KIT TIREFIT (para versões/
mercados onde esteja disponível)
Com o kit TIREFIT, é possível reparar pequenos furos
com um diâmetro até 6 mm nos pneus. Os objectos
estranhos (p. ex., parafusos ou pregos) não devem ser
retirados do pneu. O TIREFIT pode ser utilizado no
exterior, com temperaturas até aproximadamente -20
°C.
Este kit fornece um vedante temporário para o pneu,
permitindo-lhe percorrer até 160 km, a uma velocidade
máxima de 88 km/h.
Local de armazenamento do TIREFIT
O kit TIREFIT encontra-se no porta-bagagens.
(fig. 163)Componentes e funcionamento do kit
TIREFIT (fig. 164)
1. Garrafa da solução de vedação
2. Botão de esvaziamento
3. Manómetro
4. Botão de alimentação
5. Botão selector de modo
6. Mangueira da solução de vedação (transparente)
7. Mangueira da bomba de ar (preta)
8. Ficha de alimentação
Utilizar o botão selector de modo e as
mangueiras
O kit TIREFIT está equipado com os seguintes símbo
mangueira da solução de vedação (6)à haste da
válvula. Certif ique-se de que o botão selector de
modo (5) se encontra na posição de Modo de
vedação e não no Modo de ar. Prima o botão de
alimentação (4) para ligar o kit TIREFIT.
2. Ligue a ficha de alimentação (8) a outra tomada de 12 Volts do seu veículo ou de outro veículo, se
disponível. Certifique-se de que o motor está a
funcionar antes de ligar o kit TIREFIT.
3. A garrafa da solução de vedação (1) pode estar vazia devido a uma utilização anterior. Solicite assistência.
NOTA: Se o botão selector de modo (5) se encon-
trar na posição de Modo de ar e a bomba estiver em
funcionamento, o ar será distribuído apenas a partir da
mangueira da bomba de ar (7) e não da mangueira da
solução de vedação (6).
Se a solução de vedação (líquido branco) passar
pela mangueira da solução de vedação (6):
1. Mantenha a bomba em funcionamento até que a solução de vedação deixe de passar pela mangueira
(um processo que, geralmente, demora entre 30 a
70 segundos). À medida que a solução de vedação
passa pela mangueira da solução de vedação (6), o
manómetro (3) apresenta uma pressão de 5 bar.
Quando a garrafa da solução de vedação (1) estiver
vazia, o manómetro (3) diminui rapidamente de uma
pressão de cerca de 5 bar para a pressão real dopneu. 2. Assim que a garrafa da solução de vedação (1)
estiver vazia, a bomba começa a injectar ar no pneu.
Mantenha a bomba em funcionamento e encha o
pneu com a pressão indicada na etiqueta de pressão
dos pneus que se encontra no pilar da porta do lado
do condutor (pressão recomendada). Verifique a
pressão do pneu através do manómetro (3).
Se o pneu não encher até, pelo menos, 1,8 bar,
no período de 15 minutos:
• O pneu apresenta danos demasiado graves. Não tente continuar a conduzir o veículo. Solicite assistência.
NOTA: Se os pneus estiverem demasiado cheios,
prima o botão de esvaziamento para reduzir a pressão
dos pneus até à pressão recomendada, antes de pr os-
seguir.
Se o pneu encher até à pressão recomendada,
ou, pelo menos, até 1,8 bar, no período de 15 mi-
nutos:
1. Prima o botão de alimentação (4) para ligar o kit
TIREFIT.
2. Retire o autocolante de limite de velocidade que se encontra na parte superior da garrafa da solução de
vedação (1) e coloque-o no painel de instrumentos.
278
CONHECIMENTO DO
VEÍCULOSEGURANÇA
ARRANQUE E CONDUÇÃO
LUZES E
MENSAGENS DE
ADVERTÊNCIA
EM
EMERGÊNCIA
MANUTENÇÃO DO VEÍCULOCARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
ÍNDICE
REMISSIVO
LIBERTAR UM VEÍCULO ATASCADO
Se o veículo ficar atascado em lama, areia ou neve pode,
com frequência, ser libertado com um movimento de
vaivém. Rode a direcção para a esquerda e para a direita
para limpar a zona junto aos pneus da frente. Depois,
alterne entre DRIVE (Marchaà frente) e REVERSE
(Marchaatrás) (com transmissão automática) ou entre
a 1. mudança e REVERSE (Marchaatrás) (com trans-
missão manual). É mais eficaz utilizar uma menor pres-
são no acelerador, apenas o suficiente para manter o
movimento de vaivém sem que as rodas patinem.
Acelerar o motor ou fazer patinar as
rodas muito rapidamente pode conduzir
ao sobreaquecimento da transmissão e a
avarias. Deixe o motor trabalhar ao ralenti com a
alavanca das mudanças em NEUTRAL (PONTO
MORTO) durante, pelo menos, um minuto após
cinco ciclos de vaivém. Isto diminuirá o sobrea-
quecimento e reduzirá o risco de falha da trans-
missão durante os esforços prolongados para li-
bertar um veículo atascado.
NOTA: Se o veículo estiver equipado com
Controlo de Tracção, DESLIGUE o sistema
antes de o tentar “libertar”. Para mais infor-
mações, consulte “Programa Electrónico de
Estabilidade (ESP)”, em “Conhecimento do Veículo”.
Ao “desatascar ” um veículo mudando
entre DRIVE/1. mudança (Marcha à
frente) e REVERSE (Marcha-atrás), não
faça andar as rodas a mais de 24 km/h, pois
podem ocorrer danos no eixo de transmissão.
Acelerar o motor ou fazer patinar as rodas
muito rapidamente pode conduzir ao sobreaque-
cimento da transmissão e a avarias.Também pode
danificar os pneus. Não faça girar as rodas a mais
de 48 km/h com mudança engrenada (sem ocor-
rência de passagem de caixa).
AVISO!
A rotação elevada dos pneus pode ser
perigosa. As forças geradas por velocida-
des excessivas das rodas podem causar danos ou
até mesmo avarias no eixo e nos pneus. Um pneu
pode rebentar e ferir alguém. Não faça rodar as
rodas do veículo a mais de 48 km/h ou durante
mais de 30 segundos continuamente quando o
veículo estiver preso e não deixe ninguém
aproximar-se de uma roda em rotação, indepen-
dentemente da velocidade.
293CONHECIMENTO DO
VEÍCULOSEGURANÇA
ARRANQUE E
CONDUÇÃO
LUZES E
MENSAGENSDE
ADVERTÊNCIAEM EMERGÊNCIAMANUTENÇÃO
DO VEÍCULOCARACTERÍSTICAS
TÉCNICASÍNDICE
REMISSIVO
Utilização do Carro em Condições Extremas
Se utilizar o carro principalmente numa das seguintescondições:
• reboque de atrelados ou caravanas;
• estradas poeirentas;
• viagens curtas (menos de 7-8 km) e repetidas comtemperaturas negativas;
• motor frequentemente ao ralenti, fazer longas dis- tâncias a baixas velocidades ou inactividade prolon-
gada, efectue as seguintes inspecções com mais fre-
quência do que indicado no Programa de
Manutenção;
• verificar o estado e o desgaste das pastilhas dos discos dos travões traseiros;
• verificar a limpeza dos fechos do capô, assim como a limpeza e lubrificação das articulações; • inspeccionar visualmente o estado de: motor, trans-
missão, tubos e mangueiras (escape - combustível -
travões), peças de borracha (foles, mangas, etc.);
• verificar a carga da bateria e o nível de líquido (electrólito);
• inspeccionar visualmente o estado da correia de transmissão auxiliar;
• verificar e, se necessário, mudar o óleo do motor e o filtro de óleo;
• verificar o filtro de pólen e substituir, se necessário;
• verificar o filtro de ar e substituir, se necessário.
• verificar e substituir o filtro de combustível, se necessário.
305
CONHECIMENTO DO
VEÍCULOSEGURANÇA
ARRANQUE E
CONDUÇÃO
LUZES E
MENSAGENSDE
ADVERTÊNCIA EM EMERGÊNCIAMANUTENÇÃO
DO VEÍCULOCARACTERÍSTICAS
TÉCNICASÍNDICE
REMISSIVO
TRANSMISSÃO AUTOMÁTICA (para
versões/mercados onde esteja disponível)
A transmissão automática e o conjunto do diferencial
encontram-se num único compartimento.
O nível do fluido da transmissão automática deve ser
verificado sempre que o veículo é assistido. O funcio-
namento com um nível de fluido incorrecto reduz
grandemente o tempo de vida da transmissão e do
fluido.
Selecção do Lubrificante
É importante utilizar um lubrificante adequado na
transmissão para assegurar o seu melhor desempenho.
Utilize apenas um fluido da transmissão recomendado
pelo fabricante. Para mais informações, consulte “Flui-
dos, Lubrificantes e Peças Genuínas” na secção “Carac-
terísticas Técnicas”. É importante que o fluido da trans-
missão seja mantido no nível recomendado e que seja
utilizado o fluido aconselhado. Não deve utilizar lava-
gens químicas em qualquer transmissão; apenas pode
utilizar o lubrificante aprovado.
Aditivos Especiais
O fluido da transmissão automática (ATF) é um pro-
duto de engenharia e o seu desempenho pode ser
reduzido por aditivos suplementares. Por isso, não
adicione aditivos de fluidoà transmissão. A únicaex-
cepção a esta regra é a utilização de corantes especiais
para auxílio na detecção de fugas de fluido. Além disso,
evite utilizar selantes de transmissão, pois podem afec-
tar os vedantes.
Não deve utilizar lavagens químicas na
transmissão, uma vez que os produtos
químicos podem danificar os respectivos
componentes. Esses danos não estão cobertos
pela nova garantia limitada do veículo.
Verificação do Nível de Fluido – Transmissão
Automática de Seis Velocidades
Não são necessárias verificações do nível de fluido
rotineiras, logo a transmissão não tem nenhuma vareta
de nível do fluxo. O seu concessionário autorizado
pode verificar o nível de fluido da transmissão com uma
vareta de nível especial. Se notar uma fuga de fluido ou
avaria na transmissão, mande imediatamente verificar o
nível de fluido da transmissão no seu concessionário
autorizado. A utilização do veículo com um nível de
fluido incorrecto pode causar danos graves à
transmissão.
Mudanças de Fluido e de Filtro
Consulte o "Programa de Manutenção" para obter
informações acerca dos intervalos de manutenção
apropriados.
Além disso, mude o fluido e o filtro, se a transmissão
for desmontada por qualquer razão.
324
CONHECIMENTO DO
VEÍCULOSEGURANÇA
ARRANQUE E CONDUÇÃO
LUZES E
MENSAGENS DE
ADVERTÊNCIA
EM
EMERGÊNCIAMANUTENÇÃO DO VEÍCULOCARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
ÍNDICE
REMISSIVO
As pressões dos pneus especificadas na placa
referem-se sempreà “Pressão de Enchimento a Frio”. A
pressão dos pneus a frio é definida como a pressão dos
pneus depois de o veículo ter estado desligado durante
pelo menos três horas ou ter sido conduzido menos de
1,6 quilómetros após um período de três horas. A
pressão dos pneus a frio não deve exceder os valores
máximos gravados na parede lateral do pneu.
Se o veículo estiver sujeito a grandes diferenças da
temperatura exterior, verifique a pressão com mais
frequência, dado que as pressões dos pneus variam
com as mudanças de temperatura.
A pressão dos pneus muda em cerca de 0,07 BAR por
cada 7° C de variação na temperatura do ar. Não se
esqueça disso quando verificar a pressão dos pneus
dentro de uma garagem, sobretudo no Inverno.
Exemplo: Se a temperatura da garagem for = 20°C e a
temperatura exterior = 0°C, então a pressão dos
pneus a frio deve ser aumentada em 0,21 BAR, o que
equivale a 0,07 BAR por cada 7°C para esta t empera-
tura exterior.
A pressão dos pneus pode aumentar dos 0,13 para os
0,4 BAR em andamento. NÃO reduza esta acumulação
de pressão normal; caso contrário, a pressão dos seus
pneus será demasiado baixa. Pressões dos Pneus para Condução a Alta
Velocidade
O fabricante aconselha a conduzir a velocidades segu-
ras e dentro dos limites de velocidade afixados. Nos
locais onde os limites de velocidade ou as condições
permitam que o veículo seja conduzido a altas veloci-
dades, é muito importante manter a pressão correcta
dos pneus. Para o funcionamento do veículo a alta
velocidade, poderá ser necessário aumentar a pressão
dos pneus e reduzir a carga do veículo. Consulte o
equipamento original ou um revendedor de pneus
autorizado para obter as velocidades seguras recomen-
dadas, cargas e pressões dos pneus a frio.
AVISO!
É perigoso conduzir o veículo carregado
até ao máximo a altas velocidades. O
esforço adicional sobre os pneus do veículo pode
causar a respectiva falha. Pode sofrer uma coli-
são grave. Não conduza um veículo carregado
até à capacidade máxima a velocidades contí
nuas superiores a 120 km/h.
333
CONHECIMENTO DO
VEÍCULOSEGURANÇA
ARRANQUE E
CONDUÇÃO
LUZES E
MENSAGENSDE
ADVERTÊNCIA EM EMERGÊNCIAMANUTENÇÃO
DO VEÍCULOCARACTERÍSTICAS
TÉCNICASÍNDICE
REMISSIVO
AVISO!
Os pneus sobresselentes de uso limitado
destinam-se apenas a uso de emergên
cia. A instalação deste pneu sobresselente de
utilização limitada afecta o manuseamento do
veículo. Com este pneu, não circule a uma velo-
cidade superior à indicada na roda sobressalente
de utilização limitada. Mantenha o pneu cheio à
pressão de enchimento a frio indicada na Placa
de Informações de Carga e Pneus localizada na
abertura da porta do lado do condutor. Substitua
(ou repare) o pneu original assim que puder e
volte a instalálo no seu veículo. Se não o fizer,
pode ocasionar a perda do controlo do veículo.
PATINAGEM DOS PNEUS
Quando o veículo estiver preso em lama, areia, neve ou
condições de gelo, não faça girar as rodas do veículo a
mais de 48 km/h ou mais de 30 segundos sem parar.
Para mais informações, consulte “Libertar um Veículo
Atascado”, em “Em Emergência”.
AVISO!
A rotação elevada dos pneus pode ser
perigosa. As forças geradas pela rotação
excessiva dos pneus podem causar danos ou falha
dos mesmos. Um pneu pode rebentar e ferir
alguém. Não faça rodar as rodas do veículo a
mais de 48 km/h ou durante mais de 30 segundos
continuamente quando o veículo estiver preso e
não deixe ninguém aproximar-se de uma roda
em rotação, independentemente da velocidade.
INDICADORES DO DESGASTE DO PISO
DOS PNEUS
Os indicadores do desgaste dos pneus estão incorpo-
rados nos pneus originais para o ajudar a determinar a
altura em que os deve substituir. (fig. 185)
Estes indicadores estão moldados no fundo das ranhu-
ras do piso dos pneus. Surgem como bandas quando a
profundidade do piso alcançar os 2 mm. Quando o piso
do pneu estiver gasto até ao indicador de desgaste do
piso, o pneu precisa de ser substituído.
VIDA ÚTIL DO PNEU
A vida útil de um pneu depende de vários factores,
incluindo, entre outros:
• Tipo de condução
• Pressão dos pneus
• Distância percorrida
336
CONHECIMENTO DO
VEÍCULOSEGURANÇA
ARRANQUE E CONDUÇÃO
LUZES E
MENSAGENS DE
ADVERTÊNCIA
EM
EMERGÊNCIAMANUTENÇÃO DO VEÍCULOCARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
ÍNDICE
REMISSIVO
AVISO!
Os pneus e o pneu sobresselente devem
ser substituídos após seis anos, indepen-
dentemente do estado do piso. O não cumpri-
mento deste aviso pode resultar em falhas repen-
tinas nos pneus. Poderá perder o controlo e ter
uma colisão resultando em ferimentos graves ou
morte.
Mantenha os pneus não montados num local fresco e
seco, com o mínimo possível de exposição à luz. Pro-
teja os pneus contra o contacto com óleo, lubrificante
e gasolina. PNEUS DE SUBSTITUIÇÃO
Os pneus do veículo proporcionam um equilíbrio de
muitas características. Devem ser verificados regular-
mente, no que diz respeito ao desgaste e
à correcta
pressão a frio. O fabricante aconselha a utilização de
pneus equivalentes aos originais, em tamanho, quali-
dade e desempenho, quando for necessária a sua subs-
tituição (consulte a secção “Indicadores do Desgaste
do Piso dos Pneus”). Consulte a placa de informação
sobre pneus e cargas para saber a designação do pneu
em termos de tamanho. O Índice de Carga e o Símbolo
de Velocidade referentes ao pneu podem ser encontra-
dos na parede lateral do pneu original. Consulte o
exemplo da Tabela de Tamanhos de Pneus que pode
encontrar na secção Informações sobre a Segurança
dos Pneus deste manual para mais informações relati-
vas ao Índice de Carga e ao Símbolo de Velocidade de
um pneu.
Recomenda-se substituir os dois pneus dianteiros ou
os dois pneus traseiros como um conjunto. Substituir
apenas um pneu pode afectar seriamente a condução
do veículo. Se alguma vez mudar um pneu, certifique-se
de que as especificações correspondem às dos pneus
originais. R ecomenda-se que contacte o concessionário do equi-
pamento original ou outro concessionário autorizado
para esclarecer quaisquer dúvidas que possa ter sobre
as características ou as capacidades dos pneus. A não
utilização de pneus de substituição equivalentes poderá
(fig. 185)
1 — Pneu Desgastado
2 — Pneu Novo
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CONHECIMENTO DO
VEÍCULOSEGURANÇA
ARRANQUE E
CONDUÇÃO
LUZES E
MENSAGENSDE
ADVERTÊNCIA EM EMERGÊNCIAMANUTENÇÃO
DO VEÍCULOCARACTERÍSTICAS
TÉCNICASÍNDICE
REMISSIVO