USO CORRECTO DO VEÍCULO
198
PROTECÇÃO DOS
DISPOSITIVOS QUE REDUZEM
AS EMISSÕESO funcionamento correcto dos dispositivos
de anti-poluição garante não somente o res-
peito pelo meio ambiente mas influi tam-
bém no rendimento do veículo. Manter em
boas condições tais dispositivos é portanto
a primeira regra para uma condução ao
mesmo tempo ecológica e económica.
A primeira precaução é seguir cuidadosa-
mente o “Plano de Manutenção Progra-
mada”. Para os motores a gasolina, usar só
gasolina sem chumbo (95 RON) (específica
EN228), para os motores a gasóleo usar só
gasóleo para auto-tracção (específica
EN590).
Se o arranque é dificultoso, não insistir
com tentativas prolongadas. Evitar princi-
palmente as manobras por impulsão, o re-
boque ou desfrutar estradas em descida: são
todas manobras que podem danificar a pa-
nela catalítica. Usar exclusivamente uma ba-
teria auxiliar.Se, durante o andamento o motor “gira
mal”, prosseguir reduzindo ao mínimo in-
dispensável a solicitação de rendimento do
motor e, dirigir-se o quanto antes aos Ser-
viços Autorizados Alfa Romeo.
Quando se acende a luz avisadora da re-
serva providenciar, tão logo possível, o abas-
tecimento. Um nível baixo do combustível
poderia causar uma alimentação irregular
do motor com inevitável aumento da tem-
peratura dos gases de escape; provocariam
sérios danos à panela catalítica.
Não pôr a funcionar o motor, mesmo que
só por prova, com uma ou mais velas des-
ligadas. Não aquecer o motor ao mínimo an-
tes de pôr em movimento o veículo, a não
ser que a temperatura externa estiver muito
baixa e, mesmo nesse caso, não por mais
de 30 segundos.
Não instalar outros repa-
ros de calor e não remover
aqueles existentes situados na pa-
nela catalítica e no condotto de es-
cape.
AVISO
Não borrifar nada na pa-
nela catalítica, na sonda
Lambda e no conduto de escape.
AVISO
No seu normal funciona-
mento, a panela catalítica
desenvolve elevadas temperatu-
ras. Portanto, não estacionar o ve-
ículo sobre materiais inflamáveis
(relva, folhas secas, agulhas de
pinhos, etc.): perigo de incêndio.
AVISO
A inobservância destas
normas pode criar riscos de
incêndio.
AVISO
USO CORRECTO DO VEÍCULO
199
REBOQUE DE
ATRELADOSADVERTÊNCIAS Para rebocar roulottes ou atrelados, o veí-
culo deve estar equipado com gancho de re-
boque homologado e com um sistema eléc-
trico adequado. A instalação deve ser feita
por pessoal especializado que passe a de-
vida documentação para a circulação na es-
trada.
Montar, se necessário, espelhos retrovi-
sores especificos e/ou suplementares, res-
peitando as normas do Código de Circulação
Rodoviária em vigor. Lembrar que um atre-
lado rebocado reduz a possibilidade de su-
perar as inclinações máximas, aumenta os
espaços de paragem e os tempos para uma
ultrapassagem sempre em relação ao peso
global do mesmo.
Nos percursos em descida engatar uma ve-
locidade baixa, em vez de usar constante-
mente o travão.
O peso que o atrelado exerce no gancho do
reboque do veículo, reduz igualmente a ca-
pacidade de carga do próprio veículo. Para estar certos de não superar o peso
máximo rebocável (presente na documen-
tação de circulação) deve-se levar em conta
o peso do atrelado com plena carga, incluí-
dos os acessórios e as bagageiras pesso-
ais.
Respeitar os limites de velocidade especi-
fícos de cada país para os veículos com re-
boque. Em todos os casos, a velocidade má-
xima não deve ultrapassar os 100 km/h.
INSTALAÇÃO
DO GANCHO DE REBOQUEO dispositivo de reboque deve ser fixado
na carroçaria por pessoal especializado, se-
gundo as seguintes indicações bem como
respeitando eventuais informações suple-
mentares e/ou integrativas fornecidas pelo
Fabricante do dispositivo.
O dispositivo de reboque que deve ser ins-
talado deve respeitar as actuais normati-
vas vigentes com referência à Directriz
94/20/CEE e sucessivas emendas.
Para qualquer versão deve-se utilizar um
dispositivo de reboque ídoneo ao valor da
massa rebocável do veículo sobre o qual se
quer proceder a instalação.
Para a ligação eléctrica deve ser adoptada
uma junta unificada, que geralmente é co-
locada num apropriado suporte fixado de
norma no dispositivo do próprio reboque.
O sistema ABS não con-
trola o sistema de trava-
gem do atrelado. Portanto, é ne-
cessário adquirir um particular cui-
dado sobre fundos escorregadios.
AVISO
Não modificar absoluta-
mente o sistema dos
travões do veículo para o comando
do travão do atrelado. O sistema
de travagem do atrelado deve ser
totalmente independente do sis-
tema hidráulico do veículo.
AVISO
USO CORRECTO DO VEÍCULO
200
ESQUEMA DE MONTAGEM (fig. 1)
A estrutura do gancho de reboque deve ser
fixada nos pontos indicados com o símboloØ
com um total de n. 4 parafusos M8 e
n. 7 parafusos M10.
A chapa interna (2) deve ter uma espes-
sura mínima de 6 mm.
A chapa interna (3) deve ter uma espes-
sura mínima de 4 mm.
A chapa externa (4) deve ter uma es-
pessura mínima de 5 mm.
Os pontos de fixação (1) devem ser equi-
pados com espaçadores do diâmetro de 25
mm e espessura de 6 mm. As ligações eléctricas devem ser efectua-
das com juntas de 7 pólos alimentadas a
12VDC (norma CUNA UNI - 9128) respei-
tando eventuais indicações de referência do
Fabricante do veículo e/ou do Fabricante
do dispositivo de reboque.
Um eventual travão eléctrico deve ser ali-
mentado directamente pela bateria, através
de um cabo com secção não inferior a 2,5
mm
2. Em adição às derivações eléctricas é
admitido ligar ao sistema eléctrico do veí-
culo só o cabo para a alimentação do travão
eléctrico e o cabo para uma lâmpada de ilu-
minação interna do atrelado com potência
não superior a 15W.ADVERTÊNCIAÉ obrigatório fixar na
mesma altura da esfera do gancho, uma pla-
queta (bem visível) de dimensões e mate-
rial oportuno com a seguinte legenda:
CARGA MÁX NA ESFERA 60 kg
Após a montagem, os furos
de passagem dos parafu-
sos de fixação devem estar veda-
dos, para impedir eventuais infil-
trações dos gases de escape.
AVISO
USO CORRECTO DO VEÍCULO
202
É necessário portanto, limitar o uso aos de-
sempenhos para os quais foram homolo-
gados.
ADVERTÊNCIAQuando se utilizam
pneumáticos para neve com índice de velo-
cidade máxima abaixo da que o veículo pode
atingir (aumentada de 5%), colocar no ha-
bitáculo, num lugar bem visível para o con-
dutor, uma sinalização de cuidado que indi-
que a velocidade máxima permitida para os
pneumáticos para neve (como previsto pela
Directriz CE).
Montar em todas as quatro as rodas, pneu-
máticos iguais (marca e perfil) para garantir
uma maior segurança no andamento e na tra-
vagem e uma boa acção de manobra.
Lembre-se que é bom não inverter o sen-
tido de rotação dos pneumáticos.
PNEUMÁTICOS
PARA NEVESão pneumáticos estudados para andar na
neve e gelo, devem ser montados em subs-
tituição daqueles fornecidos com o veículo.
Usar pneumáticos para neve das mesmas
dimensões daqueles fornecidos com o veí-
culo.
O Serviço Autorizado Alfa Romeo é pra-
zieroso de fornecer conselhos sobre a es-
colha do pneumático mais adapto ao uso ao
qual o Cliente entende destiná-lo.
Para o tipo de pneumático a adoptar, para
as pressões de enchimento e as respecti-
vas características dos pneumáticos para
neve, seguir escrupulosamente as indicações
do capítulo “Características técnicas”.
As características invernais destes pneu-
máticos se reduzem notavelmente quando
a profundidade da banda de rodagem é in-
ferior aos 4 mm. Neste caso é apropriado
substituí-los. As características específicas dos
pneumáticos para neve fazem com que, em
condições ambientais normais ou em caso
de longos percursos em auto-estradas, os
seus rendimentos sejam menores em relação
ao dos pneumáticos normais fornecidos.
CORRENTES
PARA NEVEO uso de correntes está subordinado às
normas vigentes em cada País. Usar co-
rrentes para neve com dimensão reduzida:
– para pneus 185/65 R15” e 205/60
R15” usar correntes para neve de volume
reduzido com saliência máxima além do
perfil do pneu igual a 12 mm.
– para pneus 205/55 R16” usar co-
rrentes para neve de volume reduzido com
saliência máxima além do perfil do pneu
igual a 9 mm.
Nos pneus tipo 215/45
ZR17" não podem ser uti-
lizadas as correntes para a
neve por interferência com o mon-
tante da suspensão dianteira.As correntes devem ser aplicadas somente
nos pneumáticos das rodas motrizes (dian-
teiras).
Recomenda-se, antes de comprar ou usar
correntes para neve informar-se junto aos
Serviços Autorizados Alfa Romeo.
Controlar a tensão das correntes depois de
um percurso de algumas dezenas de me-
tros.
A velocidade máxima do
pneumático para neve com
indicação “Q” não deve superar os
160 km/h; com indicação “T” não
deve superar os 190 km/h; com
indicação “H” não deve superar os
210 km/h; respeitando sempre as
vigentes normas do Código de cir-
culação rodoviária.
AVISO
USO CORRECTO DO VEÍCULO
203
Com as correntes
montadas, man-
tenha uma veloci-
dade moderada; não ultrapasse os
50 km/h. Evitar buracos, não su-
bir em degraus ou passeios e não
percorrer longos troços de estra-
das sem neve, para não danificar o
veículo e o piso da estrada.
INACTIVIDADE
DO VEÍCULOSe o veículo deve permanecer parado por
mais de um mês, recomenda-se observar as
precauções indicadas a seguir:
– Colocar o veículo num lugar coberto,
seco e possivelmente arejado.
– Engatar uma velocidade.
– Verificar que o travão de mão não seja
engatado.
– Limpar e proteger as partes pintadas
aplicando ceras protectivas.
– Desligar o borne negativo (–) do pólo
da bateria e controlar o estado de carga da
mesma. Durante a armazenagem, este con-
trolo deverá ser repetido trimestralmente.
Recarregar se o indicador óptico apresenta
uma coloração escura sem a zona verde cen-
tral.
ADVERTÊNCIASe o veículo estiver
equipado com o alarme electrónico, desac-
tivar o alarme com o telecomando.– Limpar e proteger as partes metálicas
brilhantes com produtos especiais em co-
mércio.
– Espalhar talco nas escovas de borracha
do limpa-pára-brisas e do limpa-vidro traseiro
e deixá-las afastadas dos vidros.
– Abrir levemente as janelas.
– Cobrir o veículo com uma capa de tecido
ou de plástico perfurado. Não usar encera-
dos de plástico compacto, que não deixam
evaporar a humidade presente na superficie
do veículo.
– Encher os pneumáticos com uma
pressão de +0,5 bar em relação a normal-
mente indicada e controlá-la periodicamente.
– Sempre que não desligue a bateria do
sistema eléctrico, controlar o estado de carga
a cada trinta dias e no caso em que o indi-
cador óptico apresente uma coloração es-
cura sem a zona verde central, providenciar
à sua recarga.
– Não esvaziar o sistema de refrigeração
do motor. Na rodinha sobressalente
não podem ser montadas
correntes para neve. Por-
tanto, se eventualmente furar uma
roda dianteira (motriz) e for ne-
cessário usar as correntes para
neve, deve-se remover uma roda
normal do eixo traseiro (adequar,
assim que for possível, a pressão
dos pneumáticos ao valor pres-
crito), e montar a rodinha em lugar
desta última. Desta maneira, com
duas rodas normais motrizes dian-
teiras, podem-se montar as co-
rrentes para neve resolvendo desta
maneira uma eventual situação de
emergência.
EM EMERGÊNCIA
207
ARRANQUE
COM MANOBRAS DE INÉRCIA
SE FURAR
UM PNEUMÁTICOADVERTÊNCIASe o veículo está equi-
pado de “kit de reparação rápida dos pneu-
máticos Fix&Go”, ver as instruções relativas
ilustradas no capítulo seguinte.INDICAÇÕES GERAISA operação de substituição de uma roda
e o uso correcto do macaco e da rodinha so-
bressalente requerem o respeito de algumas
precauções, que são de seguida referidas. Deve absolutamente ser
evitado o arranque me-
diante empurrão, reboque
ou usufruindo das descidas. Estas
manobras poderiam causar o aflu-
xo de combustível na panela cata-
lítica e danificá-la de maneira irre-
parável.
Lembre-se que até quando
o motor não está ligado, o
servo-freio e a direcção assistida
não são activos, portanto, é ne-
cessario exercitar um esforço no
pedal do travão e no volante, mui-
tas vezes superior ao usual.
AVISO
Avisar a presença do veí-
culo parado conforme as
leis vigentes: luzes de emergência,
triângulo, etc..
É necessário que as pessoas
saiam do veículo e esperem que a
roda seja trocada longe do perigo
do trânsito.
Em caso de estradas inclinadas ou
irregulares, posicionar sob as ro-
das, cunhas ou outros materiais
adequados para travar o veículo.
Nunca ligar o motor quando o veí-
culo estiver levantado pelo macaco.
Viajando com um atrelado, sol-
tar o atrelado antes de levantar o
veículo.
AVISO
EM EMERGÊNCIA
208
A rodinha sobressalente
fornecida com o veículo (pa-
ra versões/mercados onde previs-
to) é específica para o mesmo; não
utilizá-la nos veículos de modelo di-
ferente, nem utilizar rodas de soco-
rro de outros modelos no próprio ve-
ículo.
A substituição eventual do tipo de
rodas utilizadas (jantes em liga em
vez de aço) comporta necessaria-
mente a substituição dos parafusos
de fixação entregues por outros de
dimensão adequada.
A rodinha sobressalente é compac-
ta em relação às rodas normais, e
deve ser utilizada somente para per-
correr a estrada necessária para
atingir um ponto de assistência no
qual mandar reparar a roda furada,
e a velocidade do veículo, durante tal
uso, não deve superar os 80 km/h.
AVISO
Na rodinha sobressalente
é aplicado um adesivo no
qual estão identificados os princi-
pais avisos sobre o uso da rodin-
ha e as relativas limitações de uso.
O adesivo não deve absolutamen-
te ser removido ou coberto. O ade-
sivo contém as seguintes indicações
em quatro idiomas:
ATENÇÃO! SOMENTE PARA USO
TEMPORÁRIO! 80 km/h MÁX!
SUBSTITUIR O QUANTO ANTES
COM UMA RODA DE SERVIÇO DE
TIPO PADRÃO. NÃO TAPAR ESTA
INDICAÇÃO.
Na rodinha de reserva não deve
absolutamente ser montado nen-
hum tampão.
As características de condução do
veículo, com a rodinha sobressa-
lente montada, resultam modifica-
das; evitar aceleradas e travadas
violentas, bruscas viradas e curvas
velozes.
AVISO
A rodinha sobressalente
tem duração máxima de
cerca de 3000 km, após esta qui-
lometragem o respectivo pneumáti-
co deve ser substituído por outro do
mesmo tipo.
Não instalar em caso algum um
pneumático tradicional numa jante
prevista para o uso como rodinha
sobressalente. Reparar e montar
novamente a roda substituída o
mais rápido possível.
Não é permitido o uso contem-
porâneo de duas ou mais rodinhas
sobressalentes.
Não lubrificar os filetes dos para-
fusos antes de montá-los: poderiam
desaparafusar-se expontaneamente.
O macaco serve somente para a
substituição de rodas no veículo ao
qual é fornecido ou então em veí-
culos do mesmo modelo. Devem ab-
solutamente serem excluídos usos
diferentes como por exemplo, le-
vantar veículos de outros modelos.
Em nenhum caso, utilizá-lo para re-
parações sob o veículo.
A posição incorrecta do macaco po-
de provocar a queda do veículo le-
vantado.
Não utilizar o macaco para capa-
cidades acima daquelas indicadas na
etiqueta colada sobre o mesmo.
ATENCIÓN
EM EMERGÊNCIA
209
SUBSTITUIR A RODA(a pedido para as
versões/mercados onde previsto)
É bom saber que:
– a massa do macaco é de 2,100 kg.
– o macaco não necessita de nenhuma re-
gulação.
– o macaco não pode ser reparado. Em
caso de avaria, deve ser substituído por um
outro original.
– nenhuma ferramenta, além de sua pró-
pria manivela de accionamento, pode ser
montada no macaco.
Efectuar a substituição da roda actuando
no seguinte modo:
– Parar o veículo de maneira que não cau-
se perigo para o trânsito e permita a subs-
tituição da roda actuando com segurança.
O terreno deve ser, se possível, plano e su-
ficientemente compacto.– Desligar o motor e puxar o travão de
mão.
– Engatar a primeira velocidade ou a mar-
cha-atrás.
– Levantar o tapete de revestimento da
bagageira e enganchá-lo como ilustrado na
fig.1a.
– Desaparafusar o dispositivo de bloqueio
(pega) (A-fig. 2).
fig. 2
A0B0234m
fig. 1a
A0B0577m
Na rodinha sobressalente
não podem ser montadas
as correntes para neve, portanto
se furar um pneumático dianteiro
(roda motriz) e se necessita do uso
das correntes, deve-se extrair do
eixo traseiro uma roda normal e
montar a rodinha sobressalente no
lugar desta última. Deste modo,
tendo as duas rodas dianteiras nor-
mais motrizes, podem-se montar
nestas as correntes para neve re-
solvendo então a situação de
emergência.
Não violar absolutamente a vál-
vula de enchimento.
Não introduzir nenhuma ferra-
menta entre a jante e pneumático.
Controlar regularmente a pressão
dos pneumáticos e da rodinha so-
bressalente, respeitando os valo-
res ilustrados no capítulo “Carac-
terísticas técnicas”.
AVISO