
180EM EMERGÊNCIA
PROCEDIMENTO DE ENCHIMENTO
Use luvas protectoras fornecidas pela
fábrica junto com o kit de reparação rápida
dos pneus.
❍Engatar o travão de mão. Desapertar a tampa da vál-
vula do pneu, extrair o tubo flexível de enchimento
A-fig. 4 w apertar a virola B na válvula do pneu;
❍certificar-se de que o interruptor D-fig. 5 do com-
pressor está na posição 0 (desligado), ligar o motor, in-
troduzir a ficha E-fig. 6 na tomada de corrente e ac-
cionar o compressor colocando o interruptor D-fig. 5
na posição I (ligado).
fig. 4L0E0077m
A garrafa contém glicol etilénico. Contém lac-
tose: pode provocar uma reacção alérgica.
Perigoso se ingerido. Irritante para os olhos.
Pode provocar uma sensibilização por inalação e
contacto. Evitar o contacto com os olhos, com a pe-
le e com o vestuário. Em caso de contacto, lavar ime-
diatamente com água. Em caso de ingestão, não pro-
vocar o vómito, lavar a boca e beber muita água,
consultar imediatamente um médico. Manter longe
do alcance das crianças. O produto não deve ser uti-
lizado por pessoas que sofram de asma. Não inalar
os vapores durante as operações de inserção e as-
piração. Caso se manifestem reacções alérgicas,
consultar imediatamente um médico. Conservar a
garrafa no respectivo compartimento, longe de fon-
tes de calor. O líquido vedante está sujeito a pra-
zos de validade.
Substituir a garrafa que contém o líquido ve-
dante usado. Não deitar fora no ambiente a
garrafa e o líquido vedante. Eliminar em con-
formidade com o previsto pelas normas nacionais e
locais.
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EM EMERGÊNCIA181
4
Encher os pneus de acordo com a pressão indicada no
parágrafo “Pressão de enchimento” do capítulo “6”.
Para obter uma leitura mais precisa, recomenda-se que
verifique o valor da pressão no manómetro F-fig. 5 com
o compressor desligado;
❍se no espaço de 5 minutos não for atingida uma pres-
são mínima de 1,5 bar, desactivar o compressor da vál-
vula e da tomada de corrente, de seguida, deslocar o
veículo para a frente cerca de 10 metros, para distri-
buir o líquido vedante no interior do pneu e repetir a
operação de enchimento;❍se também neste caso, no espaço de 5 minutos desde
a activação do compressor, não for atingida uma pres-
são mínima de 1,8 bar, não retomar a marcha porque
o pneu está demasiado danificado e o kit de reparação
rápida não consegue garantir a devida retenção, diri-
gir-se à Rede de Assistência Lancia;
❍se encher o pneu com a pressão indicada no parágra-
fo “Pressão de enchimento” do capítulo “6”, voltar a
partir imediatamente;
fig. 5L0E0078m
175-214 Delta 4ed P 24-02-2010 14:49 Pagina 181

EM EMERGÊNCIA213
4
RECARGA DA BATERIA
AVISO A descrição do procedimento de recarga da bate-
ria é indicada unicamente a título informativo. Para a exe-
cução dessas operações, recomenda-se que se dirija junto
da Rede de Assistência Lancia.
Recomenda-se uma recarga lenta de baixa amperagem,
durante cerca de 24 horas. Uma carga durante muito tem-
po pode danificar a bateria.
Para efectuar a recarga, proceder como indicado a seguir:
❍desligar o borne do pólo negativo da bateria;
❍ligar aos pólos da bateria os cabos do aparelho de re-
carga, respeitando as polaridades;
❍ligar o aparelho de recarga;
❍terminada a recarga, desligar o aparelho antes de des-
ligá-lo da bateria;
❍ligar o borne ao pólo negativo da bateria.
O líquido existente na bateria é venenoso e
corrosivo, evitar o contacto com a pele e os
olhos. A operação de recarga da bateria de-
ve ser efectuada num ambiente ventilado e longe de
chamas livres ou possíveis fontes de faíscas, para
evitar o perigo de explosão e incêndio.
Não tentar recarregar uma bateria congela-
da: é necessário primeiro descongelá-la, ca-
so contrário existe o risco de explosão. Se ti-
ver ocorrido um congelamento, é necessário contro-
lar a bateria antes de a recarregar, por pessoal es-
pecializado, para verificar se os elementos internos
não estão danificados e se a caixa não está fissu-
rada, com risco de fuga de ácido venenoso e corro-
sivo.
LEVANTAMENTO DO VEÍCULO
No caso em cujo se torne necessário levantar o veículo, di-
rigir-se à Rede de Assistência Lancia, que é aparelhada de
pontes com braços ou elevadores de oficina.
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216MANUTENÇÃO DO VEÍCULO
MANUTENÇÃO PROGRAMADA
Uma correcta manutenção é determinante para garantir
ao veículo uma longa duração em condições excelentes.
Para isto, a Lancia definiu uma série de controlos e de
intervenções de manutenção a cada 30.000 quilómetros
(para as versões a gasolina) e 35.000 quilómetros (para
as versões diesel).
No entanto, a manutenção programada não responde to-
talmente a todas as exigências do veículo: mesmo no pe-
ríodo inicial antes da revisão dos 30.000/35.000 quiló-
metros e em seguida, entre uma revisão e a outra, são sem-
pre necessários os cuidados ordinários, como por exem-
plo, o controlo sistemático com eventual restabelecimen-
to do nível dos líquidos, da pressão dos pneus, etc.
AVISO Os prazos de Manutenção Programada são forne-
cidos pelo Fabricante. A falha de execução dos mesmos
pode implicar a anulação da garantia.O serviço de Manutenção Programada é prestado por to-
da a Rede de Assistência Lancia, com tempos pré-fixados.
Se durante a efectuação de cada intervenção, além das
operações previstas, tivesse de apresentar-se a necessida-
de de outras substituições ou reparações, as mesmas se-
rão efectuadas somente com o explícito acordo do Clien-
te.
AVISO Recomenda-se que comunique imediatamente à
Rede de Assistência Lancia eventuais pequenas anoma-
lias de funcionamento, sem esperar a execução da próxi-
ma revisão.
Se o veículo é utilizado frequentemente para o reboque de
atrelados, é necessário reduzir o intervalo entre uma ma-
nutenção programada e a outra.
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MANUTENÇÃO DO VEÍCULO217
5
PLANO DE MANUTENÇÃO PROGRAMADA
Versões a gasolina
Milhares de quilómetros
Controlo das condições/desgaste dos pneus e eventual regulação da pressão
Controlo do funcionamento do sistema de iluminação (faróis, indicadores de
direcção, emergência, habitáculo, bagageira, habitáculo, luzes avisadoras no painel
de instrumentos, etc.)
Controlo funcionamento sistema limpa/lava pára-brisas
Controlo do posicionamento/desgaste das palhetas do limpa pára-brisas/limpa
vidro traseiro
Controlo das condições e desgaste dos pratos dos travões de disco dianteiros e
funcionamento avisador de desgaste dos pratos
Controlo das condições e desgaste dos pratos dos travões de disco traseiros
Controlo visual das condições: exterior da carroçaria, protector da
parte inferior do chassis, troços rígidos e flexíveis das tubagens
(escape - alimentação de combustível - travões), elementos de borracha
(coifas, mangas, casquilhos, etc.)
Controlo do estado de limpeza das fechaduras do capot do motor e bagageira,
limpeza e lubrificação das alavancas
Controlo e eventual restabelecimento de nível dos líquidos (arrefecimento
do motor, travões/embraiagem hidráulica, lava pára-brisas, bateria, etc.)
Controlo e eventual regulação curso da alavanca do travão de mão
Controlo visual das condições das correias de comando dos acessórios
Controlo visual das condições da correia dentada de comando distribuição30 60 90 120 150 180
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218MANUTENÇÃO DO VEÍCULO
30 60 90 120 150 180
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●●● ●●●Milhares de quilómetros
Controlo emissões no escape
Verificação do sistema anti-evaporação
Controlo da funcionalidade dos sistemas de controlo do motor (através da
tomada de diagnóstico)
Substituição da(s) correia/s de comando dos acessórios
Substituição da correia dentada de comando distribuição (*)
Substituição das velas de ignição
Substituição do cartucho do filtro de ar
Substituição do óleo do motor e filtro do óleo (ou a cada 24 meses)(**)
Substituição do líquido dos travões (ou a cada 24 meses)
Substituição do filtro anti-pólen (ou a cada 15 meses)
(*) Independentemente da quilometragem, a correia de comando distribuição deve ser substituída a cada 4 anos para usos rígidos
(climas frios, uso na cidade, longos períodos ao ralenti) ou sempre a cada 5 anos.
(**) Caso o veículo seja utilizado principalmente em percursos urbanos e tenha uma quilometragem anual inferior a 10.000 km, é
necessário mudar o óleo do motor o filtro, a cada 12 meses.
Para as versões 1.4 Turbo Jet, para garantir o funcionamento correcto e evitar danos graves no motor, é fundamental:
- utilizar exclusivamente velas especificamente certificadas para o motor Turbo Jet, do mesmo tipo e da mesma marca (consultar aqui-
lo que é descrito no parágrafo “Motor”);
- respeitar rigorosamente o intervalo de substituição das velas previsto no Plano de Manutenção Programada;
- é aconselhável dirigir-se à Rede de Assistência Lancia.
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MANUTENÇÃO DO VEÍCULO219
5
Versões a diesel
Milhares de quilómetros
Controlo das condições/desgaste dos pneus e eventual regulação da pressão
Controlo do funcionamento do sistema de iluminação (faróis, indicadores de direcção,
emergência, habitáculo, bagageira, habitáculo, luzes avisadoras no painel de instrumentos, etc.)
Controlo funcionamento sistema limpa/lava pára-brisas
Controlo do posicionamento/desgaste das palhetas do limpa pára-brisas/limpa vidro traseiro
Controlo das condições e desgaste dos pratos dos travões de disco dianteiros e
funcionamento avisador de desgaste dos pratos
Controlo das condições e desgaste das guarnições dos pratos de disco traseiros
Controlo visual das condições: exterior da carroçaria, protector da
parte inferior do chassis, troços rígidos e flexíveis das tubagens
(escape - alimentação de combustível - travões), elementos de borracha
(coifas, mangas, casquilhos, etc.)
Controlo do estado de limpeza das fechaduras do capot do motor e bagageira,
limpeza e lubrificação das alavancas
Controlo e eventual restabelecimento de nível dos líquidos
(arrefecimento do motor, travões/embraiagem hidráulica, lava pára-brisas, bateria, etc.)
Controlo e eventual regulação curso da alavanca do travão de mão
Controlo da tensão e eventual regulação das correias de comando
dos acessórios (excluindo motores equipados com esticadores automáticos)
Controlo emissões/fumos no escape
Controlo visual das condições das correias de comando dos acessórios 35 70 105 140 175
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35 70 105 140 175
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220MANUTENÇÃO DO VEÍCULO
Milhares de quilómetros
Controlo da funcionalidade dos sistemas de controlo do motor (através da tomada
de diagnóstico)
Substituição das correias de comando dos acessórios
Substituição da correia dentada de comando distribuição (*)
Substituição do filtro de combustível
Substituição do cartucho do filtro de ar
Substituição óleo motor e filtro óleo (versões sem DPF)(ou a cada 24 meses)
Substituição óleo motor e filtro óleo (versões com DPF)(**)
Substituição do líquido dos travões (ou a cada 24 meses)
Substituição do filtro anti-pólen (ou a cada 15 meses)
(*) Independentemente da quilometragem, a correia de comando distribuição deve ser substituída a cada 4 anos para usos rígidos
(climas frios, uso na cidade, longos períodos ao ralenti) ou sempre a cada 5 anos.
(**) O óleo do motor e o filtro do óleo devem ser substituídos quando a luz avisadora se acender no quadro de instrumentos (ver o
capítulo ìLuzes avisadoras e mensagensî) ou, de qualquer forma, de 2 em 2 anos.
Se o veículo for utilizado principalmente em percursos urbanos, é necessário substituir o óleo do motor e o filtro anualmente.
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