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Informações de segurança
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Limitações durante a condução
Manter uma constante atenção às outras
pessoas, objectos e veículos aquáticos
presentes na área. Ter em especial aten-
ção as condições que possam limitar a visi-
bilidade do operador ou bloquear a
visibilidade de terceiros.
Conduzir o veículo com prudência e a velo-
cidades moderadas, mantendo sempre
uma distância segura em relação às outras
pessoas, objectos e veículos aquáticos.
Não conduzir na esteira de outros veículos
aquáticos ou embarcações.
Não aproximar o veículo de outras pesso-
as, com a finalidade de projectar água so-
bre elas.
Evitar as curvas apertadas ou outras mano-
bras que dificultem o distanciamento de ter-
ceiros em relação ao veículo ou a sua
compreensão sobre o percurso subse-
quente do veículo.
Evitar a navegação em áreas com objectos
submersos ou com baixios.
Agir com antecedência para evitar a coli-
são. Não esquecer que os veículos aquáti-
cos e as outras embarcações não possuem
travões!
Não libertar o comando do acelerador
quando se pretender governar o veículo
para evitar objectos na água—para gover-
nar o veículo é necessário utilizar o acele-rador. Verificar sempre os comandos do
acelerador e de governo antes de utilizar o
veículo aquático.
Conduzir o veículo com perfeito conheci-
mento das limitações do veículo e do ope-
rador, evitando manobras agressivas que
possam conduzir à perda de controlo do
veículo, ejecção do operador ou colisão
com objectos ou outras embarcações.
Trata-se de uma embarcação de alto de-
sempenho—não de um brinquedo. As cur-
vas apertadas e os saltos sobre a esteira
de outras embarcações ou ondas pode au-
mentar o risco de lesões nas costas/medu-
la espinal (paralisia), lesões na face e
fracturas das pernas, tornozelos e outros
ossos do corpo. Não saltar com o veículo
sobre a esteira de outras embarcações ou
ondas.
Não operar o veículo aquático em águas
agitadas, com mau tempo ou em condições
de visibilidade reduzida; a operação nestas
condições pode conduzir a acidentes pro-
vocando lesões corporais ou mesmo a
morte. Manter-se permanentemente alerta
quanto à possibilidade de ocorrência de
condições meteorológicas adversas. To-
mar nota das previsões meteorológicas e
das condições do tempo existentes na altu-
ra de utilização do veículo.
Como em qualquer outro desporto aquáti-
co, o veículo não deve ser operado sem a
presença de outras pessoas nas proximi-
dades. Se o veículo for conduzido para lo-
cais muito distantes de terra
(impossibilitando o regresso a nado), é
conveniente navegar na companhia de ou-
tro veículo aquático ou embarcação, mas
permanecer a uma distância segura. Trata-
se apenas de uma questão de bom senso!
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Nunca utilizar o veículo aquático em águas
com menos de 60 cm (2 ft) de profundida-
de, de modo a evitar o risco de colisão con-
tra objectos submersos e a subsequente
possibilidade de lesões corporais.
Este veículo aquático não está equipado
com a iluminação necessária para navega-
ção nocturna. Não operar o veículo aquáti-
co após o pôr-do-sol ou antes do nascer do
sol, de modo a não aumentar o risco de co-
lisão com outras embarcações e de lesões
corporais graves ou mesmo morte.
Seguir o regulamento de navegação, bem
como a legislação estadual/provincial e lo-
cal aplicável ao veículo aquático.
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Requisitos de operação
Todos os ocupantes do veículo deverão
usar colete de salvação homologado pelas
autoridades do local de utilização e ade-
quado para utilização neste tipo de veículo
aquático.
Usar vestuário de protecção. A entrada de
água nos orifícios do corpo, como resultado
de uma queda na água ou da proximidade
da tubeira do jacto, pode provocar graves
lesões internas.
O fato de banho normal não confere protec-
ção adequada contra a entrada de água no
recto ou na vagina. Todos os ocupantes
devem usar calças de fato de mergulho ou
outro vestuário com um grau de protecção
equivalente. Alguns exemplos de vestuário
adequado são roupa grossa, resistente e
justa ao corpo, tal como gangas, não de-
vendo ser usados tecidos finos de fibra,
como os utilizados em calções para ciclis-
mo.
Recomenda-se também o uso de óculos
para protecção dos olhos contra o vento, a
água e o encadeamento causado pelo sol,
durante a operação do veículo. Os óculos
1Colete de salvação homologado
2Calças de fato de mergulho
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de protecção mais adequados são constitu-
ídos por material flutuante.
Recomenda-se ainda o uso de calçado de
protecção e luvas.
É conveniente decidir sobre o uso de capa-
cete de protecção durante a prática de des-
portos aquáticos. É importante saber que o
capacete de protecção pode conferir pro-
tecção nalguns tipos de acidentes, mas
que pode também provocar lesões noutros.
O capacete de protecção destina-se a con-
ferir alguma protecção à cabeça. Apesar de
os capacetes de protecção não protegerem
a cabeça contra todo o tipo de impactos, a
sua utilização pode reduzir a gravidade das
lesões em caso de colisão com outras em-
barcações ou obstáculos.
Os capacetes de protecção podem tam-
bém conduzir a riscos de segurança. As
quedas na água podem provocar a “reten-
ção da água no capacete”, pelo que a força
aplicada no pescoço pode provocar asfixia,
lesões cervicais graves e permanentes, ou
mesmo a morte. O capacete pode também
aumentar o risco de acidente, se reduzir a
capacidade de visão ou audição, ou se dis-
trair ou fatigar excessivamente o seu utili-
zador.
Como se deve determinar se os benefícios
do capacete são superiores aos seus ris-
cos potenciais? Considerar as condições
particulares de condução do veículo. Con-
siderar também outros factores, como o
ambiente de utilização, o estilo pessoal de
condução e a aptidão pessoal do operador.
Considerar ainda a possibilidade de grande
acumulação de tráfego de embarcações e
o estado de ondulação da água.
Se a decisão for favorável ao uso de capa-
cete, este deve ser seleccionado cuidado-
samente. Sempre que possível,seleccionar um capacete especialmente
concebido para desportos aquáticos. Em
caso de participação em competições
aquáticas, observar as recomendações re-
lativas a capacetes, emitidas pela organi-
zação da prova.
NUNCA operar o veículo aquático após a
ingestão de álcool ou quaisquer medica-
mentos.
Por razões de segurança e para uma ade-
quada conservação do veículo aquático,
efectuar sempre as verificações pré-opera-
ção mencionadas na página 43, antes de
operar o veículo.
Durante a marcha do veículo aquático, o
operador e os passageiros devem manter
sempre os pés no espaço adequado. O fac-
to de levantar os pés aumenta o risco de
perda de equilíbrio ou de bater com os pés
em objectos junto ao veículo aquático. Não
transportar crianças, se não puderem che-
gar ao piso do espaço para os pés.
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Os passageiros devem segurar-se bem à
pessoa situada à sua frente ou à pega exis-
tente.
Nunca permitir o transporte de um passa-
geiro à frente do operador.
As mulheres grávidas ou as pessoas com
problemas de saúde devem consultar o seu
médico assistente, antes de utilizar este
tipo de veículos.
Não efectuar modificações estruturais ou
funcionais no veículo!
As modificações efectuadas ao veículo po-
dem reduzir a segurança e fiabilidade do
mesmo, tornando a sua utilização insegura
ou ilegal.
Fixar o cabo de paragem de emergência ao
pulso esquerdo e impedir o seu enrolamen-
to no guiador, de modo a que o motor pare,
em caso de queda do operador à água.
Após a utilização, retirar o cabo de para-
gem de emergência do veículo, de modo a
impedir o arranque acidental do motor ou autilização do veículo por crianças ou pesso-
as estranhas.
Manter-se permanentemente alerta em re-
lação a banhistas e não utilizar o veículo
em zonas de banho. Os banhistas podem
ser difíceis de observar, pelo que existe
sempre o risco de colisão do veículo com
pessoas presentes na água.
Evitar a colisão do veículo por outras em-
barcações! O operador é sempre respon-
sável pela observação constante de todo o
tráfego de embarcações presentes na
área; os outros navegantes poderão não
ter o mesmo cuidado! Se os outros nave-
gantes não puderem ver o veículo ou se as
manobras deste forem mais rápidas do que
os outros possam esperar, o risco de coli-
são está sempre presente.
Manter sempre uma distância de seguran-
ça em relação a outras embarcações e ve-
ículos aquáticos, mantendo ainda uma
constante atenção em relação a cabos de
reboque de esquis e linhas de canas de
pesca. Obedecer às “Regras de segurança
na navegação” e olhar para trás antes de
efectuar uma viragem. (Consultar “Regras
de segurança na navegação” na página
18.)
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Equipamento recomendado
A bordo do veículo aquático devem constar
os itens que se seguem:
Avisador sonoro
Deve-se transportar um assobio ou um avi-
sador sonoro que possa ser utilizado para
avisar outras embarcações.
Sinais visuais de socorro
Recomenda-se que um dispositivo pirotéc-
nico, aprovado pelas autoridades adequa-
das, esteja guardado num recipiente
estanque a bordo do veículo aquático.
Também é possível utilizar um espelho
como sinal de emergência. Para mais infor-
mações, contactar um Concessionário
Yamaha.
Relógio
O uso de relógio é útil para que o operador
saiba há quanto tempo o veículo aquático
se encontra em operação.
Cabo de reboque
Pode ser utilizado um cabo de reboque
para rebocar um veículo aquático avariado
em caso de emergência.
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Informações de perigo
Nunca colocar o motor em funcionamento
nem deixá-lo a funcionar em zonas sem
ventilação. Os gases de escape contêm
monóxido de carbono, um gás incolor (i.e.,
sem cor) e inodoro (i.e., sem cheiro), que
pode provocar perdas de consciência ou
mesmo a morte num curto espaço de tem-
po. Utilizar sempre o veículo em áreas
abertas.
Não tocar no reservatório de óleo, no silen-
ciador de escape, nem no motor quando
estes estão quentes, durante ou imediata-
mente após o funcionamento do motor; es-
tes podem provocar queimaduras graves.
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Características do veículo
O governo do veículo na água é efectuado
através do impulso do jacto. A libertação
completa do comando do acelerador pro-
duz apenas o impulso mínimo. A velocida-
des superiores à velocidade mínima de
governo, a capacidade de governo sem
aceleração do motor diminui rapidamente.
Este modelo está equipado com o Sistema
de Gestão do Motor Yamaha (YEMS) que
inclui um sistema de direcção sem acelera-
ção (OTS). Este accionar-se-á a velocida-
des de passo caso se tente o governo do
veículo depois de se libertar o comando do
acelerador. O sistema OTS ajuda a efectu-
ar viragens através do fornecimento conti-
nuado de algum impulso enquanto o
veículo desacelera, sendo possível virar
mais rapidamente se se acelerar ao mes-
mo tempo que se vira o guiador.
O sistema OTS não funciona a velocidades
abaixo da velocidade de passo ou com o
motor desligado. Logo que o motor reduz
de velocidade, o veículo deixa de virar em
resposta às acções do guiador, até o acele-
rador ser novamente accionado ou até se
atingir a velocidade mínima de governo.
Praticar a execução de viragens numa
zona livre de obstáculos, até se obter uma
boa sensação desta manobra.
Este veículo aquático é propulsionado por
um jacto de água. A bomba de jacto está di-
rectamente ligada ao motor. Isto significa
que o impulso do jacto provoca sempre al-
gum movimento, sempre que o motor esti-
ver em movimento. Não existe posição de
“ponto-morto”. O veículo está em posição
de “marcha avante” ou de “marcha à ré”,
conforme a posição da alavanca do selector
do sentido de marcha (para VX Deluxe/VX
Cruiser).
Para VX Deluxe/VX Cruiser:
Não utilizar a marcha à ré para reduzir a ve-
locidade ou parar o veículo; esta manobra
pode provocar a perda de controlo do veí-
culo, a ejecção dos ocupantes ou o seu im-
pacto com o guiador.
Estes efeitos podem aumentar o risco de
lesões nas costas/medula espinal (parali-
sia), lesões faciais e fractura das pernas,
tornozelos ou de outros ossos do corpo.
Pode ainda ser danificado o sistema de se-
lecção do sentido de marcha.
Para VX Deluxe/VX Cruiser:
A marcha à ré pode ser utilizada para redu-
zir a velocidade ou parar o veículo em ma-
nobras a baixa velocidade, como durante a
atracação do veículo. Com o motor ao ra-
lenti, seleccionar a marcha à ré e aumentar
gradualmente a velocidade do motor. Veri-
ficar se existem obstáculos ou pessoas
atrás, antes de seleccionar a marcha à ré.
Manter uma distância segura da grelha de
admissão sempre que o motor esteja em
funcionamento. Os cabelos longos, o ves-
tuário solto ou as correias do colete de sal-
vação podem ficar aprisionados pelas
peças móveis, o que pode provocar lesões
corporais graves ou afogamento.
Nunca introduzir quaisquer objectos na tu-
beira do jacto durante o funcionamento do
motor. O contacto com as peças rotativas
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da bomba de jacto pode provocar lesões
corporais graves ou mesmo a morte.
Desligar o motor e remover a chave de se-
gurança do interruptor de paragem de
emergência antes da remoção de quais-
quer detritos ou algas, que se possam ter
acumulado em torno da tomada do jacto.
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Esqui aquático
O veículo pode ser utilizado para esqui aquá-
tico caso a sua capacidade permita o trans-
porte do operador, de um observador virado
para a ré e do esquiador aquático, quando
este não se encontra a esquiar.
O veículo aquático deve também possuir um
cunho concebido para puxar cabos de rebo-
que de esquis; não fixar o cabo em nenhum
outro local.
É da responsabilidade do operador do veícu-
lo aquático estar alerta à segurança do esqui-
ador aquático e de terceiros. O operador deve
tomar conhecimento e cumprir todos os regu-
lamentos locais relativos a esqui aquático em
vigor para as águas onde irá utilizar o veículo.
O operador deve-se sentir à vontade a trans-
portar passageiros antes de tentar puxar um
esquiador.
Seguem-se algumas considerações impor-
tantes para a redução de riscos durante a
prática de esqui aquático.
O esquiador deve usar um colete de salva-
ção homologado, preferencialmente de cor
viva, para que os operadores de embarca-
ções o possam avistar.
O esquiador deve usar vestuário de protec-
ção. A entrada de água nos orifícios do cor-
po, devido a quedas na água, pode
provocar graves lesões internas. O fato de
1Grelha de admissão
2Tubeira do jacto
1Chave de segurança
2Interruptor de paragem de emergência
1Cunho
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banho normal não confere protecção ade-
quada contra a entrada de água no recto ou
na vagina. O esquiador deve usar calças
de fato de mergulho ou outro vestuário com
um grau de protecção equivalente.
Deve haver a bordo uma segunda pessoa
como observador para vigiar o esquiador;
em alguns locais é obrigatório por lei. Deve
ser permitido ao esquiador indicar ao ope-
rador o controlo da velocidade e a direcção
por meio de sinais gestuais.
O observador deve sentar-se na traseira do
banco, com uma perna para cada lado e
segurando-se na pega manual, firmando os
pés no piso do espaço para os pés para
manter o equilíbrio, enquanto está voltado
para trás para observar os sinais gestuais e
a condição do esquiador.
O controlo do veículo por parte do operador
durante o reboque de um esquiador aquáti-
co é afectado pela destreza do esquiador e
pelo estado da água e condições meteoro-
lógicas.
Antes de se começar a puxar um esquia-
dor, o veículo aquático deve ser operado à
velocidade mínima possível, até que o veí-
culo esteja bem afastado do esquiador e o
cabo de reboque fique esticado. Certificar-
se de que o cabo de reboque não se en-
contra aprisionado em algum objecto.
Depois de se verificar que o esquiador está
pronto, que não há tráfego nem outros obs-
táculos, acelerar o suficiente para levantar
o esquiador da água.
Efectuar as viragens suavemente e com
raios de curvatura longos. O veículo aquá-
tico pode efectuar viragens muito aperta-
das, que podem exceder as capacidades
do esquiador. Manter o esquiador a pelo
menos 50 m (150 ft), cerca de duas vezes
o comprimento de um cabo de esqui nor-
mal, de qualquer perigo potencial.
Ter em atenção que a pega do cabo de re-
boque pode ser projectada contra o veículo
aquático quando o esquiador cai ou se não
tiver sido capaz de se levantar da água.
O reboque de objectos pesados ou volumo-
sos que não os esquiadores, tal como outra
embarcação ou veículo aquático, pode ori-
ginar a perda de controlo da direcção e cri-
ar uma situação perigosa. Se for
necessário rebocar outra embarcação
numa situação de emergência, operar len-
tamente e com muito cuidado.1Pega manual
1Pega manual
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