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CONHECIMENTO
DO VEÍCULO
SEGURANÇA
ARRANQUE
E CONDUÇÃO
EM EMERGÊNCIA
MANUTENÇÃO
E CUIDADOS
CARACTERÍSTICAS
TÉCNICAS
ÍNDICE
AVISO Com a chave de arranque na posição STOP ou extraída, os
elevadores de vidros permanecem activos durante cerca de 3 minu-
tos e desactivam-se imediatamente na abertura de uma das portas.
AVISO Quando prevista a função antientalamento, pressionando
o botão
Ëno telecomando por mais de 2 segundos, obtém-se a
abertura dos vidros, enquanto que pressionando o botão
Ápor mais
de 2 segundos se obtém o fecho dos vidros.
O sistema está em conformidade com a norma
2000/4/CE destinada à protecção dos ocupantes
que se encontrem no interior do veículo.
A utilização incorrecta dos elevadores de vidros pode
ser perigosa. Antes e durante o accionamento, certi-
ficar-se sempre de que os passageiros não estejam ex-
postos a riscos de lesões provocadas directamente pelos vidros
em movimento ou por objectos pessoais arrastados pelos mes-
mos ou que tocaram neles. Ao sair do veículo, retirar sempre
a chave do dispositivo de arranque para evitar que os eleva-
dores de vidros, accionados involuntariamente, constituam um
perigo para quem permanece a bordo.
Dispositivo de segurança antientalamento
No veículo está activa a função antientalamento na fase de subi-
da dos vidros anteriores e posteriores.
Este sistema de segurança consegue reconhecer a eventual pre-
sença de um obstáculo durante o movimento de fecho do vidro; se
tal acontecer, o sistema interrompe o curso do vidro e, consoante
a posição do vidro, inverte o seu movimento. Este dispositivo é,
portanto, útil também em caso de eventual accionamento invo-
luntário dos elevadores de vidros por parte de crianças presentes
no veículo.
A função antientalamento está activa quer durante o funcionamento
manual quer com o funcionamento automático do vidro. Após a in-
tervenção do sistema antientalamento, é interrompido de imedia-
to o curso do vidro e sucessivamente invertido até ao batente in-
ferior. Durante este tempo não é possível accionar, de algum mo-
do, o vidro.
AVISO Se a protecção antientalamento intervier por 5 vezes con-
secutivas no espaço de 1 minuto ou estiver em avaria, é inibido o
funcionamento automático do vidro em subida, permitindo-o so-
mente por ressaltos de meio segundo, com o largar do botão pa-
ra a manobra sucessiva.
Para poder restabelecer o correcto funcionamento do sistema é ne-
cessário efectuar uma movimentação para baixo do vidro envolvido.
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ARRANQUE
E CONDUÇÃO
EM EMERGÊNCIA
MANUTENÇÃO
E CUIDADOS
CARACTERÍSTICAS
TÉCNICAS
ÍNDICE
Uma bagagem pesada não fixada, em caso de aci-
dente, poderá provocar danos graves aos passa-
geiros.
Se ao viajar em zonas onde seja difícil abastecer
de combustível, pretende transportar gasolina num
recipiente de reserva, deve respeitar-se a legisla-
ção em vigor, utilizando apenas um recipiente homolo-
gado e adequadamente fixado nos ganchos de ancora-
gem da carga. Mesmo assim, existe aumenta o risco de
incêndio em caso de acidente.
FIXAÇÃO DA CARGA
No interior da bagageira estão situados dois ganchos A-fig. 76 para
a ancoragem de cordas que garantam, à carga transportada, estar
firmemente vinculada e dois ganchos na travessa posterior B.
AVISO Não prender, a um só gancho, uma carga com peso supe-
rior a 100 kg.
fig. 76A0K0169m
GANCHOS PARA MALAS
No interior da bagageira estão presentes dois ganchos para malas.
REDE TRAVA-BAGAGENS
(para versões/mercados, se previsto)
É útil para a arrumação correcta da carga e/ou para o transporte
de materiais ligeiros. A rede trava-bagagens está disponível na
Lineaccessori Alfa Romeo.
107
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MANUTENÇÃO
E CUIDADOS
CARACTERÍSTICAS
TÉCNICAS
ÍNDICE
PORTA-BAGAGENS/PORTA-ESQUIS
As fixações pré-instaladas A-fig. 78 encontram-se localizadas na zo-
na ilustrada na fig. e são acessíveis apenas com as portas abertas.
Na Lineaccessori Alfa Romeo está disponível um porta-baga-
gens/porta-esquis específico para este veículo.
fig. 78A0K0117m
Depois de ter percorrido alguns quilómetros, voltar
a controlar que os parafusos de fixação dos enga-
tes estão bem fechados.
Repartir uniformemente a carga e ter em conta,
na condução, o aumento da sensibilidade do veí-
culo ao vento lateral.
Respeitar escrupulosamente as disposições legis-
lativas vigentes relativas às medidas máximas de
volume.
Não superar nunca as cargas máximas permiti-
das (ver capítulo “Dados Técnicos”).
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MANUTENÇÃO
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CARACTERÍSTICAS
TÉCNICAS
ÍNDICESe o ABS intervier, é sinal de que se está a atingir
o limite de aderência entre os pneus e o piso da
estrada: abrandar para adequar a marcha à ade-
rência disponível.
SISTEMA ABS
É um sistema, parte integrante do sistema de travagem, que evita,
com qualquer condição de piso da estrada e de intensidade da ac-
ção de travagem, o bloqueio e a consequente derrapagem de uma
ou mais rodas, garantindo o controlo do veículo mesmo em tra-
vagens de emergência.
Completa o sistema o dispositivo EBD (Electronic Braking Force Dis-
tribution), que permite repartir a acção de travagem entre as ro-
das anteriores e as posteriores.
AVISO Para ter a máxima eficiência do sistema de travagem é ne-
cessário um período de assentamento de aprox. 500 km): durante
este período é aconselhável não efectuar travagens muito bruscas,
repetidas e prolongadas.
O ABS desfruta da melhor forma a aderência dis-
ponível, mas não é capaz de a aumentar; é ne-
cessário portanto, em todo o caso, ter cautela com
pisos escorregadios, sem correr riscos injustificados.
Quando o ABS intervém e se sentem as pulsações
no pedal do travão, não aligeirar a pressão, mas
manter o pedal bem premido; desta forma, con-
seguirá travar no menor espaço possível, compativelmente
com as condições do piso da estrada.
INTERVENÇÃO DO SISTEMA
É detectável através de uma ligeira pulsação do pedal do travão,
acompanhada de ruído: isto indica que é necessário adaptar a ve-
locidade ao tipo de estrada em que se está a circular.
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CARACTERÍSTICAS
TÉCNICAS
ÍNDICE
SISTEMA ASR (AntiSlip Regulation)
É parte integrante do sistema VDC. Intervém automaticamente em
caso de derrapagem de uma ou ambas as rodas motrizes, de per-
da de aderência em piso molhado (aquaplaning), aceleração em
pisos escorregadios, com neve ou gelo, etc...
Em função das condições de derrapagem, são activados dois dife-
rentes sistemas de controlo:
❍se a derrapagem afectar ambas as rodas motrizes, o ASR in-
tervém reduzindo a potência transmitida pelo motor;
❍se o patinamento diz respeito apenas a uma das rodas motrizes,
o ASR intervém travando automaticamente a roda que patina.
Para o correcto funcionamento dos sistemas VDC
e ASR é indispensável que os pneus sejam da mes-
ma marca e do mesmo tipo em todas as rodas, em
perfeitas condições e sobretudo do tipo, marca e dimen-
sões prescritas.
Durante a eventual utilização da roda sobresselente
o sistema VDC continua a funcionar. De qualquer
forma, deve ter presente que a roda sobresselen-
te, tendo dimensões inferiores em relação ao pneu nor-
mal, apresenta uma menor aderência em comparação com
os outros pneus.
As prestações do sistema VDC e ASR não devem in-
duzir o condutor a correr riscos inúteis e não jus-
tificados. O tipo de condução deve ser sempre ade-
quado às condições da superfície da estrada, à visibilida-
de e ao trânsito. A responsabilidade pela segurança na es-
trada, é sempre e em todo o caso do condutor.
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CARACTERÍSTICAS
TÉCNICAS
ÍNDICE
SISTEMA “ELECTRONIC Q2” (“E-Q2”)
O sistema “Electronic Q2” desfruta do sistema de travagem que
cria um comportamento muito semelhante a um diferencial com
patinamento limitado.
O sistema de travagem anterior, em condições de aceleração em
curva, actua na roda interna, incrementando assim a motricidade
da roda externa (mais carregada), repartindo o binário entre as ro-
das motrizes anteriores de modo dinâmico e contínuo segundo as
condições de condução e do piso da estrada.
O sistema, associado à suspensão dianteira Mc Pherson, permite
uma condução particularmente eficaz e desportiva do veículo.
SISTEMA DST (Dynamic Steering Torque)
É a função que integra a direcção eléctrica nas funções do VDC. Em
manobras especiais o VDC comanda à direcção de aplicar um bi-
nário de viragem para convidar o condutor a efectuar a manobra
da melhor forma. A função prevê a acção coordenada de travões
e direcção de modo a incrementar o nível de suspensões e segu-
rança de todo o veículo. A direcção aplica no volante um contributo
adicional de binário.
SISTEMA RAB (Ready Alert Brake)
(apenas com modalidade “Dynamic” activa)
É uma função que permite, através do pré-encosto das placas de
travão (anteriores e posteriores) após uma manobra de rápida
largada do pedal acelerador, tornar mais pronta a travagem redu-
zindo deste modo os espaços de travagem.
BRAKE ASSIST
(assistência nas travagens de emergência)
O sistema, não pode ser excluído, reconhece as travagens de emer-
gência (com base na velocidade de accionamento do pedal do
travão) permitindo intervir mais rapidamente no sistema de tra-
vagem. O Brake Assist é desactivado em caso de avaria do siste-
ma VDC.
SISTEMA MSR
(Motor Schleppmoment Regelung)
É parte integrante do ABS e intervém em caso de mudança brus-
ca de marcha durante a escalada, retirando binário ao motor, evi-
tando deste modo a patinagem excessiva das rodas motrizes que,
principalmente em condições de baixa aderência, podem levar à
perda da estabilidade do veículo.
SISTEMA CBC (Cornering Braking Control)
Esta função optimiza a distribuição da pressão de travagem nas
quatro rodas (de modo a explorar toda a aderência disponível no
solo) no caso de travagem em curva com intervenção do sistema
ABS. Isto melhora os espaços de travagem nas curvas e sobretu-
do a estabilidade do veículo.
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CARACTERÍSTICAS
TÉCNICAS
ÍNDICE
SISTEMA “Alfa DNA”
(Sistema de controlo dinâmico
do veículo)
É um dispositivo que permite, actuando na alavanca A-fig. 80 (lo-
calizada no túnel central), seleccionar três diferentes modalida-
des de resposta do veículo conforme as exigências de condução e
as condições da estrada:
❍d = Dynamic (modalidade para condução desportiva)
❍n = Normal (modalidade para condução em condições normais)
❍a = All Weather (modalidade para condução em condições de
baixa aderência, como por exemplo chuva e neve).
O dispositivo actua ainda nos sistemas de controlo dinâmico do veí-
culo (motor, direcção, sistema VDC, painel de instrumentos).
Durante a deslocação da alavanca A-fig. 80 para a posição “d”, a
activação da modalidade “Dynamic” é confirmada com uma va-
riação temporária da intensidade luminosa (intermitência) do qua-
dro de instrumentos.
fig. 80A0K0072m
MODALIDADES DE CONDUÇÃO
A alavanca A-fig. 80 é do tipo mono-estável, ou seja permanece sem-
pre na posição central. A modalidade de condução inserida é assina-
lada pela ligação do correspondente LED no painel e pela indicação
no display multi-funções reconfigurável, como a seguir ilustrado:
A0K0009m
A0K0010m
Modalidade Dynamic
(imagem do ecrã disponível
para versões/mercados, se
previsto)
Modalidade
All Weather
Modalidade “Normal”
Quando é inserida a modalidade “Normal”, no display não apa-
rece nenhuma escrita/símbolo.
VDCeASR: limites de intervenção finalizados ao conforto em
normais condições de utilização para condições de
condução normais.
Tuning direcção: funções finalizadas ao conforto em normais
condições de utilização.
DST: Controlo standard da travagem coordenado com o ABS/VDC.
Controlo standard na aceleração lateral.
Compensação da sobreviragem: uma ligeira correcção no vo-
lante convida o condutor a executar a manobra mais cor-
recta.
Motor: Resposta padrão.
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CARACTERÍSTICAS
TÉCNICAS
ÍNDICE
ACTIVAÇÃO/DESACTIVAÇÃO
MODALIDADE “Dynamic”
Activação
Deslocar a alavanca A-fig. 80 para cima (em correspondência com
a letra “d”) e permanecer nesta posição durante 0.5 segundos até
que o respectivo LED se ilumine ou a indicação “Dynamic” seja
visualizada no display (ver figuras). Uma vez largada, a alavan-
ca A regressa para a posição central.Motor: Maior velocidade de resposta + Overboost para maximi-
zação do nível de binário (se previsto).
Electronic Q2: melhora a motricidade e reduz a subviragem em
fase de aceleração à saída das curvas.
RAB: através do pré-encosto das placas de travão (anteriores e
posteriores) após uma manobra de rápida largada do pedal
do gás, torna mais pronta a travagem, reduz os espaços
de travagem e melhora a sensibilidade do pedal do travão.
A activação da modalidade Dynamic é evidenciada também pela
variação da iluminação do quadro de instrumentos que, após uma
diminuição da mesma, atinge a máxima luminosidade para depois
regressar aos valores anteriormente definidos.
Desactivação
Para desactivar a modalidade “Dynamic” e voltar para a “Normal”
deve repetir o mesmo movimento da alavanca e com os mesmos
tempos. Neste caso, iluminar-se-á o LED relativo à modalidade “Nor-
mal”e no display multifunções reconfigurável será visualizada a in-
dicação “Normal inserida” (ver figura).
A0K1225pA0K1055p
A0K1052p
VDCeASR: limites de intervenção tais que permitem uma con-
dução mais divertida e desportiva, garantindo po-
rém a estabilidade em caso de perda de controlo do
veículo. Melhora a motricidade nas curvas na fase
de aceleração.
Tuning da direcção: função na modalidade desportiva.
DST: Controlo standard da travagem coordenado com o ABS/VDC.
Controlo standard na aceleração lateral.
Compensação da sobreviragem adequada aos limites de in-
tervenção do VDC/ASR: uma ligeira correcção no volante
convida o condutor a executar a manobra mais correcta.