323
O consumo do líquido é
baixíssimo; se após o
abastecimento fosse neces-
sário um outro a breve distância
de tempo, fazer controlar o sis-
tema à Rede de Assistência Lancia
para verificar eventuais perdas.LÍQUIDO DOS TRAVÕES E DA
EMBRAIAGEM HIDRÁULICA
(fig. 16)
Desparafusar a tampa A: controle
que o líquido contido no reservatório
esteja ao nível máximo.
O nível do líquido no reservatório
não deve superar a referência MAX.
Quando se deve adicionar líquido se
aconselha de utilizar o líquido dos
travões indicado na tabela "Fluidos e
lubrificantes" (ver o capítulo "Carac-
terísticas técnicas").
NOTALimpe com muita atenção a
tampa do depósito Ae a superfície
circunstante.
Evite que o líquido dos
travões, altamente corro-
sivo, entre em contacto
com as partes pintadas. Se isto
acontecesse, lave imediatamente
com água.
Evitar que o líquido para
a direcção assistida entre
em contacto com as partes
quentes do motor: é inflamável.
fig. 16
L0A0294b
– Enfiar o tubo C.
– Remontar a tampa Averificando
que a guarnição esteja correctamente
introduzida na sua sede e fixá-la com
os parafusos B.Ao abrir a tampa, preste a máxima
atenção para que eventuais impure-
zas não entrem no reservatório.
Para o abastecimento utilize, sem-
pre, um funil com filtro integrado a
malha menor ou igual a 0,12 mm.
AVISO O líquido dos travões ab-
sorve a humidade, portanto, se o veí-
culo é utilizado predominantemente
em zonas de alta percentagem de hu-
midade atmosférica, o líquido deve
ser substituído mais vezes de quanto
indicado no “Plano de Manutenção
Programmata”.
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324
LÍQUIDO DO LAVA-PÁRA-
BRISAS/LAVA-FARÓIS(fig. 17)
Para adicionar líquido no depósito,
tirar a tampa Ae desenfiar o bocal B.
Utilizar uma mistura de água e lí-
quidoTUTELA PROFESSIONAL
SC 35nestas percentagens:
– 30% do líquido indicado e 70% de
água no verão
– 50% do líquido indicado e 50% de
água no inverno
– em caso de temperaturas inferio-
res a –20 °C usar o líquido TUTELA
PROFESSIONAL SC 35puro.Alguns aditivos comer-
ciais para o lava-pára-bri-
sas são inflamáveis. O
compartimento do motor contém
partes quentes que em contacto
com esses poderia provocar incên-
dio.
Não viajar com o depó-
sito do lava-pára-brisas/
lava-faróis vazio: a acção
do lava-pára-brisas é fundamen-
tal para melhorar a visibilidade.
fig. 17
L0A0295b
Quando o líquido termi-
nar, não accionar o lava-
pára-brisas/lava-faróis
para evitar danos ao motor da
bomba.
O símbolo π, presente no
contentor, identifica os lí-
quidos do travão de tipo
sintético, distinguindo-os daque-
les de tipo mineral. Usar líquidos
de tipo mineral danifica de modo
irremediável as especiais guar-
nições de borracha do sistema de
travagem.
O líquido dos travões é
venenoso e altamente co-
rrosivo. Em caso de con-
tacto acidental, lavar imediata-
mente as partes interessadas com
água e sabão neutro, e depois, en-
xágue abundantemente. Em caso
de ingestão, consultar imediata-
mente um médico.
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327
Em caso de paragem pro-
longada, em condições de
frio intenso, desmontar a
bateria e transportá-la em lugar
quente, caso contrário, corre-se o
risco que congele.CONTROLO DO ESTADO DE CARGA
O controlo do estado de carga da bateria pode ser efectuado qualitativamente,
utilizando o indicador óptico (onde previsto) e agindo em relação à coloração que
o indicador pode assumir.
No caso em que a bateria seja sem o dispositivo de controlo do estado de carga
e do nível de electrólito (hidrómetro óptico) as relativas operaçõs de controlo são
realizadas exclusivamente por pessoal especializado.
Para verificar o estado de carga abra a adequada portinhola desapertando os
dois parafusos de fixação. Após ter verificado o estado de carga fechar cuidado-
samente a tampa evitando enroscamentos e curto-circuitos.
Fazer referência à seguinte tabela ou à etiqueta B(fig. 18) colada na própria
bateria. Uma montagem inco-
rrecta de acessórios eléc-
tricos pode causar graves
danos ao veículo. Se após a com-
pra do veículo, desejar instalar
acessórios (telemóvel, etc.) dirigir-
se à Rede de Assistência Lancia,
cujo pessoal qualificado, além de
sugerir-lhe os dispositivos mais
adequados, e avaliará se é neces-
sário, integrá-lo com uma bateria
com capacidade maior.
Quando se deve operar na
bateria ou nas proximidades
da mesma, proteger sempre
os olhos com óculos especiais.
O funcionamento com o
nível do líquido muito
baixo danifica de maneira
irreparável a bateria, e pode che-
gar a provocar a explosão.
Coloração branca brilhante
Coloração escura
sem área verde
no centro
Coloração escura
com área verde no
centroAbastecimento do
electrólito
Estado de carga
insuficiente
Nível do electrólito
e estado de carga
suficientesDirigir-se à
Rede de Assistência Lancia
Recargar a bateria
(aconselha-se de dirigir-se à
Rede de Assistência Lancia)
Nenhuma acção
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328
RECARGA DA BATERIA
AVISOA descrição do procedimento
de recarga da bateria está indicada
unicamente a título informativo. Para
a execução desta operação, reco-
menda-se de dirigir-se à Rede de As-
sistência Lancia.
Aconselha-se uma recarga lenta com
baixa amperagem pela duração de
cerca de 24 horas. Uma recarga pro-
longada poderia danificar a bateria.
Antes de efectuar a re-
carga, ler atentamente e
seguir as instruções indi-
cadas no parágrafo “Quando se
deve desligar a bateria” do capí-
tulo “Em emergência”.
Para efectuar a recarga proceder
como indicado a seguir:
– Desligar o borne do pólo negativo
(–) da bateria.
– Ligar aos pólos da bateria nos ca-
bos do aparelho de recarga, respei-
tando as polaridades.
– Ligar o aparelho de recarga.– Terminada a recarga, desligar o
aparelho antes de desligá-lo da bate-
ria.
– Ligar o borne ao pólo negativo (–)
da bateria.
O líquido contido na ba-
teria é venenoso e corro-
sivo. Evitar o contacto com
a pele ou os olhos. A operação de
recarga da bateria deve ser efec-
tuada em ambiente ventilado e
longe das chamas ou de possíveis
fontes de faíscas: perigo de ex-
plosão e de incêndio.
Não tentar de recarregar
uma bateria congelada: é
necessário primeiro des-
congelá-la, caso contrário, se corre
o risco de explosão. Se foi conge-
lado, é necessário fazer controlar a
bateria antes da recarga, por pessoal
especializado, para verificar que os
elementos internos não se tenham
danificados e que o contentor não
esteja perfurado, com risco de saída
de ácido venenoso e corrosivo.AVISOA bateria mantida com es-
tado de carga abaixo de 50% a
mesma danifica-se por sulfutação, re-
duz a capacidade e a atitudine ao
arranque e, além disso, é maiormente
sujeita à possibilidade de congela-
mento (pode já verificar-se a –10 °C).
Em caso de paragem prolongada, fa-
zer referência ao parágrafo “Inactivi-
dade do veículo”, no capítulo “Uso do
veículo e conselhos prácticos”.
SUBSTITUIÇÃO DA BATERIA
Em caso de substituição da bateria
ocorre substituí-la com outra original
que possua as mesmas características.
No caso de substituição com bateria
que haja características diferentes,
perdem-se os prazos de manutenção
previstos no Plano de Manutenção
Programada neste capítulo; para a re-
lativa manutenção é necessário res-
peitar as indicações fornecidas pelo
Fabricante da mesma bateria.
AVISOAntes de abrir a porta da
bagageira para desligar a bateria, ler
atentamente e seguir as instruções in-
dicadas no parágrafo “Quando se
deve desligar a bateria” do capítulo
“Em emergência”.
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330
VELAS
A limpeza e a integridade das velas
são determinantes para a eficiência do
motor e para a conteção das emissões
poluentes.
O aspecto da vela, se examinado por
um especialista, é um indício válido
para localizar uma eventual anoma-
lia, mesmo se não pertencente ao sis-
tema de ignição. Assim, se o motor ti-
ver algum problema, é importante
mandar verificar as velas imediata-
mente junto à Rede de Assistência
Lancia.
As velas devem ser subs-
tituídas dentro dos prazos
previstos pelo Plano de
Manutenção Programada. Use so-
mente velas do tipo recomendado:
se o grau térmico for inadequado,
ou se não for garantida a duração
prevista, podem acontecer incon-
venientes.
UNIDADES
ELECTRÓNICAS
Usando normalmente o veículo, não
é preciso ter precauções especiais.
Em caso de intervenções no sistema
eléctrico ou de arranque com bateria
auxiliar, é necessário seguir atenta-
mente estas instruções:
– nunca desligar a bateria do sistema
eléctrico com o motor em movimento
– desligar a bateria do sistema eléc-
trico em caso de recarga. Os moder-
nos carregadores de bateria, com
efeito, podem fornecer tensões até a
20V
– em emergência, nunca efectuar o
arranque com um carregador de ba-
teria, mas utilizar uma bateria auxi-
liar
– tomar um cuidado especial com a
ligação entre a bateria e o sistema
eléctrico, verificando tanto a exacta
polaridade, como a eficiência da pró-
pria ligação– não ligar ou desligar os terminais
das unidades electrónicas quando a
chave de arranque estiver na posição
MAR
– não verificar polaridades eléctricas
com faíscas
– desligar as unidades electrónicas
no caso de soldaduras eléctricas na
carroçaria. Removê-las em caso de
temperaturas acima de 80°C (trabal-
hos especiais de carroçaria, etc.).
Modificações ou repa-
rações do sistema eléctrico
realizadas de modo inco-
rrecto e sem ter em consideração
as características técnicas do sis-
tema, podem causar anomalias de
funcionamento com riscos de
incêndio.
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RODAS
E PNEUS
PRESSÃO DOS PNEUS
Controlar a cada duas semanas
aproximadamente e antes de viagens
longas, a pressão de cada pneu, in-
clusive da roda sobressalente.
O controlo da pressão deve ser rea-
lizado com pneu repousado e frio.
Usando o veículo, é normal que a
pressão aumente. Se por caso, preci-
sar controlar ou dar pressão com o
pneu quente, considerar que o valor
da pressão deverá ser aumentado de
0,3 bar em relação ao valor prescrito.
Para o valor correcto da pressão de
enchimento dos pneus, ver “Rodas”
no capítulo “Características técnicas”.Lembre-se que a aderên-
cia do veículo na estrada
depende também da co-
rrecta pressão de enchimento dos
pneus.
Uma pressão errada provoca um
consumo anormal dos pneus (fig. 19):
A- Pressão normal: banda de roda-
gem degastada de maneira uniforme.
B- Pressão insuficiente: banda de
rodagem desgastada principalmente
nas bordas.
C- Pressão excessiva: banda de ro-
dagem desgastada principalmente no
centro.
fig. 19
L0A0161b
Uma pressão baixa de
mais provoca o sobreaque-
cimento do pneu com pos-
sibilidade de graves danos ao
mesmo.
Os pneus devem ser substituídos
quando a espessura da banda de ro-
dagem reduzir a 1,6 mm. De qual-
quer modo, seguir as normas vigentes
no País onde se circula.
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332
Se, substituir um pneu, é oportuno
substituir também a válvula de en-
chimento.
Para permitir um desgaste uniforme
entre os pneus dianteiros e os trasei-
ros, aconselha-se a troca dos pneus a
cada 10-15 mil quilómetros, man-
tendo-os do mesmo lado do veículo
para não inverter o sentido de ro-
tação.
Não efectuar troca cru-
zada dos pneus, deslo-
cando-os do lado direito
do veículo para o lado esquerdo e
vice-versa.AVISOS
Possivelmente, evitar as travagens
bruscas, arranques cantando pneu,
etc.
Evitar de modo especial, impactos
violentos contra calçadas, buracos na
estrada ou obstáculos de várias natu-
rezas. O andamento prolongado em
estradas em mau estado pode danifi-
car os pneus. Controlar periodica-
mente que os pneus não apresentem
cortes nas laterais, reenchimento ou
irregular consumo da banda de roda-
gem. No caso, dirigir-se à Rede de
Assistência Lancia.
Evitar de viajar em condições de so-
brecarga: pode causar sérios danos às
rodas e pneus.Se furar um pneu, parar imediata-
mente e substituí-lo, para não danifi-
car o próprio pneu, a jante, as sus-
pensões e o mecanismo da direcção.
O pneu envelhece mesmo se usado
pouco. Rachaduras na borracha da
banda de rodagem e nas laterais são
um sinal de envelhecimento. De qual-
quer forma, se os pneus estão monta-
dos há mais de 6 anos, é necessário
mandá-los controlar por pessoal es-
pecializado, para avaliar se podem
ainda ser utilizados. Lembre-se tam-
bém de controlar com muito cuidado
a roda sobressalente.
Em caso de substituição, montar
sempre pneus novos, evitando os de
proveniência duvidosa.
O THESIS adopta pneus Tubeless,
sem câmara de ar. Nunca usar câma-
ras de ar com estes pneus.
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LAVA-FARÓIS
Controlar regularmente o estado e a
limpeza dos borrifadores (fig. 22).
Os lava-faróis são activados auto-
maticamente quando, com faróis de
médios ou faróis de máximos acesos,
é accionado o lava-pára-brisas.
CLIMATIZADOR
Durante o inverno, o sistema de cli-
matização deve ser colocado em fun-
cionamento pelo menos uma vez por
mês por cerca de 10 minutos.
Antes do verão, mandar verificar a
eficiência do sistema junto à Rede de
Assistência Lancia.INICIALIZAÇÃO DA UNIDADE
DE CLIMATIZAÇÃO
Cada vez que se conecta electrica-
mente a bateria ou a se recarrega de-
pois que a mesma se descarregou to-
talmente ou depois da substituição de
um dos fusíveis de protecção, para
restabelecer o correcto funcionamento
da climatização, da tranca-portas e do
sistema ESP se devem realizar as ope-
rações de inicialização indicadas no
parágrafo “Quando se deve desligar a
bateria” do capítulo “Em emergên-
cia”.
fig. 22
L0A0122b
O sistema utiliza fluido
refrigerante R134a que, em
caso de fugas acidentais,
não danifica o ambiente. Evitar
completamente o uso de fluído R12
que, além de ser incompatível com
os componentes do sistema, con-
tém cloroflúorcarbonetos (CFC).
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