173
Condução
ATENÇÃO (Continuação)
● Ajustar o banco do condutor ou o volante, de modo a que a distância
entre o volante e o tórax seja de pelo menos 25 cm ⇒ Fig. 134. Se não se
respeitar a distância mínima, o sistema de airbag não pode exercer a sua
função de protecção – perigo de morte!
● Se a sua constituição física o impede de manter uma distância míni-
ma de 25 cm, contacte um Serviço Técnico, onde o ajudarão, verificando
se é necessário efectuar determinadas modificações especiais.
● Se aproximar mais o volante do seu rosto, limitará a eficácia de pro-
tecção do airbag do condutor em caso de acidente. Certifique-se de que o
volante aponta na direcção do seu tórax.
● Em andamento, segure sempre o volante com as duas mãos na parte
exterior do mesmo, colocando-as na posição das 9 e das 3 horas. Não se-
gure nunca o volante na posição das 12 horas ou noutro ponto diferente
(p. ex. no centro do volante). Se o fizer, poderá sofrer graves lesões nos
braços, nas mãos e na cabeça em caso de disparo do airbag.
Segurança
Controlo Electrónico de Estabilidade (ESC)*
Com a ajuda do ESC é melhorada a segurança na condução
em situações limite.
Fig. 135 Pormenor da
consola central: botão
ESC.
O Controlo Electrónico de Estabilidade (ESC) inclui o bloqueio electrónico
do diferencial (EDS) e a regulação anti-patinagem (ASR). O ESC funciona em
conjunto com o ABS. Em caso de falha do ESC ou do ABS acendem-se am-
bos os avisos de controlo.
O ESC é automaticamente ligado quando o motor arranca.
O ESC está sempre activo, não é possível desactivá-lo. Com o interruptor do
ESC só é possível desactivar o ASR.
O ASR pode desactivar-se nos casos em que se pretenda que as rodas der-
rapem.
Por exemplo:
Segurança como prioridadeInstruções de UtilizaçãoConselhos práticosDados Técnicos
196Tecnologia inteligente
ATENÇÃO
● O risco de acidente aumenta quando se conduz a uma velocidade ex-
cessiva, a uma curta distância do veículo da frente ou quando o piso está
escorregadio ou húmido. O maior risco de acidente imposto por estas cir-
cunstâncias não pode ser reduzido pelo sistema de travagem assistida.
● O sistema de assistência na travagem não pode contrariar os limites
impostos pelas leis da física, pelo que um piso de rodagem escorregadio
ou húmido não deixa de ser perigoso. Adapte sempre a velocidade às
condições do piso e do trânsito. O facto de ser maior a segurança ofereci-
da por este sistema, não deve levar a correr qualquer risco, uma vez que
existe o risco de acidente.
Sistema antibloqueio e antipatinagem M-
-ABS (ABS e ASR)
Sistema antibloqueio (ABS)
O sistema antibloqueio impede que as rodas fiquem blo-
queadas ao travar. O sistema antibloqueio (ABS) contribui de forma significativa para aumen-
tar a segurança activa ao conduzir.
Funcionamento do ABS
Quando uma roda gira a uma velocidade insuficiente, em relação à veloci-
dade do veículo, e tiver tendência a bloquear, reduz-se a pressão de trava-
gem aplicada a essa roda. Nota-se esta regulação pelo movimento vibrató-
rio do pedal do travão acompanhado de certos ruídos. Desta forma, avisa-
-se o condutor que as rodas têm tendência a bloquear e que o ABS está a
intervir. Para que o ABS possa actuar com a máxima eficiência, é necessário
manter o pedal do travão carregado, mas sem nunca o «bombear». Ao travar de forma brusca em piso escorregadio, a maneabilidade da direc-
ção mantém-se no nível ideal, uma vez que as rodas não ficam bloqueadas.
No entanto, o ABS não reduz
sempre a distância de travagem. Se conduzir
em cima de gravilha ou neve caída recentemente sobre um piso escorrega-
dio, a distância de travagem pode chegar a ser maior.
ATENÇÃO
● O ABS não pode contrariar os limites impostos pelas leis da física,
pelo que um piso de rodagem escorregadio ou húmido não deixa de ser
perigoso. Quando o ABS está activo, deve adaptar imediatamente a velo-
cidade às condições da via e do tráfego. O facto de ser maior a segurança
oferecida por este sistema, não deve levar a correr qualquer risco, uma
vez que existe o risco de acidente.
● A eficácia do ABS depende também dos pneus ⇒ Página 250.
● Eventuais alterações introduzidas no trem de rodagem ou no sistema
de travões poderão influenciar substancialmente o funcionamento do
ABS.
Regulação antipatinagem das rodas motrizes (ASR)
A regulação antipatinagem impede que as rodas motrizes
patinem ao acelerar.
Descrição e funcionamento da regulação antipatinagem em aceleração
(ASR)
O ASR evita nos veículos com tracção dianteira uma patinagem das rodas
motrizes na aceleração, por redução da potência do motor. Este sistema
funciona em toda a gama de velocidades, juntamente com o sistema ABS.
Em caso de deficiência no ABS, haverá também uma falha do ASR.
197
Tecnologia inteligente
Graças ao ASR são substancialmente facilitados ou até viabilizados, em
condições adversas do piso, o arranque, a aceleração e as subidas
íngremes.
O ASR liga-se automaticamente ao arrancar o motor. Caso seja necessário,
é possível ligar ou desligar pressionando brevemente o botão que se en-
contra na consola central.
Com o ASR desligado, acende-se o aviso OFF
. Normalmente, deve estar
sempre ligado. Apenas em casos excepcionais, ou seja, quando se preten-
de que as rodas patinem, será necessário desligá-lo, por exemplo,
● Com uma roda de emergência de tamanho reduzido.
● Com as correntes de neve instaladas.
● Ao conduzir em neve profunda ou terreno macio
● Com o veículo atascado, para retirá-lo «balançando-o».
Depois disso, o dispositivo deve ser ligado novamente.
ATENÇÃO
● Nem com o ASR se podem ultrapassar as limitações impostas pelas
leis da física. Tenha em conta este facto, sobretudo quando circular numa
estrada escorregadia ou molhada, ou ao circular com reboque.
● O estilo de condução deve adaptar-se sempre às condições do piso e
do trânsito. A maior segurança proporcionada pelo ASR não deve incitar
a correr qualquer risco.
CUIDADO
● Para assegurar um correcto funcionamento do ASR, deverão estar mon-
tados pneus idênticos nas quatro rodas. Se os pneus apresentarem períme-
tros de rodagem diferentes, a potência do motor pode ver-se reduzida.
● Eventuais alterações introduzidas no veículo (p. ex. no motor, no siste-
ma de travões, no trem de rodagem ou a combinação jantes/pneus) pode-
rão influenciar o funcionamento do ABS e do ASR. XDS*
Diferencial do eixo motriz
Na altura de fazer uma curva, o mecanismo diferencial do eixo motriz permi-
te que a roda exterior gire a maior velocidade que a interior. Desta forma, a
roda que gira a maior velocidade (exterior) recebe menos binário motriz que
a interior. Isto pode provocar que em determinadas situações, o binário
aplicado à roda interior seja excessivo, provocando a sua derrapagem. Ao
contrário, a roda exterior recebe menos binário motriz do que poderia trans-
mitir. Este efeito provoca uma perda global de aderência lateral no eixo di-
anteiro, que se traduz numa subviragem ou «alargamento» da trajectória.
O sistema XDS consegue, através dos sensores e sinais do ESC, detectar e
corrigir este efeito.
O XDS, através do ESC travará a roda interior para compensar o excesso de
binário motriz nessa roda. Isto permitirá que a trajectória solicitada pelo
condutor se realize com maior precisão.
O sistema XDS funciona em combinação com o ESC e permanece sempre
activo, mesmo que o Controlo de tracção ASR se encontre desligado.
Controlo Electrónico de Estabilidade (ESC)* Observações gerais
O controlo electrónico de estabilidade aumenta a estabili-
dade do andamento.
Este controlo electrónico de estabilidade reduz o risco de patinagem.
O Controlo Electrónico de Estabilidade (ESC) inclui os sistemas ABS,
EDS ,ASR e Recomendações de manobra de direcção.
Segurança como prioridadeInstruções de UtilizaçãoConselhos práticosDados Técnicos
198Tecnologia inteligente
Controlo Electrónico de Estabilidade (ESC)*
O ESC reduz o risco de derrapagem ao travar individualmente as rodas.
Com a ajuda da viragem do volante e da velocidade do veículo, determina-
-se a direcção desejada pelo condutor e compara-se constantemente com o
comportamento real do veículo. Em caso de irregularidades, como p. ex. no
caso de o veículo começar a derrapar, o ESC trava automaticamente a roda
apropriada.
O veículo recupera a estabilidade através das forças aplicadas sobre a roda
ao travar. Se o veículo tiver tendência a sobrevirar (derrapagem do trem tra-
seiro), o sistema actua sobre a roda dianteira que descreve a trajectória ex-
terior da curva.
Recomendação de Manobra de direcção
É uma função complementar de segurança incluída no ESC. Esta função per-
mite ao condutor estabilizar o veículo mais facilmente numa situação críti-
ca. Por exemplo, em caso de que deva travar bruscamente sobre um piso
com diferente aderência, o veículo tenderia a desestabilizar a sua trajectó-
ria para a direita ou para a esquerda. Neste caso o ESC reconhece esta si-
tuação e ajuda o condutor com uma manobra de contra-brecagem da direc-
ção electromecânica.
Esta função transmite simplesmente ao condutor uma recomendação de
manobra de viragem em situações críticas.
O veículo não conduz sozinho com esta função, sendo o condutor a todo
momento, o responsável pelo controlo da direcção do veículo.
ATENÇÃO
● Nem com o ESC se podem ultrapassar as limitações impostas pelas
leis da física. Tenha em conta este facto, sobretudo quando circular numa
estrada escorregadia ou molhada, ou ao circular com reboque.
● O estilo de condução deve adaptar-se sempre às condições do piso e
do trânsito. A maior segurança proporcionada pelo ESC não deve incitar a
correr qualquer risco.
CUIDADO
● Para assegurar um correcto funcionamento do ESC, deverão estar mon-
tados pneus idênticos nas quatro rodas. Se os pneus apresentarem períme-
tros de rodagem diferentes, a potência do motor pode ver-se reduzida.
● Eventuais alterações introduzidas no veículo (p. ex. no motor, no siste-
ma de travões, no trem de rodagem ou a combinação de jantes/pneus) po-
derão influenciar o funcionamento do ABS, EDS, ESC e ASR.
Sistema antibloqueio (ABS)
O sistema antibloqueio evita o bloqueio das rodas motrizes na travagem
⇒ Página 196.
Bloqueio electrónico do diferencial (EDS)*
O bloqueio electrónico do diferencial ajuda a evitar que as
rodas motrizes patinem. Graças ao EDS são substancialmente facilitados ou até viabilizados, em
condições adversas do piso, o arranque, a aceleração e as subidas íngre-
mes.
O sistema controla o número de rotações das rodas motrizes através dos
sensores do ABS (no caso de avaria do EDS, acende-se o aviso do ABS)
⇒ Página 85.
Se a velocidade não supera os 80 km/h, as diferenças de cerca de 100 rpm,
que poderão ocorrer entre as rodas motrizes devido ao estado parcialmente
escorregadio do pavimento, são compensadas através da travagem da roda
que patina, transmitindo-se o esforço motriz à outra roda por meio do dife-
rencial.
223
Conservação e limpeza
habitual. Se apenas se limpa a parte onde reside a mancha, essa parte po-
de ficar mais clara do que o resto. Caso não esteja seguro, deve dirigir-se a
uma empresa de limpeza profissional.
ATENÇÃO
Se houver uma avaria no sistema de airbags, o airbag provavelmente não
disparará correctamente ou não disparará em absoluto ou pode mesmo
disparar de forma inesperada, o que poderia provocar lesões graves ou
mortais.
● Dirija-se imediatamente a uma oficina especializada para que verifi-
quem o sistema.
CUIDADO
Se os estofos dos bancos com regulação eléctrica, aquecimento ou compo-
nentes do airbag forem molhados em excesso podem danificar-se compo-
nentes eléctricos e o sistema eléctrico do veículo.
● Caso se molhe em excesso o assento, deve dirigir-se imediatamente a
uma oficina especializada para que seja seco e se efectue uma verificação
aos componentes do sistema.
● Não se devem utilizar equipamentos de limpeza a vapor, pois o vapor
incrusta e fixa ainda mais a sujidade no tecido.
● Os equipamentos de limpeza a alta pressão e os aerossóis frios podem
danificar os estofos.
CUIDADO
● As escovas só devem ser utilizadas para limpar a alcatifa e os tapetes!
Os demais tecidos podem estragar-se se forem limpos com a escova.
● Se forem aplicados detergentes em pasta ou soluções com detergente
para roupa delicada com um pano húmido ou uma esponja, após a seca-
gem pode ficar uma auréola no tecido molhado devido, por exemplo, às
substâncias tensio-activas que contêm. Normalmente, esta auréola é muito
difícil ou praticamente impossível de eliminar.
CUIDADO
● O Alcantara ®
não deve ser molhado em caso algum.
● Os estofos de Alcantara ®
não devem ser tratados com produtos de lim-
peza para pele, solventes, cera para pisos, graxa, tira-nódoas ou produtos
similares.
● Não devem utilizar-se escovas para limpeza a húmido porque poderiam
danificar a superfície do material.
Limpeza e conservação do estofo em pele natural
Consulte uma empresa de limpeza profissional sobre as dúvidas em relação
à limpeza e à conservação do equipamento em pele do veículo.
Conservação e tratamento
A pele natural é mais sensível se não tiver uma camada de protecção adici-
onal.
● Utilize um amaciador com protecção solar e de acção impregnante após
a limpeza da pele e de forma regular. Estes produtos nutrem a pele, aumen-
tam a suavidade e a capacidade de transpiração, devolvendo-lhe a humida-
de. Simultaneamente, formam uma película protectora.
● Limpe a pele cada dois ou três meses e elimine as manchas no momen-
to em que se produzem.
● Trate a pele a cada seis meses com um produto de conservação apropri-
ado.
● Aplique os produtos de limpeza e conservação na quantidade mínima
necessária e sempre com um pano de algodão ou lã seco e que não deixe
pêlo. Não aplique os produtos de limpeza e conservação directamente so-
bre a pele.
● Remover eventuais nódoas de esferográfica, tinta, batom, graxa, etc.
com a máxima brevidade.
Segurança como prioridadeInstruções de UtilizaçãoConselhos práticosDados Técnicos
224Conservação e limpeza
● Conserve a cor da pele. Para tal, unifique a cor com um creme de colora-
ção especial para pele, se for necessário.
● Posterior passe um pano suave.
Limpeza
A SEAT recomenda a utilização de um pano de algodão ou lã ligeiramente
humedecido para a limpeza geral.
Deve-se evitar que a pele seja molhada em excesso ou que penetre água
pelas costuras.
Antes de limpar os estofos de pele devem ter-se em conta as seguintes in-
dicações ⇒ Página 222, Limpeza dos estofos dos assentos com aquecimen-
to e dos bancos com regulação eléctrica ou com componentes do airbag.
CUIDADO
● A pele não deve ser tratada em caso algum com dissolventes, cera de
chão, graxa, tira-nódoas ou outros produtos afins.
● Se a mancha permanecer muito tempo sem limpar e penetrar na pele, já
não poderá ser eliminada.
● Caso seja derramado algum líquido, deve secar o mesmo imediatamen-
te com um pano absorvente para que não chegue a penetrar a pele ou as
costuras.
● Se o veículo permanecer estacionado durante muito tempo ao ar livre, é
recomendável proteger o couro da radiação solar directa para evitar que
perca a cor.
Aviso
É normal uma ligeira alteração da cor da pele devido ao uso. Limpeza dos estofos de pele sintética
Antes de limpar os estofos de pele sintética devem ter-se em conta as se-
guintes indicações
⇒ Página 222, Limpeza dos estofos dos assentos com
aquecimento e dos bancos com regulação eléctrica ou com componentes
do airbag.
Para limpar os estofos em pele sintética deve utilizar apenas água e produ-
tos de limpeza neutros.
CUIDADO
A pele sintética nunca deve ser tratada com dissolventes, cera de chão, gra-
xa, tira-nódoas ou outros produtos afins. Estes endurecem o material, pro-
vocando a sua ruptura prematura.
Limpeza dos materiais sintéticos e do painel de
instrumentos
– Utilize um pano limpo, que não largue pêlo, humedecido em
água, para limpar as peças de plástico e o painel de instrumen-
tos.
– Se isso não for suficiente, recomendamos a utilização de pro-
dutos especiais sem dissolventes para a limpeza e conservação
de plásticos.
ATENÇÃO
Nunca limpar o painel de instrumentos nem a superfície dos módulos de
airbag com produtos que contenham dissolventes. Os produtos que con-
têm dissolventes tornam as superfícies porosas. Em caso de disparo dos
airbags, aumentaria o risco de lesões devido à projecção de partículas
plásticas.
246Verificação e reposição dos níveis
existir fugas no sistema de travões. Um nível do líquido dos travões excessi-
vamente baixo é assinalado no painel de instrumentos através do aviso
⇒ Página 79.
ATENÇÃO
Antes de abrir o capot do motor e verificar o líquido dos travões, deve
consultar e ter em conta as respectivas recomendações ⇒ Página 232.
Substituição do líquido dos travões
No Programa de Manutenção são indicados os intervalos
necessários para a mudança do líquido dos travões. Recomendamos que se dirija a um Serviço Técnico para efectuar a mudança
do líquido dos travões.
Antes de abrir o capot do motor deverá ler as indicações ⇒
em Instru-
ções de segurança para os trabalhos a realizar no compartimento do motor
na página 232 da secção «Indicações de segurança para os trabalhos no
compartimento do motor».
O líquido dos travões tem propriedades higroscópicas. Por isso, com o pas-
sar do tempo, absorve humidade do ar. Um teor de água demasiado alto no
líquido dos travões pode, com o tempo, provocar corrosão no sistema de
travões. Além disso, também reduz consideravelmente o ponto de ebulição
do líquido, pelo que se se solicitam os travões em excesso, formam-se bo-
lhas no sistema de travões e diminui a capacidade de travagem.
Certifique-se sempre de que utiliza o líquido dos travões adequado. Utilize
apenas o líquido dos travões que cumpra expressamente com a norma VW
501 14.
Pode adquirir o líquido dos travões de acordo com a norma VW 501 14 num
concessionário SEAT ou num Serviço Oficial SEAT. Se não se encontra dispo- nível, utilize apenas um líquido dos travões de alta qualidade que cumpra
com os requisitos da norma DIN ISO 4925 CLASS 4 ou da norma norte-ame-
ricana FMVSS 116 DOT 4.
Se for utilizado um líquido dos travões de outro tipo que não seja de alta
qualidade, pode afectar o funcionamento do sistema de travões e reduzir a
sua eficiência. Não utilize o líquido dos travões se o recipiente não indica
se o mesmo cumpre com a norma VW 501 14, DIN ISO 4925 CLASS 4 ou
com a norma norte-americana FMVSS 116 DOT 4.
ATENÇÃO
O líquido dos travões é tóxico. Com a perda de viscosidade do líquido ao
longo do tempo, a capacidade de travagem diminui notavelmente.
● Antes de abrir o capot do motor e verificar o líquido dos travões, deve
consultar e ter em conta as respectivas recomendações ⇒ Página 232.
● Guarde sempre o líquido dos travões na embalagem original fechada
e mantenha-a fora do alcance das crianças. Existe risco de intoxicação.
● Efectue a mudança do líquido dos travões de acordo com o indicado
no Programa de Manutenção. Se o líquido dos travões estiver muito usa-
do, poderá ocorrer a formação de bolhas no sistema de travões, em caso
de uma maior solicitação. Fica assim prejudicada a eficácia de travagem
e, consequentemente, a segurança durante a condução. Existe risco de
acidente.
CUIDADO
O líquido dos travões danifica a pintura do veículo. Limpar imediatamente
qualquer resíduo de líquido que entre em contacto com a pintura.
Aviso sobre o impacto ambiental
As pastilhas e o líquido dos travões devem-se recolher e eliminar de acordo
com o estabelecido pela legislação. A rede de Serviço Técnico SEAT dispõe
de dispositivos e de pessoal qualificado para uma correcta recolha e gestão
destes resíduos.
251
Rodas e pneus
Verificação da pressão de ar dos pneus
Os valores da pressão de ar correcta dos pneus estão indi-
cados num autocolante, situado na face interior da tampa
do depósito de combustível.
1. Consulte no autocolante os valores de pressão indicados (pne- us de Verão). Nos pneus de Inverno é necessário aumentar 0,2
bar ao valor da pressão de ar indicado para os pneus de Verão.
2. Proceda sempre à verificação da pressão com os pneus frios. Não reduza a pressão de um pneu quente, pois estes apresen-
tam uma pressão mais alta.
3. Ajustar a pressão de ar dos pneus à carga que transporta.
Pressão dos pneus
A pressão dos pneus é um factor muito importante, sobretudo, em condu-
ção a alta velocidade. A pressão deverá ser, por isso, verificada pelo menos
uma vez por mês e ainda antes de qualquer viagem mais longa.
O autocolante com os valores da pressão de ar dos pneus está localizado
na face interior da tampa do depósito de combustível. Os valores da pres-
são de ar dos pneus ali indicados são válidos para os pneus frios. Não re-
duzir o excesso de pressão dos pneus quando estes estão quentes ⇒
.
ATENÇÃO
● Verifique a pressão dos pneus pelo menos uma vez por mês. A pres-
são de ar correcta dos pneus é extremamente importante. Se a pressão
dos pneus estiver demasiado baixa ou alta, haverá risco de acidente em
especial a velocidades mais altas!
● Com uma pressão de ar insuficiente um pneu pode rebentar facilmen-
te – risco de acidente!
● Em alta velocidade, os pneus com pressão insuficiente são submeti-
dos a um maior trabalho de flexão. Como consequência, aquecem em ex-
cesso, provocando o desprendimento da banda de rodagem e até um re-
bentamento. Mantenha sempre os valores da pressão recomendados.
● Uma pressão insuficiente ou uma pressão excessiva reduz substan-
cialmente o tempo de vida dos pneus e reflecte-se negativamente no
comportamento do veículo, aumentando o risco de ocorrerem acidentes!
Aviso sobre o impacto ambiental
Uma pressão dos pneus insuficiente faz aumentar o consumo de combustí-
vel.
Controlo da pressão dos pneus
O sistema de controlo da pressão dos pneus controla duran-
te a condução a pressão dos quatro pneus. O sistema utiliza os sensores de velocidade das rodas do ABS. Funciona
analisando a velocidade de cada uma das rodas, assim como o seu espec-
tro de frequência.
Para o seu perfeito funcionamento devem utilizar-se pneus originais SEAT.
Além disso, deve verificar-se regularmente a pressão e, se necessário, corri-
gi-la.
Segurança como prioridadeInstruções de UtilizaçãoConselhos práticosDados Técnicos