a presença na superfície do sensor
de gelo, neve, lama ou pintura múltipla
pode provocar uma sensibilidade
reduzida do próprio sensor e a
consequente redução das prestações
do sistema;
a presença de inferferências de
carácter mecânico (por exemplo:
lavagem do veículo, chuva com
condições extremas de vento, granizo),
pode fazer com que o sensor detecte
um objecto não existente ("interferência
de eco");
a presença de sistemas de
ultra-sons (por ex. travões pneumáticos
de veículos pesados ou martelos
pneumáticos) nas proximidades do
veículo pode provocar a alteração das
sinalizações enviadas pelo sensor;
a variação da posição dos sensores,
causada, por exemplo, pela variação
do alinhamento (devido ao desgaste
dos componentes das suspensões),
pela substituição dos pneus, por uma
sobrecarga do veículo, ou por
alinhamentos específicos que prevejam
o abaixamento do veículo, pode
influenciar as prestações do sistema
dos sensores de estacionamento.
AVISO
45)A responsabilidade pelo
estacionamento e por outras manobras
perigosas pertence sempre ao condutor.
Ao efectuar estas manobras, o condutor
deve certificar-se sempre de que no
espaço de manobra não estejam
presentes pessoas (especialmente
crianças) nem animais. Os sensores de
estacionamento constituem uma ajuda
para o condutor, embora este nunca deva
reduzir a sua atenção durante as
manobras potencialmente perigosas,
mesmo se executadas a baixa velocidade.
ATENÇÃO
4)Para permitir o funcionamento correcto
do sistema, é indispensável que os
sensores estejam sempre limpos de lama,
sujidade, neve ou gelo. Durante a limpeza
dos sensores, ter o máximo cuidado para
não os riscar nem danificar; evitar a
utilização de panos secos, ásperos ou rijos.
Os sensores devem ser lavados com água
limpa, eventualmente juntando champô
para automóvel. Nas estações de lavagem
que utilizam aparelhos a jacto de vapor ou
de água a alta pressão, limpar rapidamente
os sensores mantendo o jacto a mais de
10 cm de distância. Além disso, não
colocar adesivos nos sensores.
SISTEMA T.P.M.S.
(Tyre Pressure
Monitoring System)
(para versões/mercados, onde previsto)
DESCRIÇÃO
O sistema de controlo da pressão dos
pneus (TPMS) assinala ao condutor a
eventual baixa pressão dos pneus com
base na pressão a frio prescrita para o
veículo.
A pressão dos pneus varia em função
da temperatura, o que significa que, à
diminuição da temperatura externa,
corresponde uma diminuição da pres-
são dos pneus.
A pressão dos pneus deve ser sempre
regulada com base na de enchimento
dos pneus a frio. Por pressão de enchi-
mento a frio entende-se a pressão dos
pneus após pelo menos três horas de
inactividade do veículo ou uma quilo-
metragem inferior a 1,6 km após um
intervalo de três horas.
A pressão de enchimento a frio não
deve ultrapassar o valor máximo de
pressão de enchimento impresso no
flanco do pneu.
A pressão dos pneus aumenta também
durante a condução do veículo: é uma
condição normal e não requer qualquer
regulação da pressão.
O sistema TPMS continua a assinalar
ao condutor a condição de baixa pres-
são dos pneus até à sua eliminação; a
54
CONHECIMENTO DO VEÍCULO
sinalização continua até que a pressão
corresponda ou ultrapasse a prescrita
para os pneus a frio. Quando se
acende de modo fixo a luz avisadora
de controlo de baixa pressão dos
pneus, a pressão de enchimento deve
ser regulada até atingir a prescrita a
frio. Após a actualização automática do
sistema, a luz avisadora de controlo da
pressão dos pneus apaga-se. Pode ser
necessário conduzir o veículo durante
cerca de 20 minutos a uma velocidade
superior a 20 km/h para permitir ao
TPMS receber essa informação.
NOTA
O sistema TPMS não substitui o
normal serviço de manutenção
necessário para o cuidado os pneus;
serve para assinalar a eventual
anomalia de um pneu.
O sistema TPMS não deve, assim,
ser utilizado como pressóstato durante
a regulação da pressão de enchimento
dos pneus.
A condução com pressão dos pneus
insuficiente provoca o
sobreaquecimento dos mesmos e pode
provocar uma avaria dos próprios
pneus. Além disso, a fraca pressão de
enchimento reduz a eficiência dos
consumos e a duração da faixa de
rolamento e pode prejudicar a
guidabilidade e as prestações de
travagem do veículo.
O TPMS não substitui a correcta
manutenção dos pneus. Cabe ao
condutor manter o correcto nível de
pressão dos pneus, medindo-o com
um pressóstato adequado, mesmo que
a pressão de enchimento não tenha
descido para um valor que provoque o
acendimento da luz avisadora de
controlo da pressão dos pneus.
O sistema TPMS assinala ao
condutor a eventual presença de uma
condição de pressão dos pneus
insuficiente. Se esta descer abaixo do
limite de pressão insuficiente por
qualquer motivo, incluindo os efeitos da
baixa temperatura e a normal perda de
pressão do pneu.
As variações de temperatura
sazonais influem na pressão dos
pneus.
O TPMS utiliza dispositivos wireless
com sensores electrónicos montados
nas jantes das rodas para verificar
constantemente o valor de pressão dos
pneus. Os sensores, montados em
cada roda como parte da haste da vál-
vula, transmitem várias informações
dos pneus ao módulo receptor, a fim de
efectuaro cálculo da pressão.
ADVERTÊNCIA O controlo regular e a
manutenção da pressão correcta nos
quatro pneus revestem particular im-
portância.
Advertências de baixa
pressão do sistema de
controlo da pressão dos
pneus
46) 47) 48) 49) 50) 51) 52) 53) 54)
Caso um ou mais pneus estejam va-
zios, o sistema avisa o condutor atra-
vés do acendimento da luz avisadora
no quadro de instrumentos e da
visualização no display de mensagens
dedicadas.
Neste caso, parar o veículo o quanto
antes, verificar a pressão de enchi-
mento e enchê-la ao valor de pressão a
frio prescrito para o veículo. O sistema
actualiza-se automaticamente e, uma
vez recebida a actualização relativa à
pressão dos pneus, a luz avisadora de
controlo da pressão dos pneus apaga-
-se. Pode ser necessário conduzir o
veículo durante cerca de 20 minutos a
uma velocidade superior a 20 km/h
55A0L0113
55
para receber essa informação.
Anomalias de
funcionamento do
Sistema TPMS
A anomalia de sistema é assinalada
através do acendimento da luz avisa-
dora específica
primeiro intermitente
durante 75 segundos, depois acesa de
modo fixo e pode verificar-se em qual-
quer das seguintes situações:
Interferência provocada por
dispositivos electrónicos ou por
emissões de frequências de rádio
semelhantes às dos sensores TPM.
Aplicação de películas de
obscurecimento que interfere com os
sinais das ondas de rádio.
Presença de neve ou gelo nas rodas
ou nas cavas das rodas.
Utilização de correntes de neve.
Utilização de rodas/pneus não
equipados com sensores TPM.
56
CONHECIMENTO DO VEÍCULO