Page 49 of 92

Operação
42
as, objectos e veículos aquáticos. Seleccio-
nar uma área ampla, com boa visibilidade e
pouco tráfego de embarcações para a apren-
dizagem.
Não praticar a aprendizagem sozinho—ope-
rar o veículo com alguém por perto. Manter
uma constante atenção às outras pessoas,
objectos e veículos aquáticos presentes na
área. Ter em especial atenção as condições
que possam limitar a visibilidade do operador
ou bloquear a visibilidade de terceiros.
Fixar o cabo de paragem de emergência ao
pulso esquerdo e impedir o seu enrolamento
no guiador, de modo a que o motor pare, em
caso de queda do operador à água.
Usar colete de salvação. O operador do veí-
culo deverá usar colete de salvação homolo-
gado pelas autoridades do local e adequado
para utilização neste tipo de veículo aquático.
Usar vestuário de protecção. A entrada de
água nos orifícios do corpo, como resultado
de uma queda na água ou da proximidade da
tubeira do jacto, pode provocar graves lesões
internas. O fato de banho normal não confere
protecção adequada contra a entrada de
água no recto ou na vagina. O operador deve
usar calças de fato de mergulho ou outro ves-
tuário com um grau de protecção equivalente.
Alguns exemplos de vestuário adequado são
roupa grossa, resistente e justa ao corpo, tal
como gangas, não devendo ser usados teci-dos finos de fibra, como os utilizados em cal-
ções para ciclismo. Um fato de mergulho
completo também pode conferir protecção
contra a hipotermia (temperatura corporal
abaixo do normal) e escoriações.
Recomenda-se ainda o uso de calçado de
protecção e luvas.
Recomenda-se também o uso de óculos para
protecção dos olhos contra o vento, a água e
o encadeamento causado pelo sol, durante a
operação do veículo. Os óculos de protecção
mais adequados são constituídos por materi-
al flutuante.
Segurar com firmeza nos punhos do guiador
para ficar rapidamente de pé ou de joelhos no
veículo. Manter ambos os pés ou joelhos na
plataforma do operador, sempre que o veícu-
lo estiver em movimento.
AV I S O
PWJ00500
Não accionar o acelerador na presença
de pessoas à ré do veículo aquático—
desligar o motor ou mantê-lo a funcio-
nar ao ralenti. A água ou os detritos des-
carregados pela tubeira do jacto podem
provocar lesões corporais graves.
Ao embarcar, evitar a zona de acção do
jacto e assegurar que a visibilidade não
é limitada. Assumir rapidamente uma
postura erecta ou de joelhos, mas man-
ter uma distância de segurança em rela-
ção ao jacto da turbina.
PJU33170Posições de operação
Depois de estar em andamento, o operador
pode optar por se ajoelhar ou permanecer de
pé, de acordo com a velocidade do veículo, o
nível de destreza e preferência. De seguida,
são fornecidas algumas linhas de orientação.
UF1N75P0.book Page 42 Tuesday, May 16, 2006 5:36 PM
Page 50 of 92

Operação
43
PJU33180Posição ajoelhada
É mais fácil manter o equilíbrio de joelhos do
que de pé. Recomenda-se esta posição para
velocidades inferiores à mínima de governo.
(A velocidades inferiores à mínima de gover-
no, produz-se esteira, mas o veículo aquático
desloca-se através da água em vez de desli-
zar sobre ela.)
OBSERVAÇÃO:
A velocidades muito reduzidas, pode ser ne-
cessário ao operador suportar o peso da par-
te superior do corpo com os cotovelos
apoiados nos alcatrates, arrastando as per-
nas na água.
PJU33190Posição vertical
Depois do operador estar à vontade no ma-
nuseamento do veículo na posição ajoelha-
da, deve tentar colocar-se de pé à medida
que o veículo ganha velocidade. Será mais
fácil equilibrar o veículo aquático à medida
que a velocidade aumenta, pois o impulso do
jacto confere estabilidade e controlo direccio-
nal. Quando o operador se desloca lentamen-
te ou se prepara para parar, provavelmenteterá de retornar à posição ajoelhada para
manter o equilíbrio.
PJU33070Início da marcha do veículo
AV I S O
PWJ00700
Manter uma constante atenção às ou-
tras pessoas, objectos e veículos aquá-
ticos presentes na área. Ter em especial
atenção as condições que possam limi-
tar a visibilidade do operador ou bloque-
ar a visibilidade de terceiros.
Conduzir o veículo com prudência e a
velocidades moderadas, mantendo
sempre uma distância segura em rela-
ção às outras pessoas, objectos e veícu-
los aquáticos.
Não conduzir na esteira de outros veícu-
los aquáticos ou embarcações. Não
aproximar o veículo de outras pessoas,
com a finalidade de projectar água so-
bre elas. Evitar as curvas apertadas ou
outras manobras que dificultem o dis-
tanciamento de terceiros em relação ao
veículo ou a sua compreensão sobre o
percurso subsequente do veículo. Evi-
tar a navegação em áreas com objectos
submersos ou com baixios.
Agir com antecedência para evitar a co-
lisão. Não esquecer que os veículos
aquáticos e as outras embarcações não
possuem travões! Não libertar o coman-
UF1N75P0.book Page 43 Tuesday, May 16, 2006 5:36 PM
Page 51 of 92

Operação
44
do do acelerador quando se pretender
governar o veículo para evitar objectos
na água—para governar o veículo é ne-
cessário utilizar o acelerador.
Praticar o arranque em águas profundas
junto à margem antes de conduzir em
águas profundas.
O veículo é menos estável quando se encon-
tra estacionário ou em marcha lenta. É neces-
sário alguma prática para manter o veículo
direito durante o início da marcha.
Apesar de o início da marcha ser mais fácil
em águas pouco profundas, é necessário
aprender em primeiro lugar o embarque em
águas profundas. O operador irá, inevitavel-
mente, cair do veículo para a água, pelo que
é fundamental que este saiba como embarcar
no veículo em águas profundas.
PJU33100Embarque e início da marcha em baixios
O operador tem de aprender o método de ar-
ranque em águas profundas antes de operar
o veículo em águas demasiado profundas
para se colocar de pé. (Ver o método de ar-
ranque em águas profundas na página 45.)
(1) Colocar o veículo na água em zonas
isentas de algas e detritos e com, pelo
menos, 60 cm (2 ft) de profundidade.
AV I S O
PWJ00640
Nunca utilizar o veículo aquático em
águas com menos de 60 cm (2 ft) de pro-
fundidade, de modo a evitar o risco de co-
lisão contra objectos submersos e a
subsequente possibilidade de lesões cor-
porais.
ADVERTÊNCIA:
PCJ00500
Nunca utilizar o veículo em águas com
menos de 60 cm (2 ft) de profundidade, de
modo a impedir a aspiração de seixos ou
areia pela tomada do jacto, o que provoca-
ria danos na turbina e o sobreaquecimen-
to do motor.
(2) Fixar o cabo de paragem de emergência
ao pulso esquerdo e, depois, colocar a
chave de segurança no interruptor de pa-
ragem de emergência.
(3) Segurar o guiador com as duas mãos.
Colocar um joelho na plataforma do ope-
rador e equilibrar-se.
(4) Ligar o motor e começar a acelerar.
UF1N75P0.book Page 44 Tuesday, May 16, 2006 5:36 PM
Page 52 of 92

Operação
45
(5) Colocar o outro joelho na plataforma do
operador à medida que a velocidade do
veículo aquático aumenta.
(6) Deslocar-se o mais possível para a frente
sem interferir com o movimento do guia-
dor. Manter o corpo perpendicular à
água, com o peso do corpo para a frente
e a um nível baixo.
OBSERVAÇÃO:
Será mais fácil equilibrar o veículo aquático à
medida que a velocidade aumenta, pois o im-
pulso do jacto confere estabilidade e controlo
direccional.
PJU33120Embarque e início da marcha em
águas profundas
(1) Nadar até à popa do veículo. Fixar o
cabo de paragem de emergência ao pul-
so esquerdo e, depois, colocar a chave
de segurança no interruptor de paragem
de emergência.(2) Segurar o guiador com as duas mãos.
Puxar o corpo para a plataforma do ope-
rador e manter o equilíbrio, apoiando os
cotovelos nos alcatrates.
(3) Ligar o motor e começar a acelerar.
(4) Continuar a puxar o corpo para dentro do
veículo, à medida que este aumenta de
velocidade.
(5) Colocar os joelhos na plataforma do ope-
rador e assumir a posição de joelhos o
mais rapidamente possível.
AV I S O
PWJ00630
Evitar a zona de acção do jacto e de visibi-
lidade limitada, ao embarcar novamente
no veículo. Assumir rapidamente uma
postura erecta ou de joelhos, mas manter
uma distância de segurança em relação ao
jacto da turbina.
(6) Deslocar-se o mais possível para a frente
sem interferir com o movimento do guia-
UF1N75P0.book Page 45 Tuesday, May 16, 2006 5:36 PM
Page 53 of 92

Operação
46
dor. Manter o corpo perpendicular à
água, com o peso do corpo para a frente
e a um nível baixo.
(7) Quando a proa baixar e o veículo estiver
nivelado na água e tiver atingido a veloci-
dade de passo, reduzir a aceleração e
seleccionar a velocidade desejada.
OBSERVAÇÃO:
Será mais fácil equilibrar o veículo aquático
à medida que a velocidade aumenta, pois o
impulso do jacto confere estabilidade e
controlo direccional.
Um operador pesado atinge a velocidade
de passo mais tarde do que um operador
mais leve.
PJU33200Veículo virado de quilha
Se o veículo virar de quilha, o operador deve-
rá endireitá-lo imediatamente.
Seguir atentamente os procedimentos indica-
dos abaixo para não sofrer lesões e evitar
provocar danos no veículo.
AV I S O
PWJ00670
O ADRIÇAMENTO INCORRECTO DO VEÍ-
CULO PODE PROVOCAR LESÕES COR-
PORAIS:
Garantir que o motor fica desligado pu-
xando o cabo de paragem de emergên-
cia de modo a remover a chave de
segurança do interruptor de paragem de
emergência.
Não colocar as mãos na grelha de ad-
missão.
ADVERTÊNCIA:
PCJ00510
Retirar a chave de segurança do interrup-
tor de paragem de emergência para desli-
gar o motor, caso contrário, o motorpoderá sobreaquecer, o que poderá pro-
vocar danos graves.
(1) Remover a chave de segurança do inter-
ruptor de paragem de emergência.
(2) Nadar até à popa do veículo e adriçá-lo,
virando apenas no sentido dos ponteiros
do relógio.
OBSERVAÇÃO:
Se o lado a bombordo (esquerdo) do veículo
virado de quilha estiver inclinado para cima,
pressionar o alcatrate para que o lado a bom-
bordo (esquerdo) fique em baixo antes de vi-
rar o veículo no sentido dos ponteiros do
relógio.
ADVERTÊNCIA:
PCJ00520
Não voltar o veículo no sentido contrário
aos ponteiros do relógio, pois, desta for-
UF1N75P0.book Page 46 Tuesday, May 16, 2006 5:36 PM
Page 54 of 92

Operação
47
ma, poderá entrar água no carburador e
no motor, provocando danos graves.
(3) Ligar o motor e fazer com que o veículo
liberte a água presente no compartimen-
to do motor. (Se o motor não pegar, ver
“Reboque do veículo” na página 79 ou
“Veículo submerso” na página 80.)
OBSERVAÇÃO:
Para retirar eficazmente a água do compar-
timento do motor, utilizar o veículo em linha
recta, na medida do possível, e acima da
velocidade de passo durante pelo menos 2
minutos.
Para estabilizar o veículo quando acelerar
para a velocidade de passo, manter um
centro de gravidade baixo, utilizando o veí-
culo na posição de ajoelhado.
PJU33240Viragem do veículo
O governo do veículo depende da combina-
ção da posição do guiador e da quantidade
de aceleração.
A água sugada através da grelha de admis-
são é pressurizada pela turbina da bomba de
jacto. À medida que a água pressurizada é
expelida da bomba, através da tubeira do jac-
to, cria o impulso para deslocar e governar o
veículo. Quanto maior é a velocidade do mo-
tor, maior é o impulso produzido.
A quantidade de impulso do jacto, em conjun-
to com a posição do guiador, determinam a
velocidade de viragem.A. Mais aceleração produz um impulso mai-
or, logo, o veículo vira mais rapidamente.
B. Menos aceleração produz um impulso
menor, logo, o veículo vira mais lenta-
mente.
C. A libertação completa do comando do
acelerador produz apenas o impulso mí-
nimo. A velocidades superiores à veloci-
dade mínima de governo, a capacidade
de governo sem aceleração do motor di-
minui rapidamente. Imediatamente após
a libertação do comando do acelerador
pode ainda haver alguma capacidade de
viragem, mas depois do motor abrandar,
o veículo deixa de responder ao guiador,
até que o acelerador seja novamente
aplicado ou até ser atingida a velocidade
mínima de governo.
À velocidade mínima de governo, o veí-
culo pode ser virado gradualmente ape-
UF1N75P0.book Page 47 Tuesday, May 16, 2006 5:36 PM
Page 55 of 92

Operação
48
nas através do guiador, utilizando só o
impulso disponibilizado ao ralenti.
D. Se o motor for desligado durante a con-
dução, não há impulso. O veículo deslo-
ca-se a direito, mesmo que o guiador
seja virado.
Para governar o veículo é necessário utili-
zar o acelerador.
Para manter o equilíbrio nas curvas, inclinar o
corpo. O ângulo de inclinação depende do
raio da curva e da velocidade do veículo. De
um modo geral, quanto maior for a velocidadeou mais apertada for a curva, maior deverá
ser a inclinação do corpo.
AV I S O
PWJ00760
Não libertar o comando do acelerador
quando se pretender governar o veículo
para evitar objectos na água—para gover-
nar o veículo é necessário utilizar o acele-
rador. Uma colisão pode resultar em
lesões corporais graves ou na morte.
PJU33270Paragem do veículo
O veículo não está equipado com qualquer
sistema de travagem independente. O veícu-
lo pára pelo efeito da resistência da água,
após a libertação do comando do acelerador.
A partir da velocidade máxima, o veículo pára
completamente em cerca de 90 m (300 ft),
após a libertação do comando do acelerador
ou a paragem do motor; no entanto, esta dis-
tância depende de diversos factores, incluin-
UF1N75P0.book Page 48 Tuesday, May 16, 2006 5:36 PM
Page 56 of 92

Operação
49
do o peso bruto do veículo, o estado da
superfície da água e a direcção do vento.
O veículo reduz a velocidade do seguimento,
logo que o comando do acelerador é liberta-
do, mas permanece em seguimento lento,
antes de parar completamente. Quando não
houver a certeza de parar o veículo a tempo
de evitar a colisão com um obstáculo, aplicar
o acelerador e guinar noutra direcção.
AV I S O
PWJ00720
Prever antecipadamente a distância de
paragem.
Agir com antecedência para evitar a co-
lisão. Não esquecer que os veículos
aquáticos e as outras embarcações não
possuem travões!
Operar com prudência a velocidades se-
guras e manter o veículo afastado das
outras pessoas, objectos e embarca-
ções, de modo a haver tempo suficiente
para a paragem.
Não desligar o motor durante a redução
de velocidade do veículo, já que pode
ser necessário aplicar motor para afas-
tar o veículo de outra embarcação ou
obstáculo que se encontre no caminho.
PJU33300Abicagem do veículo
(1) Verificar se não há embarcações, ba-
nhistas ou obstáculos próximo da áreade abicagem. Libertar o comando do
acelerador a cerca de 90 m (300 ft) antes
da área de abicagem pretendida.
(2) Aproximar lentamente o veículo da zona
de abicagem e desligar o motor antes de
chegar a terra.
Não esquecer que para governar o veí-
culo é necessário utilizar o acelerador.
(3) Sair do veículo e puxá-lo para terra.
ADVERTÊNCIA:
PCJ00490
É possível que pequenos seixos, areia, al-
gas e outros detritos sejam sugados pela
tomada do jacto e comprometam ou dani-
fiquem a turbina. Deve sempre desligar-se
o motor e sair do veículo aquático antes
da abicagem do mesmo.
PJU33330Operação em águas agitadas
A força do impacto do veículo na água após
um salto pode causar um violento impacto no
veículo e no operador. É possível que o ope-
rador embata com o peito ou com o maxilar
no veículo ou no guiador e fique ferido.
Não operar o veículo com o queixo sobre o
guiador ou com os pés fora do veículo.
A operação em águas agitadas ou saltar on-
das também pode fissurar o casco e danificar
as peças internas. Evitar a operação em
águas agitadas ou em condições climatéricas
adversas.
UF1N75P0.book Page 49 Tuesday, May 16, 2006 5:36 PM