,
tornozelos ou de outros ossos do corpo.
Pode ainda ser danificado o sistema de se-
lecção do sentido de marcha.
V1 Sport: A marcha à ré pode ser utilizada
para reduzir a velocidade ou parar o veícu-
lo em manobras a baixa velocidade, como
durante a atracação do veículo. Com o mo-
tor ao ralenti, seleccionar a marcha à ré e
aumentar gradualmente a velocidade do
motor. Verificar se existem obstáculos ou
pessoas atrás antes de seleccionar a mar-
cha à ré.
Manter uma distância segura da grelha de
admissão sempre que o motor esteja em
funcionamento. Os cabelos longos, o ves-
tuário solto ou as correias do colete de sal-
vação podem ficar aprisionados pelas
peças móveis, o que pode provocar lesões
corporais graves ou afogamento.
Nunca introduzir quaisquer objectos na tu-
beira do jacto durante o funcionamento do
motor. O contacto com as peças rotativasda bomba de jacto pode provocar lesões
corporais graves ou mesmo a morte.
Desligar o motor e remover a chave de se-
gurança do interruptor de paragem de
emergência antes da remoção de quais-
quer detritos ou algas, que se possam ter
acumulado em torno da tomada do jacto.
1
Grelha de admissão
2 Tubeira do jacto
1 Chave de segurança
2 Interruptor de paragem de emergência
1
2
STOP
2
1
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