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Condução183
Dispositivos de segurança
Utilização
Conselhos e Intervenções
Dados Técnicos
Alterar a velocidade programada*
A velocidade pode ser alterada sem recurso ao pedal do
acelerador ou ao pedal do travão.Aumentar a velocidade
– Premir a parte superior do botão basculante RES/+ ⇒ fig. 147
para aumentar a velocidade. Enquanto o interruptor bascu-
lante estiver a ser premido, o veículo é acelerado. Soltando o
interruptor basculante, é memorizada a nova velocidade.
Diminuir a velocidade
– Premir a parte inferior do interruptor basculante SET/– , para
diminuir a velocidade. Enquanto o interruptor basculante estiver
a ser premido, o veículo perde velocidade através de desacele-
ração automática. Soltando o interruptor basculante, é memori-
zada a nova velocidade.
Se se aumentar a velocidade com o pedal do acelerador, quando se larga
este último, o sistema retoma automaticamente a velocidade anteriormente
programada. Isso não acontece, porém, se a velocidade memorizada for
ultrapassada em mais de 10 km/h dura nte um período superior a 5 minutos.
A velocidade terá de ser, nesse caso, reprogramada.
Se se reduzir a velocidade com o pedal do travão, desliga-se o controlo da
velocidade programada. Se quer activar de novo o regulador, bastará pressi-
onar uma vez a parte superior do botão basculante RES/+ ⇒ fig. 147 .
ATENÇÃO!
É perigoso retomar uma velocidade programada, se essa velocidade for
excessiva para as condições momentâneas do piso, do trânsito e do clima
– perigo de acidente!Desactivar temporariamente o regulador de velocidade*
Fig. 147 Alavanca dos
indicadores de direcção e
máximos: comando e
botão basculante para o
regulador de velocidade
AA
AA
AA
Fig. 148 Alavanca dos
indicadores de direcção e
máximos: comando e
botão basculante para o
regulador de velocidade
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Condução
184A regulação é desactivada temporariamente nas seguintes situações:•
quando se pisa o pedal do travão.
•
Quando se pisa o pedal da embraiagem.
•
Quando se acelera o veículo acima dos 180 km/h.
•
ao deslocar a alavanca à posição «CANCEL» sem chegar a encaixar na
posição «OFF». Quando realizada a operaç ão «CANCEL», ao soltar a alavanca,
a mesma volta à posição inicial.
Para retomar a regulação, soltar o ped al do travão ou da embraiagem ou
reduzir a velocidade do veículo abaixo dos 180 km/h e premir uma vez a
parte superior do interruptor basculante RES/+ ⇒ página 183, fig. 148 .
ATENÇÃO!
É perigoso retomar uma velocidade pr ogramada, se essa velocidade for
excessiva para as condições momentâneas do piso, do trânsito e do clima
– perigo de acidente!
Desconexão total do sistema*Veículos com caixa de velocidades manual
O sistema desliga-se totalmente deslocando o comando totalmente para
a direita (OFF encaixado), ou com o veículo parado, desligando a ignição.
Veículos com caixa de velocidades automática / caixa de velocidades
automática DSG
Para desligar totalmente o sistema é necessário colocar a alavanca de
selecção numa das seguintes posições: P, N , R ou 1 ou com o veículo parado,
desligando a ignição.
AB
AA
Fig. 149 Alavanca dos
indicadores de direcção e
máximos: comando e
botão basculante para o
regulador de velocidadeAB
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Tecnologia inteligente185
Dispositivos de segurança
Utilização
Conselhos e Intervenções
Dados Técnicos
Conselhos e IntervençõesTecnologia inteligenteTravõesServo-freioO servofreio reforça a pressão que é exercida no pedal do travão. Só funciona
com o motor a trabalhar.
Se o servofreio não trabalhar por ser, por exemplo, necessário rebocar o
veículo ou por avaria do próprio servofreio, ter-se-á de carregar no pedal do
travão com bastante mais força do que habitualmente.
ATENÇÃO!
A distância de travagem pode ser aumentada por influências externas.•
Não deixe nunca o veículo circular com o motor parado. Caso contrário,
existe o perigo de acidente. A distância de travagem aumenta considera-
velmente, quando o servofreio não está activo.
•
Se o servofreio não trabalhar por ser, por exemplo, necessário rebocar
o veículo, ter-se-á de carregar com bastante mais força no pedal do
travão.
Sistema de travagem assistida (BAS)*Numa situação de emergência a maioria dos condutores trava atempada-
mente, mas sem aplicar a pressão máxima dos travões. Deste modo,
aumenta-se desnecessariamente a distância de travagem!
É neste momento que actua o assistente de travagem, ao accionar rapida-
mente o pedal de travagem, o assistente interpreta esse facto como uma situ-
ação de emergência. É formada então no tempo mínimo a pressão da
travagem total, a fim de activar mais depressa e mais eficazmente o ABS,
reduzindo a distância de travagem.
Não reduza a pressão exercida sobre o pedal do travão, pois ao soltá-lo, o
sistema de assistência na travagem desliga-se automaticamente.
ATENÇÃO!
•
O risco de acidente aumenta quando se conduz a uma velocidade
excessiva, a uma distância insuficiente do veículo da frente ou quando o
piso está escorregadio ou húmido. O maior risco de acidente não pode ser
reduzido pelo sistema de travagem assistida.
•
O sistema de assistência na travagem não pode contrariar os limites
impostos pelas leis da física, pelo que um piso de rodagem escorregadio ou
húmido não deixa de ser perigoso! Ajuste sempre a velocidade às condi-
ções do piso e do trânsito. O facto de ser maior a segurança oferecida por
este sistema não deve levar a correr nenhum risco, uma vez que existe o
perigo de acidente.
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Tecnologia inteligente
186Sistema anti-bloqueio e anti-patinagem M-
ABS (ABS e TCS)Sistema anti-bloqueio (ABS)
O sistema anti-bloqueio impede que as rodas fiquem bloque-
adas ao travar.O sistema anti-bloqueio (ABS) contribui de forma significativa para aumentar
a segurança activa ao conduzir.
Funcionamento do ABS
Quando uma roda gira a uma velocidade insuficiente, em relação à veloci-
dade do veículo, e tiver tendência a bloquear, reduz-se a pressão de
travagem aplicada a essa roda. Nota-se esta regulação pelo movimento
pulsante do pedal do travão que pode estar associado a certos ruídos. Desta
forma, avisa-se o condutor que as rodas têm tendência a bloquear e que o
ABS está a intervir. A fim de que o ABS possa efectuar aqui uma regulação
optimizada, é necessário manter o pe dal do travão carregado - sem nunca o
«bombear».
Ao travar de forma brusca em piso escorregadio, a maneabilidade da
direcção mantém-se a um nível ideal, uma vez que as rodas não ficam
bloqueadas.
Não se deve, porém, esperar que, por acção do ABS, a distância de travagem
seja reduzida em todas as situações. Se conduzir em cima de gravilha ou
neve caída recentemente sobre um piso escorregadio, a distância de
travagem pode chegar a ser maior.
ATENÇÃO!
•
O ABS não pode contrariar os limites impostos pelas leis da física, pelo
que um piso de rodagem escorregadio ou húmido não deixa de ser peri- goso! Quando o ABS está activo, deve adaptar imediatamente a velocidade
às condições rodoviárias e do tráfego. O facto de ser maior a segurança
oferecida por este sistema não deve levar a correr nenhum risco, uma vez
que existe o perigo de acidente.
•
A eficácia do ABS depende também dos pneus ⇒
página 238.
•
Eventuais alterações introduzidas no trem de rodagem ou no sistema
de travagem poderão influenciar substancialmente o funcionamento do
ABS.
Regulação anti-patinagem (TCS)
A regulação da anti-patinagem impede que as rodas
motrizes derrapem ao acelerar.Descrição e funcionamento da regulação anti-patinagem durante a
aceleração (TCS)
Nos veículos com tracção dianteira, o sistema TCS intervém, reduzindo a
potência do motor, para evitar a patinagem das rodas motrizes ao acelerar.
Este sistema funciona em toda a gama de velocidades, juntamente com o
sistema ABS. Se ocorrer uma avaria no ABS, o TCS deixa igualmente de funci-
onar.
Através do TCS é bastante melhorado, ou mesmo tornado possível, o
arranque, a aceleração ou a subida em inclinações, mesmo quando o piso
apresenta condições desfavoráveis.
O TCS liga-se automaticamente ao arrancar o motor. Caso seja necessário, é
possível ligar ou desligar premindo brevemente o botão que se encontra na
consola central.
AT ENÇÃO! Continua ção
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Tecnologia inteligente187
Dispositivos de segurança
Utilização
Conselhos e Intervenções
Dados Técnicos
Com o TCS desligado, acende-se a respectiva luz avisadora. Normalmente,
deve estar sempre ligado. Apenas em casos excepcionais, ou seja, quando
se pretende que as rodas patinem, ser
á necessário desligá-lo, por exemplo,
•
Com uma roda de emergência de tamanho reduzido.
•
Com as correntes de neve instaladas.
•
Ao conduzir em neve profunda ou terreno macio
•
Com o veículo preso, para retirá-lo «balançando-o.»
Depois disso, o dispositivo deve ser ligado novamente.
ATENÇÃO!
•
Nem com o TCS se podem ultrapassar as limitações impostas pela
física. Tenha em conta este facto, sobretudo quando circular numa estrada
escorregadia ou molhada, ou ao circular com reboque.
•
O estilo de condução deve ser, por isso, ajustado sempre às condições
do piso e do trânsito. A maior segur ança proporcionada pelo TCS não deve
incitar a correr nenhum risco.Cuidado!
•
Para assegurar um correcto funcionamento do TCS, dever-se-ão montar
pneus idênticos nas quatro rodas. Se os pneus apresentarem perímetros de
rodagem desiguais, a potência do motor pode ficar reduzida.
•
Eventuais alterações introduzidas no veículo (p. ex. no motor, no sistema
de travagem ou no trem de rodagem ou ainda a escolha de uma combinação
de jantes/pneus diferente) poderão in fluenciar o funcionamento do ABS e do
TCS.
Programa electrónico de estabilidade (ESP)*Informações gerais
O programa electrónico de estabilidade aumenta a estabili-
dade do andamento.Este programa electrónico de estabilidade reduz o perigo de patinagem.
O programa electrónico de estabilidade (ESP) inclui os sistemas ABS, EDS,
TCS e Recomendações de manobra de direcção.
Programa electrónico de estabilidade (ESP)*
O ESP reduz o perigo de derrapagem ao travar individualmente as rodas.
Com a ajuda da rotação do volante e da velocidade do veículo, determina-se
a direcção desejada pelo condutor e compara-se constantemente com o
comportamento real do veículo. Em caso de desvios, como p. ex. quando o
veículo começa a derrapar, o ESP trava automaticamente a roda apropriada.
O veículo recupera a estabilidade através das forças aplicadas sobre a roda
ao travar. Se o veículo tiver tendência a sobrevirar (derrapagem do trem
traseiro), o sistema actua sobre a roda dianteira que descreve a trajectória
exterior da curva.
Recomendações de Manobra de direcção
É uma função complementar de segurança incluída no ESP. Esta função
permite ao condutor estabilizar o veículo mais facilmente numa situação
crítica. Por exemplo, em caso de que deva travar bruscamente sobre um piso
com diferente aderência, o veículo tenderia a desestabilizar a sua trajectória
para a direita ou para a esquerda. Neste caso o ESP reconhece esta situação
e assiste ao condutor com uma manobra de contravolante da direcção
electro-mecânica.
Esta função proporciona ao condutor simplesmente uma recomendação de
manobra de direcção em situações críticas.
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Tecnologia inteligente
188O veículo não se autodirige com esta fu nção, o condutor é em todo momento,
o responsável do controlo da direcção do seu veículo.
ATENÇÃO!
•
Nem com o ESP se podem ultrapassar as limitações impostas pela
física. Tenha em conta este facto, sobretudo quando circular numa estrada
escorregadia ou molhada, ou ao circular com reboque.
•
O estilo de condução deve ser, por isso, ajustado sempre às condições
do piso e do trânsito. A maior segur ança proporcionada pelo ESP não deve
incitar a correr nenhum risco.Cuidado!
•
Para assegurar um correcto funcionamento do ESP, dever-se-ão montar
pneus idênticos nas quatro rodas. Se os pneus apresentarem perímetros de
rodagem desiguais, a potência do motor pode ficar reduzida.
•
Eventuais alterações introduzidas no veículo (p. ex. no motor, no sistema
de travagem ou no trem de rodagem ou ainda a escolha de uma combinação
de jantes/pneus di ferente) poderão influenciar o funcionamento do ABS,
EDS, ESP e TCS.Nota
Para desligar o ESP através do interruptor ⇒página 167.Sistema anti-bloqueio (ABS)O sistema anti-bloqueio evita o bloqueio das rodas na travagem
⇒página 186.
Bloqueio electrónico do diferencial (EDS)*
O bloqueio electrónico do dife rencial ajuda a evitar que as
rodas motrizes patinem.Graças ao EDS são substancialmente facilitados ou até viabilizados, em
condições adversas do piso, o arranque, a aceleração e as subidas íngremes.
O sistema controla o número de voltas das rodas motrizes através dos
sensores do ABS (no caso de avaria do EDS, ilumina-se a luz avisadora do
ABS) ⇒página 80.
Uma diferença na rotação na ordem das 100 rpm das rodas motrizes, resul-
tante de um piso escorregadio de um dos lados é compensada, até uma velo-
cidade de 80 km/h, pela desaceleração da roda que patina, transferindo-se
a força propulsora para a outra roda motriz, por meio do diferencial.
Para que o travão de disco da roda que trava não aqueça, o EDS desliga-se
automaticamente em caso de solicitação extrema. O veículo continuará a
funcionar com as mesmas propriedades que as de outro sem EDS. Por esta
razão, não se aconselha a desactivação do EDS.
O EDS volta a ligar-se automaticamente quando o travão tiver arrefecido.
ATENÇÃO!
•
Na aceleração em piso escorregadio uniforme, por exemplo com gelo e
neve, acelere com prudência. As rodas motrizes podem chegar a patinar,
apesar do EDS, afectando a segurança de condução.
•
O estilo de condução deve ser sempre ajustado às condições do piso e
do trânsito. A maior segurança propor cionada pelo EDS não deve incitar a
correr nenhum risco.
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Tecnologia inteligente189
Dispositivos de segurança
Utilização
Conselhos e Intervenções
Dados Técnicos
Cuidado!
Eventuais alterações introduzidas no veículo (p. ex. no motor, no sistema de
travagem ou no trem de rodagem ou ainda a escolha de uma combinação de
jantes/pneus diferente) poderão in fluenciar o funcionamento do EDS.Regulação anti-patinagem das rodas motrizes TCSA regulação da anti-patinagem impede que as rodas motrizes derrapem ao
acelerar ⇒página 186.Travões
O que influencia negativamente a acção de travagem?Pastilhas dos travões novas
As pastilhas do travão não oferecem um rendimento óptimo durante os
primeiros 400 km; primeiro devem «assentar-se». No entanto, para
compensar a força de travagem ligeiramente reduzida, será necessário pisar
o pedal do travão com mais força. Ev ite sobrecarregar os travões durante a
rodagem.
Desgaste
O desgaste das pastilhas dos travões depende, em grande medida, das
condições de utillização e do estilo da condução. Isto pode ser aplicado
especialmente quando se percorrem trechos curtos ou se conduz pela cidade
ou de forma muito desportiva.
Humidade e sais antigelo
A velocidades superiores a 80 km/h e com o limpa pára-brisas activado, o
sistema de travões aproxima as pastilhas aos discos de travão por uns instantes. Isto sucede - sem que o condutor se aperceba - a intervalos regu-
lares e implica uma resposta mais rápida dos travões ao circular sobre piso
molhado.
Sob certas condições, por exemplo, ao atravessar zonas alagadas, debaixo
de chuva intensa ou depois de lavar o carro, poder-se-á registar uma resposta
retardada dos travões, devido à presen
ça de humidade ou, no Inverno, de
gelo nos discos. Convém secar primeiro os travões através do «efeito de
fricção».
O mesmo se poderá verificar em estradas tratadas com sais antigelo, após
um trajecto mais extenso sem recurso aos travões. Neste caso, a película de
sal nos discos e nas pastilhas dos tr avões tem que se eliminar primeiro
travando.
Corrosão
Os longos períodos de imobilização, as pequenas quilometragens e a falta
de solicitação favorecem o aparecimentode corrosão nos discos dos travões
e de sujidade nas pastilhas.
No caso de se registar uma moderada solicitação do sistema de travagem
bem como uma ligeira corrosão, recomendamos que se limpe os discos e as
pastilhas dos travões por meio de repetidas travagens a partir de veloci-
dades mais altas ⇒.
Deficiências no sistema de travagem
No caso de notar de repente um maior curso do pedal do travão, poderá haver
falha de um dos dois circuitos do sistema de travagem. Dirija-se, sem
demora, ao serviço de assistência técnic a mais próximo, para eliminar a defi-
ciência. No caminho até lá conduza com uma velocidade moderada e conte
com uma maior distância de travagem e com a necessidade de exercer uma
maior pressão no pedal.
Nível do líquido dos travões baixo
Um nível do líquido dos travões excess ivamente baixo pode originar defici-
ências no sistema de travagem. O nível do líquido dos travões é controlado
electronicamente.
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Tecnologia inteligente
190Servofreio
O servofreio reforça a pressão que é exercida no pedal do travão. O servofreio
só funciona com o motor a trabalhar.
ATENÇÃO!
•
Só proceda a travagens com finalidades de limpeza se as condições do
trânsito o permitirem. Não se deve pôr os ocupantes de outros veículos em
perigo. Perigo de acidente.
•
Evite que o veículo se mova em ponto morto com o motor parado. Caso
contrário, existe o perigo de acidente.Cuidado!
•
Não provoque nunca o «atrito» dos travões, carregando levemente no
pedal, se não tiver de travar de facto. Isso provocará o sobreaquecimento dos
travões, aumentando o curso de travagem e o desgaste.
•
Antes de iniciar uma descida acentuada mais extensa, reduza a veloci-
dade, engate uma mudança mais baixa (caixa de velocidades manual) ou
seleccione a posição de marcha imediatamente inferior (caixa de veloci-
dades automática). Desta forma, aproveita-se o motor como travão e
prolonga-se a vida útil dos travões. Se precisar de travar adicionalmente, não
carregue no pedal em permanên cia, mas intervaladamente.Nota
•
Se o servofreio não funciona, p. ex. po rque o veículo tem de ser rebocado
ou porque o dito dispositivo está avariado, para travar terá que se pisar o
pedal do travão com mais força do que a habitual.
•
Se for montado posteriormente um spoiler dianteiro ou tampões nas
rodas, ter-se-á de assegurar que não ser á prejudicada a passagem de ar até
aos travões dianteiros - de contrário, o sistema de travagem pode aquecer
excessivamente.
Eficácia dos travões e distância de travagem
A eficácia dos travões e a dist ância de travagem são influen-
ciadas por situações de conduç ão e condições do piso dife-
rentes.Para uma boa eficácia dos travões é importante que as pastilhas dos travões
não apresentem desgaste. O desgaste das pastilhas dos travões depende
muito das condições de utilização e do estilo da condução. Se utilizar o
veículo predominantemente no ciclo urbano e em trajectos curtos ou se a sua
condução for muito desportiva, re comendamos que mande controlar a
espessura das pastilhas dos travões mais frequentemente do que nos prazos
indicados no Plano de Assistência.
Na condução com travões húmidos, como, por exemplo ao atravessar zonas
alagadas, debaixo de chuva intensa ou depois de lavar o veículo, os travões
perdem eficácia, devido à presença de humidade ou, no Inverno, de gelo nos
discos: Convém secar primeiro os travões através do «efeito de fricção».
ATENÇÃO!
Uma maior distância de travagem e as avarias no sistema de travagem
aumentam o risco de acidente.•
As pastilhas dos travões novas precisam de ser esmeriladas primeiro e
não dispõem ainda nos primeiros 200 km da sua capacidade máxima de
fricção. Para compensar a força de travagem ligeiramente reduzida, será
necessário pisar o pedal do travão com mais força. O mesmo se verifica
quando as pastilhas são substituídas.
•
Devido à presença de humidade ou de gelo nos discos e em estradas
tratadas com sais anti-gelo poder-se-á registar uma diminuição da eficácia
dos travões.
•
Em inclinações os travões são excessivamente solicitados e aquecem
rapidamente. Antes de iniciar uma descida acentuada mais extensa, reduza
a velocidade, engate uma mudança mais baixa ou seleccione a posição de
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