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100CONHECIMENTO DO VEÍCULO
INICIALIZAÇÃO DA BAGAGEIRA
AVISO Após uma eventual desactivação da bateria ou uma inte-
rrupção do fusivel de protecção, é necessário “inicializar” o me-
canismo de abertura/fecho da bagageira procedendo como a se-
guir indicado:
❍fechar todas as portas e a bagageira;
❍pressionar o botão Áno telecomando;
❍pressionar o botão Ëno telecomando.
FECHO
Puxar a lingueta A-fig. 61 e baixar a bagageira pressionando em co-
rrespondência com a fechadura até sentir o ressalto da mesma.
AVISO Antes de voltar a fechar a bagageira certificar-se que tem
em seu poder a chave, porquanto a bagageira será bloqueada au-
tomaticamente.
fig. 61A0J0079m
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104CONHECIMENTO DO VEÍCULO
❍baixar o capot a cerca de 20 centimetros do vão do motor, a
seguir deixá-lo cair e assegurar-se, tentando levantá-lo, que es-
teja fechado completamente e não apenas fixado em posição
de segurança. Neste último caso, não exercer pressão no ca-
pot, mas voltar a elevá-lo e repetir o procedimento.
AVISO Verificar sempre o fecho correcto do capot, para evitar que
se abra enquanto se está a viajar.PORTA-BAGAGENS/PORTA-ESQUIS
Para montar o porta-bagagens/porta-esquis levantar as linguetas
especificas. A-fig. 68 utilizando a chave de parafusos em dotação
para tornar acessível as sedes de fixação B.
Por motivos de segurança, o capot deve manter-
se sempre bem fechado durante a marcha. Assim,
verificar sempre o fecho correcto do capot, certi-
ficando-se de que o bloqueio esteja activo. Se durante a
marcha se aperceber que o bloqueio não está perfeita-
mente engatado, parar imediatamente e fechar o capot
de modo correcto.
Efectuar as operações só com o veículo parado.
O errado posicionamento da haste de suporte po-
derá provocar a queda violenta do capot.
fig. 68A0J0059m
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CONHECIMENTO DO VEÍCULO105
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Depois de ter percorrido alguns quilómetros voltar a
controlar que os parafusos de fixação dos engates
estejam bem fechados.
Repartir uniformemente a carga e ter em conta,
na condução, o aumento da sensibilidade do veí-
culo ao vento lateral.
Respeitar escrupulosamente as disposições legis-
lativas vigentes que respeitam as medidas má-
ximas de volume.
Não superar nunca as cargas máximas permitidas.
Junto da Lineaccessori Alfa Romeo está disponivel um porta-ba-
gagens/porta-esquis especifico para o veículo.FARÓIS
ORIENTAÇÃO FEIXE LUMINOSO
Uma correcta orientação dos faróis é um factor determinante para
o conforto e a segurança, não só do condutor, mas também dos ou-
tros utilizadores da estrada. Além disso constitui uma norma preci-
sa do código de circulação.
Para garantir a si e aos outros as melhores condições de visibili-
dade ao viajar com os faróis acesos, o veículo deve ter uma orien-
tação correcta dos faróis. Para o controlo e a eventual regulação
dirigir-se aos Serviços Autorizados Alfa Romeo.
CORRECTOR REGULAÇÃO DE FARÓIS fig. 69
Funciona com a chave de arranque na posição MAR e com os fa-
róis de médios acesos.
fig. 69A0J0026m
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CONHECIMENTO DO VEÍCULO107
1SISTEMA ABS
É parte integrante do sistema de travões e evita, com qualquer con-
dição de piso da estrada e de intensidade da acção de travagem,
o bloqueio e a consequente derrapagem de uma ou mais rodas,
garantindo o controlo do veículo mesmo em travagens de emergên-
cia.
Completa o sistema, o sistema EBD (Electronic Braking force Dis-
tribution), que permite repartir a acção de travagem entre as ro-
das dianteiras e traseiras.
AVISO Para obter uma eficiência máxima do sistema de travagem,
é necessário um período de assentamento de cerca de 500 km:
durante este período, não convém efectuar travagens demasiado
bruscas, repetidas e prolongadas.
INTERVENÇÃO DO SISTEMA
É detectável através de uma ligeira pulsação do pedal de travão,
acompanhada de rumorosidade isto indica que é necessário ade-
quar a velocidade ao tipo de estrada em que o veículo circula.
Se ocorrer uma intervenção do ABS, isso significa
que se está a chegar ao limite de aderência entre
os pneus e o piso da estrada: abrandar para ade-
quar a marcha à aderência disponivel.
O ABS desfruta melhor a aderência disponivel, mas
não é capaz de a aumentar; é necessário portan-
to em qualquer caso ter cautela com pisos esco-
rregadios, sem correr riscos injustificados.
Quando o ABS intervém e se sentem as pulsações
no pedal do travão, não aligeirar a pressão, mas
manter o pedal bem pressionado, assim irá parar
no menor espaço possivel, compativelmente com as con-
dições do piso de estrada.
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CONHECIMENTO DO VEÍCULO109
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SISTEMA ASR (AntiSlip Regulation)
É parte integrante do sistema VDC. Intervém automaticamente em
caso de derrapagem de uma ou ambas as rodas motrizes, de per-
da de aderência em piso molhado (aquaplaning), acelerações em
pisos irregulares, com neve ou gelo, etc.
Em função das condições de derrapagem, são activados dois dife-
rentes sistemas de controlo:
❍se a derrapagem afectar ambas as rodas motrizes, o ASR in-
tervém reduzindo a potência transmitida pelo motor;
❍se, a derrapagem diz respeito só a uma das rodas motrizes, O
ASR intervém travando automaticamente a roda que derrapa.
Durante a eventual utilização da roda sobresse-
lente o ASR não funciona. neste caso no quadro de
instrumentos acende-se de modo fixo a luz avi-
sadora
á.
Para o correcto funcionamento dos sistemas VDC
e ASR é indispernsável que os pneus sejam da mes-
ma marca e do mesmo tipo em todas as rodas, em
perfeitas condições e sobretudo do tipo, marca e di-
mensões prescritas.
Durante a eventual utilização da roda sobresselente
o sistema VDC continua a funcionar. Deve ter con-
tudo presente que a roda sobresselente, tendo di-
mensões inferiores em relação ao pneu normal, apresen-
ta uma menor aderência em confronto com os outros
pneus.
As prestações do sistema VDC e ASR não devem in-
duzir o condutor a correr riscos inúteis e não jus-
tificados. O tipo de condução deve ser sempre ade-
quado às condições da superfície da estrada, à visibilida-
de e ao trânsito. A responsabilidade pela segurança na es-
trada pertence sempre ao condutor.
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110CONHECIMENTO DO VEÍCULO
BRAKE ASSIST
(assistência nas travagens de emergência)
O sistema, não pode ser excluído, reconhece as travagens de
emergência (em base a velocidade de accionamento do pedal do
travão) permitindo de intervir mais rapidamente no sistema de tra-
vagem. O Brake Assist é desactivado em caso de avaria do siste-
ma VDC.
SISTEMA MSR
É parte integrante do ASR e intervém em caso de mudança brus-
ca de marcha durante a escalada, retirando binário ao motor, evi-
tando deste modo a patinagem excessiva das rodas motrizes que,
principalmente em condições de baixa aderência, podem levar à
perda da estabilidade do veículo.
SISTEMA CBC
Esta função optimiza a distribuição da pressão de travagem nas
quatro rodas (de modo a desfrutar de toda a aderência disponivel
no solo) no caso de travagens em curva com intervenção do sis-
tema ABS. Isto melhora os espaços de paragem em curva e so-
bretudo a estabilidade do veículo.
SISTEMA “ELECTRONIC Q2” (“E-Q2”)
O sistema “Electronic Q2” desfruta do sistema de travagem que
cria um comportamento muito semelhante a um diferencial com
patinamento limitado.
O sistema de travagem anterior, em condições de aceleração em
curva, actua na roda interna, incrementando assim a motricidade
da roda externa (mais carregada), repartindo o binário entre as ro-
das motrizes de modo dinâmico e contínuo segundo as condições
de condução e do piso de estrada.
O sistema, ligado à suspensão anterior Mc Pherson, permite uma
condução particularmente eficaz e desportiva do veículo.
SISTEMA DST (Dynamic Steering Torque)
É um sistema de controlo “activo” do veículo. Em pisos de baixa
aderência efectua automaticamente as correcção na viragem, con-
trolando também a sobreviragem. Este sistema produz um biná-
rio ao volante que aumenta a precepção de segurança do veículo,
ajudando a manter o controlo e tornando a intervenção do siste-
ma VDC mais “discreta”.
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CONHECIMENTO DO VEÍCULO111
1SISTEMA “ALFA dna”
(Sistema de controlo dinâmico
do veículo) (se previsto)
É um dispositivo que permite, actuando na alavanca A-fig. 70 (lo-
calizada no tunel central) seleccionar três diferentes modalidades
de condução.
❍d = Dynamic (modalidade para condução desportiva);
❍n = Normal (modalidade para condução em condições nor-
mais);
❍a = All Weather (modalidade para condução em condições de
baixa aderência, como por exemplo chuva e neve)
O dispositivo actua ainda nos sistemas de controlo dinâmico do ve-
ículo (motor, direcção, sistema VDC, quadro de instrumentos).
fig. 70A0J0090m
MODALIDADE DE CONDUÇÃO
A alavanca A-fig. 70 é de tipo mono-estável, ou seja permanece sem-
pre na posição central. A modalidade de condução inserida é assina-
lada pela ligação do correspondente led no mostrador e pela indicação
no display multifunções reconfigurável, como a seguir ilustrado:
A0J0188mA0J0290m
Modalidade
DynamicModalidade
All Weather
Quando é inserida a modalidade “Normal”, no display não apa-
rece nenhuma escrita/simbolo.
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112CONHECIMENTO DO VEÍCULO
ACTIVAÇÃO/DESACTIVAÇÃO
MODALIDADE “Dynamic”
Activação
Deslocar a alavanca A-fig. 70 para ciima (em correspondência com
a letra “d”) e permanece nesta posição durante 0.5 segundos
até que o respectivo led se ilumine ou a indicação “Dynamic” se-
ja visualizado no display (ver figuras). Depois de largada a ala-
vanca A volta para a posição central.
Desactivação
Para desactivar a modalidade “Dynamic”, voltar para “Normal”
deve repetir o mesmo movimento da alavanca e com os mesmos
tempos. Neste caso, iluminar-se-á o led relativo à modalidade “Nor-
mal”e no display multifunções reconfigurável será visualizada a in-
dicação “Normal inserida” (ver figura).
A0J0186mA0J1051p
A0J1052p
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