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Para reactivar o interruptor de corte
automático de combustível, levantar a
tampaAsituada a esquerda do banco
de condução e premer o botão B.
Reactivação do interruptor de
corte automático da alimentação
eléctrica
Antes de reactivar o inte-
rruptor de corte automá-
tico da alimentação eléc-
trica, verificar cuidadosamente
que não sejam presentes fugas de
combustível ou danificações nos
dispositivos eléctricos do veículo
(por ex.: os faróis).O interruptor está situado no lado
esquerdo da bagageira, numa caixa
posicionada directamente no terminal
positivo da bateria e ligado directa-
mente ao mesmo.
Para ter acesso ao interruptor:
1) Abrir a porta da bagageira.
2) Desaparafusar o botão A(fig.
130) e remover a cobertura Bda ba-
teria.
3) Premer nas aletas A(fig. 131) e
remover a tampa B.
4) Premer o botão A(fig. 132) para
reactivar o interruptor.Inicialização das unidades de
trava das portas, climatização e
sistema ESP
Depois de ter reactivado o interrup-
tor de corte automático da alimen-
tação eléctrica, para restabelecer o
funcionamento correcto da trava das
portas, da climatização e do sistema
ESP se devem realizar as seguintes
operações:
1) Fechar todas as portas e a porta
da bagageira, introduzir a chave na
fechadura de uma das portas diantei-
ras e realizar um ciclo de abertura/fe-
chamento centralizado das portas.
2) Ligar o motor e activar o com-
pressor do condicionador, definindo
uma temperatura inferior aquela am-
biente e verificando que o led no
botão de desactivação do compressor
do condicionador
òesteja aceso.
3) Depois de ter rodado o volante de
pelo menos um quarto de rotação
(esta operação pode ser realizada
também com o veículo parado, mas
com o motor ligado), iniciar o anda-
mento e percorrer alguns metros em
rectilíneo até ao apagamento da luz
avisadora
á.
fig. 131
L0A0031b
fig. 132
L0A0347b
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Activação automática
O travão de mão se engata automa-
ticamente, todas as vezes que se des-
liga o motor, e sucessivamente não se
desengata mesmo quando se carrega
no botão A. Somente após ter rodado
a chave para a posição de MARé pos-
sível desengatar o travão de mão,
agindo no próprio botão.
O travão de mão se engata automa-
ticamente mesmo na abertura da
porta do lado de condução, quando o
motor está ligado. Isto permite de
manter o veículo em segurança
quando o condutor deixa o mesmo
com o motor ligado (abertura do
portão, garage etc.).
O procedimento de engate automá-
tico do travão de mão quando o mo-
tor é desligado ou quando se abre a
porta lado do condutor é desabilitado
quando o veículo estiver em movi-
mento, portanto, se o motor for desli-
gado ou a porta do lado do condutor
aberta enquanto o veículo ainda não
parou totalmente, para engatar o
travão de mão é necessário efectuar a
manobra manualmente.Desactivação automática
Se a velocidade está engatada, o
travão de mão é automaticamente
deixado após a pressão do pedal do
acelerador e, para as versões com
caixa de velocidades manual, o início,
ao mesmo tempo, de soltura do pedal
da embraiagem. A unidade, com o
auxílio de um sensor de pendência in-
tegrado, providencia à soltura do
travão de acordo com uma modali-
dade progressiva adequada à pendên-
cia da estrada, consentindo de evitar
pulos incontrolados ou retenções in-
desejadas.
Esta modalidade pode ajudar as
partidas em subida: é suficiente, de
facto, engatar manualmente o travão
de mão, se ainda não foi engatado au-
tomaticamente nos casos descritos em
precedência, e carregar no pedal do
acelerador (soltando ao mesmo tempo
o pedal nas versões com caixa de ve-
locidades manual) sem dever preocu-par-se de soltar manualmente a ala-
vanca com adequada progressão
como se realiza para os travões de
mão tradicionais.
AVISOEm algumas situações, por
ex. a presença de um obstáculo muito
próximo ao veículo na direcção para
a qual se entende mover, pode ser ne-
cessário desengatar manualmente o
travão de mão sem recorrer ao auto-
matismo e segurando o eventual moto
espontâneo do veículo com o travão
de serviço, como se faz normalmente
nos veículos equipados com o travão
de mão tradicional com alavanca.
Desactivação do funcionamento
automático
Se é necessário deixar o veículo li-
gado com o travão de mão desenga-
tado (como pedido por ex. no túnel de
algumas instalações de auto-lavagem)
carregar no botão Adepois de ter
aberto a porta do lado de condução.
Se fosse, ao contrário, necessário de-
sactivar a introdução automática do
travão de mão com o motor desligado,
para permitir de mover manualmente
o veículo (por exemplo: na garagem Para garantir o inseri-
mento automático do travão
de mão, desligar o motor
ou abrir a porta lado condutor so-
mente com o veículo parado.
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R - marcha-atrás
Pôr a alavanca da caixa de veloci-
dades no Rcom o veículo parado,
com o motor ao mínimo e o pedal do
travão carregado.
Com a alavanca na posição Racen-
dem-se as luzes de marcha-atrás e se
activa uma sinalização acústica, por
cerca de 4 segundos, como segurança,
para sinalizar as pessoas presentes,
que a manobra está em acto.
AVISOMesmo com a alavanca da
caixa de velocidades na posição R, a
marcha-atrás não é activada, se a ve-
locidade do veículo é superior ao ní-
vel estabelecido. Quando a velocidade
descer abaixo deste valor, a marcha-
atrás se activa e permanece activada
mesmo se a velocidade volta a supe-
rar o limite.N - Ponto morto
É a posição que deve ser utilizada,
quando o veículo deve ser empurrado
ou rebocado.
D - Andamento para frente (em
automático)
É a posição que deve ser utilizada,
quando se deseja utilizar todas as
funções automáticas da caixa de ve-
locidades.
A unidade electrónica controla o en-
gate automático das cinco relações,
em base à velocidade do veículo, ao
regime do motor, à posição do acele-
rador e à velocidade com a qual é ca-
rregado o próprio pedal, além das
principais condições de andamento
como, as subidas, as decidas, o anda-
mento em curvas e a travagem.
De facto, a caixa de velocidades elec-
trónica na modalidade automática, pode
escolher, em base ao comportamento de
condução adoptado pelo condutor, dife-
rentes programas de acção, que partem,
do andamento confortável e económico
ao desportivo, com pontos da troca das
relações dos regimes mais baixos para
aaqueles mais altos. Antes de descer do veí-
culo certificar-se da acti-
vação do travão de mão
eléctrico (EPB). Deslocar a ala-
vanca da caixa de velocidades na
posição P mesmo quando se deve
descer do veículo deixando o mo-
tor ligado.
Em caso de emergência (falhas, ba-
teria descarregada, etc.), é possível
efectuar o deslocamento da alavanca
da posição Pà posição N,DouRca-
rregando na alavanca A(fig. 141) si-
tuada na parte inferior do mostrador
da alavanca da caixa de velocidades.
Para ter acesso à alavanca remover a
plano porta-objectos Bem frente da
alavanca da caixa de velocidades,
montada com encaixe.
fig. 141
L0A0276b
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Carregando rapidamente no pedal
do acelerador, a caixa de velocidades
seleccionará imediatamente o pro-
grama mais desportivo para satisfa-
zer o pedido de aumento dos rendi-
mentos. Para desactivar a função, dei-
xar parcialmente o acelerador.
Carregando de modo mais mode-
rado o pedal do acelerador, será au-
tomaticamente seleccionado o pro-
grama económico.
A unidade central electrónica é ca-
paz de reconhecer situações particu-
lares como, o andamento em curvas,
detectado como diferença da veloci-
dade de rotação instantânea das ro-
das dianteiras, através dos sensores
activos do ABS, impedindo a passa-
gem à relação superior até ao alcance
do limite das rotações do motor. So-
mente, com esta condição, ou no fim
da curva, a caixa de velocidades en-
gaterá a relação superior. Esta estra-
tégia, permite de melhorar o equilí-
brio do veículo e garantir uma ime-
diata aceleração na saída da curva,
porque o veículo se encontra com o
andamento ideal já activado.De maneira análoga, durante as tra-
vagens particularmente bruscas, é ac-
tivada uma relação inferior, para des-
frutar ao melhor a acção de travagem
do motor. Na presença de curvas su-
cessivas, a nova relação será activada,
já durante a fase de desaceleração,
antes da curva e, portanto, na saída
da curva a caixa de velocidades não
se deverá escalar o andamento para
enfrentar a fase de aceleração.
A condução desportiva nos percur-
sos mistos é reconhecida pela uni-
dade, através da rápida liberação do
pedal do acelerador; caso tal condição
seja detectada, a caixa de velocidades
mantém activada a relação, mesmo
com o acelerador livre, sem passar
para as relações superiores, para au-
mentar a rapidez do motor para a su-
cessiva aceleração. A unidade central electrónica da
caixa de velocidades é, capaz de re-
conhecer as subidas, em base aos si-
nais de binário transmitidos pelo mo-
tor, em relação à velocidade do veí-
culo, e está portanto, em condição de
eliminar as trocas de relações super-
fluas ao deixar o acelerador (por ex.
antes de enfrentar uma curva), utili-
zando somente as relações que servem
e aumentando o conforto de anda-
mento.
De maneira análoga, a unidade re-
conhece as descidas e elimina a pas-
sagem às relações superiores, quando
se deixa o acelerador, para utilizar ao
melhor o “travão motor” para uma
maior vantagem do sistema de trava-
gem e do controlo do veículo.
AVISOA função de “travão motor”,
com engate da relação inferior du-
rante a travagem, não é activada,
quando intervém o ABS.
O uso da relação mais longa (5a) é
previsto, para o andamento de “re-
pouso” do veículo, isto significa, nas
longas distâncias com a velocidade
constante elevada, mas com o regime
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FUNCIONAMENTO MANUAL
SEQUENCIAL
Para o funcionamento manual se-
quencial, pôr a alavanca no sector es-
querdo (fig. 137) de 2 posições:
(+) = introdução da relação superior
(–) = introdução da relação inferior.
O deslocamento da alavanca da
caixa de velocidades no sector manual
sequencial é possível somente da po-
siçãoD: a relação seleccionada da
caixa de velocidades automática ao
momento do deslocamento da ala-
vanca permanecerá activada.
A passagem para o controlo manual
sequencial da caixa de velocidades, é
possível em todas as condições de con-
dução.
Para introduzir a relação superior,
pôr a alavanca em direcção (+) en-
quanto, para escalar uma velocidade,
deslocar a alavanca para (–).AVISOSe o pedido de escalar a ve-
locidade, causasse, o fora de rotações
do motor, este é anulado pela unidade
electrónica e o condutor é avisado por
um sinal acústico e pelo lampejo da
relação activada, no mostrador do
quadro de instrumentos.
Quando é programado o
funcionamento manual se-
quencial, é necessário es-
calar ou engatar as marchas supe-
riores manualmente, como para as
normais versões equipadas com
caixa de velocidades manual. So-
mente quando, se estaciona o veí-
culo, a caixa de velocidades selec-
ciona automaticamente a primeira
relação.Posicionando novamente a alavanca
na posição D, a caixa de velocidades
retomará instantaneamente o funcio-
namento automático engatando a re-
lação em base as características de
condução e ao modo de condução se-
leccionado.
AVISOA unidade electrónica de
controlo é programada para realizar
uma troca de velocidades por vez,
portanto, aos accionamentos repeti-
dos rapidamente, não correspondem
engates repetidos das velocidades. O
andamento superior ou inferior é ac-
tivado deslocando a alavanca para a
posição (+) ou (–) após a realização
do precedente pedido.
Em caso de avaria do sistema de
funcionamento sequencial das mar-
chas, a unidade electrónica da caixa
de velocidades seleccionará o funcio-
namento automático.
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Mesmo em condições de avaria, é
possível pôr a alavanca da caixa de
velocidades nas posições R,NeD. Se
a alavanca estiver na posição D,a
unidade central da caixa de velocida-
des automática introduzirá somente
algumas relações, de acordo com o
tipo de anomalia detectada.
Em caso de sinalização
de avaria da caixa de velo-
cidades automática, diri-
gir-se o qoanto antes, à Rede de
Assistência Lancia para mandar
eliminar a anomalia.SINALIZAÇÃO DE ANOMALIAS
As anomalias da caixa de velocida-
des automática são sinalizadas pelo
acendimento da luz avisadora tno
mostrador multi-funcional com as se-
guintes mensagens:
– TEMP. EXCES. ÓLEO CAIXA
DE VELOCID AUTOMÁTICA
– ANOMALIA NA CAIXA DE VE-
LOCIDADES AUTOMÁTICA.
Temperatura excessiva do óleo
da caixa de velocidades
automática
Esta mensagem aparece quando o
óleo da caixa de velocidades alcançou
a temperatura máxima estabelecida.
Neste caso, a unidade central electró-
nica da caixa de velocidades pre-
dispõe um programa de emergência.
Aconselha-se, de qualquer maneira,
de parar o veículo, posicionar a ala-
vanca em PouNe manter o motor li-
gado ao mínimo, até desaparecer a
mensagem no mostrador. Portanto,
recomeçar com o andamento, sem pe-
dir ao motor rendimentos elevados.Se a mensagem aparece novamente
no mostrador, é necessário, parar no-
vamente o veículo com o motor ao mí-
nimo, até ao desaparecimento da
mesma.
Se o intervalo, entre um apareci-
mento e o outro da mensagem, fosse
inferior aos 15 minutos, se aconselha
de parar o veículo, desligar o motor e
esperar que o grupo motor-caixa de
velocidades se resfrie completamente.
Avaria da caixa de velocidades
automática
O aparecer desta mensagem no mos-
trador, durante o andamento, indica
uma anomalia na caixa de velocida-
des automática. Neste caso, a unidade
electrónica da caixa de velocidades,
predispõe um programa de emergên-
cia.
É aconselhável, em tais circunstân-
cias, de parar o veículo e desligar o
motor, por no mínimo 1 minuto. Ao
sucessivo arranque, o sistema de auto-
diagnóstico poderia excluir a anoma-
lia, que será sempre memorizada pela
unidade electrónica da caixa de velo-
cidades.
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A inobservância das dis-
posições acima ilustradas
pode causar graves danos
na caixa de velocidades automá-
tica.
O veículo pode ser rebocado so-
mente por breves troços e com
baixa velocidade: se fosse neces-
sário um reboque mais longo, é
necessário viajar com as rodas
motrizes levantadas, para que a
caixa de velocidades não seja
arrastada em rotação durante o
reboque. REBOQUE DO VEÍCULO
AVISOPara o reboque do veículo, é
obrigatório respeitar as leis locais em
vigor. Respeitar também, o quanto in-
dicado no capítulo “Em emergência”.
Se o veículo deve ser rebocado, ob-
servar as seguintes recomendações:
– transportar, se possível, o veículo
sobre a plataforma de um guincho,
para a recuperação dos veículos
– em caso de indisponibilidade, re-
bocar o veículo levantando as rodas
motrizes da terra (dianteiras)
– se mesmo, esta última solução, não
fosse praticável, o veículo pode ser re-
bocado por um percurso inferior aos
50 km, com uma velocidade não su-
perior aos 50 km/h.
O reboque deve ser efectuado com a
alavanca da caixa de velocidades na
posiçãoN.Antes de iniciar o rebo-
que do veículo, desengatar
o travão de mão automá-
tico seguindo as instruções ilus-
tradas no relativo parágrafo e dei-
xar no habitáculo o dispositivo
CID (se previsto) do sistema de re-
conhecimento (Keyless System),
para evitar o travamento automá-
tico da direcção. Durante o rebo-
que do veículo não ligar o motor.
SISTEMAS ESP
E ASR
SISTEMA ESP (ELECTRONIC
STABILITY PROGRAM):
GENERALIDADES
O ESP é um sistema electrónico de
controlo da estabilidade do veículo
que, intervindo no binário motor e
travando de modo diferenciado as ro-
das em caso de perda de aderência,
este contribui a reposicionar o veículo
na correcta trajectória.
Durante o andamento, o veículo é
submetido à forças laterais e longitu-
dinais, que podem ser controladas
pelo condutor, até quando os pneu-
máticos oferecem uma adequada
aderência; quando está última desce
abaixo do nível mínimo, o veículo ini-
cia a desviar da trajectória desejada
pelo condutor.
Nas condições com fundo de estrada
não homogêneo (pavimentação des-
conexa, presença de gelo, terra, etc.),
a aderência dos pneumáticos é muito
reduzida. Nestas condições, quando se
efectuam manobras ao limite da
aderência dos pneumáticos, pode
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acontecer que o veículo não mantenha
a trajectória estabelecida (virada ex-
cessiva/insuficiente da direcção).
Quando os sensores detectam as
condições que poderiam causar a de-
rrapagem do veículo, o sistema ESP
intervém no motor e nos travões ge-
rando um torque que coloca o veículo
na trajectoria correcta.
Os rendimentos do sis-
tema, em termos de segu-
rança activa, não devem
fazer o condutor correr riscos inú-
teis e não justificados. O compor-
tamento de condução, deve ser
sempre adequada as condições da
estrada, da visibilidade e do trá-
fego. A responsabilidade, para a
segurança na estrada, é sempre do
condutor do veículo.
O sistema ESP ajuda o condutor a
manter o controlo do veículo, no
caso de perda de aderência dos
pneumáticos, mas as forças man-
dadas pelo sistema, para controlar
a perda de estabilidade do veículo,
são sempre limitadas à aderência,
entre o pneumático e a estrada.FUNCIONAMENTO DO
SISTEMA ESP
O sistema ESP se activa automati-
camente ao arranque do veículo e não
pode ser desactivado. É possível, ao
contrário, excluir a acção do sistema
ASR carregando o relativo botão si-
tuado na consola central.
Os componentes fundamentais do
sistema ESP são:
– uma unidade electro-hidráulica de
controlo electrónico que, elabora os si-
nais recebidos dos vários sensores e
actua a estratégia mais adequada,
agindo nas suas válvulas de solenóide
e na unidade central do motor;
– um sensor que detecta o ângulo de
rotação do volante;
– quatro sensores que detectam a ve-
locidade de rotação de cada roda;
– um sensor que detecta a rotação do
veículo ao redor do eixo vertical;
– um sensor que detecta a aceleração
lateral (força centrífuga).O coração do sistema ESP, é um
sensor de origem aeronáutica, que de-
tecta as rotações do veículo ao redor
do próprio eixo vertical. As forças
centrífugas, geradas, quando o veículo
percorre uma curva, são ao contrário,
detectadas por um sensor de acele-
ração lateral de alta sensibilidade.
A acção estabilizante do sistema
ESP, é baseada nos cálculos efectua-
dos pela unidade electrónica do sis-
tema, que elabora os sinais recebidos
pelos sensores de rotação do volante,
de aceleração lateral, da velocidade de
rotação de cada roda e reconhece a
trajectória que o condutor quer reali-
zar quando vira o volante.
A unidade elabora as informações
recebidas pelos sensores, e é portanto,
capaz de conhecer, instante por ins-
tante, a posição do veículo e de con-
frontá-la com a trajectória que o con-
dutor gostaria de realizar. Em caso de
divergência, numa fracção de se-
gundo, a unidade escolhe e comanda
as intervenções mais oportunas para
reposicionar imediatamente o veículo
em trajectória: trava com força, de in-
tensidade diferente, uma ou mais ro-
das e, se necessário, reduz a potência
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