Operação
61
ção indicadas na página 47. O pouco tempo
despendido na verificação do veículo é com-
pensado por uma maior segurança e fiabilida-
de.
Consultar a legislação local antes de operar
do veículo.
Conduzir o veículo com prudência e a veloci-
dades moderadas, mantendo sempre uma
distância segura em relação às outras pesso-
as, objectos e veículos aquáticos. Seleccio-
nar uma área ampla, com boa visibilidade e
pouco tráfego de embarcações para a apren-
dizagem.
Não praticar a aprendizagem sozinho—ope-
rar o veículo com alguém por perto. Manter
uma constante atenção às outras pessoas,
objectos e veículos aquáticos presentes na
área. Ter em especial atenção as condições
que possam limitar a visibilidade do operador
ou bloquear a visibilidade de terceiros.
Fixar o cabo de paragem de emergência ao
pulso esquerdo e impedir o seu enrolamento
no guiador, de modo a que o motor pare, em
caso de queda do operador à água.
Usar colete de salvação. Todos os ocupantes
do veículo deverão usar colete de salvação
homologado pelas autoridades do local de
utilização e adequado para utilização neste
tipo de veículo aquático.
Usar vestuário de protecção. A entrada de
água nos orifícios do corpo, como resultadode uma queda na água ou da proximidade da
tubeira do jacto, pode provocar graves lesões
internas. O fato de banho normal não confere
protecção adequada contra a entrada de
água no recto e na vagina. Todos os ocupan-
tes devem usar calças de fato de mergulho ou
outro vestuário com um grau de protecção
equivalente.
Alguns exemplos de vestuário adequado são
roupa grossa, resistente e justa ao corpo, tal
como gangas, não devendo ser usados teci-
dos finos de fibra, como os utilizados em cal-
ções para ciclismo. Um fato de mergulho
completo também pode conferir protecção
contra a hipotermia (temperatura corporal
abaixo do normal) e escoriações.
Recomenda-se o uso de calçado e luvas.
Recomenda-se também o uso de óculos para
protecção dos olhos contra o vento, a água e
o encadeamento causado pelo sol, durante a
operação do veículo. Os óculos de protecção
mais adequados são constituídos por materi-
al flutuante.
O operador deve pegar firmemente no guia-
dor e manter os pés no piso do espaço para
os pés. O operador não deve tentar conduzir
com passageiros até desenvolver completa-
mente as aptidões de condução.
PJU33061Utilização do veículo com
passageiros
AV I S O
PWJ00541
Não accionar o acelerador na presença
de pessoas à ré do veículo aquático.
Desligar o motor ou mantê-lo a funcio-
nar ao ralenti. A água e os detritos des-
carregados pela tubeira do jacto podem
provocar ferimentos graves. Os passa-
geiros não devem embarcar no veículo
se o operador estiver a accionar o acele-
rador.
UF2C70P0.book Page 61 Tuesday, November 4, 2008 4:59 PM
Operação
62
Com os passageiros a bordo e antes da
aceleração, verificar se todos se encon-
tram bem apoiados e com os pés no
piso do espaço para os pés.
Quando o veículo transporta 2 ou 3 ocupan-
tes (incluindo o operador), o seu comporta-
mento na água é diferente, pois a manobra do
veículo é mais difícil e a sua operação exige
uma maior destreza. Antes de tentar operar o
veículo com passageiros a bordo, o operador
deverá praticar a operação do veículo sozi-
nho durante o tempo suficiente para adquirir
o nível de aptidão necessário.
Os passageiros deverão usar sempre colete
de salvação homologado pelas autoridades
do local de utilização e calças de fato de mer-
gulho ou outro vestuário equivalente.
Não transportar crianças que não possam
chegar com os pés ao piso do espaço para os
pés. Os passageiros devem segurar-se bem
à pessoa situada à sua frente ou à pega exis-
tente e manter os pés no piso do espaço para
os pés. Nunca permitir o transporte de um
passageiro à frente do operador.
Durante o reboque de esquiadores, o veículo
deve transportar um observador sentado no
banco e virado para a ré; o observador deve
apoiar-se na pega com ambas as mãos. O
observador deve sempre sentar-se com o
banco no meio das pernas e com os pés fir-
memente apoiados no piso do espaço para
os pés, de modo a manter um bom equilíbrio.
Observar todos os regulamentos locais em vi-
gor aplicáveis à prática de esqui aquático, tais
como as bandeiras indicadoras de esquiador
na água, observador de ré e quaisquer outros
requisitos de segurança.
PJU33081Início da marcha do veículo
AV I S O
PWJ00711
Para evitar colisões:
Manter uma constante atenção às ou-
tras pessoas, objectos e veículos aquá-
ticos presentes na área. Ter em especial
atenção as condições que possam limi-
tar a visibilidade do operador ou bloque-
ar a visibilidade de terceiros.
Conduzir o veículo com prudência e a
velocidades moderadas, mantendo
sempre uma distância segura em rela-
ção às outras pessoas, objectos e veícu-
los aquáticos.
Não conduzir na esteira de outros veícu-
los aquáticos ou embarcações. Não
aproximar o veículo de outras pessoas,
com a finalidade de projectar água so-
bre elas. Evitar as curvas apertadas ou
outras manobras que dificultem o dis-
tanciamento de terceiros em relação ao
veículo ou a sua compreensão sobre o
percurso subsequente do veículo. Evi-
tar a navegação em áreas com objectos
submersos ou com baixios.
Agir com antecedência para evitar a co-
lisão. Não esquecer que os veículos
aquáticos e as outras embarcações não
possuem travões! Não libertar o coman-
do do acelerador quando pretender des-
viar-se de objectos na água—para
UF2C70P0.book Page 62 Tuesday, November 4, 2008 4:59 PM
Operação
63
governar o veículo é necessário utilizar
o acelerador.
PJU33092Embarque e início da marcha em baixios
(1) Colocar o veículo na água em zonas
isentas de algas e detritos e com, pelo
menos, 60 cm (2 ft) de profundidade, a
contar do fundo do veículo.
ADVERTÊNCIA: Nunca utilizar o veí-
culo em águas com menos de 60 cm (2
ft) de profundidade a contar do fundo
do veículo, de modo a impedir a aspi-
ração de seixos ou areia pela tomada
do jacto, o que provocaria danos na
turbina e o sobreaquecimento do mo-
tor.
[PCJ00471]
(2) Embarcar no veículo aquático lateral-
mente ou pela popa.
(3) Prender o cabo de paragem de emergên-
cia ao pulso esquerdo e, depois, colocara chave de segurança no interruptor de
paragem de emergência.
(4) Segurar o guiador com as duas mãos,
colocar os dois pés no piso do espaço
para os pés, ligar o motor e olhar em to-
das as direcções antes de arrancar.
PJU33111Embarque e início da marcha a partir de
uma doca
(1) Embarcar no veículo aquático lateral-
mente.
(2) Prender o cabo de paragem de emergên-
cia ao pulso esquerdo e, depois, colocar
a chave de segurança no interruptor de
paragem de emergência.
(3) Afastar o veículo aquático da doca, segu-
rar o guiador com as duas mãos, colocar
os dois pés no piso do espaço para os
pés, ligar o motor e olhar em todas as di-
recções antes de arrancar.
PJU36081Embarque e início da marcha em
águas profundas
AV I S O
PWJ01111
O operador e os passageiros devem prati-
car a subida a bordo a partir da água nas
proximidades da costa antes de iniciarem
a condução. Uma pessoa que faça muitas
tentativas falhadas para voltar a subir a
bordo do veículo pode ficar fatigada e com
UF2C70P0.book Page 63 Tuesday, November 4, 2008 4:59 PM
Operação
64
frio, o que aumenta o risco de ferimentos
e afogamento.
A subida a bordo em águas profundas requer
maior destreza. O operador e os passageiros
devem praticar a subida a bordo em baixios
antes de iniciarem a condução em águas pro-
fundas.
PJU37460Embarque sozinho
(1) Nadar até à popa do veículo aquático e
colocar as duas mãos na plataforma de
embarque, elevar-se para o veículo e
agarrar a pega de embarque com uma
mão.
(2) Elevar-se e ajoelhar-se sobre a platafor-
ma, deslocando-se para o banco e sen-tando-se com uma perna de cada lado do
banco.
(3) Prender o cabo de paragem de emergên-
cia ao pulso esquerdo e, depois, colocar
a chave de segurança no interruptor de
paragem de emergência.
(4) Segurar o guiador com as duas mãos,
colocar os dois pés no piso do espaço
para os pés, ligar o motor e olhar em to-
das as direcções antes de arrancar.
OBSERVAÇÃO:
Este veículo aquático está equipado com um
degrau de embarque, que se pode baixar
para facilitar o embarque. O degrau volta au-
tomaticamente para a posição superior após
o embarque.
UF2C70P0.book Page 64 Tuesday, November 4, 2008 4:59 PM
Operação
65
PJU33164Embarque com passageiros
AV I S O
PWJ00660
A entrada de água nos orifícios do corpo,
devido à proximidade da tubeira do jacto,
pode provocar graves lesões internas.
Não acelerar até que os passageiros este-
jam sentados com os pés no piso do espa-
ço para os pés e se encontrem bem
agarrados à pessoa da frente ou às pegas
laterais.
OBSERVAÇÃO:
Quanto maior for o peso total do operador e
passageiros, mais difícil será manter o equilí-
brio do veículo. Não utilizar o veículo se o
peso total, incluindo qualquer carga, for supe-
rior a 240 kg (530 lb).
(1) Subir a bordo conforme indicado na sec-
ção anterior e sentar-se com uma perna
de cada lado do banco.
(2) Prender o cabo de paragem de emergên-
cia ao pulso esquerdo e, depois, colocar
a chave de segurança no interruptor de
paragem de emergência.(3) Pedir aos passageiros que se coloquem
junto à popa do veículo.
(4) Pedir a um passageiro que embarque e
se sente com uma perna de cada lado do
banco. Se um segundo passageiro em-
barcar, pedir-lhe que siga o mesmo pro-
cedimento. Durante o embarque de
passageiros, estes e o operador devem
tentar equilibrar o veículo aquático.
(5) Verificar se os passageiros têm os pés
no piso do espaço para os pés e se se
encontram bem agarrados à pessoa que
está à sua frente ou à pega manual exis-
UF2C70P0.book Page 65 Tuesday, November 4, 2008 4:59 PM
Operação
68
PJU33251Viragem do veículo
AV I S O
PWJ00770
Não libertar o comando do acelerador
quando se pretender governar o veículo
para evitar objectos na água—para go-
vernar o veículo é necessário utilizar o
acelerador. Uma colisão pode resultar
em lesões corporais graves ou na mor-
te.
Ao operar a velocidades superiores,
curvar gradualmente ou abrandar antes
de curvar. As curvas apertadas negocia-
das a alta velocidade podem provocar o
deslizamento lateral ou o rodopio do ve-
ículo aquático, projectando o operador e
os passageiros para fora de bordo, o
que poderá provocar lesões corporais.
O governo do veículo depende da combina-
ção da posição do guiador e da quantidade
de aceleração.
A água sugada através da grelha de admis-
são é pressurizada pela turbina da bomba de
jacto. À medida que a água pressurizada é
expelida da bomba, através da tubeira do jac-
to, cria o impulso para deslocar e governar o
veículo. Quanto maior for a velocidade do
motor, maior é o impulso produzido.
A quantidade de impulso do jacto, em conjun-
to com a posição do guiador, determinam a
velocidade de viragem.A. Mais aceleração produz um impulso mai-
or, logo, o veículo vira mais rapidamente.
B. Menos aceleração produz um impulso
menor, logo, o veículo vira mais lenta-
mente.
C. A libertação completa do comando do
acelerador produz apenas o impulso mí-
nimo. A velocidades superiores à veloci-
dade mínima de governo, a capacidade
de governo sem aceleração do motor di-
minui rapidamente. Imediatamente após
a libertação do comando do acelerador
pode ainda haver alguma capacidade de
viragem, mas depois de o motor abran-
dar, o veículo deixa de responder ao gui-
ador, até que o acelerador seja
novamente aplicado ou até ser atingida a
velocidade mínima de governo.
À velocidade mínima de governo, o veí-
culo pode ser virado gradualmente ape-
UF2C70P0.book Page 68 Tuesday, November 4, 2008 4:59 PM
Operação
69
nas através do guiador, utilizando só o
impulso disponibilizado ao ralenti.
D. Se o motor for desligado durante a con-
dução, não há impulso. O veículo deslo-
ca-se a direito, mesmo que o guiador
seja virado.
Para governar o veículo é necessário utili-
zar o acelerador.
Este modelo está equipado com o Sistema de
Gestão do Motor Yamaha (YEMS) que inclui
um sistema de direcção sem aceleração
(OTS). Este accionar-se-á a velocidades de
passo, caso se tente o governo do veículo de-
pois de se soltar o comando do acelerador
(ver condição C acima).
O sistema OTS ajuda a efectuar viragens
através do fornecimento continuado de algum
impulso enquanto o veículo desacelera, sen-
do possível virar mais rapidamente se se ace-
lerar ao mesmo tempo que se vira o guiador.
O sistema OTS não funciona a velocidadesabaixo da velocidade de passo ou com o mo-
tor desligado. Logo que o motor reduz de ve-
locidade, o veículo deixa de virar em resposta
às acções do guiador, até o acelerador ser
novamente accionado ou até se atingir a ve-
locidade mínima de governo.
PJU37510Paragem do veículo
O veículo não está equipado com qualquer
sistema de travagem independente. O veícu-
lo pára pelo efeito da resistência da água,
após a libertação do comando do acelerador.
A partir da velocidade máxima, o veículo pára
completamente em cerca de 130 m (430 ft),
após a libertação do comando do acelerador
ou a paragem do motor; no entanto, esta dis-
tância depende de diversos factores, incluin-
do o peso bruto do veículo, o estado da
superfície da água e a direcção do vento. O
veículo reduz a velocidade do seguimento,
logo que o comando do acelerador é liberta-
do, mas permanece em seguimento lento,
antes de parar completamente. Quando não
houver a certeza de parar o veículo a tempo
de evitar a colisão com um obstáculo, aplicar
o acelerador e guinar noutra direcção.
AV I S O
PWJ00740
Prever antecipadamente a distância de
paragem.
Agir com antecedência para evitar a co-
lisão. Não esquecer que os veículos
130 m (430 ft)
UF2C70P0.book Page 69 Tuesday, November 4, 2008 4:59 PM
Operação
70
aquáticos e as outras embarcações não
possuem travões!
Operar com prudência a velocidades se-
guras e manter o veículo afastado das
outras pessoas, objectos e embarca-
ções, de modo a haver tempo suficiente
para a paragem.
Não desligar o motor durante a redução
de velocidade do veículo, já que pode
ser necessário aplicar motor para afas-
tar o veículo de outra embarcação ou
obstáculo que se encontre no caminho.
Não utilizar a marcha à ré para reduzir a
velocidade ou parar o veículo; esta ma-
nobra pode provocar a perda de contro-
lo do veículo, a ejecção dos ocupantes
ou o seu impacto com o guiador.
PJU37520Abicagem do veículo
(1) Verificar se não há embarcações, ba-
nhistas ou obstáculos próximo da área
de abicagem. Libertar o comando do
acelerador a cerca de 130 m (430 ft) an-
tes da área de abicagem pretendida.
(2) Aproximar lentamente o veículo da zona
de abicagem e desligar o motor antes de
chegar a terra.
Não esquecer que para governar o veí-
culo é necessário utilizar o acelerador.
(3) Sair do veículo e puxá-lo para terra.
ADVERTÊNCIA: É possível que pe-
quenos seixos, areia, algas e outros
detritos sejam sugados pela tomada
do jacto e comprometam ou danifi-
quem a turbina. Deve sempre desli-
gar-se o motor e sair do veículo antes
da abicagem do mesmo.
[PCJ00491]
PJU37530
Atracação do veículo em doca
(1) Verificar se não há embarcações, ba-
nhistas ou obstáculos próximo do veícu-lo. Reduzir a velocidade a cerca de 130
m (430 ft) de distância da doca.
(2) Aproximar lentamente da doca e desligar
o motor um pouco antes de encostar à
doca.
PJU36671Marcha à ré em vias de navegação
A marcha à ré pode ser utilizada em mano-
bras a baixa velocidade, quando for necessá-
rio recuar em espaços apertados em que a
viragem do veículo seja impossível.
Com o motor ao ralenti, seleccionar a marcha
à ré e aumentar gradualmente a velocidade
do motor. Verificar se existem obstáculos ou
pessoas atrás antes de seleccionar a marcha
à ré.
OBSERVAÇÃO:
Este modelo está equipado com uma função
que limita a velocidade do motor em marcha
à ré.
PJU37190Operação em áreas com muitas algas
Evitar sempre a operação do veículo aquático
em áreas com grande acumulação de algas.
Se for inevitável a navegação em áreas com
muitas algas, operar o motor alternadamente
em aceleração parcial e aceleração máxima.
As algas têm tendência para se acumular
mais em velocidades constantes e à velocida-
de mínima de governo. Se as algas entupirem
a tomada do jacto e provocarem cavitação,
UF2C70P0.book Page 70 Tuesday, November 4, 2008 4:59 PM