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234MANUTENÇÃO DO VEÍCULO
RODAS E PNEUS
Controlar a cada duas semanas e antes de viagens pro-
longadas, a pressão de cada pneu, incluindo o da roda so-
bresselente: esse controlo deve ser efectuado com o pneu
repousado e frio.
Utilizando o veículo, é normal que a pressão aumente; pa-
ra o correcto valor relativo à pressão de enchimento do
pneu, consultar o parágrafo “Rodas” no capítulo “6”.
Uma errada pressão provoca um consumo anormal dos
pneus fig. 4:
fig. 4L0E0096m
A pressão normal: piso do pneu desgastado uniforme-
mente.
B pressão insuficiente: piso do pneu com desgaste nas ex-
tremidades.
C pressão excessiva: piso do pneu com desgaste no cen-
tro.
Os pneus são substituídos quando a espessura do piso do
pneu ficar reduzida para 1,6 mm. Em cada caso, respei-
tar as normas vigentes no país onde circula.
AVISOS
❍Dentro do possível, evitar as travagens bruscas, os ar-
ranques em patinagem das rodas e colisões violentas
contra os passeios, buracos na estrada e obstáculos di-
versos. A condução prolongada em estradas irregula-
res pode danificar os pneus;
❍verificar periodicamente se os pneus não apresentam
cortes nos lados, bolhas ou que o piso do pneu não es-
tá desgastado de forma irregular. Neste caso, dirija-se
à Rede de Assistência Lancia;
❍evitar viajar em condições de sobrecarga: podem ser
causados danos graves nas rodas e pneus;
❍se furar um pneu, parar imediatamente e substituí-
lo, para evitar de danificar o pneu, a jante, as suspen-
sões e a direcção;
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MANUTENÇÃO DO VEÍCULO235
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❍o pneu envelhece igualmente se for usado pouco. A pre-
sença de gretas na borracha do piso do pneu e dos lados
constitui um sinal de envelhecimento. Em cada caso,
se os pneus forem montados há mais de 6 anos, é ne-
cessário que sejam controlados por pessoal especializa-
do. Controle igualmente com especial cuidado a roda so-
bresselente;
❍em caso de substituição, montar sempre pneus novos,
evitando aqueles de procedência duvidosa;
❍ao substituir um pneu, é bom substituir também a vál-
vula de enchimento;
❍para permitir um consumo uniforme entre os pneus
dianteiros e os traseiros, aconselha-se a troca dos pneus
a cada 10-15 mil quilómetros, mantendo-os do mes-
mo lado do veículo para não inverter o sentido de ro-
tação.
Recorde-se que o comportamento em estrada
do veículo depende da correcta pressão de en-
chimento dos pneus.
Uma pressão demasiado baixa provoca o so-
breaquecimento do pneu com possibilidade
de danos graves no mesmo.
Não efectuar a mudança em cruz dos pneus,
deslocando-os do lado direito do veículo pa-
ra o lado esquerdo e vice-versa.
Não efectuar tratamentos de nova pintura das
jantes de liga leve que exigem a utilização de
temperaturas superiores a 150°C. As carac-
terísticas mecânicas das rodas poderão estar com-
prometidas.
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MANUTENÇÃO DO VEÍCULO237
5
Substituição das escovas do limpa pára-brisas
fig. 5
Proceder como indicado a seguir:
❍levantar o braço do limpa pára-brisas e posicionar a
escova de modo a formar um ângulo de 90° com o bra-
ço;
❍premir a lingueta A e extrair a escova do braço;
❍reintroduzir a nova escova certificando-se que a mes-
ma fica bloqueada.
fig. 5L0E0097m
Substituição da escova do limpa vidro-traseiro
fig. 6
Proceder como indicado a seguir:
❍levantar a cobertura A e desmontar o braço do veícu-
lo, desparafusando a porca B que o fixa no pino de
rotação;
❍posicionar correctamente o braço novo e apertar a fun-
do a porca;
❍abaixar a cobertura.
fig. 6L0E0098m
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240MANUTENÇÃO DO VEÍCULO
Para uma lavagem correcta do veículo proceder da se-
guinte forma:
❍quando se lava o veículo num sistema automático, re-
tirar a antena do tecto para evitar de danificá-la;
❍se para a lavagem do veículo forem utilizados vapori-
zadores ou limpadores a alta pressão. manter uma dis-
tância no mínimo de 40 cm da carroçaria para evitar
danos ou alterações. Lembre-se que estagnações de
água, a longo prazo, podem danificar o veículo;
❍banhe a carroçaria com um jacto de água de baixa
pressão;
❍passe sobre a carroçaria, uma esponja com uma ligei-
ra solução detergente, enxaguando frequentemente a
esponja;
❍lavar bem com água e secar com jacto de ar ou uma
camurça.
Durante a lavagem, ter cuidado com as peças escondi-
das, como vãos das portas, capot, contorno dos faróis,
em que a água pode estagnar a facilmente. Recomenda-
se que não leve imediatamente o veículo para um ambiente
fechado, mas que o deixe ao ar livre, de modo a favore-
cer a evaporação da água.
Não lavar o veículo após ter estado parado ao sol ou com o ca-
pot do motor quente: isso pode alterar o brilho da pintura. CONSELHOS PARA A BOA CONSERVAÇÃO DA
CARROÇARIA
Tinta
A tinta não tem só a função estética mas também prote-
ge as chapas.
Em caso de abrasões ou fissuras profundas, recomenda-
se que sejam feitos imediatamente os retoques necessários,
para evitar a formação de ferrugem. Para os retoques da
pintura, utilizar apenas produtos originais (consultar
“Chapa de identificação da pintura da carroçaria” no ca-
pítulo “Dados técnicos”).
A manutenção normal da pintura consiste na lavagem, cu-
ja periodicidade depende das condições e do ambiente de
utilização. Por exemplo, nas zonas de grande contami-
nação atmosférica, ou quando se percorrem estradas co-
bertas de sal anti-gelo, deve lavar-se o veículo com maior
frequência.
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MANUTENÇÃO DO VEÍCULO241
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As partes externas de plástico devem ser limpas com o
mesmo procedimento realizado para a normal lavagem do
veículo.
Evitar o mais possível de estacionar o veículo sob as ár-
vores; as substâncias resinosas que muitas espécies dei-
xam cair dão um aspecto opaco à pintura e aumentam
as possibilidades de corrosão.
AVISO Os excrementos de pássaros devem ser lavados ime-
diatamente e com cuidado, pois a sua acidez é particu-
larmente agressiva.
Os detergentes sujam as águas. Lavar o veí-
culo somente em zonas equipadas para o re-
colhimento e a depuração dos líquidos utili-
zados para a lavagem.
Vidros
Para a limpeza dos vidros, utilizar detergentes específicos.
Usar panos bem limpos para não arranhar os vidros ou al-
terar a transparência.
AVISO Para não danificar as resistências eléctricas pre-
sentes na superfície interna do vidro traseiro térmico, es-
fregar delicadamente seguindo o sentido das resistências.
Compartimento do motor
No fim de cada estação fria, efectuar uma lavagem ade-
quada do compartimento do motor,tendo o cuidado de não
insistir directamente com o jacto de água nas centralinas
electrónicas e na centralina do relé e fusíveis no lado es-
querdo do compartimento do motor (sentido de marcha).
Para esta operação, recorrer a oficinas especializadas.
AVISO A lavagem deve ser efectuada com o motor frio e a
chave da ignição na posição STOP. Após a lavagem, certi-
ficar-se de que as várias protecções (por exemplo, tampões
em borracha e coberturas diversas), não estão removidas ou
danificadas.
Projectores dianteiros
AVISO Na operação de limpeza dos transparentes de plás-
tico dos projectores dianteiros, não utilizar substâncias
aromáticas (por ex. gasolina) ou quetonas (por ex. ace-
tonas).
Com o escopo de manter intactas as carac-
terísticas estéticas da pintura, se aconselha
de não utilizar produtos abrasivos e/ou ce-
ras para a limpeza do veículo.
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242MANUTENÇÃO DO VEÍCULO
INTERNOS
De tempos em tempos verificar que não sejam presentes
estagnações de água sob os tapetes (devido ao pingar de
sapatos, guarda-chuvas, etc.) que podem causar a oxi-
dação da chapa.
Nunca utilizar produtos inflamáveis, como o
éter de petróleo ou gasolina rectificada, pa-
ra a limpeza das partes interiores do veícu-
lo. As cargas electrostáticas que são geradas du-
rante a operação de limpeza podem provocar um in-
cêndio.
Não ter aerossóis dentro do veículo: perigo de
explosão. Os aerossóis não devem ser expos-
tos a uma temperatura superior a 50° C.
No interior de um veículo exposto ao sol, a tempe-
ratura pode superar de forma significativa esses va-
lores.
BANCOS E PARTES DE TECIDO
Eliminar o pó com uma escova seca ou com um aspirador.
Para uma melhor limpeza dos revestimentos em veludo,
recomenda-se humedecer a escova.
Esfregar os bancos com uma esponja humedecida numa
solução de água e detergente neutro.
PARTES DE PLÁSTICO
Recomenda-se efectuar a limpeza normal dos plásticos in-
teriores com um pano húmido e uma solução de água e
detergente neutro não abrasivo. Para remover manchas
de massa lubrificante ou manchas resistentes, utilizar pro-
dutos específicos para a limpeza dos plásticos, sem sol-
ventes e concebidos para não alterar o aspecto e cor dos
componentes.
AVISO Não utilizar álcool ou gasolina para a limpeza do
vidro do quadro de instrumentos.
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198A4000
Oito
4 em linha
72 x 84
1368
9,8
± 0,2
88
120
5000
206
21
1750
NGK IKR9F8
Gasolina verde sem chumbo
95 RON (Especificação EN228)
198A1000
Oito
4 em linha
72 x 84
1368
9,8
± 0,2
110
150
5500
206/230 (*)
21
2250/3000 (*)
NGK IKR9F8
Gasolina verde sem chumbo
95 RON (Especificação EN228)
DADOS TÉCNICOS247
6
MOTOR
(*) Com função SPORT ativa (para versões/mercados, se previsto)
GENERALIDADES 1.4 Turbo Jet 120 CV 1.4 Turbo Jet 150 CV
Código do tipo
Ciclo
Número e posição dos cilindros
Diâmetro e curso dos pistões mm
Cilindrada total cm3
Relação de compressão
Potência máxima (CEE) kW
CV
regime correspondente r.p.m.
Binário máximo (CE) Nm
kgm
regime correspondente r.p.m.
Velas de ignição
Combustível
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198A5000
844A2000 ( )
Diesel
4 em linha
83 x 90,4
1956
16,5
± 0,4
121,3/120 ( )
165/163 ( )
4000
360
36,7
1750
Gasóleo para
auto-tracção
(Especificação EN590)
844A1000
Diesel
4 em linha
82 x 90,4
1910
16,5
± 0,4
139,5
190
4000
400
41
2000
Gasóleo para
auto-tracção
(Especificação EN590)
198A2000
955A4000 ( )
Diesel
4 em linha
79,5 x 80,5
1598
16,5
± 0,4
88/85 ( )
120/115 ( )
4000
300
31
1500
Gasóleo para
auto-tracção
(Especificação EN590)
248DADOS TÉCNICOS
( ) Para as versões/mercados onde previsto
GENERALIDADES 1.6 Multijet 1.9 Twin Turbo Multijet 2.0 Multijet
Código do tipo
Ciclo
Número e posição dos cilindros
Diâmetro e curso dos pistões mm
Cilindrada total cm3
Relação de compressão
Potência máxima (CEE) kW
CV
regime correspondente r.p.m.
Binário máximo (CE) Nm
kgm
regime correspondente r.p.m.
Combustível
243-266 Delta 3ed P 11-11-2009 14:24 Pagina 248