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fO
O sistems ABS, com o
qual o veículo pode estar
equipado, não controla o
sistema de travagem do reboque.
Assim, é necessário ter um cui-
dado especial sobre pisos escorre-
gadios.
Não modificar, de ma-
neira alguma, o sistema de
travagem do veículo para o
comando do travão do atrelado. O
sistema de travagem do atrelado
deve ser totalmente independente
do sistema hidráulico do veículo.O peso que o atrelado exerce no gan-
cho de reboque do veículo reduz, da
mesma maneira, a capacidade de
carga do próprio veículo.
Para ter certeza de não superar o
peso máximo rebocável, é preciso ter
em conta o peso do atrelado com
carga completa, incluídos os acessó-
rios e as bagagens pessoais.
Respeitar os limites de velocidade es-
pecíficos de cada País, para os veícu-
los com reboque de atrelados. Em to-
dos os casos a velocidade máxima não
deve ultrapassar os 100 km/h.CORRENTES
PARA NEVE
O uso das correntes está subordinado
às normas vigentes em cada País.
As correntes devem ser aplicadas so-
mente nos pneus das rodas dianteiras
(rodas motrizes).
Usar somente correntes com dimen-
são reduzida (saliência máxima:
12 mm além do perfil do pneu).
Controlar a tensão das correntes
após ter percorrido uns dez metros.
AVISOComo a roda sobresselente é
de dimensões reduzidas, não é possí-
vel usá-la para montar as correntes de
neve. Se furar um pneu dianteiro, pôr
a roda sobresselente no lugar de uma
roda traseira e esta última no eixo
dianteiro. Assim, tendo na frente duas
rodas normais, podem ser montadas
as correntes.
Para esta operação, lembre-se de
manter sempre a roda no mesmo lado
do veículo; não efectuar a troca cru-
zada das rodas.
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Pneu Pneu
fornecido para neve
165/65 R14 78T
185/60 R14 82H165/65 R14 78Q (M + S) (*)
185/60 R14 82T185/60 R14 82Q (M + S) (*)
195/50 R15 82H195/50 R15 82H
(*) Ver o aviso sobre a velocidade máxima
na página seguinte.
PNEUS PARA NEVE
São pneus estudados especialmente
para a condução com neve e gelo, a
montar no lugar daqueles fornecidos
com o veículo.
Para o tipo de pneu a adoptar, seguir
escrupulosamente a tabela abaixo:ARede de Assistência LANCIA
fica feliz em fornecer conselhos sobre
a escolha do pneu mais adequado ao
tipo de uso desejado pelo Cliente.
Para as pressões de enchimento dos
pneus para neve, basear-se na pressão
dos pneus fornecidos do mesmo ta-
manho; vide “Pressão dos pneus” no
capítulo “Características técnicas”.
As características de inverno do
pneu para neve reduzem-se conside-
ravelmente quando a profundidade
do piso estiver abaixo de 4 mm. Neste
caso, é mais seguro substituí-los.
As características específicas dos
pneus para neve fazem com que, em
condições ambientais normais ou em
caso de longos percursos em auto-es-
tradas, as suas performances sejam
menores em relação à dos pneus de
uso normal. Com as correntes
montadas, mante-
nha uma veloci-
dade moderada, evite buracos, não
suba em degraus ou passeios e não
percorra troços longos em estradas
sem neve, para não danificar o
veículo e o piso da estrada.
O veículo 1.2 16VM Nver-
melho
está equipado com
pneus 195/50 R15 82H;
nesses pneus, não é possível mon-
tar as correntes para neve. Em al-
ternativa, podem ser pedidos os
pneus 185/60 R14 82H, nos quais
é possível montar as correntes
para neve. Para utilizar eventuais
pneus para neve, remeter-se ao
parágrafo “Pneus para neve”.
#
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fO
A velocidade máxima do
pneu para neve com indi-
cação “Q” não deve ultra-
passar 160 km/h, respeitando, de
qualquer modo, as normas vigen-
tes do Código viário.Portanto, é necessário limitar o uso
para as finalidades para as quais fo-
ram aprovados: (a indicação “Q”
avisa que o pneu permite uma veloci-
dade máxima de 160 km/h).
AVISOQuando se usa pneus para
neve com índice de velocidade má-
xima abaixo da que pode alcançar o
veículo (aumentada de 5%), colocar
no habitáculo, num lugar bem visível,
uma sinalização de cuidado que indi-
que a velocidade máxima permitida
pelos pneus para neve (como previsto
pela Directriz CE).
Montar em todas as quatro rodas
pneus iguais (marca e perfil) para ga-
rantir maior segurança de condução e
na travagem e uma boa manobrabili-
dade.
Lembramos que não é oportuno in-
verter o sentido de rotação dos pneus.INACTIVIDADE
PROLONGADA
DO VEÍCULO
Se o veículo tiver de ficar parado por
muitos meses, tomar estas precauções:
– Pôr o veículo num lugar coberto,
seco e possivelmente arejado.
– Engatar uma velocidade.
– Desligar os bornes dos pólos da ba-
teria (retirar primeiro o borne nega-
tivo e controlar o estado de carga da
mesma). Durante o período em que o
veículo ficar parado, este controlo de-
verá ser repetido trimestralmente. Re-
carregar, se a tensão com veículo va-
zio estiver abaixo de 12,5V.
– Certificar-se de que o travão de
mão não esteja engatado.
– Limpar e proteger as partes pinta-
das aplicando ceras protectoras.
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CONTROLOS
FREQUENTES
E ANTES DE
VIAGENS LONGAS
De vez em quando, lembre-se de
controlar:
– pressão e estado dos pneus
– nível do óleo do motor
– nível do líquido de refrigeração do
motor e estado do sistema
– nível do líquido dos travões
– nível do líquido do lava-pára-brisas
– nível do óleo da direcção assistida.
ACESSÓRIOS
ADQUIRIDOS
PELO UTENTE
TRANSMISSORES
RÁDIO
E TELEMÓVEIS
Os telemóveis e outros aparelhos rá-
dio-transmissores (por exemplo CB)
não podem ser usados dentro do veí-
culo, a menos que não se use uma an-
tena separada montada fora do pró-
prio veículo.
– Limpar e proteger as partes metá-
licas brilhantes com produtos espe-
ciais em comércio.
– Espalhar talco nas palhetas de
borracha do limpa-pára-brisas e do
limpa-vidro traseiro e deixá-las afas-
tadas dos vidros.
– Abrir um pouco os vidros.
– Cobrir o veículo com uma capa de
tecido ou de plástico perfurado. Não
usar encerados de plástico compacto
que não deixam evaporar a humidade
presente na superfície do veículo.
– Encher os pneus com uma pressão
de +0,5 bar em relação à normal-
mente indicada e controlá-la periodi-
camente.
– Não esvaziar o sistema de refrige-
ração do motor.
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EM EMERGÊNCIA
Quem se vê numa situação de emergência, ne-
cessita de uma ajuda imediata e concreta.
As páginas seguintes foram elaboradas especial-
mente para socorrê-lo em caso de necessidade.
Como pode ver, foram considerados muitos pe-
quenos inconvenientes e para cada um deles é su-
gerida o tipo de intervenção que pode efectuar
pessoalmente. No caso de contratempos mais sé-
rios, porém, é necessário dirigir-se à Rede de As-
sistência LANCIA.
A este respeito recordamos-lhe que, junto com o
manual de uso e manutenção, também foi entregue
a caderneta de garantia, no qual estão descritos de-
talhadamente todos os serviços que a LANCIA co-
loca a sua disposição em caso de dificuldades.
Aconselhamos, de qualquer maneira, a leitura
destas páginas. Assim, em caso de necessidade, sa-
berá localizar imediatamente as informações úteis.ARRANQUE DE EMERGÊNCIA ..................... 91
ARRANQUE COM BATERIA AUXILIAR ........ 92
ARRANQUE COM MANOBRAS
POR INÉRCIA ................................................ 93
SE FURAR UM PNEU .................................... 94
SE PRECISAR SUBSTITUIR
UMA LÂMPADA ............................................. 99
SE APAGAR UMA LUZ EXTERNA ................ 102
SE APAGAR UMA LUZ INTERNA ................. 106
SE QUEIMAR UM FUSÍVEL.......................... 107
SE DESCARREGAR A BATERIA .................... 113
SE PRECISAR LEVANTAR O VEÍCULO ........ 114
SE PRECISAR REBOCAR O VEÍCULO .......... 116
EM CASO DE ACIDENTE.............................. 117
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ARRANQUE
DE EMERGÊNCIA
Se não conseguir desactivar o blo-
queio do motor com a chave de arran-
que, a luz avisadora ¢permanece
acesa com luz fixa. Nesse caso, pode
efectuar pessoalmente o arranque de
emergência seguindo o procedimento
abaixo descrito ou pode dirigir-se à
Rede de Assistência LANCIAque
pode efectuar o arranque de emergên-
cia utilizando o CODE card.
Aconselha-se a ler todo o proce-
dimento com atenção antes de
efectuá-lo.Se for cometido um erro
durante a operação de emergência, é
necessário repor a chave da ignição
emSTOPe repetir o procedimento
desde o início (ponto 1).
1)Ler o código electrónico de 5 dí-
gitos indicado no CODE card.
2)Rodar a chave de arranque para
MAR.
3)Carregar a fundo e manter nesta
posição o pedal do acelerador. A luz
avisadora acende-se por cerca de
8 segundos e, em seguida, apaga-se;
soltar, então, o pedal do acelerador e
preparar-se para contar o número de
lampejos da luz avisadora .
4)A luz avisadora começa a
piscar: após um nú-
mero de lampejos correspondentes ao
primeiro dígito do código do CODE
card, carregar e manter nesta posição
o pedal do acelerador até que se
acenda a luz avisadora (por qua-
tro segundos) e, depois,
se apague; soltar, então, o pedal do
acelerador.
5)A luz avisadora começa a
piscar: depois de um
número de lampejos correspondentes
ao segundo dígito do código do CODE
card, carregar e manter nesta posição
o pedal do acelerador.
6)Proceder da mesma maneira para
os restantes dígitos do código do
CODE card.
7)Introduzido o último dígito, man-
ter carregado o pedal do acelerador.
A luz avisadora acende-se por 4
segundos e, de-
pois, apaga-se; soltar, então, o pedal
do acelerador.8)Um lampejo rápido da luz avisa-
dora (por cerca de 4 segundos)
confirma que a operação foi efectuada
correctamente.
9)Ligar o motor, rodando a chave
da posição MARà posição AVV(sem
passar pela posição STOP).
Se, ao contrário, a luz avisadora
permanecer acesa, rodar a chave
de arranque para STOPe repetir a
operação a partir do ponto 1.
AVISOApós um arranque de emer-
gência, é aconselhável dirigir-se à
Rede de Assistência LANCIA, pois
a operação de emergência deve ser re-
petida a cada arranque do motor.
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ARRANQUE COM
BATERIA AUXILIAR
Se a bateria estiver descarregada,
pode-se ligar o motor usando uma ou-
tra bateria que tenha capacidade
igual ou pouco superior a da bateria
descarregada (ver capítulo “Caracte-
rísticas técnicas”).
Aqui está como fazer, (fig. 1):
1)Ligar os pólos positivos (+) AeB
das duas baterias com um cabo espe-
cial, (geralmente vermelho) depois de
ter levantado o revestimento de pro-
tecção do pólo positivo.2)Ligar, com um segundo cabo (ge-
ralmente preto), uma extremidade ao
pólo negativo C(–) da bateria auxi-
liar e a outra extremidade a um ponto
de massa Dno motor ou na caixa
de velocidades do veículo a ligar.
AVISONão ligar o cabo preto ao
pólo negativo da bateria descarre-
gada: eventuais faíscas podem incen-
diar o gás detonante que poderia sair
da bateria. Se a bateria auxiliar esti-
ver instalada num outro veículo, é ne-
cessário evitar que entre esta última e
o veículo com bateria descarregada
existam partes metálicas acidental-
mente em contacto.
3)Ligar o motor.
4)Quando o motor estiver em movi-
mento, retirar os cabos, seguindo a or-
dem contrária em relação a antes: o
D, o C, o Be, por fim, o A.
Se, depois de algumas tentativas, o
motor não funcionar, não insistir inu-
tilmente, mas dirigir-se àRede de
Assistência LANCIA.
Evitar, rigorosamente, o
uso de um carregador de
baterias para o arranque
de emergência: poderia danificar
os sistemas electrónicos e, princi-
palmente, as unidades que coman-
dam as funções de ignição e de ali-
mentação.
fig. 1
P4C00411
4C090-119 POR 17-03-2008 8:20 Pagina 92

94
fO
Avisar a presença do veí-
culo parado de acordo
com as leis vigentes: luzes
de emergência, triângulo, etc.
É necessário que as pessoas des-
çam do veículo, principalmente se
o veículo estiver muito carregado,
e esperem que a roda seja trocada
longe do perigo de trânsito.
Em caso de estrada em descida
ou irregular, colocar debaixo das
rodas cunhas ou outros materiais
adequados para travar o veículo.
SE FURAR UM PNEU
INDICAÇÕES GERAIS
A operação para substituir a roda e
o uso correcto do macaco e da roda
sobresselente necessitam da observa-
ção de algumas precauções relaciona-
das a seguir.A roda sobresselente for-
necida é específica para o
veículo; não utilizá-la em
veículos de modelos diferentes e
não utilizar rodas de socorro de
outros modelos no próprio veículo.
Se forem substituídos os tipos de
rodas (jantes de liga ao invés de
jantes de aço), é preciso trocar to-
dos os parafusos de fixação com
outros de comprimento adequado.
A roda sobresselente deve ser uti-
lizada somente em caso de emer-
gência. O seu uso deve ser o mí-
nimo indispensável e a velocidade
não deve superar os 80 km/h. As
características para guiar o veí-
culo, com a roda sobresselente
montada, resultam modificadas.
Evitar aceleradas e travagens vio-
lentas, viradas bruscas e curvas
em alta velocidade.
A duração máxima de uma roda
sobresselente é por volta de
3000 km, depois de tal quilome-
tragem o pneu relativo deve ser
substituído por um outro do
mesmo tipo.
Não instalar um pneu
tradicional num cubo pre-
visto para uso de roda so-
bresselente. Consertar e remontar
a roda substituída o mais rápido
possível.
Não utilizar, ao mesmo tempo,
duas ou mais rodas sobresselentes.
Não lubrificar as roscas dos pa-
rafusos antes de montá-los: pode-
riam desaparafusar espontanea-
mente.
O macaco serve somente para a
substituição de rodas no veículo
com o qual é fornecido ou em veí-
culos do mesmo modelo. Devem
ser absolutamente excluídos usos
diferentes como, por exemplo, le-
vantar outros veículos. Em nenhum
caso, deve ser utilizado para repa-
rações sob o veículo.
A posição incorrecta do macaco
pode provocar a queda do veículo
levantado.
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