174SEGURANÇA
Os airbags frontais lado condutor, lado passageiro e para
os joelhos no lado do condutor foram estudados e calibra-
dos para oferecer uma melhor protecção aos ocupantes dos
lugares dianteiros que utilizam o cinto de segurança.
O respectivo volume aquando do enchimento máximo des-
tina-se a preencher a maior parte do espaço entre o volante
e o condutor, entre a cobertura da coluna inferior e os joe-
lhos no lado do condutor e entre o tablier e o passageiro.
Em caso de colisões frontais de baixa gravidade (para
as quais é suficiente a acção de retenção exercida pelos
cintos de segurança), os airbags não se activam. Assim,
é sempre necessário utilizar os cintos de segurança, que
em caso de colisão frontal garantem o correcto posicio-
namento do ocupante. AIRBAG FRONTAL DO LADO DO CONDUTOR
fig. 12
É constituído por uma almofada de enchimento instan-
tâneo contida num apropriado compartimento localizado
no centro do volante.
fig. 12L0E0067m
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ARRANQUE E CONDUÇÃO185
3
Proceder do seguinte modo:
❍accionar o travão de mão;
❍ posicionar a alavanca da caixa de velocidades no
ponto-morto;
❍ rodar a chave de ignição para a posição MAR: no qua-
dro de instrumentos acendem-se as luzes avisadoras
meY;
❍ esperar a desligação das luzes avisadoras
Yem,
que, quanto mais quente estiver o motor, mais depressa
acontecerá;
❍ carregar a fundo no pedal da embraiagem, sem carre-
gar no acelerador;
❍ rodar a chave de ignição para a posição AVV logo
a seguir ao desligamento da luz avisadora
m.
Aguardar demasiado tempo significa tornar inútil o tra-
balho de aquecimento das velas.
Largar a chave logo que o motor arranque. AVISO Com o motor frio, rodando a chave de arranque
para a posição AVV, é necessário que o pedal do acelera-
dor se encontre completamente liberto.
Se o motor não ligar na primeira tentativa, é necessário repor
a chave na posição STOP antes de repetir a manobra de
arranque. Se, com a chave na posição MAR a luz avisa-
dora
Yno painel de instrumentos permanecer acesa, acon-
selha-se repor a chave na posição STOP e depois de novo
em MAR; se a luz avisadora permanecer acesa, tentar com
as outras chaves fornecidas. Se, mesmo assim, não for pos-
sível accionar o motor, contactar a Rede de Assistência
Lancia.
O acendimento da luz avisadora mde
forma intermitente durante 60 segundos após
o arranque ou durante um arrastamento
prolongado, assinala uma anomalia no sistema de
pré-aquecimento das velas. Se o motor arrancar,
é possível utilizar regularmente o veículo, mas deve
dirigir-se o mais rapidamente possível à Rede de
Assistência Lancia.
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186ARRANQUE E CONDUÇÃO
Evitar de todo o arranque por empurrão ou
tirando partido das descidas. Estas mano-
bras podem provocar o afluxo de combustí-
vel ao catalisador e danificá-lo irremediavelmente.
AQUECIMENTO DO MOTOR LOGO
APÓS O ARRANQUE
Proceder do seguinte modo:
❍ pôr o veículo em movimento lentamente, fazendo
o motor rodar em regime médio, sem acelerações brus-
cas;
❍ evitar exigir durante os primeiros quilómetros
o máximo das prestações. Recomenda-se aguardar até
que o indicador do termómetro do líquido de arrefe-
cimento do motor comece a mexer-se. DESLIGAÇÃO DO MOTOR
Com o motor ao ralenti, rodar a chave de arranque para
a posição de STOP.
AVISO Depois de um percurso cansativo, é aconselhável
deixar que o motor «tome fôlego» antes de o desligar,
fazendo-o rodar ao ralenti, para permitir que a tempera-
tura no interior do vão motor diminua.
A «aceleradela» antes de desligar o motor não
serve de nada, provoca um consumo inútil de
combustível e, especialmente para os moto-
res com turbocompressor, é prejudicial.
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ARRANQUE E CONDUÇÃO189
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POUPANÇA DE COMBUSTÍVEL
De seguida são indicadas algumas sugestões úteis que per-
mitem poupar combustível e reduzir as emissões nocivas
de CO
2e outros gases tóxicos (óxidos de azoto, hidrocar-
bonetos não queimados, resíduos finos de PM, etc.).
CONSIDERAÇÕES GERAIS
Manutenção do veículo
Respeite a manutenção do veículo realizando os contro-
los e as afinações previstas no «Plano de Manutenção
Programada».
Pneus
Controlar periodicamente a pressão dos pneus com
um intervalo não superior as 4 semanas: se a pressão esti-
ver muito baixa, os consumos aumentam, porque maior
é a resistência ao rolamento.
Cargas inúteis
Não viajar com a bagageira sobrecarregada. o peso do
veículo (principalmente no tráfego urbano), e o seu ali-
nhamento influenciam fortemente os consumos e a esta-
bilidade. Acessórios montados nas barras longitudinais
Retirar os acessórios, como por ex.: barras transversais,
porta-esquis, recipiente porta-bagagens, etc. do tejadi-
lho se não forem utilizados. Estes acessórios diminuem
a penetração aerodinâmica do veículo, tendo uma influên-
cia negativa nos consumos. Em caso de transporte de
objectos especialmente volumosos, utilizar de preferên-
cia um reboque.
Utilizadores eléctricos
Utilizar os dispositivos eléctricos apenas durante o tempo
necessário. o óculo posterior térmico, os faróis suplemen-
tares, os limpa pára-brisas e a ventoinha do sistema de
aquecimento absorvem uma notável quantidade de cor-
rente, provocando, por conseguinte, um aumento do con-
sumo de combustível (até +25% em circulação urbana).
Climatizador
O uso do climatizador leva a consumos mais elevados
(até +20%, em média): quando a temperatura externa
o permitir, utilizar de preferência apenas a ventilação.
Apêndices aerodinâmicos
O uso de acessórios aerodinâmicos, não certificados para
tal fim, pode prejudicar a aerodinâmica e os consumos.
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ARRANQUE E CONDUÇÃO191
3
REBOQUE DE ATRELADOS
AVISOS
Para o reboque de roulotes ou atrelados, o veículo deve ter
um gancho de reboque homologado e um sistema eléctrico
adequado. a instalação deve ser efectuada por pessoal
especializado, que fornece a documentação adequada para
a circulação em estrada.
Montar eventualmente espelhos retrovisores específicos
e/ou suplementares, no respeito das vigentes normas do
Código de Circulação da Estrada.
Recordar que o reboque de um atrelado reduz a possibi-
lidade de ultrapassar as pendências máximas, aumenta
os espaços de paragem e os tempos para uma ultrapas-
sagem sempre em relação ao peso total do mesmo.
Nos percursos em descida, engate uma mudança baixa,
em vez de usar constantemente o travão.
O peso que o reboque exerce no gancho de reboque do veí-
culo, reduz em iguais valores a capacidade de carga do
próprio veículo. Por uma questão de segurança e para não
se ultrapassar o peso máximo rebocável (indicado no
livrete de circulação), é necessário ter em conta o peso
do reboque em plena carga, incluindo os acessórios e
as bagagens pessoais.
Respeitar os limites de velocidade específicos de cada país,
para os veículos com atrelados. Em todo o caso, a veloci-
dade máxima não deve ultrapassar os 100 km/h.
O sistema ABS com que o veículo pode ser
equipado não controla o sistema de travagem
do reboque. Assim, é necessário ter um cui-
dado especial em superfícies escorregadias.
Não modificar o sistema de travagem do veí-
culo para o comando do travão do reboque.
o sistema de travagem do reboque deve ser
completamente independente do sistema hidráulico
do veículo.
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192ARRANQUE E CONDUÇÃO
AVISO Ao utilizar os pneus para a neve com índice de velo-
cidade máxima inferior àquela que o veículo pode alcan-
çar (aumentada de 5%), colocar bem em vista dentro do
habitáculo, uma sinalização de cautela que indique a velo-
cidade máxima permitida pelos pneus de Inverno (como
previsto pela Directiva CE).
Montar nas quatro rodas, pneus iguais (marca e perfil)
para garantir a maior segurança no andamento e na tra-
vagem e uma boa manobrabilidade.
Lembramos que é aconselhável não inverter o sentido de
rotação dos pneus.
A velocidade máxima do pneu de neve com
indicação «Q» não deve exceder os 160 km/h
respeitando as normas vigentes do Código de
Circulação da Estrada.
PNEUS DE NEVE
Utilizar pneus para a neve das mesmas dimensões dos for-
necidos pela fábrica com o veículo.
A Rede de Assistência Lancia tem o prazer de fornecer
conselhos sobre a escolha do pneu mais apto para o uso
ao qual o Cliente entende destiná-lo.
Para o tipo de pneu de neve a adoptar, para as pressões de
enchimento e as relativas características, respeitar exclusi-
vamente quanto indicado no parágrafo «Rodas» no capí-
tulo «6». as características de Inverno destes pneus redu-
zem-se significativamente quando a profundidade do piso
é inferior a 4 mm. Nestes casos, devem ser substituídos.
As características específicas dos pneus de neve, fazem com
que, em condições ambientais normais ou em caso de gran-
des distâncias em auto-estrada, tenham prestações infe-
riores em relação aos pneus normalmente fornecidos. Assim,
é necessário limitar a utilização das prestações para os quais
foram homologados.
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ARRANQUE E CONDUÇÃO193
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Com as correntes montadas, manter uma velo-
cidade moderada; não exceder os 50 km/h.
Evitar os buracos, não subir degraus ou pas-
seios e não percorrer longos troços em estradas sem
neve, para não danificar o veículo e o asfalto.
CORRENTES DE NEVE
O uso das correntes de neve está subordinado às normas
vigentes em cada País.
As correntes de neve devem ser aplicadas unicamente nos
pneus das rodas dianteiras (rodas motrizes).
Controlar a tensão das correntes para a neve depois de ter
percorrido algumas dezenas de metros.
AVISO Na roda sobresselente não é possível montar cor-
rentes para a neve. Em caso de furo de um pneu dianteiro,
posicionar a roda sobresselente em substituição de
uma roda traseira e colocar esta no eixo dianteiro. Deste
modo, tendo na dianteira duas rodas de dimensão normal,
é possível montar as correntes.
INACTIVIDADE PROLONGADA
DO VEÍCULO
Se, o veículo deve permanecer parado por mais de um mês,
observar estas precauções:
❍ colocar o veículo num local coberto, seco e possivel-
mente ventilado;
❍ engatar uma velocidade;
❍ verificar que o travão de mão não esteja accionado;
❍ desligar o terminal negativo do pólo da bateria;
❍ limpar e proteger as partes pintadas aplicando ceras
protectoras;
❍ limpa e proteger as partes metálicas brilhantes com
produtos específicos em comércio;
❍ espalhar pó de talco nas escovas de borracha do limpa-
pára-brisas e do limpa-óculo posterior e deixá-las
levantadas dos vidros;
❍ abrir ligeiramente as janelas;
❍ cobrir o veículo com uma capa de tecido ou de plás-
tico perfurado. Não utilizar coberturas em plástico
sólido, que não permitem a evaporação da humidade
presente na superfície do veículo;
❍ encher os pneus com uma pressão de +0, 5 bar em
relação à normalmente prescrita e controlá-la perio-
dicamente;
❍ não esvaziar o sistema de refrigeração do motor.
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200EM EMERGÊNCIA
PROCEDIMENTO DE ENCHIMENTO
Usar as luvas protectoras fornecidas junto
com o kit de reparação rápida dos pneus.
❍Engatar o travão de mão. Desapertar a tampa da vál-
vula do pneu, extrair o tubo flexível de enchimento
A-fig. 4 w apertar a virola B na válvula do pneu.
fig. 4L0E0077m
A garrafa contém glicol etilénico. Contém lá-
tex: pode provocar uma reacção alérgica.
Perigoso se ingerido. Irritante para os olhos.
Pode provocar uma sensibilização por inalação
e contacto. Evitar o contacto com os olhos, com a pe-
le e com o vestuário. Em caso de contacto, lavar ime-
diatamente com água. Em caso de ingestão, não
provocar o vómito, lavar a boca e beber muita água,
consultar imediatamente um médico. Manter longe
do alcance das crianças. o produto não deve ser uti-
lizado por pessoas que sofram de asma. Não inalar
os vapores durante as operações de inserção e as-
piração. Caso se manifestem reacções alérgicas,
consultar imediatamente um médico. Conservar
a embalagem no respectivo compartimento, longe
de fontes de calor. o líquido vedante tem um prazo
de validade.
Substituir a embalagem que contém o líqui-
do vedante expirado. Não deitar fora, no am-
biente, a embalagem e o líquido vedante.
Eliminar conforme previsto pelas normas nacionais
e locais.
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