
148
Nos percursos em descida, engatar
uma velocidade baixa, ao invés de
usar sempre o travão.
O peso que o atrelado exerce no gan-
cho de reboque do veículo reduz, da
mesma maneira, a capacidade de
carga do próprio veículo.
Para ter certeza de não superar o
peso máximo rebocável (indicado na
carteira de circulação), é preciso ter
em conta o peso do atrelado com
carga completa, incluídos os acessó-
rios e as bagagens pessoais.
Respeitar os limites de velocidade es-
pecíficos de cada País para os veícu-
los com reboque. Em todos os casos a
velocidade máxima não deve ultra-
passar os 100 km/h.O sistema ABS, não con-
trola o sistema de trava-
gem do reboque. Portanto,
é necessário ter mais cuidado nos
pisos escorregadios.Não modificar, de ma-
neira alguma, o sistema de
travagem do veículo para o
comando do travão do atrelado. O
sistema de travagem do atrelado
deve ser totalmente independente
do sistema hidráulico do veículo.
135-151 POR Phedra 10-03-2009 13:33 Pagina 148

149
As características de inverno do
pneu para neve se reduzem conside-
ravelmente quando a profundidade
da banda de rodagem estiver inferior
a 4 mm. Neste caso, é mais seguro
substituí-los.
As características específicas dos
pneus para neve, fazem com que, em
condições ambientais normais ou em
caso de longos percursos em auto-es-
tradas, as suas performances sejam
menores em relação à dos pneus de
uso normal.
Portanto, é necessário limitar o uso
dos rendimentos para os quais foram
homologados.
AVISOQuando se utilizam pneus
para a neve com o índice de veloci-
dade máxima inferior àquela al-
cançável pelo veículo (aumentada de
5%), sistematizar no habitáculo, bem
visível para o condutor, uma sinali-
zação de cautela que refira a veloci-
dade máxima permitida dos pneus in-
vernais (como previsto pela Directiva
CE).PNEUS PARA NEVE
São pneus estudados especialmente
para a condução com neve e gelo, a
montar em no lugar daqueles forneci-
dos com o veículo.
Usar pneus para a neve das mesmas
dimensões daqueles fornecidos com o
veículo.
ARede de Assistência Lanciafica
feliz de fornecer conselhos sobre a es-
colha do pneu mais adequado ao tipo
de uso desejado pelo Cliente.Montar em todas as quatro rodas
pneus iguais (marca e perfil) para ga-
rantir maior segurança de condução e
na travagem e uma boa manobrabili-
dade.
Lembramos que não é oportuno in-
verter o sentido de rotação dos pneus.
A velocidade máxima do
pneu para a neve com in-
dicação “Q” não deve su-
perar os 160 km/h: com indicação
“T” não deve superar os 190 km/h;
com indicação “H” não deve supe-
rar os 210 km/h; em respeito, no
entanto, das normas vigentes do
código de circulação rodoviária.
135-151 POR Phedra 10-03-2009 13:33 Pagina 149

150
CORRENTES PARA
NEVE
O uso de correntes está subordinado
às normas vigentes em cada País.
As correntes devem ser aplicadas so-
mente nos pneus das rodas dianteiras
(rodas motrizes).
Usar somente correntes com estorvo
reduzido (saliência máxima: 12 mm
além do perfil do pneu).
Aconselha-se o uso das correntes
para neve da Lineacccessori Lancia.
Controlar a tensão das correntes
após ter percorrido uns dez metros.Com correntes para neve
montadas, aconselha-se a
desactivação do sistema
ESP.
INACTIVIDADE
DO VEÍCULO
Se o veículo deve ficar parado por
longos períodos, aconselha-se a ob-
servar as seguintes precauções:
– pôr o veículo em um lugar coberto,
seco e possivelmente arejado;
– engatar uma velocidade, posição P
para as vesões com caixa de velocida-
des automática electrónica;
– certificar-se de que o travão de
mão não esteja engatado;
– limpar e proteger as partes pinta-
das aplicando ceras protectoras;
– espalhar talco nas palhetas de bo-
rracha do limpa-pára-brisas e do
limpa-vidro-traseiro e deixá-las afas-
tadas dos vidros;
– abrir um pouco os vidros;
Com correntes
para neve monta-
das, manter uma
velocidade moderada, não superar
os 50 km/h, evitar os buracos, não
subir degraus ou passeios e não
percorrer longos trajectos em es-
tradas sem neve, para não danifi-
car o veículo e o asfalto.
135-151 POR Phedra 10-03-2009 13:33 Pagina 150

151
– encher os pneus com uma pressão
de +0,5 bar em relação à normal-
mente indicada e controlá-la periodi-
camente;
– não activar o sistema de alarme
electrónico;
– desligar o borne negativo (–) do
pólo da bateria e controlar o estado de
carga da mesma. Durante tal período,
este controlo deverá ser repetido men-
salmente. Recarregar se a tensão a va-
zio for inferior a 12,5V;
– não esvaziar o sistema de refrige-
ração do motor;
– cobrir o veículo com uma capa de
tecido ou de plástico perfurado. Não
usar encerados de plástico compacto
que não deixam evaporar a humidade
presente na superfície do veículo.COLOCAÇÃO EM ANDAMENTO
Antes de repor em andamento, após
uma inactividade prolongada do veí-
culo, aconselhá-se efectuar as seguin-
tes operações:
– não espanar a seco o externo do
veículo (carroçaria);
– controlar a vista se são evidentes
perdas de fluídos (óleo, líquido dos
travões e embraiagem, líquido de re-
frigeração do motor etc.);
– substituir o óleo do motor e o fil-
tro;
– controlar o nível de: líquido do sis-
tema dos travões e embraiagem, lí-
quido de refrigeração do motor;
– controlar o filtro do ar e se neces-
sário substituí-lo;
– controlar a pressão dos pneus e ve-
rificar se não apresentam danos, cor-
tes ou rachaduras. Em tal caso, é ne-
cessário substituí-los;
– controlar as condições das corren-
tes do motor;
– ligar novamente o borne negativo
(–) da bateria depois de ter verificado
a carga.ACESSÓRIOS
ÚTEIS
(fig. 1)
Independentemente das obrigações
legislativas vigentes, sugerimos que
tenha no carro:
– caixa de pronto-socorro contendo
desinfectante não alcoólico, gaze esté-
ril, gaze em rolo, pensos adesivos, etc.,
– extintor;
– tesouras com pontas arredondadas;
– luvas de trabalho;
– extintor.
As peças descritas e ilustradas estão
disponíveis na Lineaccessori Lan-
cia.
fig. 1
L0B0202b
135-151 POR Phedra 10-03-2009 13:33 Pagina 151

155
SUBSTITUIÇÃO DE UMA RODA
É válido saber que:
– a massa do macaco é de 3,4 kg;
– o macaco não precisa de nenhuma
regulação;
– o macaco não pode ser reparado,
em caso de avaria, deve ser substi-
tuído por um outro original;
– nenhuma ferramenta, além de sua
própria manivela de accionamento,
pode ser montada no macaco.
Proceder com a substituição ope-
rando como indicado a seguir:
1) Parar o veículo de maneira que
não cause perigo para o trânsito e per-
mita a substituição da roda actuando
com segurança. O terreno deve ser, se
possível, plano e suficientemente com-
pacto. Periodicamente, contro-
lar a pressão dos pneus e
da roda sobressalente. A
eventual substituição do tipo de
rodas utilizadas (jantes de liga no
lugar das de aço ou vice-versa)
comporta necessariamente que
seja trocado a fornecimento com-
pleto dos parafusos de fixação com
outros de comprimento adequado.
É apropriado conservar os parafu-
sos substituídos enquanto indis-
pensáveis em caso de futura reuti-
lização do tipo de rodas originais.Nunca alterar absoluta-
mente, a válvula de enchi-
mento. Não introduzir ob-
jectos de nenhum tipo entre a
jante e o pneu. Controlar e, se ne-
cessário, restabelecer regular-
mente a pressão dos pneus e da
roda sobressalente, respeitando os
valores indicados no capítulo “Ca-
racterísticas técnicas”.
Sinalizar a presença do
veículo parado segundo as
disposições em vigor: luzes
de emergência, triângulo refran-
gente, etc. É necessário que as pes-
soas a bordo, desçam, e esperem
que seja realizada a substituição,
estando fora do perigo do tráfego.
Sempre que seja necessário agir
em terreno com pendência ou não
regular, será necessário garantir a
imobilidade do veículo aplicando
nas rodas cunhas ou outros objec-
tos que tenham função análoga.
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2) Desligar o motor e puxar o travão
de mão.
3) Engatar a primeira velocidade ou
a marcha atrás, para versões com
caixa de velocidades automática elec-
trónica colocar na posição P.
4) Abrir o capot do motor (respei-
tando as indicações descritas no pa-
rágrafo “Capot do motor” no capítulo
“Conhecimento do veículo”).
5) Pegar a alavanca de acciona-
mentoA(fig. 3) do macaco, libe-
rando-a dos relativos dispositivos de
bloqueio.
6) Remover a tampa de protecção B
em seguida, mediante o auxílio do
anelCdesenganchar a faixa elástica
De extrair o macaco E.7) Fechar o capot do motor e levar
as ferramentas próximas da roda a
substituir.
8) Abrir a porta da bagageira e em
seguida, mediante o anel A(fig. 4),
levantar e rodar a tampa Bpara en-
contrar o parafuso Cde bloqueio do
suporte da roda sobressalente.
9) Mediante a alavanca de acciona-
mentoA(fig. 5) desaparafusar o pa-
rafuso até a descida completa da roda
sobressalenteB.10) Liberar a roda de sobressalente
desenfiando o suporte Ce extraí-la,
em seguida fechar a tampa da baga-
geira.
156
fig. 3
L0B0118b
fig. 4
L0B0119b
fig. 5
L0B0120b
152-182 POR Phedra 7.0:LUM 12-11-2009 15:34 Pagina 156

157
11) Remover o tampão da roda A
(fig. 6) (para versões com jantes em
aço) ou o tampão de cubo (para
versões com jantes em liga) montada
a pressão, utilizando a ferramenta B
fornecida e alojada no recipiente do
macaco.12) Afrouxar de cerca uma rotação
os parafusos de fixação da roda a
substituir; para desaparafusar o pa-
rafuso anti-roubo, utilizar o específico
adaptadorA(fig. 7) fornecido pela
fábrica.
13) Accionar o dispositivo do ma-
caco de modo a abrí-lo parcialmente,
posicionando-o em correspondência
da apropriada sede próxima à roda a
substituir.
14) Certificar-se que a abertura A
(fig. 8) do macaco esteja introduzida
correctamente na aleta Bda longa-
rina.15)Avisar as eventuais pessoas que
estiverem presentes que o veículo está
para ser levantado; portanto, é neces-
sário afastar-se dele e, mais impor-
tante ainda, não tocá-lo enquanto não
tiver sido abaixado novamente.
16)Encaixar a manivela e accionar
o macaco, até que a roda esteja alguns
centímetros do chão. Rodando a ma-
nivela, verificar para que o movi-
mento ocorra livremente de maneira
que a mão não se eslola no chão, cau-
sando ferimentos devido ao eventual
esfregamento contra o chão.
fig. 7
L0B0122b
fig. 6
L0B0454b
fig. 8
L0B0123b
152-182 POR Phedra 7.0:LUM 12-11-2009 15:34 Pagina 157

INDICAÇÕES GERAIS
– Quando não funcionar uma luz,
antes de substituir a lâmpada, verifi-
car se o fusível correspondente está
em bom estado.
– Para a localização dos fusíveis,
faça referência ao parágrafo “Se quei-
mar um fusível” neste capítulo.
– Antes de substituir uma lâmpada,
verificar se os contactos não estão oxi-
dados.
– As lâmpadas queimadas devem ser
substituídas por outras com as mes-
mas características e potências.
– Após ter substituído uma lâmpada
dos faróis, verificar sempre a orien-
tação dos mesmos por questões de se-
gurança.TIPOS DE LÂMPADAS (fig. 11)
No veículo são instalados diferentes
tipos de lâmpadas:
ALâmpadas todo vidro: são intro-
duzidas a pressão, para extraí-las é
necessário puxar.
BLâmpadas a baionetta: para ex-
traí-las do relativo porta-lâmpada,
premer no bulbo, rodá-lo em sentido
anti-horário, em seguida extraí-la.
C - DLâmpadas halógenas: para
remover a lâmpada, soltar a mola de
bloqueio da sede relativa.
ELâmpadas a descarga de gás
Xeno.
160
L0B0127b
fig. 11
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