
285
Situações diversas
Aviso
Existem no veículo mais fusíveis além dos indicados neste capítulo. Estes
devem ser substituídos exclusivamente numa oficina especializada.
Substituir um fusível fundido
Fig. 187 Representação
de um fusível fundido.
Preparativos
● Desligue a ignição, as luzes e todos os dispositivos eléctricos.
● Abra a caixa de fusíveis correspondente ⇒ Página 284
Reconhecer um fusível fundido
Irá reconhecer um fusível fundido se a tira de metal estiver fundida
⇒ Fig. 187.
Iluminar o fusível com uma lanterna. Deste modo será mais fácil reconhecer
se o fusível está fundido. Substituir um fusível
●
Retirar o fusível.
● Substituir o fusível fundido por um novo com amperagem idêntica (com
cor e inscrição igual) e tamanho idêntico ⇒
.
● Volte a colocar a cobertura ou a tampa da caixa de fusíveis.
CUIDADO
Se um fusível for substituído por outro de maior amperagem, podem ocor-
rer danos noutro ponto do sistema eléctrico.
Substituição de lâmpadas
Observações gerais
Antes de substituir uma lâmpada, é necessário desligar o respectivo com-
ponente.
Não toque com as mãos no vidro das lâmpadas, já que as impressões digi-
tais seriam vaporizadas pelo efeito do calor gerado, provocando a diminui-
ção da vida útil das lâmpadas e condensação na superfície do reflector, re-
duzindo a sua eficácia.
Uma lâmpada apenas deve ser substituída por outra com as mesmas carac-
terísticas. A respectiva designação figura no casquilho ou no vidro da lâm-
pada.
Recomendamos que tenha sempre no automóvel uma caixa com lâmpadas
de substituição. Pelo menos, deve ter as seguintes lâmpadas, muito impor-
tantes para a segurança do tráfego.
Segurança como prioridadeInstruções de UtilizaçãoConselhos práticosDados Técnicos

287
Situações diversas
Aviso
● Segundo as condições meteorológicas (frio, humidade), os faróis dian-
teiros e de nevoeiro, os farolins traseiros e as luzes indicadoras de mudan-
ça de direcção podem embaciar temporariamente. Isto não afecta a vida útil
do sistema de iluminação. Acendendo as luzes, a zona por onde é projecta-
do o feixe de luz desembacia em pouco tempo. No entanto, pode acontecer
que por dentro, os rebordos permaneçam embaciados.
● Verifique com regularidade se todos os equipamentos de iluminação do
seu veículo funcionam na perfeição, especialmente as luzes exteriores. Isto
não resulta apenas numa maior segurança para si, mas também para os
restantes condutores.
● Devido à dificuldade de acesso a algumas lâmpadas, a sua substituição
deve ser realizada num Serviço Técnico. No entanto, em seguida descreve-
-se como deve ser efectuada tal substituição, com excepção dos faróis de
nevoeiro* e luz de cortesia.
Lâmpadas do farol principal
Fig. 188 Lâmpadas do fa-
rol principal Indicador de mudança de direcção
Médios
Máximos
Luz de presença
Lâmpada luz indicadora de mudança de direcção
Fig. 189 Lâmpada das lu-
zes indicadoras de mu-
dança de direcção
– Abra o capot do motor.
– Rode o porta-lâmpadas ⇒ Fig. 189 A
para a esquerda e puxe.
– Retire a lâmpada pressionando no porta-lâmpadas e rodando-a
ao mesmo tempo para a esquerda.
– Proceder no sentido inverso para a montar.
A
BCD
Segurança como prioridadeInstruções de UtilizaçãoConselhos práticosDados Técnicos

298Situações diversas
Luz da pala de sol
Fig. 212 Desmontagem
da luz da pala de sol
Fig. 213 Desmontagem
da luz da pala de sol
– Retire a luz com cuidado, utilizando a parte plana de uma chave
de fendas, tal como indica a figura ⇒ Fig. 213.–
Retirar a lâmpada, movendo-a no sentido da seta e para fora
⇒ Fig. 213.
Ajuda no arranque Cabos auxiliares de arranque
Os cabos auxiliares de arranque têm de ter uma secção
transversal suficiente.
Se o motor não pegar por descarga da bateria, pode-se utilizar no arranque
a bateria de outro veículo.
Cabos auxiliares de arranque
Os cabos auxiliares de arranque têm de cumprir os requisitos da norma DIN
72553 (consultar as especificações do fabricante dos cabos). Nos veículos
com motor a gasolina, a secção transversal do cabo terá de ser de pelo me-
nos 25 mm 2
e, nos veículos com motor Diesel, de pelo menos 35 mm 2
.
Aviso
● Entre os dois veículos não pode haver contacto, pois, de contrário, po-
deria haver passagem de corrente assim que se ligassem os terminais posi-
tivos.
● A bateria descarregada tem de ser correctamente ligada à rede eléctrica
do veículo.

300Situações diversas
10. No veículo com a bateria descarregada ligue o ventilador do
aquecimento e o desembaciador do vidro traseiro, para reduzir
os picos de tensão que se registam ao desligar a bateria.
11. Com os motores em funcionamento, desligue os cabos exacta- mente pela ordem inversa à da ligação.
Verifique se as pinças ligadas aos terminais têm um contacto metálico sufi-
ciente.
Se o motor não arrancar após 10 segundos, volte a tentar passado cerca de
um minuto.
ATENÇÃO
● Respeite as advertências ao efectuar trabalhos no compartimento do
motor ⇒ Página 244, Trabalhos no compartimento do motor.
● A bateria fornecedora de corrente deverá ter a mesma tensão de (12
V) e a mesma capacidade (ver o autocolante da bateria) que a bateria
descarregada. Caso contrário, haverá o perigo de explosão.
● Nunca efectue um arranque com os cabos auxiliares, se uma das bate-
rias estiver congelada – perigo de explosão! Mesmo depois de desconge-
lada, há perigo de queimaduras devido ao electrólito que é vertido. Sub-
stitua a bateria se estiver congelada.
● Mantenha qualquer fonte de ignição (chama viva, cigarros acesos,
etc.) afastada das baterias. Caso contrário, pode provocar uma explosão.
● Respeitar as instruções do fabricante dos cabos auxiliares de arran-
que.
● Não ligue no outro veículo o cabo negativo directamente ao pólo ne-
gativo da bateria descarregada. Se saltassem faíscas poderia inflamar-se
o gás detonante procedente da bateria e poderia provocar uma explosão.
● O cabo negativo no outro veículo nunca pode ser ligado a peças do
sistema de alimentação de combustível nem às tubagens dos travões.
ATENÇÃO (Continuação)
● As partes não isoladas das pinças nunca podem entrar em contacto
entre si. Além disso, o cabo ligado ao terminal positivo da bateria nunca
pode entrar em contacto com nenhuma peça condutora de electricidade –
perigo de curto-circuito!
● Instale os cabos auxiliares de arranque de forma a não serem atingi-
dos por peças rotativas do compartimento do motor.
● Não se apoie sobre as baterias – perigo de queimaduras!
Aviso
Os veículos não podem entrar em contacto um com o outro, pois de contrá-
rio pode ocorrer uma passagem de corrente eléctrica quando se ligam os
terminais positivos.

301
Situações diversas
Rebocagem ou arranque por rebocagem Rebocagem para arranque
O recurso aos cabos auxiliares de arranque é preferível a
um arranque por rebocagem.
Regra geral, recomendamos que não recorra ao arranque por rebo-
cagem. Em vez disso, tente o arranque com os cabos auxiliares de
arranque ⇒ Página 298.
Se for mesmo necessário rebocar o veículo para arranque:
– Engrene a 2. a
ou a 3. a
mudança.
– Mantenha o pedal da embraiagem carregado.
– Ligue a ignição.
– Quando os dois veículos estiverem em movimento, solte o pe-
dal da embraiagem.
– Assim que o motor arrancar, pise o pedal da embraiagem e de-
sengrene a mudança, para evitar a colisão com o veículo rebo-
cador.
ATENÇÃO
Num arranque por rebocagem existe um elevado risco de acidente, devi-
do, por exemplo, a choque contra o veículo rebocador.
CUIDADO
Num arranque por reboque pode entrar combustível não queimado nos ca-
talisadores, provocando danos. Observações gerais
Se utilizar um cabo de reboque, tome atenção às seguintes instru-
ções:
Condutor do veículo rebocador
–
Comece a andar lentamente, até o cabo estar esticado. Acelere,
de seguida, com cuidado.
– Deve arrancar e fazer passagens de mudança com prudência.
Se o seu veículo dispõe de caixa de velocidades automática ,
acelere com prudência.
– Lembre-se que, quando o veículo é rebocado, o servofreio e a
direcção assistida não funcionam. Trave atempadamente e
exercendo uma pressão suave no pedal.
Condutor do veículo rebocado
– Tenha o cuidado de manter sempre o cabo bem esticado.
Cabo ou barra de reboque
A barra de reboque é mais segura e menos perigosa, no que respeita à
ocorrência de danos no veículo Só se não dispuser de uma barra é que de-
verá utilizar um cabo de reboque.
O cabo de reboque deverá ser elástico, para que não ocorram danos nos
veículos. Utilize um cabo de fibra sintética ou de outro material elástico si-
milar.
Fixar o cabo ou a barra de reboque apenas às argolas previstas para esse
efeito ou, se for o caso, ao dispositivo de reboque.
Modo de condução
O reboque exige uma certa perícia e experiência, sobretudo quando se utili-
za um cabo de reboque. Ambos os condutores devem conhecer bem as
Segurança como prioridadeInstruções de UtilizaçãoConselhos práticosDados Técnicos

304Descrição dos dados
Dados Técnicos
Descrição dos dados
Informação relevanteImportante
Os dados nos documentos oficiais do veículo têm sempre
prioridade em relação aos dados presentes no manual de
instruções.
Os dados constantes neste manual aplicam-se aos modelos equipados de
série em Espanha. Para saber qual o motor que equipa o seu veículo, con-
sulte a etiqueta de dados do veículo no Programa de Manutenção ou a do-
cumentação do veículo.
Estes dados podem ser diferentes nos veículos especiais ou destinados a
outros países, em função do equipamento ou da versão.
Abreviaturas utilizadas nesta secção de Dados Técnicos
AbreviaturaSignificadokWQuilowatt, unidade de medida da potência do motor.
CVCavalo-vapor (em desuso), unidade de medida da potência
do motor.
rpmRotações por minuto (número de rotações).NmNewton-metro, unidade de medida do binário do motor.l/100 kmConsumo de combustível em litros por cada 100 quilómetrosg/kmGramas de dióxido de carbono produzido por quilómetro.CO 2Dióxido de carbono
AbreviaturaSignificado
CZCetan-Zahl (índice de cetano), medida da potência de com-
bustão do gasóleo.
ROZResearch-Oktan-Zahl, unidade para determinar a resistência
antidetonante da gasolina.

305
Descrição dos dados
Dados de identificação do veículo
Os dados mais importantes estão referidos na placa de
identificação do modelo e na etiqueta de identificação do
veículo.
Fig. 218 Etiqueta de da-
dos do veículo – porta-
-bagagens
Os veículos destinados à exportação para determinados países não levam
placa do modelo.
Placa de identificação do modelo
A placa de identificação está localizada na longarina esquerda dentro do re-
ceptáculo do motor.
Número de identificação do veículo
O número de identificação do veículo (número do chassis) é visível por fora,
através de um visor no pára-brisas. O visor está localizado no lado esquer- do do veículo, na zona inferior do pára-brisas. Também se encontra do lado
direito dentro do receptáculo do motor.
Etiqueta de dados do veículo
A etiqueta de dados está colada no receptáculo do pneu suplente, no interi-
or do porta-bagagens e na contracapa do Programa de Manutenção.
Na etiqueta de dados constam os seguintes dados:
⇒ Fig. 218
Número de identificação de veículo (número do chassis)
Tipo de veículo, modelo, cilindrada, tipo de motor, acabamento, potên-
cia do motor e tipo de mudança
Código de motor, código de mudança, código de tinta exterior e código
de equipamento interior
Equipamentos opcionais e números de PR
Valores de consumo (l/100 km) e emissões de CO 2 (g/km)
A
Consumo urbano e emissões de CO 2 urbanas
B Consumo em estrada e emissões de CO 2 em estrada
C Consumo misto e emissões de CO 2 mistas
Dados sobre o consumo de combustível Consumo de combustível
Os valores de consumo e de emissão na etiqueta de dados
são específicos para cada veículo.
O consumo de combustível e as emissões de CO 2 do veículo podem ser
consultados na etiqueta de dados do veículo, que está colada no receptá-
culo do pneu suplente, no interior do porta-bagagens e na contracapa do
Programa de Manutenção.
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2
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Segurança como prioridadeInstruções de UtilizaçãoConselhos práticosDados Técnicos

306Descrição dos dados
Os valores de consumo de combustível e das emissões de CO 2 reportam à
classe de peso correspondente ao seu veículo, em função da combinação
do motor, da caixa de velocidades e do tipo de equipamento específico e
apenas servem para estabelecer comparações entre os diferentes modelos.
O consumo de combustível e as emissões de CO 2 não só dependem do ren-
dimento do veículo, mas também em função de outros factores como o esti-
lo de condução, as condições do piso, o estado do trânsito, as influências
ambientais, a carga ou o número de passageiros, que podem produzir uma
variação nos valores estabelecidos.
Cálculo do consumo de combustível
Os valores de consumo foram calculados com base nas medições realiza-
das ou controladas por laboratórios certificados da CE, segundo a versão
mais recente das directivas CE 715/2007 e 80/1268/CEE (para mais infor-
mação, consultar o Jornal Oficial da União Europeia em EUR-Lex: © Unión
Europea, http://eur-lex.europa.eu/es/index.htm) em vigor e a tara do veícu-
lo.
Aviso
Na prática, e considerando todos os factores aqui mencionados, podem
ocorrer valores de consumo diferentes aos calculados, segundo as directi-
vas europeias vigentes.
Pesos
Os valores da tara são válidos para a versão de base com o depósito 90%
cheio e sem equipamentos opcionais. O valor indicado inclui 75 kg corres-
pondentes ao peso do condutor.
No caso de versões especiais e equipamento opcional, ou montagem pos-
terior de acessórios, a tara pode aumentar ⇒
.
ATENÇÃO
● Tenha em atenção que no transporte de objectos pesados o compor-
tamento do carro poderá modificar-se por deslocação de centro de gravi-
dade – risco de acidente! Por isso, adapte sempre o seu estilo de condu-
ção e a velocidade a estas circunstâncias.
● Nunca ultrapassar o peso máximo permitido por eixo nem o peso má-
ximo permitido do veículo. Se se excede o peso permitido por eixo ou o
peso máximo permitido, o comportamento do veículo em andamento po-
de alterar-se, o que pode provocar acidentes, ferimentos nos ocupantes e
danos no veículo.
Condução com reboque Cargas de reboque
Cargas de reboque
As cargas de apoio e reboque permitidas foram estabelecidas, de acordo
com testes realizados segundo critérios rigorosamente definidos. Todas as
cargas de reboque são válidas para veículos que circulam na UE e até uma
velocidade máxima de 80 km/h (50 mph) (em situações excepcionais até
100 km/h (62 mph)). Estes valores poderão diferir no caso de veículos des-
tinados a outros países. Os dados dos documentos do veículo sobrepõem-
-se a quaisquer outros ⇒
.
Cargas de apoio
A carga de apoio máxima permitida da lança sobre a rótula de engate não
deve superar 75 kg.
É recomendado o aproveitamento máximo da carga de apoio permitida para
maior segurança de circulação. Uma carga de apoio insuficiente prejudica o
comportamento do conjunto veículo/reboque.