
76
fO
Cuidado com a saliência
de eventuais tapetes de co-
bertura: um inconveniente
mesmo pequeno no sistema de tra-
vagem poderia exigir um curso
maior do pedal em relação ao nor-
mal.
Água, gelo e sal antigelo
espalhado sobre as estra-
das podem depositar-se
sobre os discos dos travões, redu-
zindo a eficácia de travagem na
primeira travada.
EM VIAGEM
– A primeira regra para guiar com
segurança é a prudência.
– Prudência também significa estar
em condições de prever um compor-
tamento errado ou imprudente dos
outros.
– Seguir rigorosamente as normas de
circulação rodoviária de cada País e,
principalmente, respeitar os limites de
velocidade.
– Certificar-se sempre de que, além
de você, todos os outros passageiros
do veículo também estejam usando os
cintos de segurança, que as crianças
sejam transportadas com as cadeiri-
nhas específicas e eventuais animais
sejam colocados em compartimentos
especiais.
– Viagens longas devem ser feitas em
boas condições físicas.Guiar em estado de em-
briaguez, sob o efeito de
estupefacientes ou de de-
terminados remédios é muito pe-
rigoso para si e para os outros.
Apertem sempre os cin-
tos, tanto os dianteiros
como os traseiros e, se
houver, a cadeirinha para crian-
ças também. Viajar sem os cintos
apertados aumenta o risco de le-
sões graves ou de morte em caso
de choque.
Prestar atenção na mon-
tagem de spoilers adicio-
nais, rodas de liga e
tampões da roda não de série: po-
deriam reduzir a ventilação dos
travões e, por conseguinte, a sua
eficiência em condições de trava-
das violentas e repetidas, ou em
descidas longas.Não viajar com objectos
no pavimento diante do
banco do condutor: em
caso de travada poderiam encai-
xar nos pedais tornando impossí-
vel acelerar ou travar.
4C068-089 POR 13-03-2008 13:08 Pagina 76

77
fO
– Usar os máximos somente fora das
cidades e quando tiver certeza que não
atrapalharão os outros motoristas.
– Cruzando com um outro veículo,
passar dos máximos, se estiverem ace-
sos, aos médios.
– Manter luzes e faróis limpos.
– Fora da cidade, atenção ao atra-
vessamento de animais.
GUIAR COM CHUVA
A chuva e as estradas molhadas sig-
nificam perigo.
Numa estrada molhada, todas as
manobras são mais difíceis, pois o
atrito das rodas no asfalto é reduzido
consideravelmente. Consequente-
mente, os espaços de travagem au-
mentam muito e a aderência na es-
trada diminui. GUIAR DE NOITE
Aqui estão as principais indicações
a seguir quando viajar de noite:
– Guiar com prudência especial: de
noite as condições de condução são
mais difíceis.
– Reduzir a velocidade, principal-
mente em estradas sem iluminação.
– Aos primeiros sinais de sonolência,
parar: prosseguir seria um risco para si
e para os outros. Continuar a viagem
só depois de ter descansado bastante.
– Manter uma distância de segurança
em relação aos veículos da frente
maior do que durante o dia: é difícil
avaliar a velocidade dos outros veícu-
los quando só as luzes são visíveis.
– Verificar a correcta orientação dos
faróis: se estiverem baixos demais, re-
duzem a visibilidade e cansam a vista.
Se estiverem altos demais, podem
atrapalhar os motoristas dos outros
veículos. – Não conduzir por muitas horas
consecutivas, mas efectuar paragens
periódicas para fazer um pouco de
movimento e revigorar o físico.
– Fazer com que o ar seja trocado
constantemente no veículo.
– Nunca percorrer descidas com o
motor desligado: não tendo o auxílio
do freio motor, do servofreio e da di-
recção hidráulica, a acção de trava-
gem e de viragem requer um esforço
maior quer do pedal quer do volante.
– Nunca percorrer descidas com a
caixa das velocidades em ponto
morto: perde-se a ajuda do freio mo-
tor.
4C068-089 POR 13-03-2008 13:08 Pagina 77

79
fO
GUIAR NA MONTANHA
– Em estradas em descida, usar a ac-
ção do freio motor, engatando veloci-
dades baixas, para não sobreaquecer
os travões.
– Não percorrer, de maneira alguma,
descidas com o motor desligado ou em
ponto morto e muito menos com a
chave de arranque removida.
– Guiar com velocidade moderada,
evitando “cortar” as curvas.
– Recordar que a ultrapassagem em
subida é mais lenta e, por isso, requer
mais estrada livre. Ao ser ultrapas-
sado em subida, facilitar a ultrapas-
sagem do outro veículo.GUIAR NA NEVE E NO GELO
Aqui estão alguns conselhos para
guiar nestas condições.
– Antes de começar a conduzir, con-
trolar se as escovas dos limpa-pára-
brisas não estão “coladas” no pára-
brisas.
– Remover a neve da entrada de ar
do sistema de climatização.
– Manter uma velocidade muito mo-
derada.
– Em estradas com neve, montar as
correntes ou os pneus de inverno; ver
os parágrafos respectivos neste capí-
tulo.
– Não ficar parado por muito tempo
sobre a neve alta com o motor em mo-
vimento: a neve poderia desviar os ga-
ses de escape para o habitáculo.– Usar, predominantemente, a acção
do freio motor e evitar travagens
bruscas.
– Travando com um veículo sem
ABS, evitar bloquear as rodas, modu-
lando a pressão no pedal do travão.
– Evitar aceleradas repentinas e mu-
danças bruscas de direcção.
– Durante o período de inverno,
mesmo as estradas que parecem se-
cas, podem ter partes com gelo. As-
sim, atenção ao percorrer troços de es-
trada pouco expostos ao sol, com ár-
vores e rochas nas margens, nos quais
pode ter ficado gelo.
– Manter uma grande distância de
segurança dos veículos da frente.
4C068-089 POR 13-03-2008 13:08 Pagina 79

80
fO
GUIAR COM O ABS
O veículo pode estar equipado com
o sistema antibloqueio das rodas
(ABS) e com corrector de travagem
electrónico (EBD).
O ABS é um equipamento do sis-
tema de travagem que dá, essencial-
mente, 2 vantagens:
1)Evita o bloqueio e o consequente
deslizamento das rodas nas travagens
de emergência e, principalmente, em
condições de pouca aderência.
2)Permite travar e virar ao mesmo
tempo, para evitar eventuais obstácu-
los repentinos ou para dirigir o veículo
para onde quiser durante a travagem;
isto compativelmente com os limites
físicos de aderência lateral do pneu.Para usufruir do ABS da melhor ma-
neira:
– Nas travagens de emergência ou
com pouca aderência, a percebe-se
uma leve pulsação no pedal do travão:
é sinal que o ABS está a funcionar.
Não soltar o pedal, mas continuar a
carregar para que a acção de trava-
gem continue.
– O ABS impede o bloqueio das ro-
das, mas não aumenta os limites físi-
cos de aderência entre pneus e es-
trada. Assim, mesmo com veículo
equipado com ABS, respeitar a dis-
tância de segurança dos veículos da
frente e diminuir a velocidade no co-
meço das curvas.
– O ABS serve para aumentar o con-
trolo do veículo, não para ir mais rá-
pido.Se a luz avisadora >se
acender, com motor em
movimento, significa nor-
malmente uma anomalia só no sis-
tema ABS. Neste caso, o sistema de
travagem mantém a sua eficácia,
mesmo sem desfrutar do disposi-
tivo anti-bloqueio. Nessas con-
dições, mesmo o funcionamento
do sistema EBD pode ser afectado.
Neste caso também, ir imediata-
mente para a Rede de Assistência
LANCIA mais próxima, evitando
travadas bruscas durante a con-
dução, para mandar verificar o
sistema.
O veículo está equipado
com corrector electrónico
de travagem (EBD). O
acendimento simultâneo das luzes
avisadoras>excom motor em
movimento indica uma anomalia
no sistema EBD; neste caso, com
travagens violentas, é possível ocor-
rer um bloqueio precoce das ro-
das traseiras com possibilidade de
guinada. Conduzir com extrema
cautela o veículo até ao posto mais
próximo da Rede da Assistência
LANCIA para verificar o sistema.
4C068-089 POR 13-03-2008 13:08 Pagina 80

81
fO
CONTENÇÃO
DAS DESPESAS
DE MANUTENÇÃO
E DA POLUIÇÃO
AMBIENTAL
A seguir, apresentamos algumas su-
gestões úteis a fim de que se possa pou-
par nas despesas de manutenção do
veículo e conter as emissões nocivas.
CONSIDERAÇÕES GERAIS
Manutenção do veículo
As condições do veículo representam
um factor importante que influi não
só no consumo de combustível mas
também na tranquilidade de viagem
e na própria vida do veículo. Por este
motivo, é bom fazer uma manutenção
cuidadosa, mandando efectuar con-
trolos e afinações segundo o previsto
no Plano de Manutenção Programada
(vide artigos: velas, ralenti, filtro do
ar, ajustes da fase).Pneus
Controlar periodicamente a pressão
dos pneus no máximo a cada 4 sema-
nas: se a pressão estiver demasiado
baixa, os consumos aumentam, pois é
maior a resistência ao rolamento. Fri-
samos que, em tais condições, au-
menta o desgaste dos pneus e piora o
comportamento do veículo em anda-
mento e, consequentemente, a sua se-
gurança.
Cargas úteis
Não viajar com sobrecarga na mala.
O peso do veículo e a sua posição in-
fluenciam muito os consumos e a es-
tabilidade.
Porta-bagagens/porta-esquis
Remover o porta-bagagens ou o
porta-esquis do tejadilho depois do
uso. Estes acessórios diminuem a pe-
netração aerodinâmica do veículo in-
fluindo negativamente nos consumos.
Em caso de transporte de objectos
particularmente volumosos, utilizar,
de preferência, um atrelado.Equipamentos eléctricos
Utilizar os dispositivos eléctricos so-
mente pelo tempo necessário. O de-
sembaciador do vidro traseiro, os fa-
róis adicionais, os limpa-pára-brisas,
a ventoinha do sistema de aqueci-
mento têm uma necessidade de ener-
gia considerável; por isso, aumen-
tando a exigência de corrente, au-
menta o consumo de combustível (até
a +25% no percurso urbano).
O condicionador de ar
O condicionador de ar representa
uma carga adicional que pesa sensi-
velmente sobre o motor, induzindo-o
a consumos mais elevados (até a
+20% em média). Quando a tempe-
ratura exterior o permitir, utilizar,
preferivelmente, os difusores de ar.
Acessórios aerodinâmicos
O uso de acessórios aerodinâmicos,
não certificados para tal fim, pode
prejudicar a aerodinâmica e os consu-
mos.
4C068-089 POR 13-03-2008 13:08 Pagina 81

82
fO
Engate das velocidades
Assim que as condições de trânsito e
a estrada o permitirem, utilizar uma
velocidade mais alta. Utilizar uma ve-
locidade baixa para obter uma acele-
ração brilhante provoca um aumento
dos consumos. Da mesma forma, o
uso inadequado de uma velocidade
alta, aumenta consumos, emissões,
desgaste do motor.
Velocidade máxima
O consumo de combustível cresce
consideravelmente com o aumento da
velocidade: é útil observar que, pas-
sando de 90 para 120 km/h, ocorre
um incremento nos consumos de
cerca de +30%. Para além disso,
manter uma velocidade o mais uni-
forme possível, evitando travadas e
recuperações supérfluas que conso-
mem combustível e, ao mesmo tempo,
aumentam as emissões. Por isso, é
aconselhável adoptar um estilo de
condução “suave”, procurando prever
as manobras para evitar perigos imi-
nentes e respeitar as distâncias de se-
gurança para evitar abrandamentos
bruscos.Aceleração
Acelerar violentamente levando o
motor a um número de rotações ele-
vado prejudica consideravelmente os
consumos e as emissões; convém ace-
lerar gradualmente e não ultrapassar
o regime de binário máximo.
CONDIÇÕES DE USO
Arranque com motor frio
Frequentes arranques com o motor
frio não permitem que este último al-
cance a temperatura ideal de funcio-
namento. Tem-se, como resultado,
um significativo aumento quer dos
consumos (de +15 até a +30% no tra-
jecto urbano), quer das emissões de
substâncias nocivas. ESTILO DE CONDUÇÃO
Arranque
Não aquecer o motor com o veículo
parado nem ao ralenti, nem ao regime
elevado: nestas condições, o motor
aquece-se muito mais lentamente, au-
mentando consumos e emissões. É
aconselhável, portanto, partir logo e
devagar, evitando regimes elevados, o
que faz com que o motor se aqueça
mais rapidamente.
Manobras inúteis
Evitar pisadas no acelerador ao es-
tar parado num semáforo ou antes de
desligar o motor. Esta última mano-
bra, bem como a dupla embraiagem
são absolutamente inúteis nos veícu-
los modernos. Estas operações au-
mentam os consumos e a poluição.
4C068-089 POR 13-03-2008 13:08 Pagina 82

83
fO
Situações de trânsito
e condições da estrada
Consumos muito elevados estão li-
gados a situações de trânsito intenso,
por exemplo, quando estiver a guiar
em fila e a utilizar com frequência as
relações baixas da caixa de velocida-
des ou em grandes cidades onde há
muitos semáforos.
Outrossim, percursos tortuosos, es-
tradas de montanha e pisos de estra-
das irregulares influenciam negativa-
mente os consumos.
Paragens no trânsito
Durante as paragens prolongadas
(semáforos, passagens de nível), é
aconselhável desligar o motor.PROTECÇÃO
DOS DISPOSITIVOS
QUE REDUZEM AS EMISSÕES
O correcto funcionamento dos dis-
positivos antipoluentes não só garante
o respeito do meio ambiente, mas in-
flui também no rendimento do veí-
culo. Assim, manter em boas condi-
ções estes dispositivos é a primeira re-
gra para uma condução ao mesmo
tempo ecológica e económica.
A primeira precaução é seguir cui-
dadosamente o Plano de Manutenção
Programada.
Usar somente gasolina sem chumbo.
Se o arranque for difícil, não insistir
com tentativas prolongadas. Evitar,
principalmente, empurrar, rebocar ou
usar ladeira: são todas manobras que
podem danificar o conversor catalítico.
GUIAR
COM ECONOMIA
E RESPEITANDO
O MEIO AMBIENTE
A protecção do meio ambiente é um
dos princípios que conduziram a rea-
lização do Lancia Y; os seus disposi-
tivos antipoluentes dão resultados
muito além das normas vigentes.
Entretanto, o meio ambiente não
pode ficar sem o maior cuidado da
parte de cada um.
O motorista, seguindo poucas regras
simples, pode evitar danos ao meio
ambiente e, ao mesmo tempo, dimi-
nuir os consumos.
A este respeito, são citadas, a seguir,
muitas indicações úteis que unem-se
àquelas identificadas pelo símbolo
#,
presentes em várias partes do manual.
O conselho, para as primeiras como
para as últimas, é de ler tudo com
atenção.
4C068-089 POR 13-03-2008 13:08 Pagina 83

84
fO
Para o arranque de emergência, usar
somente uma bateria auxiliar.
Se, durante o andamento, o motor
“rodar mal”, prosseguir reduzindo ao
mínimo indispensável a exigência de
rendimentos do motor e dirigir-se,
logo que puder, àRede de Assistên-
cia LANCIA.
Quando acender a luz avisadora de
reserva, abastecer mal for possível.
Um baixo nível do combustível pode-
ria causar uma alimentação irregular
do motor com inevitável aumento da
temperatura dos gases de escape; isso
poderia provocar sérios danos ao con-
versor catalítico.
Não deixar o motor funcionar,
mesmo que só para ensaiar, com uma
ou mais velas desligadas.
Não aquecer o motor ao ralenti an-
tes de arrancar, a não ser que a tem-
peratura externa esteja muito baixa e,
mesmo nesse caso, não por mais de
30 segundos.No funcionamento nor-
mal, o conversor catalítico
cria elevadas temperatu-
ras. Assim, não estacionar o veí-
culo sobre material inflamável
(relva, folhas secas, caruma, etc.):
perigo de incêndio.
A falta de respeito a essas
normas pode criar riscos
de incêndio.
Não instalar outras protecções de ca-
lor e não remover as existentes colo-
cadas sobre o conversor catalítico e o
tubo de escape.
Não borrifar nenhum produto sobre
o conversor catalítico, a sonda
Lambda e o tubo de escape.REBOQUE
DE ATRELADOS
AVISOPara rebocar atrelados, o
veículo deve estar equipado com gan-
cho de reboque homologado e com
sistema eléctrico adequado.
A instalação deve ser efectuada por
pessoal especializado, que deixa a res-
pectiva documentação para a circu-
lação na estrada.
Montar, se necessário, espelhos re-
trovisores específicos e/ou suplemen-
tares, respeitando as normas do Có-
digo de Circulação Viária.
Lembrar que rebocar um atrelado
reduz a possibilidade de superar as in-
clinações máximas, aumenta os es-
paços de paragem e o tempo de ultra-
passagem, sempre em relação ao peso
total do mesmo.
Nos percursos em descida, engatar
uma velocidade baixa em vez de usar
sempre o travão.
4C068-089 POR 13-03-2008 13:08 Pagina 84