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ABS
GENERALIDADES
Se nunca foram utilizadas em pre-
cedência veículos equipados de ABS,
se aconselha de aprender o uso com
algumas provas preliminares em te-
rreno escorregadio, naturalmente em
condições de segurança e no total res-
peito do Código de Circulação da Es-
trada do país onde se encontra e se
aconselha também de ler atentamente
as notícias seguintes.
A função do sistema de anti-trava-
mento das rodas ABS (Antilock-Bloc-
king System) é de impedir, em qual-
quer condição do piso da estrada e de
intensidade de acção da travagem, o
travamento e o consequente deslize de
uma ou mais rodas, garantindo sem-
pre, além do controlo do veículo e da
possibilidade de virar a direcção, o
menor espaço de travagem possível.
Durante a acção de travagem, se
pode verificar um bloqueio da roda,
quer por um diferente coeficiente de
atrito da estrada (devido a água, neve,
gelo, etc.), quer por motivos dinâmi-cos do veículo, e neste caso a roda não
garante, nem uma boa desaceleração,
nem a possibilidade de manter a di-
recção de andamento e a capacidade
de virar a direcção. Neste caso, entra
em acção o sistema ABS que remove
a pressão hidráulica, somente na
pinça do travão da roda travada e,
logo após esta última recomeçar a ro-
dar, trava novamente a roda, garan-
tindo, portanto, uma boa acção de
travagem e de condução do veículo.
CORRECTOR DE TRAVAGEM
ELECTRÓNICO EBD
O veículo está equipado de um co-
rrector electrónico de travagem deno-
minado EBD (Electronic Brakeforce
Distribution), que mediante a unidade
central e os sensores do sistema ABS,
consente de, dividir no melhor modo,
a acção de travagem entre as rodas
dianteiras e as traseiras, evitando as-
sim, nos casos mais graves, o desliza-
mento do veículo.FUNCIONAMENTO DO ABS
A unidade central electrónica recebe
e elabora os sinais provenientes do pe-
dal do travão e dos quatro sensores si-
tuados em proximidade das rodas e
comanda consequentemente, o grupo
hidráulico, de modo a diminuir, man-
ter ou aumentar a pressão no circuito
de travagem de cada roda, evitando,
assim, o travamento.
Os componentes fundamentais do
sistema ABS são:
- uma unidade central electro-hi-
dráulica, que elabora os sinais recebi-
dos pelos vários sensores e actua a es-
tratégia mais apropriada, agindo nas
válvulas de solenóide
- quatro sensores que detectam a ve-
locidade de rotação de cada roda
- uma bomba com um pressóstato
para restabelecer a pressão do líquido
dos travões.
AVISODurante a acção de trava-
gem, o pedal do travão pode notar as
pulsações que indicam a intervenção
do sistema de anti-travamento.
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fig. 226
L0A286b
Alto-falantes no painel sob o
vidro traseiro (fig. 225)
O veículo está equipado, ainda, com
alto-falantesCalojados nas extremi-
dades do painel sob o vidro traseiro.
SISTEMA ÁUDIO HI-FI BOSE
O sistema áudio de alta fidelidade é
constituído por:
– dois woofer de 168 mm de diâm.,
de alta eficiência, instalados nos pai-
néis das portas dianteiras
– dois tweeter de 50 mm de diâm.
coaxiais e integrados nos woofer das
portas dianteiras
– dois midrange de 160 mm de
diâm. de alta eficiência e com banda
larga, instalados nos painéis das por-
tas traseiras– dois subwoofer de 230 mm de
diâm. de alta eficiência integrados no
painel sob o vidro traseiro
– alto-falante A(fig. 226) na parte
superior central do tablier
– um amplificador HI-FI de alta
potência com 5 canais, quatro de 25
W e um de 100 W, de classe D com
equalização analógica em amplitude
e fase do sinal, alojado no comparti-
mento direito da bagageira A(fig.
227).
Potência musical total de 300 W.
O sistema áudio HI-FI foi cuidado-
samente projectado para o THESIS,
para fornecer as melhores prestações
acústicas e reproduzir o realismo mu-
sical de um concerto ao vivo, em qual-
quer lugar no habitáculo.Entre as características do sistema,
destaca-se a reprodução fiel dos tons
altos cristalinos e dos baixos fortes e
ricos. Além disso, todos os sons são re-
produzidos em todo o habitáculo,
dando aos passageiros a sensação de
espaço que se tem num concerto ao
vivo.
Os componentes usados são paten-
teados e frutos da tecnologia mais so-
fisticada, sendo, porém, de acciona-
mento fácil e intuitivo, permitindo
também o melhor uso do sistema,
para as pessoas não experientes.
fig. 225
L0A211b
fig. 227
L0A209b
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PROCEDIMENTO DE
ARRANQUE PARA AS VERSÕES
A GASOLINA
AVISOÉ importante que o acelera-
dor nunca seja pisado, enquanto o
motor não estiver ligado.
1) Certificar-se que o travão de mão
automático seja activado (luz avisa-
doraxacesa no quadro de instru-
mentos).
2) Certificar-se que os sistemas e os
utilizadores eléctricos, especialmente,
se com absorção alta (ex.; vidro tra-
seiro térmico), estejam desactivados.
3) Para as versões com caixa de ve-
locidades manual, pôr a alavanca da
caixa de velocidades em ponto morto
e carregar a fundo no pedal da em-
braiagem, para evitar que o motor de
arranque, arraste em rotações as en-
grenagens da caixa de velocidades.4) Para as versões com caixa de ve-
locidades electrónica automática, as-
segurar-se que a alavanca da caixa de
velocidades esteja na posição Pe
manter carregado o pedal do travão.
5) Rodar a chave de arranque para
a posição AVVe soltá-la logo após o
arranque do motor.
6) Em caso de falha no arranque, re-
por a chave na posição de STOP, em
seguida, repetir o procedimento.
AVISOSe o arranque é dificultoso,
não insistir com prolongadas tentati-
vas, para não danificar o catalisador,
mas dirigir-se à Rede de Assistência
Lancia.PROCEDIMENTO DE
ARRANQUE PARA AS
VERSÕES JTD
1) Certificar-se que o travão de mão
automático esteja activado (luz avisa-
doraxacesa no quadro de instru-
mentos).
2) Pôr a alavanca da caixa de velo-
cidades em ponto morto.
3) Rodar a chave de arranque para
a posição MAR.
4) Esperar o apagamento da luz avi-
sadoram, que quanto mais quente
estiver o motor, mais rapidamente se
apagará. Com o motor muito quente,
o tempo de acendimento da luz avi-
sadora pode ser tão curto que nem é
observado.
5) Carregar a fundo no pedal da em-
braiagem.
6) Rodar a chave de arranque para
a posição AVV, logo que a luz avisa-
doramse apagar. Esperar muito,
significa inutilizar o trabalho de aque-
cimento das velas.
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AVISOOs dispositivos eléctricos que
absorvem muita energia (climatiza-
dor, vidro traseiro térmico, etc.), de-
sactivam-se automaticamente durante
a fase de arranque.
Se o motor não funcionar na pri-
meira tentativa, é necessário repor a
chave de arranque na posição STOP
antes de tentar arrancar de novo.
Se o arranque é dificultoso (com o
sistema Lancia CODE eficiente), não
insistir com prolongadas tentativas.
Utilizar, exclusivamente, uma bate-
ria auxiliar, quando a causa apresen-
tada, é devida a insuficiente carga da
bateria principal. Nunca usar um ca-
rregador de baterias para arrancar o
motor.COMO AQUECER O
MOTOR DEPOIS DO ARRANQUE
– Pôr o carro em andamento lenta-
mente, fazendo o motor rodar com re-
gime médio, sem aceleradas bruscas.
– Evitar de exigir, desde os primei-
ros quilómetros, o máximo dos rendi-
mentos, mas, esperar até quando a
temperatura da água de refrigeração
não atingir os 50-60 °C.PARA DESLIGAR O MOTOR
– Soltar o pedal do acelerador e es-
perar que o motor alcance o regime
mínimo.
– Rodar a chave de arranque para a
posiçãoSTOPe desligar o motor. Nas
versões com caixa de velocidades elec-
trónica automática, antes de desligar
o motor, pôr a alavanca da caixa de
velocidades na posição P.
AVISODepois de um percurso des-
gastante, é melhor deixar o motor “to-
mar fôlego” antes de desligá-lo, fa-
zendo-o rodar ao mínimo, para per-
mitir que a temperatura dentro do
compartimento do motor diminua.
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Lembre-se de que en-
quanto o motor não estiver
ligado, o servofreio e a di-
recção assistida não são activados,
sendo assim, necessário exercer
um esforço muito maior, tanto no
pedal do travão como no volante. Em especial modo, para
os veículos equipados de
turbocompressor, mas em
geral, para qualquer veículo,
aconselha-se de evitar acelerações
bruscas, imediatamente antes de
desligar o motor. A “pisada no
acelerador” não serve a nada,
causa um consumo inútil de com-
bustível e pode provocar sérios da-
nos aos rolamentos do motor do
turbocompressor.ARRANQUE DE EMERGÊNCIA
Se o sistema Lancia CODE não re-
conhece o código transmitido pela
chave de arranque (símbolo Yaceso
no mostrador multifuncional, junto
com a mensagem “AVARIA DO SIS-
TEMA DE PROTECÇÃO DO VEÍ-
CULO”), é possível efectuar o arran-
que de emergência utilizando o código
ilustrado no CODE card.
Para o procedimento correcto, ver o
quanto indicado no capítulo “Em
emergência”.
Antes de abrir a porta da
bagageira para recarregar
a bateria ou ligar uma ba-
teria auxiliar, ler atentamente e
seguir as instruções indicadas no
parágrafo “Quando se deve desli-
gar a bateria” do capítulo “Em
emergência”.Se deve evitar absoluta-
mente, o arranque com
empurrão, reboque ou
aproveitando as descidas. Essas
manobras poderiam causar o
afluxo de combustível na panela
catalítica e danificá-la de maneira
irremediável.
AVISONo caso de um possível des-
ligamento do motor, com o veículo em
movimento, no arranque seguinte, se
pode verificar o acendimento, no mos-
trador multifuncional, do símbolo
Lancia CODE Yacompanhado da
mensagem “AVARIA DO SISTEMA
DE PROTECÇÃO DO VEÍCULO”.
Neste caso, verificar se, desligando e
ligando novamente o motor com o ve-
ículo parado, a luz avisadora se
apaga. Em caso contrário, dirigir-se à
Rede de Assistência Lancia.
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GUIAR COM
SEGURANÇA
Ao projectar o THESIS, a LANCIA
trabalhou a fundo para obter um ve-
ículo capaz de garantir a máxima se-
gurança dos passageiros. Todavia, o
comportamento de quem conduz é
sempre um factor decisivo para a se-
gurança nas estradas.
A seguir, se encontram algumas re-
gras simples para viajar com segu-
rança em diferentes condições. Com
certeza, muitas serão já conhecidas,
mas, de qualquer forma, será útil ler
tudo com atenção.
ANTES DE SENTAR-SE
AO VOLANTE
– Verificar o correcto funcionamento
das luzes e dos faróis.
– Regular bem a posição do banco,
do volante e dos espelhos retrovisores,
para obter uma posição melhor para
conduzir.
– Regular com cuidado os apoios
para a cabeça de modo que a cabeça,e não o pescoço, se apóie neles. Certi-
ficar-se de que nada (tapetes, etc.)
impeça o movimento dos pedais.
– Certificar-se que eventuais siste-
mas de protecção das crianças (ca-
deirinhas, berços, etc.) estejam bem
fixados no banco traseiro.
– Colocar com cuidado eventuais ob-
jectos na bagageira, para evitar que
uma travagem brusca possa jogá-los
para a frente.
– Evitar comidas pesadas antes de
enfrentar uma viagem. Uma alimen-
tação leve ajuda a manter os reflexos
prontos. Evitar, principalmente, be-
bidas alcoólicas.
Periodicamente, lembre-se de con-
trolar:
– a pressão e as condições dos pneus;
– o nível do óleo do motor;
– o nível do líquido de refrigeração
do motor e as condições do sistema;
– o nível do líquido dos travões;
– o nível da direcção assistida;
– o nível do líquido do lava-pára-
brisas.EM VIAGEM
– A primeira regra para conduzir
com segurança é a prudência.
– Prudência também significa estar
em condições de prever um compor-
tamento errado ou imprudente dos
outros.
– Seguir rigorosamente as normas de
circulação rodoviária de cada País e,
principlamente, respeitar os limites de
velocidade.
– Verificar sempre se, além de si, to-
dos os passageiros do veículo também
estão a usar os cintos, se as crianças
são transportadas com as cadeirinhas
adequadas e se eventuais animais
estão em compratimentos especiais.
– Viagens longas devem ser feitas em
boas condições física.
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Atenção as dimensões de
eventuais tapetes: um in-
conveniente, mesmo mo-
desto, ao sistema de travagem po-
deria exigir um maior espaço do
pedal respeito ao normal.
Água, gelo e sal anti-gelo
espalhado nas estradas
podem depositar-se nos
discos dos travões, reduzindo a
eficácia de travamento na pri-
meira travagem.Conduzir em estado de
embriaguez, sob o efeito de
estupefacientes ou de de-
terminados remédios é muito pe-
rigoso para si e para os outros.
Apertem sempre os cin-
tos, tanto os dianteiros
como os traseiros, inclu-
sive as eventuais cadeirinhas para
crianças. Viajar sem os cintos
apertados aumenta o risco de
lesões graves ou de morte em caso
de impacto. Prestar atenção, na mon-
tagem de spoiler comple-
mentares, rodas de liga e
tampões de roda, não de série: po-
deriam diminuir a ventilação dos
travões, e portanto, a sua eficiên-
cia em condições de travagens vio-
lentas e repetidas, ou em descidas
longas.
Não viajar com objectos
no pavimento diante do
banco do condutor: em
caso de travada poderiam encai-
xar-se nos pedais tornando im-
possível acelerar ou travar.
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– Manter uma distância de segu-
rança maior em relação aos veículos
da frente do que durante o dia: é di-
ficil avaliar a velocidade dos outros
veículos quando somente as luzes são
visíveis
– Usar os faróis de máximos somente
fora das cidades e quando tiver a cer-
teza de que não atrapalha os outros
motoristas.
– Cruzando com um outro veículo,
se estiverem acesos, desligar os faróis
de máximos e passar aos faróis de mé-
dios.
– Manter as luzes e os faróis limpos.
– Fora da cidade, atenção ao atra-
vessamento de animais.
GUIAR COM CHUVA
A chuva e as estradas molhadas sig-
nificam perigo.
Numa estrada molhada, todas as
manobras são mais difíceis, pois o
atrito das rodas no asfalto é reduzido
de modo considerável. Consequente-
mente, os espaços de travagem au-
mentam muito e a aderência na es-
trada diminui.Eis aqui, alguns conselhos a seguir
em caso de chuva:
– Reduzir a velocidade e manter
uma distância de segurança maior dos
veículos de frente.
– Se estiver a chover muito forte, a
visibilidade também é reduzida. Neste
casos, mesmo se for dia, acender os
faróis de médios, para tornar-se mais
visíveis aos outros.
– Não atravessar as poças em alta
velocidade e segurar o volante com
firmeza: uma poça atravessada em
alta velocidade pode provocar a perda
de controlo do veículo (“aquapla-
ning”).
– Colocar os comandos do climati-
zador na função de desembaciamento
(como indicado no capítulo “Conhe-
cimento do veículo”), para não ter
problemas de visibilidade.
– Verificar, de vez em quando, as
condições das escovas dos limpa-
pára-brisas. – Não conduzir por muitas horas
consecutivas, mas efectuar paradas
periódicas para fazer um pouco de
movimento e revigorar o físico.
– Fazer em modo que o ar seja tro-
cado constantemente no habitáculo.
– Nunca percorrer descidas com o
motor desligado: não tendo o auxílio
do travão motor, do servofreio e da
direcção assistida, a acção de trava-
gem requer um esforço maior do pe-
dal e na acção de viragem, um esforço
maior do volante.
GUIAR DE NOITE
Eis aqui, as principais indicações a
seguir quando viajar de noite.
– Conduzir com prudência especial:
de noite as condições de condução são
mais difíceis.
– Reduzir a velocidade, principla-
mente em estradas sem iluminação.
– Aos primeiros sinais de sonolência,
parar: prosseguir seria um risco para
si e para os outros. Continuar a via-
gem somente depois de ter descansado
bastante.
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