
Utilização
Atravessar vias inundadas Para evitar danificar o veículo ao atravessar,
por ex
emp
lo, uma estrada inundada, ter em
conta o seguinte:
● Verificar a profundidade da água antes de
atrave
ssar a estrada. A água não deverá ul-
trapassar em caso algum o limite inferior da
carroçaria ››› .
● Não circular a uma velocidade mais eleva-
da que a de um peão .
● Não p
arar na água, nem colocar marcha
atrás ou p ar
ar o motor.
● O trânsito em sentido contrário produz on-
das
que podem elevar o nível da água para o
nosso veículo, impossibilitando deste modo
atravessar o percurso.
O sistema Start/Stop deve desativar-se ao
atravessar zonas inundadas. ATENÇÃO
Em percursos através de água, lama, neve
derretid a, et
c., o efeito da travagem pode ter
atraso, aumentando a distância de travagem
necessária, devido à humidade e ao congela-
mento de discos e pastilhas de travão no in-
verno.
● «Seque e elimine o gelo» travando com
precaução
. Realize esta operação sem pôr em
perigo os outros utilizadores da via e sem in-
fringir as regras de trânsito. ●
Após ef et
uar a travessia de um percurso
com água, evitar manobras bruscas e repenti-
nas. CUIDADO
● Ao atr ave
ssar zonas inundadas podem da-
nificar-se gravemente alguns componentes
do veículo, tal como o motor, a transmissão,
o trem de rodagem ou o sistema elétrico.
● Nunca conduza através de água salgada,
pois o s
al pode provocar corrosão. Lavar com
água doce todas as peças do veículo que te-
nham estado em contacto com água salgada. Sistemas de assistência pa-
r
a o c
ondut
or
Sistemas de travagem e estabi-
lização Sistemas de assistência de travagem Os sistemas de assistência à travagem ESC,
ABS, BAS, ASR e ED
S
só funcionam com o
motor ligado e contribuem significativamen-
te para aumentar a segurança ativa.
Controlo eletrónico de estabilidade (ESC)
O ESC contribui para reduzir o risco de derra-
pagem e melhora a estabilidade do veículo,
travando as rodas separadamente em deter-
minadas situações de condução. Situações
limite na dinâmica da condução como sobre-
viragem e subviragem do veículo ou derrapa-
gem das rodas da tração são detetadas pelo
ESC. O sistema ajuda a estabilizar o veículo
através de intervenções pontuais dos tra-
vões, ou reduzindo o binário do motor.
O ESC tem as suas limitações. É importante
saber que o ESC também está condicionado
pelas leis da física. O ESC não é capaz de
ajudar em todas as situações com as quais o
condutor se vê confrontado. Por exemplo, se
o tipo de piso muda repentinamente, o ESC
não será útil em todos os casos. Se,
216

Sistemas de assistência para o condutor
repentinamente, surge um troço coberto de
água, b arr
o ou nev
e, o ESC não ajudará da
mesma forma que sobre um piso seco. Se o
veículo perde aderência sobre o piso e se
desloca sobre um lençol de água («hidropla-
nagem»), o ESC não poderá ajudar o condu-
tor a conduzir o veículo, se o mesmo perdeu
a aderência sobre o piso, impedindo a trava-
gem e a condução do veículo. Caso se con-
duza por troços sinuosos fazendo as curvas a
grande velocidade, o ESC não intervirá sem-
pre com a mesma eficácia: uma condução
agressiva é diferente de uma condução a
uma velocidade inferior. Caso conduza com
reboque, o ESC não lhe permitirá recuperar o
controlo sobre o veículo com a mesma facili-
dade com que o faria se não estivesse um re-
boque atrelado.
Adapte a velocidade e o estilo de condução
às condições climatéricas, do piso e de trân-
sito. O ESC não pode superar os limites im-
postos pelas leis da física; melhorar a trans-
missão disponível, ou manter o veículo na
estrada, se a falta de atenção do condutor
originar uma situação inevitável. Por outro la-
do, o ESC permite manter mais facilmente o
controlo sobre o veículo, ajudando em situa-
ções extremas e aproveitando ao máximo os
movimentos da direção efetuados pelo con-
dutor para manter o veículo na direção pre-
tendida. Caso se circule a uma velocidade tal
que o veículo saia de estrada antes do ESC
poder intervir, então já não será possível
prestar qualquer tipo de ajuda. No ESC estão integrados os sistemas ABS,
BAS, ASR e EDS. O E
SC está sempre ativado.
Só em situações nas quais a tração não seja
suficiente, se deverá desativar o ESC pressio-
nando o botão do ASR ››› Fig. 205. Certifique-
-se que ativa novamente o ASR, logo que o
veículo recupere a tração.
Sistema antibloqueio (ABS)
O ABS pode impedir o bloqueio das rodas ao
travar até pouco antes da imobilização do
veículo, ajudando o condutor a conduzir o
veículo e a manter o controlo sobre o mesmo.
Isto quer dizer que, inclusivamente travando
a fundo, reduz-se a possibilidade do veículo
derrapar:
● Pise o travão com força e mantenha-o pres-
siona
do. Não retire o pé do pedal de travão,
nem reduza a força de travagem!
● Não pise o pedal de travão como se «bom-
beas
se», nem reduza a pressão sobre o mes-
mo!
● Mantenha a direção do veículo quando pi-
sar o pedal
de travão com força.
● Ao soltar o pedal de travão ou ao reduzir a
força sobr
e o mesmo, o ABS é desativado.
O processo de regulação do ABS nota-se
através da vibração do pedal de travão e dos
ruídos. Não se pode esperar que o ABS redu-
za a distância de travagem em qualquer cir-
cunstância. Esta distância de travagem pode-
rá inclusivamente aumentar caso se conduza sobre gravilha, neve recente, ou sobre um pi-
so gela
do ou escorregadio.
Ao circular sobre uma superfície irregular, ati-
va-se automaticamente a configuração todo-
-o-terreno do ABS. Quando o ABS intervém,
as rodas dianteiras podem bloquear breve-
mente. Com isso reduz-se a distância de tra-
vagem na condução fora de estrada para que
as rodas não se enterrem ao travar. O ABS to-
do-o-terreno só intervém quando se avança
em linha reta. Se as rodas estiverem viradas,
atua o ABS normal.
Assistente de travagem (BAS)
O assistente de travagem pode reduzir a dis-
tância de travagem. O assistente de trava-
gem aumenta a força que o condutor exerce
sobre o pedal de travão quando o pisa rapi-
damente em situações de emergência. Como
consequência disto, a pressão total de trava-
gem aumenta rapidamente, a força de trava-
gem é multiplicada e a distância de travagem
reduz-se. Deste modo, o ABS é ativado com
maior rapidez e eficácia.
Não reduza a pressão sobre o pedal do tra-
vão! Ao soltar o pedal de travão, ou ao redu-
zir a força sobre o mesmo, o assistente de
travagem desativa automaticamente o servo-
freio. »
217
Dados técnicos
Conselhos
Utilização
Emergências
Segurança

Utilização
Regulação antipatinagem na aceleração
(ASR)
O ASR r eduz
a f
orça de tração do motor em
caso de rodas a patinar e adapta a força às
condições da estrada. O ASR facilita situa-
ções tais como o arranque, a aceleração ou a
subida em inclinações, e inclusivamente em
situações nas quais as condições do piso
são pouco favoráveis.
O ASR pode ser ativado ou desativado ma-
nualmente ››› Página 219.
Bloqueio eletrónico do diferencial (EDS)
O EDS está disponível quando se avança em
linha reta em condições normais. O EDS trava
uma roda a patinar e transfere a força de tra-
ção para a outra ou as outras rodas de tra-
ção. A fim de que o disco do travão da roda
desacelerada não aqueça excessivamente, o
EDS desliga-se automaticamente no caso de
uma grande solicitação. O EDS volta a ligar-
-se automaticamente quando o travão tiver
arrefecido.
Gestão eletrónica do binário motriz (XDS)
Na altura de fazer uma curva, o mecanismo
diferencial do eixo motriz permite que a roda
exterior gire a maior velocidade que a interi-
or. Desta forma, a roda que gira a maior velo-
cidade (exterior) recebe menos binário motriz
que a interior. Isto pode provocar que em de-
terminadas situações, o binário aplicado à
roda interior seja excessivo, provocando a sua derrapagem. Ao contrário, a roda exterior
rece
be menos binário motriz do que poderia
transmitir. Este efeito provoca uma perda glo-
bal de aderência lateral no eixo dianteiro,
que se traduz numa subviragem ou «alarga-
mento» da trajetória.
O sistema XDS consegue, através dos senso-
res e sinais do ESC, detetar e corrigir este
efeito.
O XDS, através do ESC travará as rodas inte-
riores e compensará o excesso de binário
motriz na roda motriz interior. Isto permitirá
que a trajetória solicitada pelo condutor se
realize com maior precisão.
O sistema XDS funciona em combinação com
o ESC e permanece sempre ativo, mesmo
que o controlo de tração ASR se encontre
desligado. ATENÇÃO
Conduzindo rapidamente sobre piso gelado,
es c
orregadio ou molhado pode perder-se o
controlo sobre o veículo, podendo ficar o con-
dutor e os seus passageiros gravemente feri-
dos.
● Adapte a velocidade e o estilo de condução
às condiçõe
s de visibilidade, do piso, de trân-
sito e climatéricas. Embora a oferta de segu-
rança aumente com os sistemas de assistên-
cia à travagem ABS, BAS, EDS, ASR e ESC, vis-
to que estes proporcionam mais segurança,
não assuma riscos desnecessários durante a
condução. ●
Os s i
stemas de assistência de travagem
não podem superar os limites impostos pelas
leis da física. Mesmo com o ESC e os outros
sistemas, as estradas escorregadias e molha-
das continuam a ser perigosas.
● Conduzir demasiado rápido sobre um piso
molha
do pode fazer com que as rodas deixem
de estar em contacto com o chão, ocorrendo a
«hidroplanagem». Uma vez perdida a aderên-
cia, não será possível travar, conduzir nem
controlar o veículo.
● Os sistemas de assistência de travagem
não são capaz
es de evitar um acidente se,
por exemplo, não se mantém a distância de
segurança, ou se conduz demasiado rápido
para as condições existentes.
● Apesar dos sistemas de assistência de tra-
vagem ser
em muito eficazes e ajudarem a
controlar o veículo em situações difíceis, pen-
se sempre que a estabilidade do mesmo de-
pende da aderência dos pneus.
● Pise o acelerador com precaução ao acele-
rar sobr
e piso escorregadio (p. ex., sobre gelo
ou neve). As rodas ainda podem patinar com
os sistemas de assistência de travagem, o
que pode originar uma perda do controlo so-
bre o veículo. ATENÇÃO
A eficácia do ESC pode diminuir de forma no-
tável se não se r
ealizar a manutenção ade-
quada de outros componentes e sistemas que
afetam a dinâmica de condução, ou se os
mesmos não funcionam corretamente. Isto é 218

Sistemas de assistência para o condutor
referente, embora não exclusivamente, aos
travõe
s, pneu
s e a outros sistemas já mencio-
nados.
● Pense sempre que modificar e montar ou-
tros
componentes no veículo pode afetar o
funcionamento do ABS, BAS, ASL, EDL e do
ESC.
● As modificações na suspensão do veículo,
ou a utilização de c
ombinações jante/pneu
não homologadas, podem afetar o funciona-
mento do ABS, BAS, ASL, EDL e ESC, assim
como a sua eficácia.
● A eficácia do ESC é determinada, de igual
modo, pela uti
lização de pneus apropriados
››› Página 306. Aviso
● O ESC e o ASR só f
uncionam corretamente
se os pneus das quatro rodas forem iguais.
Caso se montem pneus com diferentes perí-
metros de rodagem, poderá ocorrer uma re-
dução inesperada da potência do motor.
● Caso ocorra uma falha no ABS, também dei-
xam de fu
ncionar o ESC, o ASR e o EDS.
● É possível que durante a intervenção dos
sis
temas descritos sejam produzidos ruídos. Ativar e desativar o ASR
Fig. 205
Pormenor da consola central: botão
p ar
a ativ
ar ou desativar manualmente o ASR
(veículos com ESC). O controlo eletrónico de estabilidade ESC in-
c
lui o
s
sistemas ABS, EDS e ASR, e só funcio-
na com o motor ligado.
O ASR pode ser desativado com o motor em
funcionamento, pressionando o botão OFF ›››
Fig. 205. O ASR (e simi l
ares) será desativa-
do apenas em situações nas quais não se al-
cança a tração necessária:
● Ao conduzir em neve espessa ou em terre-
no solt o (gr
avilha, etc.).
● Ao «libertar» um veículo atascado.
Volt
e a ativar o ASR em seguida, pressionan-
do o botão OFF
›
› ›
Fig. 205
. Sistemas de assistência no ar-
ranque
Introdução ao t
ema ATENÇÃO
A tecnologia inteligente dos sistemas de as-
si s
tência no arranque não pode superar os li-
mites impostos pelas leis da física. A maior
comodidade que os sistemas de assistência
no arranque implicam não deverá jamais in-
duzi-lo a correr riscos.
● Movimentos involuntários do veículo po-
dem prov
ocar sérias lesões.
● Os sistemas de assistência no arranque
não podem subs
tituir a atenção do condutor.
● Adequar sempre a velocidade e o estilo de
condução ao es
tado do terreno ou ao piso, às
condições meteorológicas e ao estado do
trânsito.
● O sistema de assistência no arranque nem
sempre pode imob
ilizar o veículo numa subi-
da ou travá-lo em descidas pronunciadas, por
exemplo, sobre piso escorregadio ou gelado. 219
Dados técnicos
Conselhos
Utilização
Emergências
Segurança

Utilização
Aviso
Se a suspensão adaptativa não funcionar co-
mo se des c
reve neste capítulo, dirija-se a
uma oficina especializada e solicite uma revi-
são. Aviso
Em caso de avaria da suspensão adaptativa,
no botão acendem- se a
s indicações C e S. O
conforto na condução do veículo ser afetado
pela avaria. Dirija-se a uma oficina especiali-
zada e solicite a revisão do sistema. Sistema de controlo dos pneus
Intr odução ao t em
aO indicador de controlo dos pneus controla a
pr
e
s
são de ar dos quatro pneus durante a
condução com a ajuda dos sensores do ABS.
Os sensores controlam o perímetro de roda-
gem e as vibrações de cada pneu. O indica-
dor de controlo dos pneus emite um aviso
durante a condução, caso detete uma desci-
da considerável na pressão de ar de um ou
de vários pneus. A indicação sobre a perda
de pressão será efetuada através da luz de
controlo e, se for o caso, com uma mensa-
gem de texto no ecrã do painel de instrumen-
tos. Se abrir a porta do condutor, encontrará
um autocolante que indica a pressão de ar
dos pneus inicialmente prevista na fábrica para a carga máxima autorizada por pneu ho-
mologa
da para o veículo em questão. Pres-
sionando o botão de ajuste do indicador de
controlo dos pneus, pode-se modificar a
pressão a comparar dos pneus, para que a
pressão de ar coincida com a pressão atual
››› Página 250.
Utilização adequada do botão de ajuste
››› Página 250. ATENÇÃO
Uma utilização inadequada das rodas e dos
pneus pode pr
ovocar perdas repentinas de
pressão nos pneus, o desprendimento da
banda de rodagem ou inclusivamente o re-
bentamento de um pneu.
● Verifique a pressão de ar dos pneus regu-
larmente e m
antenha sempre o valor da pres-
são de ar indicado. Se a pressão dos pneus
for demasiado baixa, os pneus poderão aque-
cer em demasia levando a que a banda de ro-
dagem se solte podendo chegar a provocar o
rebentamento.
● Com os pneus a frio, deverá manter-se sem-
pre a pre
ssão indicada no autocolante ››› Pá-
gina 310.
● Verifique regularmente a pressão de ar com
os pneu
s a frio. Se necessário, ajuste a pres-
são de ar dos pneus montados no veículo,
com os pneus a frio.
● Verifique regularmente se os pneus não
apresent
am sinais de desgaste ou se não es-
tão danificados. ●
Nunc a e
xceda a velocidade e a carga máxi-
ma permitida para o tipo de pneus do seu veí-
culo. ATENÇÃO
Utilizar indevidamente o botão de ajuste do
indic ador de c
ontrolo dos pneus pode fazer
com que o indicador de pressão emita avisos
errados ou que, embora exista perigo pelo
facto da pressão de ar ser muito baixa, tal in-
dicação não seja dada ››› Página 250. CUIDADO
● As válv
ulas dos pneus podem ficar danifica-
das se o tampão não estiver colocado. Por es-
te motivo, certifique-se que os tampões são
idênticos aos de série e estão corretamente
enroscados. Não utilize tampões metálicos
››› Página 250.
● Não danifique as válvulas quando trocar de
pneus ›
›› Página 250. Aviso sobre o impacto ambiental
Se a pressão dos pneus for insuficiente, o
con s
umo de combustível e o desgaste dos
pneus aumentará. Aviso
● Não confie e x
clusivamente no sistema de
controlo dos pneus. Controle os pneus regu-
larmente para se certificar que a pressão de
ar é a correta e que os pneus não apresentam 248

Sistemas de assistência para o condutor
danos, tais como furos, cortes, rasgos e pa-
pos. Extr
ai
a o objeto do pneu, sempre que
não se encontre introduzido no mesmo.
● O sistema de controlo dos pneus está ajus-
tado à pr
essão de ar recomendada de fábrica,
que vem indicada num autocolante
››› Fig. 251. Elementos do indicador de controlo
dos
pneu
s
Indicador de controlo dos pneus com botão.
Ver ››› Página 250.
Luz de controlo no painel de instrumentos.
Botão SET na consola central.
Supervisão do perímetro de rodagem de todos os
pneus através dos sensores do ABS (medição indireta).
Pressões de ar para média carga e plena carga ajustá-
veis.
Botão para atualizar o sistema ao alterar a pressão de
ar. Luz de controlo
Pisca ou acende-se
A pressão de ar
do pneu numa
roda diminuiu
consideravel-
mente em rela-
ção à pressão
ajustada pelo
condutor
››› Pá-
gina 250. Pare o veículo!
Reduza a veloci-
dade imediatamente! Assim que for
possível e seguro, pare o veículo.
Evite as manobras e as travagens
bruscas!
Verifique todos os pneus e todas as
pressões de ar. Substitua os pneus
danificados.
Anomalia no sis-
tema.
Se a pressão dos pneus é a correta
e, após desativar e voltar a ativar a
ignição, o aviso permanece aceso,
dirija-se a uma oficina especializa-
da. Mande inspecionar o motor. Ao ligar a ignição, durante uns segundos,
ac
endem-
se al
gumas luzes de controlo e de
advertência enquanto se realiza uma verifica-
ção da função. Apagam-se decorridos alguns
segundos. ATENÇÃO
Respeite as advertências de segurança ›››
em Luzes de controlo e de advertência na pá-
gina 112
. ATENÇÃO
Se os pneus estão cheios com diferentes
pre s
sões, ou com uma pressão demasiado
baixa, um deles pode sofrer danos, fazendo perder o controlo sobre o veículo, o que pode-
ria pr
o
vocar um acidente grave e inclusiva-
mente mortal.
● Caso se acenda a luz de controlo , pare
imedi
atamente e verifique os pneus.
● Se os pneus estão cheio com diferentes
pres
sões, ou com uma pressão demasiado
baixa, o desgaste dos pneus e a distância de
travagem podem aumentar e a estabilidade
do veículo pode piorar.
● Se os pneus estão cheio com diferentes
pres
sões, ou com uma pressão demasiado
baixa, um deles pode sofrer danos, chegando
a rebentar e fazendo com que se perca o con-
trolo sobre o veículo.
● O condutor é responsável por garantir que
todos
os pneus do veículo estejam cheios
com a pressão correta. A pressão de ar reco-
mendada é indicada num autocolante
››› Fig. 251.
● O sistema de controlo dos pneus só funcio-
na corr
etamente se todos os pneus, a frio, se
encontram com a pressão correta.
● Não ter os pneus com a pressão correta po-
de danificar o
s mesmos e provocar um aci-
dente. Certifique-se que a pressão de ar de
todos os pneus corresponde sempre à carga
do veículo.
● Antes de iniciar uma viagem, encha sempre
os pneu
s com a pressão correta.
● Se a pressão dos pneus for demasiado bai-
xa, o esf
orço do pneu será maior, chegando a
aquecer tanto que a banda de rodagem pode-
rá desprender-se e o pneu poderá rebentar. » 249
Dados técnicos
Conselhos
Utilização
Emergências
Segurança

Utilização
●
A alt a
velocidade e com o veículo sobrecar-
regado, os pneus podem aquecer até ao pon-
to de rebentarem, sendo possível a perda de
controlo sobre o veículo.
● Uma pressão excessiva ou demasiado baixa
reduz a
vida útil do pneu, prejudicando tam-
bém o comportamento dinâmico do veículo.
● Se o pneu não «furou» e não é imprescindí-
vel tr
ocá-lo imediatamente, conduza até à ofi-
cina especializada mais próxima a baixa velo-
cidade e solicite uma verificação e correção
da pressão de ar. Indicador de controlo dos pneus
Fig. 228
Pormenor da consola central: botão
do indic a
dor d
a pressão dos pneus. O indicador de controlo dos pneus compara
a
s
r
otações e, com isso, a superfície de roda-
gem de cada roda com a ajuda dos sensores
do ABS. Caso o perímetro de rodagem de
uma roda se altere, o indicador de controlo dos pneus assinala esse facto no painel de
instrument
os. O perímetro de rodagem de
um pneu pode variar:
● Se a pressão do pneu é insuficiente.
● Se a estrutura do pneu apresenta imperfei-
ções.
● Se o v
eículo está desnivelado devido à car-
ga.
● Se as
rodas de um eixo são submetidas a
mais
carga (por ex., ao conduzir com rebo-
que).
● Se o veículo tem montadas correntes para
a neve.
● Se foi tr
ocada uma roda de um eixo.
O indicador de c
ontrolo dos pneus pode
reagir com atraso ou não indicar nada sob
determinadas circunstâncias (por ex., condu-
ção desportiva, estradas com neve ou por as-
faltar).
Adaptação do indicador de controlo dos pne-
us
Depois de alterar as pressões de ar ou de tro-
car uma ou várias rodas, e com a ignição li-
gada, mantenha pressionado o botão
››› Fig. 228 do indicador de controlo dos pne-
us até que seja emitido um aviso sonoro de
confirmação. Faça-o também, por exemplo,
ao trocar as rodas dianteiras com as traseiras
››› Fig. 250. Se as rodas são submetidas a uma carga ex-
ces
siva (condução com reboque, carga eleva-
da), terá de se aumentar a pressão dos pne-
us até à pressão máxima recomendada ››› Pá-
gina 306. Pressione o botão do indicador de
controlo dos pneus para confirmar o novo va-
lor da pressão. Aviso
Quando se utilizam correntes para a neve po-
de ocorr er um
a indicação errada, visto que as
correntes aumentam o perímetro da roda. 250

Utilização
● En gr
ene a primeir
a velocidade ou a gama
de mudanças D ››› Página 205, Mudança de
velocidade.
● Retire o pé do pedal do travão.
● Arranque lentamente. Para isso, solte o pe-
dal d
a embraiagem lentamente (com caixa
manual).
● Solte o botão apenas quando o motor
f ornec
er s
uficiente potência para deslocar o
conjunto. ATENÇÃO
Puxar inadequadamente o reboque pode pro-
voc ar a per
da de controlo do veículo, com as
graves consequências que isso implicaria.
● Conduzir com reboque e transportar obje-
tos
pesados ou de grande volume pode modi-
ficar as propriedades dinâmicas e aumentar a
distância de travagem.
● Conduza sempre prevendo as situações de
trânsit
o e tenha o máximo cuidado. Trave com
uma maior antecedência.
● Adapte a velocidade e o estilo de condução
às condiçõe
s de visibilidade, do piso, de trân-
sito e climatéricas. Reduza a velocidade, es-
pecialmente em descidas pronunciadas.
● Acelerar com suavidade e com especial cui-
dado
. Evite as manobras bruscas e as trava-
gens repentinas.
● Tenha o máximo cuidado ao ultrapassar.
Reduza a
velocidade imediatamente se notar
que o reboque oscila. ●
Nunc a t
ente «endireitar» o conjunto veículo
trator/reboque através de aceleração.
● Tenha em conta os limites de velocidade
para
veículos com reboque e sem reboque. Estabilização do conjunto veículo/re-
boque
A estabilização do conjunto veículo trator/re-
boque é uma amp
li
ação do controlo eletróni-
co de estabilidade (ESC) e ajuda, juntamente
com a assistência de contrabrecagem, a re-
duzir a «oscilação» do reboque.
Sabe-se que o estabilizador do conjunto está
ativado porque no painel de instrumentos o
aviso do ESC permanece aceso cerca de
dois segundos mais que o aviso do ABS.
Requisitos para a estabilização do conjunto
● Foi montado um engate para reboque de
fábrica, ou outr o di
spositivo compatível pos-
teriormente.
● O ESC está ativo. No painel de instrumen-
tos
a luz e controlo não se acende.
● O reboque está ligado eletricamente ao
veícu
lo através da tomada do reboque.
● Se circula a mais de 60 km/h (37 mph).
● É aproveitada a carga de apoio máxima.
● O reboque deve ter uma lança fixa. ●
Os re
boques com travão devem estar equi-
pados com um travão de inércia mecânico. ATENÇÃO
A maior segurança proporcionada pela esta-
bi liz
ação do conjunto não deve incitar a cor-
rer qualquer risco.
● Adapte a velocidade e o estilo de condução
às condiçõe
s de visibilidade, do piso, de trân-
sito e climatéricas.
● Se o piso está escorregadio, acelere com
cuida
do.
● Quando um sistema estiver a funcionar, le-
vante o pé do ac
elerador. ATENÇÃO
Pode acontecer que a estabilização do con-
junt o não det
ete corretamente todas as situa-
ções de condução.
● O sistema de estabilização não deteta em
determina
dos casos os movimentos de osci-
lação de um reboque leve, pelo que não os
amortece.
● Ao circular num piso escorregadio com pou-
ca aderênc
ia, o reboque poderá fazer tesoura
apesar do sistema de estabilização.
● Os reboques com um centro de gravidade
eleva
do podem tombar antes de ocorrerem
movimentos de oscilação. 258