SUBSTITUIÇÃO DA BATERIA
Em caso de necessidade, é necessário substituir a bateria
por outra original que possua as mesmas características.
No caso de substituição por bateria com características di-
ferentes, são invalidados os prazos de manutenção pre-
vistos no «Plano de Manutenção Programada».
Para a manutenção da bateria é necessário consultar as in-
dicações fornecidas pelo Fabricante da bateria.
Sistema ESP Evoluto
No caso de desactivação da bateria, a luz avis. áacen-
de-se (juntamente com a mensagem visualizada pelo dis-
play) para indicar a necessidade de realinhamento do
sistema. Para fazer desligar a luz avis. executar o seguin-
te procedimento de inicialização:
❍ rodar a chave de arranque para a posição MAR;
❍ rodar completamente o volante quer para a direita quer
para a esquerda (de modo a transitar da posição com
rodas direitas);
❍ rodar a chave de arranque para a posição STOP e em
seguida para MAR.
Se, após alguns segundos, a luz avisadora ánão se apa-
gar, dirigir-se à Rede de Assistência Lancia.
244
MANUTENÇÃO E CUIDADOS
O líquido existente na bateria é venenoso
e corrosivo. Evitar o contacto com a pele
e os olhos. Não se aproximar da bateria com
lume ou possíveis fontes de faíscas: perigo de ex-
plosão e incêndio.
O funcionamento com o nível do líquido de-
masiado baixo, danifica irremediavelmen-
te a bateria e pode chegar a provocar a sua
explosão.
BATERIA
A bateria F-fig, 1 do veículo é do tipo com «Manutenção
reduzida»: em normais condições de uso, não requer abas-
tecimentos do electrólito com água destilada.
Um controlo periódico, efectuado exclusivamente através
da Rede de Assistência Lancia ou por pessoal especializa-
do, é igualmente necessário para verificar a eficiência.
233-256 Delta PT 1ed 03/04/14 14:50 Pagina 244
MANUTENÇÃO E CUIDADOS245
5
Uma montagem incorrecta dos acessórios
eléctricos e electrónicos podem provocar da-
nos graves no veículo. Se, após a aquisição
do veículo, desejar instalar acessórios (antifurto,
rádio-telefone, etc.) consultar a Rede de Assistência
Lancia, que saberá sugerir os dispositivos mais in-
dicados e sobretudo recomendar sobre a necessida-
de de utilizar uma bateria com maior capacidade.
As baterias contêm substâncias muito peri-
gosas para o ambiente. Para a substituição
da bateria, é recomendável contactar a Rede
de Assistência Lancia, que tem meios para elimi-
nar a bateria respeitando a natureza e as normas
vigentes.
Se o veículo ficar inactivo por um período
prolongado em condições de frio intenso, des-
montar a bateria e transportá-la para um lo-
cal aquecido, caso contrário, existe o risco de
congelamento.
Sempre que tiver que efectuar operações na
bateria ou nas proximidades, proteger sem-
pre os olhos com óculos de protecção.
233-256 Delta PT 1ed 03/04/14 14:50 Pagina 245
RODAS E PNEUS
Controlar a pressão de cada pneu incluída a roda sobres-
selente, a cada duas semanas e antes de viagens longas:
este controlo deve ser realizado com o pneu repousado
e frio.
Utilizando o veículo, é normal que a pressão aumente; pa-
ra o correcto valor relativo à pressão de enchimento do
pneu, consultar o parágrafo «Rodas» no capítulo «6».
fig. 2L0E0096m
Uma pressão errada provoca um consumo anómalo dos
pneus fig. 2:
A pressão normal: faixa de rolamento gasta de modo uni-forme.
B pressão insuficiente: faixa de rolamento particular- mente gasta nos bordos.
C pressão excessiva: faixa de rolamento particularmen- te gasta no centro.
Os pneus são substituídos quando a espessura da faixa
de rolamento do pneu ficar reduzida para 1,6 mm.
Em todo o caso, respeitar as normas vigentes no país on-
de se circula.
AVISOS
❍ Dentro do possível, evitar os arranques e as travagens
bruscas e colisões violentas contra os passeios, bura-
cos na estrada e obstáculos diversos. a condução pro-
longada em estradas irregulares pode danificar
os pneus;
❍ verificar periodicamente se os pneus não apresentam
cortes nos lados, bolhas ou que o piso do pneu não es-
tá desgastado de forma irregular. Neste caso, dirigir-
se à Rede de Assistência Lancia;
❍ evitar viajar em condições de sobrecarga: podem cau-
sar-se sérios danos nas rodas e pneus;
❍ se furar um pneu, parar imediatamente e substituí-
lo, para evitar danificar o pneu, a jante, as suspen-
sões e a direcção;
MANUTENÇÃO E CUIDADOS247
233-256 Delta PT 1ed 03/04/14 14:50 Pagina 247
248MANUTENÇÃO E CUIDADOS
❍o pneu envelhece igualmente se for usado pouco. a pre-
sença de gretas na borracha da faixa de rolamento e nos
flancos do pneu constitui um sinal de envelhecimento.
Em todo o caso, se os pneus foram montados há mais
de 6 anos, é necessário que sejam controlados por pes-
soal especializado. Controlar também com particular
cuidado a roda sobresselente;
❍ em caso de substituição, montar sempre pneus novos,
evitando aqueles de origem duvidosa;
❍ ao substituir um pneu, é oportuno substituir também
a válvula de enchimento;
❍ para permitir um consumo uniforme entre os pneus
anteriores e os posteriores, aconselha-se a troca dos
pneus a cada 10–15 mil quilómetros, mantendo-os do
mesmo lado do veículo para não inverter o sentido de
rotação.
É preciso lembrar-se de que o comportamento
em estrada do veículo depende da correcta
pressão de enchimento dos pneus.
Uma pressão demasiado baixa provoca o so-
breaquecimento do pneu com possibilidade
de danos graves no mesmo.
Não efectuar a mudança em cruz dos pneus,
deslocando-os do lado direito do veículo pa-
ra o lado esquerdo e vice-versa.
Não efectuar tratamentos de nova pintura das
jantes de liga leve que exigem a utilização de
temperaturas superiores a 150 ℃
. as caracte-
rísticas mecânicas das rodas poderão estar com-
prometidas.
233-256 Delta PT 1ed 03/04/14 14:50 Pagina 248
❍molhar a carroçaria com um jacto de água a baixa
pressão;
❍ passar na carroçaria uma esponja com uma ligeira so-
lução detergente, enxaguando frequentemente a es-
ponja;
❍ enxaguar bem com água e secar com jacto de ar ou
uma camurça.
Durante a secagem, cuidar sobretudo das partes menos vi-
síveis, tais como os vãos das portas, capot, contorno dos
faróis, onde a água pode estagnar com maior facilidade.
Recomenda-se não levar imediatamente o veículo para
um ambiente fechado mas, sim, deixá-lo ao ar livre, de
modo a favorecer a evaporação da água.
Não lavar o veículo depois de uma paragem ao sol ou com
o capot do motor quente: pode alterar-se o brilho da tinta.
As partes externas de plástico devem ser limpas com
o mesmo procedimento realizado para a normal lavagem
do veículo.
Evitar o mais possível de estacionar o veículo sob as ár-
vores; as substâncias resinosas que muitas espécies dei-
xam cair dão um aspecto opaco à pintura e aumentam
as possibilidades de corrosão.
CONSELHOS PARA a BOA CONSERVAÇÃO DA
CARROÇARIA
Pintura
A tinta não tem só a função estética mas também prote-
ge as chapas.
Em caso de abrasões ou fissuras profundas, recomenda-
mos que sejam feitos imediatamente os retoques necessá-
rios, para evitar a formação de ferrugem. Para os retoques
da pintura, utilizar apenas produtos originais (consultar
«Etiqueta de identificação da pintura da carroçaria» no ca-
pítulo «Dados técnicos»).
A manutenção normal da pintura consiste na lavagem, cu-
ja periodicidade depende das condições e do ambiente de
utilização. Por exemplo, nas zonas de grande contami-
nação atmosférica, ou quando se percorrem estradas co-
bertas de sal anti-gelo, deve lavar-se o veículo com maior
frequência.
Para uma lavagem correcta do veículo, proceder como in-
dicado a seguir:
❍
quando se lava o veículo num sistema automático, re-
tirar a antena do tecto para evitar danificá-la;
❍ se para a lavagem do veículo forem utilizados vapori-
zadores ou limpadores de alta pressão, manter uma dis-
tância mínima de 40 cm da carroçaria para evitar
danos ou alterações. Lembrar-se que estagnações de
água, a longo prazo, podem danificar o veículo;
MANUTENÇÃO E CUIDADOS253
233-256 Delta PT 1ed 03/04/14 14:50 Pagina 253
MANUTENÇÃO E CUIDADOS255
Vidros
Utilizar detergentes específicos e panos bem limpos para
não os riscar ou alterar a sua transparência.
AVISO Para não danificar as resistências eléctricas pre-
sentes na superfície interna do óculo posterior térmico, es-
fregar delicadamente seguindo o sentido das resistências.
Vão do motor
No fim de cada estação fria, efectuar uma lavagem ade-
quada do vão do motor, tendo o cuidado de não insistir
directamente com o jacto de água nas centralinas elec-
trónicas e na centralina do relé e fusíveis no lado esquer-
do do compartimento do motor (sentido de marcha). Para
esta operação, recorrer a oficinas especializadas.
AVISO a lavagem deve ser efectuada com o motor frio e
a chave da ignição na posição de STOP. Após a lavagem, cer-
tificar-se de que as várias protecções (por exemplo, tampões
em borracha e coberturas diversas), não estejam removi-
das ou danificadas. Faróis anteriores
Utilizar um pano macio, não seco, embebido em água
e sabão para automóveis.
AVISO Na operação de limpeza dos transparentes de plás-
tico dos faróis anteriores, não utilizar substâncias aro-
máticas (por ex. gasolina) ou cetonas (por ex. acetona).
AVISO Em caso de limpeza com uma lanceta de água,
manter o jacto de água a uma distância de, pelo menos,
20 cm dos faróis.
233-256 Delta PT 1ed 03/04/14 14:50 Pagina 255
256MANUTENÇÃO E CUIDADOS
INTERIORES
Verificar, periodicamente, que não estejam presentes es-
tagnações de água debaixo dos tapetes (devido ao pingar
de sapatos, guarda-chuvas, etc.) que podem causar a oxi-
dação da chapa.
Nunca utilizar produtos inflamáveis, como
o éter de petróleo ou gasolina rectificada, pa-
ra a limpeza das partes interiores do veículo.
as cargas electrostáticas que são geradas durante
a operação de limpeza podem provocar um incêndio.
Não ter aerossóis dentro do veículo: perigo
de explosão. os aerossóis não devem ser ex-
postos a uma temperatura superior a 50 ℃ . No
interior de um veículo exposto ao sol, a tempera-
tura pode superar de forma significativa esses va-
lores.
BANCOS E PARTES EM TECIDO
Eliminar o pó com uma escova macia ou com um aspi-
rador. Para uma melhor limpeza dos revestimentos em ve-
ludo, aconselhamos a humedecer a escova.
Esfregar os bancos com uma esponja humedecida numa
solução de água e detergente neutro.
PARTES DE PLÁSTICO
Recomenda-se efectuar a limpeza normal dos plásticos in-
teriores com um pano húmido e uma solução de água
e detergente neutro não abrasivo. Para a remoção man-
chas gordurosas ou manchas resistentes, utilizar produtos
específicos para a limpeza dos plásticos, sem solventes
e concebidos para não alterar o aspecto e a cor dos com-
ponentes.
AVISO Não utilizar álcool, gasolinas e seus derivados pa-
ra a limpeza do transparente do quadro de instrumentos.
233-256 Delta PT 1ed 03/04/14 14:50 Pagina 256
844A3000Diesel
4 em linha 79,5x80,5 1598
16,5
±0,4
77
105
4000
300 31
1500
Gasóleo para auto-tracção
(Especificação EN590)
198A2000
Diesel
4 em linha 79,5x80,5 1598
16,5
±0,4
88
120
4000
300 31
1500
Gasóleo para auto-tracção
(Especificação EN590)
DADOS TÉCNICOS261
6
MOTOR
GENERALIDADES 1.6 Multijet 105CV1.6 Multijet 120CV
Código tipo
Ciclo
Número e posição dos cilindros
Diâmetro e curso dos pistões mm
Cilindrada total cm3
Taxa de compressão
Potência máxima (CEE) kW
CV
regime correspondente rpm
Binário máximo (CEE) Nm kgm
regime correspondente rpm
Combustível
257-280 Delta PT 1ed 03/09/13 14.55 Pagina 261