197
Condução ATENÇÃO
Os travões molhados, gelados ou com sal intervêm mais tarde e aumen-
tam a distância de travagem.
● Vá testando os travões com cuidado.
● Seque sempre os travões e remova o gelo e o sal travando várias ve-
zes com suavidade, sempre que as condições climatéricas, do piso e de
trânsito o permitam. ATENÇÃO
Conduzir sem servofreio pode aumentar consideravelmente a distância
de travagem, provocando com isso um acidente de graves consequênci-
as.
● Nunca permita que o veículo circule com o motor desligado.
● Se o servofreio não funciona, ou se o veículo tem de ser rebocado, de-
verá pisar-se o pedal de travão com mais força, visto que a distância de
travagem aumenta quando o servofreio não funciona. CUIDADO
● Nunca faça „patinar“ os travões, pisando ligeiramente o pedal, se não
tiver realmente que travar. Utilizar continuamente o pedal de travão aquece
os travões. Isso pode reduzir consideravelmente a potência de travagem,
aumentar a distância de travagem ou, inclusivamente, avariar por completo
o sistema de travagem.
● Reduza a velocidade, reduza uma mudança ou seleccione uma gama de
mudanças mais baixa perante descidas longas e pronunciadas. Desta for-
ma, aproveitará a acção do travão motor e reduzirá o esforço do sistema de
travagem. Caso contrário, os travões poderiam aquecer, e eventualmente
falhar. Utilize os travões apenas quando for necessário diminuir a velocida-
de, ou para parar. Aviso
Quando solicitar uma verificação das pastilhas de travão dianteiras, apro-
veite para pedir que sejam também revistas ao mesmo tempo as pastilhas
traseiras. A espessura das pastilhas de travão deverá ser verificada visual-
mente com regularidade, conseguindo ver-se através das aberturas existen-
tes nas jantes, ou a partir da zona inferior do veículo. Se necessário, des-
monte as rodas para verificar as pastilhas cuidadosamente. A SEAT reco-
menda que se dirija ao Serviço Técnico.
Sistemas de assistência de travagem Os sistemas de assistência de travagem ESC (ESP), ABS, BAS, ASR (TCS) e
EDS só funcionam com o motor ligado e contribuem significativamente para
o aumento da segurança activa.
Controlo electrónico de estabilidade ESC (ESP)
O ESC (ESP) contribui para a redução do risco de derrapagem e melhora a
estabilidade do veículo, travando as rodas separadamente em determina-
das situações de condução. O ESC (ESP) detecta situações limite da dinâmi-
ca durante a condução, tais como a subviragem ou sobreviragem do veículo
ou a derrapagem das rodas motrizes. O sistema ajuda a estabilizar o veícu-
lo através de intervenções pontuais dos travões, ou reduzindo o binário do
motor.
O ESC (ESP) tem as suas limitações. É importante saber que o ESC (ESP)
também é condicionado pelas leis da física. O ESC (ESP) não é capaz de
ajudar em todas as situações com as quais o condutor se vê confrontado.
Por exemplo, se o tipo de piso muda repentinamente, o ESC (ESP) não será
útil em todos os casos. Se surgir de repente um troço coberto de água, la-
ma ou neve, o ESC (ESP) não ajudará da mesma forma do que sobre um pi-
so seco. Se o veículo perder aderência sobre o piso e se deslocar sobre um
lençol de água („hidroplanagem“), o ESC (ESP) não poderá ajudar o condu-
tor a conduzir o veículo, se o mesmo tiver perdido a aderência sobre o piso,
impedindo a travagem e a condução do veículo. Caso se conduza por troços
Segurança como prioridade Instruções de Utilização Conselhos práticos Dados Técnicos
198
Condução
sinuosos fazendo as curvas a grande velocidade, o ESC (ESP) não intervirá
sempre com a mesma eficácia: uma condução agressiva é diferente de uma
condução a uma velocidade inferior. Caso conduza com reboque, o ESC
(ESP) não lhe permitirá recuperar o controlo do veículo com a mesma facili-
dade do que num veículo sem reboque.
Adapte a velocidade e o estilo de condução às condições climatéricas, do
piso e de trânsito. O ESC (ESP) não consegue superar os limites das leis da
física, melhorar a transmissão disponível nem manter o veículo na estrada,
se a falta de atenção do condutor provocar uma situação inevitável. Por ou-
tro lado, o ESC (ESP) permite manter mais facilmente o controlo sobre o veí-
culo, ajudando em situações extremas e aproveitando ao máximo os movi-
mentos da direcção efectuados pelo condutor para manter o veículo na di-
recção pretendida. Caso se circule a uma determinada velocidade que indi-
que que o veículo sairá da estrada antes que o ESC (ESP) possa intervir, já
não será possível prestar qualquer tipo de ajuda.
No ESC (ESP) estão integrados os sistemas ABS, BAS, ASR (TCS) e EDS. O
ESC (ESP) está sempre activado. Só nas situações em que a tracção não é
suficiente se deverá desactivar o ESC (ESP), pressionando o botão do ASR
(TCS) ⇒ Fig. 136. Certifique-se de que liga novamente o ASR (TCS), logo que
o v
eículo recupere a tracção.
Sistema antibloqueio (ABS)
O ABS pode impedir o bloqueio das rodas ao travar até pouco antes da imo-
bilização do veículo, ajudando o condutor a conduzir o veículo e a manter o
controlo sobre o mesmo. Isto quer dizer que, inclusivamente travando a
fundo, reduz-se a possibilidade do veículo derrapar:
● Pise o travão com força e mantenha-o pressionado. Não retire o pé do
pedal de travão, nem reduza a força de travagem!
● Não pise o pedal de travão como se „bombeasse“, nem reduza a pres-
são sobre o mesmo!
● Mantenha a direcção do veículo quando pisar o pedal de travão com for-
ça.
● Ao soltar o pedal de travão ou ao reduzir a força sobre o mesmo, o ABS
é desactivado. O processo de regulação do ABS nota-se através da
vibração do pedal de
travão e dos ruídos. Não se pode esperar que o ABS reduza a distância de
trav
agem em qualquer circunstância. A distância de travagem poderá inclu-
s
ivamente aumentar caso se conduza sobre gravilha, neve recente, ou so-
bre um piso gelado ou escorregadio.
Ao circular sobre uma superfície irregular, activa-se automaticamente a con-
figuração todo-o-terreno do ABS. Quando o ABS intervém, as rodas diantei-
ras podem bloquear brevemente. Com isso reduz-se a distância de trava-
gem na condução fora de estrada para que as rodas não se enterrem ao tra-
var. O ABS todo-o-terreno só intervém quando se avança em linha recta. Se
as rodas estiverem viradas, actua o ABS normal.
Assistente de travagem (BAS)
O assistente de travagem pode reduzir a distância de travagem. O assisten-
te de travagem aumenta a força que o condutor exerce sobre o pedal de tra-
vão quando o pisa rapidamente em situações de emergência. Como conse-
quência disto, a pressão total de travagem aumenta rapidamente, a força
de travagem é multiplicada e a distância de travagem reduz-se. Deste mo-
do, o ABS é activado com maior rapidez e eficácia.
Não reduza a pressão sobre o pedal do travão! Ao soltar o pedal de travão,
ou ao reduz
ir a força sobre o mesmo, o assistente de travagem desactiva
automaticamente o servofreio.
Regulação antipatinagem na aceleração ASR (TCS)
O ASR (TCS) reduz a força de tracção do motor, caso as rodas patinem,
adaptando-a às condições da estrada. O ASR (TCS) facilita situações como o
arranque, a aceleração ou a subida em inclinações, inclusivamente em si-
tuações nas quais as condições do piso são pouco favoráveis.
O ASR (TCS) pode ser activado ou desactivado manualmente
⇒ Página 200.
Bloqueio electrónico do diferencial (EDS)
O EDS está disponível quando se avança em linha recta em condições nor-
mais. O EDS trava uma roda a patinar e transfere a força de tracção para a
outra ou as outras rodas de tracção. A fim de que o disco do travão da roda
199
Condução
desacelerada não aqueça excessivamente, o EDS desliga-se automatica-
mente no caso de uma grande solicitação. O EDS volta a ligar-se automati-
camente quando o travão tiver arrefecido. ATENÇÃO
Conduzindo rapidamente sobre piso gelado, escorregadio ou molhado
pode perder-se o controlo sobre o veículo, podendo ficar o condutor e os
seus passageiros gravemente feridos.
● Adapte a velocidade e o estilo de condução às condições de visibili-
dade, do piso, de trânsito e climatéricas. Embora a oferta de segurança
aumente com os sistemas de assistência de travagem ABS, BAS, EDS,
ASR (TCS) e ESC (ESP), visto que estes proporcionam mais segurança,
não assuma riscos desnecessários durante a condução.
● Os sistemas de assistência de travagem não podem superar os limi-
tes impostos pelas leis da física. Mesmo com o ESC (ESP) e os outros sis-
temas, as estradas escorregadias e molhadas continuam a ser perigosas.
● Conduzir demasiado rápido sobre um piso molhado pode fazer com
que as rodas deixem de estar em contacto com o chão, ocorrendo a „hi-
droplanagem“. Uma vez perdida a aderência, não será possível travar,
conduzir nem controlar o veículo.
● Os sistemas de assistência de travagem não são capazes de evitar um
acidente se, por exemplo, não se mantém a distância de segurança, ou
se conduz demasiado rápido para as condições existentes.
● Apesar dos sistemas de assistência de travagem serem muito efica-
zes e ajudarem a controlar o veículo em situações difíceis, pense sempre
que a estabilidade do mesmo depende da aderência dos pneus.
● Pise o acelerador com precaução ao acelerar sobre piso escorregadio
(por exemplo, sobre gelo ou neve). As rodas ainda podem patinar com os
sistemas de assistência de travagem, o que pode originar uma perda do
controlo sobre o veículo. ATENÇÃO
A eficácia do ESC (ESP) pode diminuir visivelmente se não se realizar a
manutenção adequada de outros componentes e sistemas, que afectam a
dinâmica de condução, ou se os mesmos não funcionarem correctamen-
te. Isto é referente, embora não exclusivamente, aos travões, pneus e a
outros sistemas já mencionados.
● Tenha em consideração que alterar e montar outros componentes no
veículo pode afectar o funcionamento do ABS, BAS, ASL EDL e do ESC
(ESP).
● As modificações na suspensão do veículo ou a utilização de combina-
ções jante/pneu não autorizadas podem afectar o funcionamento do
ABS, BAS, ASL EDL e ESC (ESP), assim como a sua eficácia.
● A eficácia do ESC (ESP) é determinada, de igual modo, pela utilização
de pneus adequados ⇒ Página 306. Aviso
● O ESC (ESP) e o ASR (TCS) só funcionam correctamente se os pneus das
quatro rodas forem iguais. Caso se montem pneus com diferentes períme-
tros de rodagem, poderá ocorrer uma redução inesperada da potência do
motor.
● Caso ocorra uma falha no ABS, o ESC (ESP), o ASR (TCS) e o EDS também
deixam de funcionar.
● É possível que durante a intervenção dos sistemas descritos sejam pro-
duzidos ruídos. Segurança como prioridade Instruções de Utilização Conselhos práticos Dados Técnicos
200
Condução
Activar e desactivar o ASR (TCS) Fig. 136 Pormenor da
consola central: botão
para activar ou desactivar
manualmente o ASR
(TCS) (veículos com ESC
(ESP)).
O controlo electrónico de estabilidade ESC (ESP) inclui os sistemas ABS,
EDS e ASR (TCS) e só funciona com o motor ligado.
O ASR (TCS) pode ser desactivado com o motor em funcionamento, pressio-
nando o botão OFF ⇒ Fig. 136. O ASR (TCS) (e semelhante) será desacti-
v a
do apenas em situações nas quais não se alcança a tracção necessária:
● Ao conduzir em neve espessa ou em terreno solto (gravilha...).
● Ao „libertar“ um veículo atascado.
Em seguida, active novamente o ASR (TCS), pressionando o botão OFF⇒ Fig. 136
. Líquido do
s
travões
Fig. 137 No comparti-
mento do motor: tampão
do reservatório do líqui-
do dos travões
O líquido dos travões, com o passar do tempo, absorve humidade do ar. Se
o líquido dos travões contém uma percentagem demasiado elevada de
água, podem ocorrer danos no sistema de travagem. A água reduz conside-
ravelmente o ponto de ebulição do líquido dos travões. Se o líquido dos tra-
vões contém demasiada água, ao submeter os travões a grandes esforços
poderiam formar-se bolhas de vapor no sistema de travagem. As bolhas de
vapor reduzem a potência de travagem, aumentando consideravelmente a
distância de travagem, e podendo inclusivamente chegar a avariar por com-
pleto o sistema de travagem. O facto do sistema de travagem funcionar
sempre correctamente é decisivo para a sua própria segurança e para a dos
outros utilizadores da via ⇒ .
Especificação do líquido dos travões
A SEAT desenvolveu um líquido especial dos travões, optimizado para o sis-
tema de travagem do seu veículo. Para conseguir o melhor funcionamento
do sistema de travagem, a SEAT recomenda a utilização de líquido dos tra-
vões conforme à norma VW 501 14 . Caso não se disponha desse líquido
dos travões, ou se utiliza um líquido diferente por outros motivos, poderá
230
Condução
Sistema de controlo dos pneus
Introdução ao tema O indicador de controlo dos pneus controla a pressão de ar dos quatro pne-
us durante a condução com a ajuda dos sensores do ABS. Os sensores con-
trolam o perímetro de rodagem e as vibrações de cada pneu. O indicador de
controlo dos pneus emite um aviso durante a condução, caso detecte uma
descida considerável na pressão de ar de um ou de vários pneus. A indica-
ção sobre a perda de pressão será efectuada através do aviso
, em com-
binação com um sinal sonoro e, se for o caso, com uma mensagem de texto
no visor do painel de instrumentos. Abrindo a porta do condutor, encontra-
rá um autocolante que indica a pressão de ar dos pneus inicialmente pre-
vista na fábrica para a carga máxima autorizada por pneu homologada para
o veículo em questão. Pressionando o botão de ajuste do indicador de con-
trolo dos pneus, pode-se modificar a pressão a comparar dos pneus, para
que a pressão de ar a controlar coincida com a pressão actual
⇒ Página 232.
Utilização adequada do botão de ajuste ⇒ Página 232.
Informação complementar e advertências:
● Transportar ⇒ Página 13
● Travar, parar e estacionar ⇒ Página 191
● Conservação e limpeza do exterior do veículo ⇒ Página 251
● Jantes e pneus ⇒ Página 306
● Acessórios, substituição de peças, reparações e modificações
⇒ Página 267 ATENÇÃO
Uma utilização inadequada das rodas e dos pneus pode provocar perdas
repentinas de pressão nos pneus, o desprendimento da banda de roda-
gem ou inclusivamente o rebentamento de um pneu.
● Verifique a pressão de ar dos pneus regularmente e mantenha sempre
o valor da pressão de ar indicado. Se a pressão dos pneus for demasiado
baixa, os pneus poderão aquecer em demasia levando a que a banda de
rodagem se solte podendo chegar a provocar o rebentamento.
● Com os pneus a frio, deverá manter-se sempre a pressão indicada no
autocolante ⇒ Página 311.
● V
erifique regularmente a pressão de ar com os pneus a frio. Se neces-
sário, ajuste a pressão de ar dos pneus montados no veículo, com os
pneus a frio.
● Verifique regularmente se os pneus não apresentam sinais de des-
gaste ou se não estão danificados.
● Nunca exceda a velocidade e a carga máxima permitida para o tipo de
pneus do seu veículo. ATENÇÃO
Utilizar indevidamente o botão de ajuste do indicador de controlo dos
pneus pode fazer com que o indicador de pressão emita avisos errados
ou que, embora exista perigo pelo facto da pressão de ar ser muito baixa,
tal indicação não seja dada ⇒ Página 232. CUIDADO
● As válvulas dos pneus podem ficar danificadas se o tampão não estiver
colocado. Por este motivo, certifique-se que os tampões são idênticos aos
de série e estão correctamente enroscados. Não utilize tampões metálicos
⇒ Página 232.
● Não danifique as válvulas quando trocar de pneus ⇒ Página 232.
231
Condução Aviso sobre o impacto ambiental
Se a pressão dos pneus for insuficiente, o consumo de combustível e o des-
gaste dos pneus aumentará. Aviso
● Não confie exclusivamente no sistema de controlo dos pneus. Controle
os pneus regularmente para se certificar que a pressão de ar é a correcta e
que os pneus não apresentam danos, tais como furos, cortes, rasgos e pa-
pos. Extraia o objecto do pneu, sempre que não se encontre introduzido no
mesmo.
● O sistema de controlo dos pneus está ajustado à pressão de ar reco-
mendada de fábrica, que vem indicada num autocolante ⇒ Fig. 176.
El ement
os do indicador de controlo dos pneus Indicador de controlo dos pneus com botão.
Ver ⇒
Página 232.
Aviso de controlo no painel de instrumentos.
Botão SET na consola central.
Supervisão do perímetro de rodagem de todos os pneus através dos
sensores do ABS (medição indirecta).
Pressões de ar para média carga e plena carga ajustáveis.
Botão para actualizar o sistema ao alterar a pressão de ar. Aviso de controlo Acende
ou pisca Causa possível
⇒ Solução
A pressão de ar do pneu nu-
ma roda diminuiu considera-
velmente em relação à pres-
são ajustada pelo condutor
⇒ Página 232.
Pare o veículo! Reduz
a a velo-
cidade imediatamente! Assim
que for possível e seguro, pare o
veículo. Evite as manobras e as
travagens bruscas!
Verifique todos os pneus e to-
das as pressões de ar. Substitua
os pneus danificados. Anomalia no sistema. Se a pressão dos pneus é a cor-
recta e, após desactivar e voltar
a activar a ignição, o aviso per-
manece aceso, dirija-se a uma
oficina especializada. Mande
inspeccionar o motor.
Ao ligar a ignição acendem-se durante uns segundos alguns avisos de ad-
vertência e de controlo enquanto é realizado um controlo da função. Apa-
gam-se decorridos alguns segundos.
ATENÇÃO
Se os pneus estão cheios com diferentes pressões, ou com uma pressão
demasiado baixa, um deles pode sofrer danos, fazendo perder o controlo
sobre o veículo, o que poderá provocar um acidente grave e inclusiva-
mente mortal.
● Caso se acenda o aviso , pare imediatamente e verifique os pneus.
● Se os pneus estão cheio com diferentes pressões, ou com uma pres-
são demasiado baixa, o desgaste dos pneus e a distância de travagem
podem aumentar e a estabilidade do veículo pode piorar. Segurança como prioridade Instruções de Utilização Conselhos práticos Dados Técnicos
232
Condução ATENÇÃO (Continuação)
● Se os pneus estão cheio com diferentes pressões, ou com uma pres-
são demasiado baixa, um deles pode sofrer danos, chegando a rebentar
e fazendo com que se perca o controlo sobre o veículo.
● O condutor é responsável por garantir que todos os pneus do veículo
estejam cheios com a pressão correcta. A pressão de ar recomendada é
indicada num autocolante ⇒
Fig. 176.
● O sistema de controlo dos pneus só funciona correctamente se todos
os pneus, a frio, se encontram com a pressão correcta.
● Não ter os pneus com a pressão correcta pode danificar os mesmos e
provocar um acidente. Certifique-se que a pressão de ar de todos os pne-
us corresponde sempre à carga do veículo.
● Antes de iniciar uma viagem, encha sempre os pneus com a pressão
correcta.
● Se a pressão dos pneus for demasiado baixa, o esforço do pneu será
maior, chegando a aquecer tanto que a banda de rodagem poderá des-
prender-se e o pneu poderá rebentar.
● A alta velocidade e com o veículo sobrecarregado, os pneus podem
aquecer até ao ponto de rebentarem, sendo possível a perda de controlo
sobre o veículo.
● Uma pressão excessiva ou demasiado baixa reduz a vida útil do pneu,
prejudicando também o comportamento dinâmico do veículo.
● Se o pneu não „furou“ e não é imprescindível trocar imediatamente o
pneu, conduza até à oficina especializada mais próxima a baixa velocida-
de e solicite uma verificação e correcção da pressão de ar. ATENÇÃO
Se não forem tidos em conta os avisos de advertência e as mensagens, o
veículo poderá ficar parado no meio do trânsito, ou poderão ocorrer aci-
dentes e feridos graves.
● Não ignorar nunca as luzes de aviso, nem as mensagens de texto.
● Assim que for possível e seguro, pare o veículo. CUIDADO
Caso sejam ignorados os avisos de controlo que se acendam e as mensa-
gens de texto, poderão ocorrer avarias no veículo.
Indicador de controlo dos pneus Fig. 154 Pormenor da
consola central: botão do
indicador da pressão dos
pneus.
O indicador de controlo dos pneus compara as rotações e, com isso, a su-
perfície de rodagem de cada roda com a ajuda dos sensores do ABS. Caso o
perímetro de rodagem de uma roda se altere, o indicador de controlo dos
pneus assinala esse facto no painel de instrumentos. O perímetro de roda-
gem de um pneu pode variar:
● Se a pressão do pneu é insuficiente.
● Se a estrutura do pneu apresenta imperfeições.
● Se o veículo está desnivelado devido à carga.
● Se as rodas de um eixo são submetidas a mais carga (por exemplo, ao
conduzir com reboque).
248
Condução com reboque
Sabe-se que o estabilizador do conjunto está activado, pois, no painel de
instrumentos, o aviso do ESC (ESP) permanece aceso mais aprox. dois se-
gu ndo
s do que o aviso do ABS.
Requisitos para a estabilização do conjunto
● Foi montado um engate para reboque de fábrica, ou outro dispositivo
compatível posteriormente.
● O ESC (ESP) está activo. No painel de instrumentos o aviso não se
acende.
● O reboque está ligado electricamente ao veículo através da tomada do
reboque.
● Circula-se a mais de 60 km/h.
● É aproveitada a carga de apoio máxima.
● O reboque deve ter uma lança fixa.
● Os reboques com travão devem estar equipados com um travão de inér-
cia mecânico. ATENÇÃO
A maior segurança proporcionada pela estabilização do conjunto não de-
ve incitar a correr qualquer risco.
● Adapte a velocidade e o estilo de condução às condições de visibili-
dade, do piso, de trânsito e climatéricas.
● Se o piso está escorregadio, acelere com cuidado.
● Quando um sistema estiver a funcionar, levante o pé do acelerador. ATENÇÃO
Pode acontecer que a estabilização do conjunto não detecte correctamen-
te todas as situações de condução.
● O sistema de estabilização não detecta em determinados casos os
movimentos de oscilação de um reboque leve, pelo que não os amortece. ATENÇÃO (Continuação)
● Ao circular num piso escorregadio com pouca aderência, o reboque
poderá fazer tesoura
ape
s
ar do sistema de estabilização.
● Os reboques com um centro de gravidade elevado podem tombar an-
tes de ocorrerem movimentos de oscilação.
● Se não foi atrelado um reboque e o conector do reboque está ligado à
tomada de corrente (p.ex. ao utilizar um suporte para bicicletas com ilu-
minação), podem ocorrer travagens automáticas repentinas em situações
de circulação extremas.
Montagem posterior de um engate para reboque Fig. 157 Cotas e pontos de fixação para instalar posteriormente um engate para rebo-
que.