Page 204 of 258

MANUTENÇÃO DO VEÍCULO203
5
CONTROLOS PERIÓDICOS
A cada 1.000 km ou antes de longas viagens, controlar e
eventualmente restabelecer:
o nível do líquido de refrigeração do motor;
o nível do líquido dos travões;
o nível do líquido do lava pára-brisas;
a pressão e a condição dos pneus;
funcionamento do sistema de iluminação (faróis, in-
dicadores de direcção, emergência, etc.);
funcionamento do sistema de lava-pára-brisas/lava-
vidros e posicionamento/desgaste das escovas do lim-
pa pára-brisas/limpa-vidros traseiro.
A cada 3.000 km, controlar e eventualmente atestar: ní-
vel do óleo do motor.
Se aconselha o uso dos produtos da FL Selenia, estudados
e realizados expressamente para os veículos Lancia (ver
a tabela “Abastecimentos” no capítulo “6”).
UTILIZAÇÃO SEVERA DO VEÍCULO
Caso o veículo seja utilizado predominantemente numa
das seguintes condições especialmente rígidas:
reboque de atrelados ou roulotte;
estradas poeirentas;
trajectos curtos (menos de 7-8 km) e repetidos e com
temperatura exterior abaixo de zero;
motor que funciona frequentemente ao ralenti ou con-
dução em longas distâncias com a velocidade baixa
(por exemplo, entregas de porta em porta) ou em ca-
so de inactividade prolongada;
percursos urbanos;
Page 209 of 258

208MANUTENÇÃO DO VEÍCULO
ÓLEO MOTOR A-fig. 1-2-3
O controlo de nível do óleo deve ser efectuado, com o veí-
culo em terreno plano, alguns minutos (cerca 5) após a
parada do motor. O nível de óleo deve estar compreendi-
do entre as referências MIN e MAX na vareta de contro-
lo. O intervalo entre MIN e MAX corresponde a aprox. 1
litro de óleo.
Se o nível de óleo estiver próximo ou abaixo da referên-
cia MIN, adicione óleo através do bocal de enchimento,
até atingir a referência MAX.
O nível de óleo nunca deve ultrapassar a referência MAX.Consumo de óleo do motor
A título indicativo, o consumo máximo de óleo do motor
é de 400 gramas a cada 1000 km. No primeiro período de
uso do veículo o motor é em fase de assentamento, por-
tanto, os consumos de óleo do motor podem ser conside-
rados estabilizados somente depois de ter percorrido os
primeiros 5.000 ÷ 6.000 km.
AVISO O consumo do óleo depende do modo de condução
e das condições de uso do veículo.
AVISO Depois de ter adicionado ou substituído o óleo, an-
tes de verificar o nível, fazer girar o motor por alguns se-
gundos e esperar alguns minutos depois da paragem.
Page 210 of 258

MANUTENÇÃO DO VEÍCULO209
5
LÍQUIDO DO SISTEMA DE ARREFECIMENTO DO
MOTOR B-fig. 1-2-3
O nível do líquido deve ser controlado com o motor frio e
deve estar compreendido entre as referências MIN e MAX
visíveis no tanque. Se o nível for insuficiente, despejar len-
tamente, através do bocal C do tanque, uma mistura de
50% de água desmineralizada e de líquido PARAFLU UP
da FL Selenia, até que o nível se aproxime de MAX. A mi-
stura de PARAFLU UP e água desmineralizada com con-
centração de 50% protege do gelo até uma temperatura
de –35°C. Para condições climáticas particularmente gra-
ves, é aconselhável uma mistura de 60% de PARAFLU UP
e de 40% de água desmineralizada.Com motor quente, agir com muita cautela,
no interior do compartimento do motor: pe-
rigo de incêndio. Recorde-se que, com o mo-
tor quente, o electroventilador pode começar a fun-
cionar: perigo de ferimentos. Atenção a lenços, gra-
vatas e peças de vestuário não colados ao corpo: po-
dem ser danificados pelos elementos em movimen-
to.
Não adicionar óleo com características di-
ferentes das do óleo existente no motor.
O óleo do motor utilizado e o filtro de óleo
substituído contêm substâncias perigosas pa-
ra o ambiente. Para a substituição do óleo e
dos filtros, recomendamos que se dirija junto da Re-
de de Assistência Lancia, que está equipada para
eliminar óleo e filtros usados respeitando a natu-
reza e as normas de legislação.O sistema de arrefecimento do motor utiliza
líquido de protecção anticongelante PARA-
FLU UP. Para eventuais atestamentos, uti-
lizar líquido do mesmo tipo existente no sistema
de arrefecimento. O líquido PARAFLU UP não po-
de ser misturado com qualquer outro tipo de líqui-
do. Caso esta condição ocorra, não ligar o motor e
entrar em contacto com a Rede de Assistência Lan-
cia.
Page 212 of 258

MANUTENÇÃO DO VEÍCULO211
5
O líquido dos travões é venenoso e altamen-
te corrosivo. Em caso de contacto acidental,
lavar imediatamente as partes afectadas com
água e sabão neutro, de seguida, passar com água
abundante. Em caso de ingestão, consultar imedia-
tamente o médico.
Evitar que o líquido para travões, altamen-
te corrosivo, entre em contacto com as par-
tes pintadas. Em caso de contacto, lavar ime-
diatamente com água.
O símbolo π, presente no depósito, identifi-
ca o líquido dos travões de tipo sintético, di-
stinguindo-o do líquido de tipo mineral. Uti-
lizar líquidos do tipo mineral danifica irremedia-
velmente as juntas especiais em borracha do siste-
ma de travagem.
O líquido dos travões é venenoso e altamen-
te corrosivo. Em caso de contacto acidental,
lavar imediatamente as partes afectadas com
água e sabão neutro, de seguida, passar com água
abundante. Em caso de ingestão, consultar imedia-
tamente o médico.
O símbolo π, presente no depósito, identifi-
ca o líquido dos travões de tipo sintético, di-
stinguindo-o do líquido de tipo mineral. Uti-
lizar líquidos do tipo mineral danifica irremedia-
velmente as juntas especiais em borracha do siste-
ma de travagem.
Page 214 of 258

MANUTENÇÃO DO VEÍCULO213
5
BATERIA
A bateria F-fig, 1-2-3 do veículo é do tipo de “Reduzida
manutenção”: em condições normais de utilização, não é
necessário atestar o electrólito com água destilada.
Um controlo periódico, efectuado exclusivamente através
da Rede de Assistência Lancia ou por pessoal especiali-
zado, é igualmente necessário para verificar a eficiência.
O líquido existente na bateria é venenoso e
corrosivo. Evitar o contacto com a pele e os
olhos. Não se aproxime da bateria com cha-
mas livres ou possíveis fontes de faíscas: perigo de
queimaduras e incêndio.
O funcionamento com o nível do líquido de-
masiado baixo danifica irreparavelmente a
bateria e pode provocar uma explosão.
SUBSTITUIÇÃO DA BATERIA
Em caso de necessidade, é necessário substituir a bateria
com uma outra original que possua as mesmas caracterí-
sticas.
No caso de substituição por bateria com características di-
versas, são invalidados os prazos de manutenção previstos
no “Plano de Manutenção Programada”.
Para a manutenção da bateria é necessário referir-se as
indicações fornecidas pelo Fabricante da bateria.
No caso de desligação da bateria, a luz avis áacende-se
(juntamente com a mensagem visualizada pelo ecrã) pa-
ra indicar a necessidade de realinhamento do sistema. Pa-
ra fazer desligar a luz avis. executar o seguinte procedi-
mento de inicialização:
rodar a chave de arranque para a posição MAR;
rodar completamente o volante quer para a direita quer
para a esquerda (de modo a transitar da posição com
rodas direitas);
rodar a chave de arranque para a posição de STOP e
posteriormente reposicioná-la em MAR.
Se após alguns segundos a luz avis ánão se desliga, di-
rigir-se à Rede de Assistência Lancia.
Page 215 of 258
214MANUTENÇÃO DO VEÍCULO
Se o veículo ficar parado durante muito tem-
po em condições de frio intenso, desmontar
a bateria e transportá-la para um local
aquecido, caso contrário, existe o risco de conge-
lamento.
Quando se tiver que efectuar operações na
bateria ou nas proximidades, proteger sem-
pre os olhos com óculos de protecção.
Uma montagem incorrecta dos acessórios
eléctricos e electrónicos podem provocar da-
nos graves no veículo. Se, após a aquisição
do veículo, pretender instalar acessórios (anti-fur-
to, telemóvel, etc.) consultar a Rede de Assistência
Lancia, que saberá sugerir os dispositivos mais in-
dicados e sobretudo recomendar sobre a necessida-
de de utilizar uma bateria com maior capacidade.
As baterias contêm substâncias muito peri-
gosas para o ambiente. Para a substituição
da bateria, é recomendável contactar a Re-
de de Assistência Lancia, que tem meios para eli-
minar a bateria respeitando a natureza e as nor-
mas vigentes.
Page 217 of 258

216MANUTENÇÃO DO VEÍCULO
RODAS E PNEUS
Controlar a cada duas semanas e antes de viagens pro-
longadas, a pressão de cada pneu, incluindo o da roda so-
bresselente: esse controlo deve ser efectuado com o pneu
repousado e frio.
Utilizando o veículo, é normal que a pressão aumente; pa-
ra o correcto valor relativo à pressão de enchimento do
pneu, consultar o parágrafo “Rodas” no capítulo “6”.
Uma errada pressão provoca um consumo anormal dos
pneus fig. 4:
fig. 4L0E0096m
A pressão normal: piso do pneu desgastado uniforme-
mente.
B pressão insuficiente: piso do pneu com desgaste nas ex-
tremidades.
C pressão excessiva: piso do pneu com desgaste no cen-
tro.
Os pneus são substituídos quando a espessura do piso do
pneu ficar reduzida para 1,6 mm. Em cada caso, respei-
tar as normas vigentes no país onde circula.
AVISOS
Dentro do possível, evitar as travagens bruscas, os ar-
ranques em patinagem das rodas e colisões violentas
contra os passeios, buracos na estrada e obstáculos di-
versos. A condução prolongada em estradas irregula-
res pode danificar os pneus;
verificar periodicamente se os pneus não apresentam
cortes nos lados, bolhas ou que o piso do pneu não está
desgastado de forma irregular. Neste caso, dirija-se à
Rede de Assistência Lancia;
evitar viajar em condições de sobrecarga: podem ser
causados danos graves nas rodas e pneus;
se furar um pneu, parar imediatamente e substituí-
lo, para evitar de danificar o pneu, a jante, as suspen-
sões e a direcção;
Page 218 of 258

MANUTENÇÃO DO VEÍCULO217
5
o pneu envelhece igualmente se for usado pouco. A pre-
sença de gretas na borracha do piso do pneu e dos lados
constitui um sinal de envelhecimento. Em cada caso,
se os pneus forem montados há mais de 6 anos, é ne-
cessário que sejam controlados por pessoal especializa-
do. Controle igualmente com especial cuidado a roda so-
bresselente;
em caso de substituição, montar sempre pneus novos,
evitando aqueles de procedência duvidosa;
ao substituir um pneu, é bom substituir também a vál-
vula de enchimento;
para permitir um consumo uniforme entre os pneus
dianteiros e os traseiros, aconselha-se a troca dos pneus
a cada 10-15 mil quilómetros, mantendo-os do mesmo
lado do veículo para não inverter o sentido de rotação.
Recorde-se que o comportamento em estrada
do veículo depende da correcta pressão de en-
chimento dos pneus.
Uma pressão demasiado baixa provoca o so-
breaquecimento do pneu com possibilidade
de danos graves no mesmo.
Não efectuar a mudança em cruz dos pneus,
deslocando-os do lado direito do veículo pa-
ra o lado esquerdo e vice-versa.
Não efectuar tratamentos de nova pintura das
jantes de liga leve que exigem a utilização de
temperaturas superiores a 150°C. As carac-
terísticas mecânicas das rodas poderão estar com-
prometidas.