ARRANQUE E CONDUÇÃO153
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Acessórios montados nas barras longitudinais
Retirar acessórios tais como: barras transversais, porta-
esquis, recipiente porta-bagagens, etc. do tejadilho se não
forem utilizados. Estes acessórios diminuem a penetração
aerodinâmica do veículo, tendo uma influência negativa
nos consumos. Em caso de transporte de objectos espe-
cialmente grandes, utilizar de preferência um reboque.
Equipamentos eléctricos
Utilizar os dispositivos eléctricos apenas durante o tem-
po necessário. O vidro traseiro térmico, os projectores su-
plementares, os limpa pára-brisas, a ventoinha do siste-
ma de aquecimento absorvem uma notável quantidade de
corrente, provocando de consequência um aumento do
consumo de combustível (até a +25% no ciclo urbano).
Climatizador
A utilização do climatizador provoca consumos mais ele-
vados (até +20% em média): quando a temperatura ex-
terior o permitir, utilizar de preferência a ventilação.
Acessórios aerodinâmicos
O uso de acessórios aerodinâmicos, não certificados para
tal fim, pode prejudicar a aerodinâmica e os consumos.ESTILO DE CONDUÇÃO
Arranque
Não deixar o motor a aquecer com o veículo parado, nem
com um regime de ralenti elevado: nestas condições, mo-
tor aquece muito mais lentamente, aumentando consumos
e emissões. É recomendável partir imediata e lentamente,
evitando regimes elevados: desse modo, o motor aquecerá
mais rapidamente.
Manobras inúteis
Evitar acelerar quando está parado nos semáforos ou an-
tes de desligar o motor. Esta última manobra é totalmen-
te inútil, provocando um aumento dos consumos e da po-
luição.
Engate das velocidades
Se as condições do tráfego e o percurso em estrada o per-
mitirem, utilizar uma relação de caixa mais alta. Utilizar
uma relação de caixa mais baixa para possuir uma ace-
leração mais rápida, implica um aumento dos consumos.
O uso impróprio de uma velocidade alta aumenta os con-
sumos, as emissões e desgasta o motor.
Velocidade máxima
O consumo de combustível aumenta significativamente
com o aumento da velocidade. Manter uma velocidade o
mais uniforme possível, evitando travagens ou acelerações
supérfluas, que provocam um consumo excessivo de com-
bustível e aumento das emissões.
154ARRANQUE E CONDUÇÃO
Aceleração
Acelerar violentamente prejudica os consumos e as emis-
sões: acelerar gradualmente.
CONDIÇÕES DE USO
Arranque a frio
Percursos muito curtos e frequentes arranques a frio não
permitem ao motor atingir a temperatura de funciona-
mento ideal. Provoca um aumento significativo dos con-
sumos (+15 a +30% em ciclo urbano) e das emissões.
Situações de tráfego e condições de estrada
Os consumos muito elevados devem-se a situações de trá-
fego intenso, por exemplo quando se está em filas de trân-
sito, com frequentes utilizações das relações inferiores da
caixa de velocidades, ou nas grandes cidades, onde existem
muitos semáforos. Também os percursos sinuosos, tais co-
mo as estradas de montanha ou superfícies de estrada ir-
regulares, prejudicam os consumos.
Paragens no trânsito
Durante as paragens prolongadas (por ex. passagens de
comboio) é aconselhável desligar o motor.REBOQUE DE ATRELADOS
AVISOS
Para o reboque de rulotes ou atrelados, o veículo deve ter
um gancho de reboque homologado e um sistema eléc-
trico adequado. A instalação deve ser efectuada por pes-
soal especializado, que fornece documentação adequada
para a circulação em estrada.
Montar eventualmente espelhos retrovisores específicos
e/ou suplementares, no respeito das vigentes normas do
Código de Circulação da Estrada.
Recordar que o reboque de um atrelado reduz a possibi-
lidade de ultrapassar as pendências máximas, aumenta os
espaços de paragem e os tempos para uma ultrapassagem
sempre em relação ao peso total do mesmo.
Nos percursos em descida, engate uma marcha baixa, ao
contrário de usar constantemente o travão.
O peso que o reboque exerce no gancho de reboque do veí-
culo, reduz em iguais valores a capacidade de carga do
próprio veículo. Por uma questão de segurança e para não
se ultrapassar o peso máximo rebocável (indicado no li-
vrete de circulação), é necessário ter em conta o peso do
reboque em plena carga, incluindo os acessórios e as ba-
gagens pessoais.
Respeitar os limites de velocidade específicos de cada país,
para os veículos com reboques. Em cada caso, a veloci-
dade máxima não deve ultrapassar os 100 km/h.
ARRANQUE E CONDUÇÃO155
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O sistema ABS com que o veículo pode ser
equipado não controla o sistema de travagem
do reboque. Assim, é necessário ter um cui-
dado especial em superfícies escorregadias.
Não modificar o sistema de travagem do veí-
culo para o comando do travão do reboque.
O sistema de travagem do reboque deve ser
completamente independente do sistema hidráulico
do veículo.
PNEUS PARA A NEVE
Utilizar pneus para a neve das mesmas dimensões daqueles
fornecidos pela fábrica com o veículo.
A Rede de Assistência Lancia é prazeirosa de fornecer con-
selhos sobre a escolha do pneu mais apto para o uso ao
qual o Cliente entende destiná-lo.
Para o tipo de pneu de neve a adoptar, para as pressões
de enchimento e as relativas características, respeitar ex-
clusivamente quanto indicado no parágrafo “Rodas” no
capítulo “6”.
As características de Inverno destes pneus reduzem-se si-
gnificativamente quando a profundidade do piso é infe-
rior a 4 mm. Nestes casos, devem ser substituídos.As características específicas dos pneus de neve, se mon-
tados, em condições ambientais normais ou em caso de
grandes distâncias em auto-estrada, possuem prestações
inferiores em relação aos pneus normalmente equipados.
Assim, é necessário limitar a utilização das prestações pa-
ra os quais foram homologados.
AVISO Utilizando pneus de neve com índice de velocida-
de máxima inferior àquela alcançável pelo veículo (au-
mentada em 5%), colocar bem à vista no interior do ha-
bitáculo, uma sinalização de cautela que indique a velo-
cidade máxima permitida pelos pneus de Inverno (como
previsto pela Directiva CE).
Monta nas quatro rodas pneus iguais (marca e perfil) pa-
ra garantir maior segurança em andamento e na trava-
gem e uma boa manobrabilidade.
Lembramos que é adequado não inverter o sentido de ro-
tação dos pneus.
A velocidade máxima do pneu de neve com
indicação “Q” não deve exceder os 160 km/h
respeitando as normas vigentes do Código de
Circulação da Estrada.
156ARRANQUE E CONDUÇÃO
Com as correntes montadas, manter uma ve-
locidade moderada; não exceder os 50 km/h.
Evitar os buracos, não subir degraus ou pas-
seios e não percorrer longos troços em estradas sem
neve, para não danificar o veículo e o asfalto.
CORRENTES PARA NEVE
O uso das correntes para a neve está subordinado as nor-
mas vigentes em cada País.
As correntes para neve devem ser aplicadas unicamente
nos pneus das rodas dianteiras (rodas motrizes).
Controle a tensão das correntes para a neve depois de ter
percorrido algumas dezenas de metros.
AVISO Na roda sobresselente não é possível montar cor-
rentes para a neve. Em caso de furo de um pneu diantei-
ro, posicionar a roda sobresselente em substituição de uma
roda traseira e colocar esta no eixo dianteiro. Deste modo,
tendo na dianteira duas rodas de dimensão normal, é pos-
sível montar as correntes.
INACTIVIDADE PROLONGADA
DO VEÍCULO
Se, o veículo deve permanecer parado por mais de um mês,
observar estas precauções:
coloque o veículo num local coberto, seco e, se possí-
vel, ventilado;
engatar uma velocidade;
verifique se o travão de mão não está accionado;
desligar o borne negativo do pólo da bateria e verifi-
car o estado da carga (consultar o parágrafo “Bateria
- Controlo do estado de carga da bateria e nível de elec-
trólito” no capítulo “5”);
limpe e proteja as partes pintadas aplicando ceras pro-
tectoras;
limpar e proteger as partes metálicas brilhantes com
produtos específicos à venda;
pulverizar com pó de talco as escovas de borracha do
limpa pára-brisas e do limpa vidro traseiro e deixá-las
levantadas dos vidros;
abrir ligeiramente as janelas;
cobrir o veículo com uma cobertura em tecido ou em
plástico perfurado. Não utilizar coberturas em plásti-
co sólido, que não permitem a evaporação da humi-
dade presente na superfície do veículo;
encher os pneus com uma pressão de +0,5 bar em re-
lação a normalmente prescrita e controlá-la de tempos
em tempos;
não esvaziar o sistema de refrigeração do motor.
162EM EMERGÊNCIA
PROCEDIMENTO DE ENCHIMENTO
Use luvas protectoras fornecidas pela
fábrica junto com o kit de reparação rápida
dos pneus.
Engatar o travão de mão. Desapertar a tampa da vál-
vula do pneu, extrair o tubo flexível de enchimento
A-fig. 4 w apertar a virola B na válvula do pneu;
certificar-se de que o interruptor D-fig. 5 do com-
pressor está na posição 0 (desligado), ligar o motor, in-
troduzir a ficha E-fig. 6 na tomada de corrente e ac-
cionar o compressor colocando o interruptor D-fig. 5
na posição I (ligado).
fig. 4L0E0077m
A garrafa contém glicol etilénico. Contém lac-
tose: pode provocar uma reacção alérgica.
Perigoso se ingerido. Irritante para os olhos.
Pode provocar uma sensibilização por inalação e
contacto. Evitar o contacto com os olhos, com a pe-
le e com o vestuário. Em caso de contacto, lavar ime-
diatamente com água. Em caso de ingestão, não pro-
vocar o vómito, lavar a boca e beber muita água,
consultar imediatamente um médico. Manter longe
do alcance das crianças. O produto não deve ser uti-
lizado por pessoas que sofram de asma. Não inalar
os vapores durante as operações de inserção e aspi-
ração. Caso se manifestem reacções alérgicas, con-
sultar imediatamente um médico. Conservar a gar-
rafa no respectivo compartimento, longe de fontes
de calor. O líquido vedante está sujeito a prazos de
validade.
Substituir a garrafa que contém o líquido ve-
dante usado. Não deitar fora no ambiente a
garrafa e o líquido vedante. Eliminar em
conformidade com o previsto pelas normas nacio-
nais e locais.
EM EMERGÊNCIA163
4
Encher os pneus de acordo com a pressão indicada no
parágrafo “Pressão de enchimento” do capítulo “6”.
Para obter uma leitura mais precisa, recomenda-se que
verifique o valor da pressão no manómetro F-fig. 5 com
o compressor desligado;
se no espaço de 5 minutos não for atingida uma pres-
são mínima de 1,5 bar, desactivar o compressor da vál-
vula e da tomada de corrente, de seguida, deslocar o
veículo para a frente cerca de 10 metros, para distri-
buir o líquido vedante no interior do pneu e repetir a
operação de enchimento;se também neste caso, no espaço de 5 minutos desde
a activação do compressor, não for atingida uma pres-
são mínima de 1,8 bar, não retomar a marcha porque
o pneu está demasiado danificado e o kit de reparação
rápida não consegue garantir a devida retenção, diri-
gir-se à Rede de Assistência Lancia;
se encher o pneu com a pressão indicada no parágrafo
“Pressão de enchimento” do capítulo “6”, voltar a par-
tir imediatamente;
fig. 5L0E0078m
166EM EMERGÊNCIA
PROCEDIMENTO PARA A SUBSTITUIÇÃO
DA GARRAFA
Para substituir a garrafa proceder como indicado a seguir:
desengatar o engate A-fig. 7;
rodar em sentido anti-horário a garrafa a substituir e
levantá-la;
introduzir a nova garrafa e rodá-la em sentido horá-
rio;
ligar à garrafa o engate A e introduzir o tubo tran-
sparente B no respectivo alojamento.
fig. 7L0E0080m
EM EMERGÊNCIA167
4
SUBSTITUIÇÃO DE UMA RODA
INDICAÇÕES GERAIS
O veículo pode ser equipado na origem (se pedido/previ-
sto) com roda sobressalente.
A operação de substituição da roda e o correcto uso do ma-
caco e da roda sobressalente implica que se respeitem al-
gumas precauções a seguir descritas.
A roda fornecida (se previsto) é específica pa-
ra o veículo; não utilizá-la num veículo de
modelo diferente nem utilizar rodas de so-
corro de outros modelos no veículo. A roda sobres-
selente deve ser utilizada apenas em caso de
emergência. A utilização deve ser reduzida ao mí-
nimo indispensável e a velocidade não deve ultra-
passar os 80 km/h. Na roda encontra-se aplicado
um autocolante cor-de-laranja com os principais
avisos acerca da utilização da roda e das respec-
tivas limitações de utilização.
O autocolante não deve ser removido nem co-
berto. Na roda sobresselente nunca se deve
aplicar um tampão. O autocolante apresen-
ta as seguintes indicações em quatro idiomas:
atenção! apenas para uso temporário! 80 km/h
máx! substituir assim que possível por uma roda de
serviço standard. Não cobrir esta indicação.
A eventual substituição do tipo de rodas utilizadas
(jantes de liga em vez de aço) implica a substituição
completa dos parafusos de fixação por outros de di-
mensão adequada.
Assinalar a presença do veículo parado con-
soante as disposições vigentes: luzes de
emergência, triângulo de sinalização, etc. As
pessoas a bordo devem sair do veículo, especial-
mente se o veículo estiver muito carregado, e espe-
rando que se efectue a substituição aguardando lon-
ge do perigo do trânsito. Em caso de estradas in-
clinadas ou irregulares, posicionar cunhas debaixo
das rodas ou outros materiais adaptados para blo-
quear o veículo.