
135
O
VELAS
A limpeza e a integridade das velas
são decisivas para a eficiência do mo-
tor e para a contenção das emissões
poluentes.
O aspecto da vela(fig. 6), se exami-
nado por um perito, é um válido indí-
cio para localizar uma eventual ano-
malia, mesmo se não for ligada ao sis-
tema de ignição. Assim, se o motor ti-
ver algum problema, é importante
mandar verificar as velas junto a
Rede de Assistência LANCIA.As velas devem ser subs-
tituídas dentro dos prazos
previstos pelo Plano de
Manutenção Programada. Usem
somente velas do tipo recomen-
dado: se o grau térmico for inade-
quado ou se não for garantida a
duração prevista, podem aconte-
cer inconvenientes.
– Não ligar ou desligar os terminais
das unidades electrónicas quando a
chave de arranque estiver na posição
MAR.
– Não verificar polaridades eléctri-
cas com faíscas.
– Desligar as unidades electrónicas
no caso de soldaduras eléctricas na
carroçaria. Removê-las em caso de
temperaturas acima de 80°C (traba-
lhos especiais na carroçaria, etc.).
AVISOA instalação incorrecta de
sistemas rádio e sistemas de alarme
pode causar interferências no funcio-
namento das unidades electrónicas.
Modificações ou conser-
tos do sistema eléctrico
efectuados de maneira in-
correcta e sem ter em considera-
ção as características técnicas do
sistema, podem causar anomalias
de funcionamento com riscos de
incêndio.
Versões Vela (Tipo)
1.2ChampionRC10YCC
NKG BKR5EZ
1.2
16VNGK DCPR8E-N
fig. 6
P4C00308
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136
O
RODAS E PNEUS
PRESSÃO DOS PNEUS
Controlar a cada duas semanas
aproximadamente, e antes de viagens
longas, a pressão de cada pneu, inclu-
sive do sobresselente.
O controlo da pressão deve ser efec-
tuado com pneu repousado e frio.
Usando o veículo, é normal que a
pressão aumente. Se, por acaso, pre-
cisar controlar ou dar pressão com
pneu quente, ter em conta que o va-
lor da pressão deverá ser +0,3 bar em
relação ao valor estabelecido.Uma pressão errada provoca um
consumo anormal dos pneus (fig. 7):
A- Pressão normal: banda de roda-
gem gasta de maneira uniforme.
B- Pressão insuficiente: banda de
rodagem gasta principalmente nos
bordos.
C- Pressão excessiva: banda de roda-
gem gasta principalmente no centro.Os pneus devem ser substituídos
quando a espessura da banda de ro-
dagem reduzir a 1,6 mm. De qual-
quer modo, seguir as normas vigentes
no País onde circula.
AVISOS
Se possível, evitar travagens bruscas,
partidas em velocidade, etc.
Evitar, principalmente, choques vio-
lentos contra passeios, buracos na es-
trada e obstáculos de todo tipo. O an-
damento prolongado em estradas em
mau estado pode danificar os pneus.
Controlar, periodicamente, se os
pneus não têm cortes laterais, au-
mento de volume ou desgaste irregu-
lar das bandas de rodagem. Em tal
caso, dirigir-se à Rede de Assistên-
cia LANCIA.
Evitar viajar com sobrecarga: pode
causar sérios danos às rodas e aos
pneus.
Lembre-se de que a ade-
rência do veículo na es-
trada depende também da
correcta pressão dos pneus.
fig. 7
P4C00130
Uma pressão baixa de-
mais provoca o sobreaque-
cimento do pneu com pos-
sibilidade de graves danos ao
mesmo.
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137
O
Se furar um pneu, parar imediata-
mente e substituí-lo para não danifi-
car o próprio pneu, a jante, as suspen-
sões e o mecanismo da direcção.
O pneu envelhece mesmo se usado
pouco. Gretas na borracha da banda
de rodagem e nas laterais são um si-
nal de envelhecimento. 
De qualquer forma, se os pneus es-
tão montados há mais de 6 anos, é ne-
cessário mandá-los controlar por pes-
soal especializado, para avaliar se po-
dem ainda ser utilizados. Lembre-se
também de controlar com muito cui-
dado a roda sobresselente.
Em caso de substituição, montar
sempre pneus novos, evitando os de
proveniência duvidosa.
O Lancia Y usa pneus Tubeless, sem
câmara de ar. Nunca usar câmaras de
ar com estes pneus.
Se substitir um pneu, é oportuno
trocar a válvula de enchimento tam-
bém.Para permitir um desgaste uniforme
entre os pneus dianteiros e os trasei-
ros, aconselha-se a troca dos pneus a
cada 10-15 mil quilómetros, man-
tendo-os do mesmo lado do veículo
para não inverter o sentido de rotação.TUBAGENS
DE BORRACHA
Em relação às tubagens flexíveis de
borracha do sistema dos travões, da
direcção assistida e do de alimenta-
ção, seguir rigorosamente o Plano de
Manutenção Programada. Efectiva-
mente, o ozónio, as altas temperatu-
ras e a falta prolongada de líquido no
sistema podem causar o endureci-
mento e a rachadura das tubagens,
com possíveis fugas de líquido. Assim,
é necessário um controlo cuidadoso.
Não efectuar troca em
cruz dos pneus, deslo-
cando-os do lado direito
do veículo para o esquerdo e vice-
versa.
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138
O
LIMPA-PÁRA-
BRISAS / LIMPA-
VIDRO TRASEIRO
PALHETAS
Limpar, periodicamente, a parte de
borracha usando produtos adequados:
aconselha-seDP1.
Substituir as palhetas se o limpador
de borracha estiver deformado ou
gasto. Em todo caso, aconselha-se a
substituí-las uma vez por ano.Algumas simples precauções podem
reduzir a possibilidade de danos às
palhetas:
– Em caso de temperaturas abaixo de
zero, verificar se o gelo não colou a
parte de borracha no vidro. Se neces-
sário, desgrudar com um produto an-
tigelo.
– Tirar a neve eventualmente acu-
mulada no vidro: além de proteger as
palhetas, evita-se esforçar e sobrea-
quecer o motor eléctrico.
– Não ligar os limpa-pára-brisas so-
bre o vidro seco.
Substituição das palhetas 
limpa-pára-brisas (fig. 8)
1)Levantar o braço Ado limpa-
pára-brisas e posicionar a palheta de
maneira que forme um ângulo de 90
graus com o próprio braço.
2)Carregar na lingueta Bda mola
de engate e remover do braço Aa pa-
lheta a substituir.3)Montar a palheta nova, enfiando
a lingueta no respectivo espaço do
braço. Certificar-se de que fique en-
gatada.
Substituição da palheta 
do limpa-vidro traseiro (fig. 9)
1)Levantar a cobertura A.
Viajar com as palhetas
do limpa-pára-brisas des-
gastadas representa um
grave risco, pois reduz a visibili-
dade em caso de más condições at-
mosféricas.
fig. 8
P4C00131
fig. 9
P4C00414
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140
O
CARROÇARIA
A PROTECÇÃO CONTRA 
OS AGENTES ATMOSFÉRICOS
As principais causas de fenómenos
de corrosão são:
– poluição atmosférica;
– salinidade e humidade da atmos-
fera (zonas marinhas ou com clima
quente e húmido);
– condições ambientais das estações.
Não se deve subestimar também a
acção abrasiva da poeira atmosférica
e da areia levadas pelo vento, da lama
e do cascalho atirados pelos outros
veículos.
A Lancia adotou no seu Lancia Y as
melhores soluções tecnológicas para
proteger, com eficácia, a carroçaria
contra a corrosão.
Aqui estão as principais:
– Produtos e sistemas de pintura que
dão ao veículo uma resistência espe-
cial contra a corrosão e a abrasão.– Uso de chapas zincadas (ou pré-
tratadas), dotadas de alta resistência
contra a corrosão.
– Aspersão da parte de baixo da car-
roçaria, do compartimento do motor,
do interno da cava das rodas e outros
elementos com produtos cerosos com
elevado poder protector.
– Aspersão de materiais plásticos,
com função protectora, nos pontos
mais expostos: embaixo das portas,
interno guarda-lamas, bordos, etc.
– Uso de caixas “abertas” para evi-
tar condensação e estagnação de
água, que podem favorecer a forma-
ção de ferrugem no interior.
GARANTIA DO EXTERIOR 
DO VEÍCULO E DA PARTE 
INFERIOR DA CARROÇARIA
O Lancia Y tem uma garantia con-
tra a perfuração, devida à corrosão,
de qualquer elemento original da es-
trutura ou da carroçaria. Para as con-
dições gerais desta garantia, ver a ca-
derneta de garantia.CONSELHOS PARA 
A BOA CONSERVAÇÃO 
DA CARROÇARIA
Tinta
A tinta não tem só uma função es-
tética, mas também de proteger as
chapas.
Em caso de abrasões ou riscos pro-
fundos, aconselha-se a fazer os devi-
dos retoques imediatamente, para evi-
tar formações de ferrugem.
Para os retoques da tinta, utilizar so-
mente produtos originais (ver o capí-
tulo “Características técnicas”). 
A manutenção normal da pintura
consiste na lavagem, cuja frequência
depende das condições e do ambiente
de uso. Por exemplo, nas zonas com
alta poluição atmosférica ou percor-
rendo ruas com sal antigelo ou esta-
cionando sob árvores que deixam cair
resina, é melhor lavar o veículo com
mais frequência.
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141
O
AVISOOs veículos equipados com
o opcional “Kaleidos” (pintura perso-
nalizada fora de série) podem ser re-
parados exactamente como os outros
veículos pintados com tintas de série,
recorrendo à Rede de Assistência
LANCIA.Para uma lavagem correcta:
1)Remover a antena do tecto para
evitar danificá-la se o veículo for lavado
em instalações de lavagem automática.
2)Molhar a carroçaria com um jacto
de água com baixa pressão.
3)Passar na carroçaria uma esponja
com uma leve solução detergente en-
xaguando a mesma com frequência.
4)Enxaguar bem com água e enxu-
gar com jacto de ar ou com uma ca-
murça.
Ao enxugar, ter mais atenção pelas
partes menos em vista, como vão das
portas, capot, contorno faróis, nos
quais a água pode estagnar com mais
facilidade. Aconselha-se a não pôr
logo o veículo em ambiente fechado,
mas deixá-lo ao ar livre para favore-
cer a evaporação da água.
Não lavar o veículo depois de ter fi-
cado parado ao sol ou com o capot do
motor quente: pode ser alterado o bri-
lho da tinta.
As partes de plástico externas devem
ser limpas com o mesmo procedi-
mento seguido para a lavagem normal
do veículo.Evite, o mais possível, estacionar o
veículo debaixo de árvores: as subs-
tâncias resinosas que muitas espécies
deixam cair dão um aspecto opaco à
tinta e aumentam as possibilidades de
iniciar processos corrosivos.
AVISOOs excrementos de pássaros
devem ser lavados imediatamente e
com cuidado, pois a acidez dos mes-
mos é bastante agressiva.
Os detergentes poluem as
águas. Por isso, a lavagem
do veículo deve ser efec-
tuada em zonas equipadas para a
coleta e a depuração dos líquidos
usados na lavagem.
AVISOA lavagem deve ser efec-
tuada com o motor frio e a chave de
arranque na posição STOP. Depois
da lavagem verificar se as várias pro-
tecções (ex. tampas de borracha e
protecções várias) não sejam removi-
das e danificadas.
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Os detergentes poluem as
águas. Por isso, a lavagem
do veículo deve ser efec-
tuada em zonas equipadas para a
coleta e a depuração dos líquidos
usados na lavagem.
AVISOA lavagem deve ser efec-
tuada com motor frio e chave de ar-
ranque em STOP. Depois da lava-
gem, verificar se as diversas protec-
ções (ex.: luvas de borracha e outras
protecções) não foram removidas ou
danificadas.
142
O
Vidros
Para a limpeza dos vidros, usar de-
tergentes específicos. Usar panos bem
limpos para não riscar os vidros ou al-
terar a transparência deles.
AVISOPara não prejudicar as resis-
tências eléctricas presentes na super-
fície interna do vidro traseiro, esfre-
gar delicadamente seguindo o sentido
das próprias resistências.
Compartimento do motor
No final do inverno, efectuar uma
lavagem cuidadosa no compartimento
do motor, tendo o cuidado de não
apontar directamente o jacto de água
sobre as unidades centrais electróni-
cas. Para esta operação, dirigir-se a
oficinas especializadas.INTERNOS
De tempos em tempos, verificar se
não há água parada embaixo dos ta-
petes (devido a sapatos molhados,
guarda-chuvas, etc.) que poderiam
causar a oxidação da chapa.
LIMPEZA DOS BANCOS 
E DAS PARTES DE TECIDO
– Limpar o pó com uma escova ma-
cia ou com um aspirador de pó.
– Esfrega com uma esponja hume-
decida com uma mistura de água e
detergente neutro.
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O
PARTES DE PLÁSTICO 
INTERNAS
Usar produtos específicos, estudados
para não alterar o aspecto dos com-
ponentes.
AVISONão utilizar álcool ou benzi-
nas para a limpeza do vidro do qua-
dro de instrumentos.LIMPEZA DOS BANCOS 
E DAS PARTES DE COURO
– Remover a sujidade seca com uma
pele de gamo ou com um pano hume-
decido levemente, sem fazer muita
pressão.
– Remover as manchas de líquidos
ou de gordura com um pano seco ab-
sorvente, sem esfregar. Depois, passar
um pano macio ou pele de gamo hu-
medecida com água e sabão neutro.
– Se a mancha persistir, usar produ-
tos específicos, seguindo as instruções
de uso com atenção.
AVISONunca usar álcool ou produ-
tos à base de álcool.Não deixar garrafas ae-
rossóis no veículo. Perigo
de explosão. As garrafas
aerossóis não devem ser expostas
a uma temperatura superior a
50°C. Dentro do veículo exposto ao
sol, a temperatura pode ultrapas-
sar muito mais este valor.
Nunca utilizar produtos
inflamáveis como éter de
petróleo ou gasolina recti-
ficada para a limpeza das partes
internas do veículo. As cargas elec-
trostáticas que são geradas por
atrito durante a operação de lim-
peza, poderiam provocar incên-
dios.
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