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Informações de segurança
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Não utilizar a marcha à ré para reduzir a ve-
locidade ou parar o veículo; esta manobra
pode provocar a perda de controlo do veí-
culo, a ejecção dos ocupantes ou o seu im-
pacto com o guiador.
Estes efeitos podem aumentar o risco de
lesões nas costas/medula espinal (parali-
sia), lesões faciais e fractura das pernas,
tornozelos ou de outros ossos do corpo.
Pode ainda ser danificado o sistema de se-
lecção do sentido de marcha.
A marcha à ré pode ser utilizada para redu-
zir a velocidade ou parar o veículo em ma-
nobras a baixa velocidade, como durante a
atracação do veículo. Com o motor ao ra-
lenti, seleccionar a marcha à ré e aumentar
gradualmente a velocidade do motor. Veri-
ficar se existem obstáculos ou pessoas
atrás, antes de seleccionar a marcha à ré.
Manter uma distância segura da grelha de
admissão sempre que o motor esteja em
funcionamento. Os cabelos longos, o ves-
tuário solto ou as correias do colete de sal-
vação podem ficar aprisionados pelas
peças móveis, o que pode provocar lesões
corporais graves ou afogamento.
Nunca introduzir quaisquer objectos na tu-
beira do jacto durante o funcionamento do
motor. O contacto com as peças rotativasda bomba de jacto pode provocar lesões
corporais graves ou mesmo a morte.
Desligar o motor e remover a chave de se-
gurança do interruptor de paragem de
emergência antes da remoção de quais-
quer detritos ou algas, que se possam ter
acumulado em torno da tomada do jacto.
1Grelha de admissão
2Tubeira do jacto
1Chave de segurança
2Interruptor de paragem de emergência
1
2
2
1
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Informações de segurança
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PJU30956
Wakeboard e esqui aquático
O veículo aquático pode ser utilizado para
praticar wakeboard ou esqui aquático caso a
sua capacidade permita o transporte do ope-
rador, de um observador virado para a ré e
do praticante de wakeboard ou esquiador
aquático, quando este não se encontra a ser
rebocado.
O veículo aquático deve também possuir um
cunho concebido para puxar cabos de rebo-
que de esquis; não fixar o cabo em nenhum
outro local.
É da responsabilidade do operador do veícu-
lo aquático estar atento à segurança do pra-
ticante de wakeboard ou esquiador aquático
e de terceiros. O operador deve tomar co-
nhecimento e cumprir todos os regulamen-
tos locais em vigor para as águas onde irá
utilizar o veículo aquático.
O operador deve-se sentir à vontade a trans-
portar passageiros antes de tentar puxar um
praticante de wakeboard ou esquiador.
Seguem-se algumas considerações impor-
tantes para a redução de riscos durante o re-
boque de um praticante de wakeboard ou
esquiador aquático.
O praticante de wakeboard ou esquiador
aquático deve usar um colete de salvação
homologado, preferencialmente de cor vi-
va, para que os operadores de embarca-ções possam avistar a pessoa a ser
rebocada.
O praticante de wakeboard ou esquiador
aquático deve usar vestuário de protec-
ção. A entrada de água nos orifícios do
corpo, devido a quedas na água, pode pro-
vocar graves lesões internas. O fato de ba-
nho normal não confere protecção
adequada contra a entrada de água no rec-
to ou na vagina. A pessoa que é rebocada
deve usar calças de fato de mergulho ou
outro vestuário com um grau de protecção
equivalente.
Deve haver a bordo uma segunda pessoa
como observador para vigiar o praticante
de wakeboard ou esquiador aquático; em
muitos locais é obrigatório por lei. Deve ser
permitido à pessoa rebocada indicar ao
operador o controlo da velocidade e a di-
recção por meio de sinais gestuais.
O observador deve sentar-se na traseira
do banco, com uma perna para cada lado
e segurando-se na pega manual, firmando
os pés no piso do espaço para os pés para
manter o equilíbrio, enquanto está voltado
para trás para observar os sinais gestuais e
1Cunho
1
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a condição do praticante de wakeboard ou
esquiador aquático.
O controlo do veículo por parte do opera-
dor durante o reboque de um praticante de
wakeboard ou esquiador aquático é afec-
tado pela destreza do praticante de wake-
board ou esquiador aquático e pelo estado
da água e condições meteorológicas.
Antes de se começar a puxar um pratican-
te de wakeboard ou esquiador aquático, o
veículo aquático deve ser operado à velo-
cidade mínima possível, até que o veículo
aquático esteja bem afastado da pessoa
rebocada e o cabo de reboque fique esti-
cado. Certificar-se de que o cabo de rebo-
que não se encontra aprisionado em algum
objecto.
Depois de se verificar que o praticante de
wakeboard ou esquiador aquático estápronto, que não há tráfego nem outros
obstáculos, acelerar o suficiente para le-
vantar a pessoa da água.
Efectuar as viragens suavemente e com
raios de curvatura longos. O veículo aquá-
tico pode efectuar viragens muito aperta-
das, que podem exceder as capacidades
do praticante de wakeboard ou esquiador
aquático. Manter a pessoa rebocada a
pelo menos 50 m (164 ft), cerca de duas
vezes o comprimento de um cabo de esqui
normal, de distância de qualquer perigo
potencial.
Os operadores de embarcações e de ou-
tros veículos aquáticos poderão não se
aperceber de que está a rebocar um prati-
cante de wakeboard ou esquiador aquáti-
co. Juntamente com o observador, preste
atenção a outras pessoas nas imediações
e conduza a uma velocidade segura.
Ter em atenção que a pega do cabo de re-
boque pode ser projectada contra o veícu-
lo aquático quando o praticante de
wakeboard ou esquiador aquático cai ou
se não tiver sido capaz de se levantar.
O reboque de objectos pesados ou volu-
mosos que não praticantes de wakeboard
ou esquiadores aquáticos, tal como outra
embarcação ou veículo aquático, pode ori-
ginar a perda de controlo da direcção e
criar uma situação perigosa. Se for neces-
sário rebocar outra embarcação numa si-
tuação de emergência, operar lentamente
e com muito cuidado.
1Pega manual
1Pega manual
1
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PJU30971
Regras de segurança na
navegação
Legalmente, este veículo aquático Yamaha é
considerado uma embarcação a motor. O
veículo aquático deve ser operado em con-
formidade com as regras e regulamentos
aplicáveis à via de navegação em que é utili-
zado.
PJU30992
Utilização responsável do
veículo
O prazer de utilização do veículo e o desfrutar
dos espaços naturais devem ser responsa-
velmente partilhados com os outros utiliza-
dores. O prazer de desfrutar do veículo inclui
também a responsabilidade de tratar as ou-
tras pessoas, os terrenos, as águas, as plan-
tas e os animais com respeito e civismo.
Sempre que o operador utilizar o veículo, in-
dependentemente do seu local de utilização,
deve considerar-se sempre como um hóspe-
de das outras pessoas. Não esquecer que,
por exemplo, o ruído emitido pelo veículo
pode ser muito agradável para os ouvidos do
seu proprietário, mas apenas ruído desagra-
dável para os outros. E que a esteira de água
provocada pelo veículo pode produzir ondas
que os outros não apreciam.
Evitar a utilização do veículo junto de habita-
ções na linha da costa e áreas de nidificação
ou legalmente protegidas e manter uma dis-
tância respeitosa em relação a pescadores,
outras embarcações, banhistas e praias den-
samente ocupadas. Se a navegação nestas
zonas for inevitável, conduzir a baixa veloci-
dade e respeitar todas as regras de circula-
ção.
É necessário efectuar uma manutenção ade-
quada para garantir que os gases de escape
e os níveis de ruído do veículo aquático per-
manecem dentro dos limites determinados.
O operador é responsável pela realização da
manutenção recomendada neste manual do
proprietário/operador.
Não esquecer que a poluição pode ser noci-
va para o ambiente. Não abastecer o veículo
com combustível ou óleo em locais em que o
risco de derrame possa prejudicar o meio
ambiente. Retirar o veículo da água e afastá-
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Informações de segurança
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lo da linha da costa antes do abastecimento
de combustível. Eliminar a água e eventuais
resíduos de combustível ou óleo do compar-
timento do motor de acordo com os regula-
mentos locais em vigor. Manter as zonas
circundantes aprazíveis para as pessoas e a
vida selvagem que partilham as vias de nave-
gação: não fazer lixo.
A utilização do veículo de forma responsável,
com respeito e civismo para com os outros,
ajuda também a preservar as vias de navega-
ção e a possibilidade de serem desfrutadas
para variadas actividades de lazer e recreio.
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Descrição
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PJU40303
Glossário do veículo aquático
Velocidade mínima de governo
A “Velocidade mínima de governo” é a velocidade mais reduzida para manobras. O acelera-
dor é mantido no mínimo ou não é aplicado. O veículo aquático está bem dentro de água e
não há esteira.
Velocidade inferior à mínima de governo
A “Velocidade inferior à mínima de governo” é uma velocidade média. A proa do veículo está
ligeiramente acima da superfície da água, mas há deslocação do veículo na água. É produzida
esteira.
Velocidade de passo
A “Velocidade de passo” é uma velocidade mais rápida. O veículo fica mais nivelado e desliza
pela superfície da água. É produzida esteira.
Proa
Extremidade frontal do veículo.
Popa
Extremidade traseira do veículo.
Estibordo
Lado direito do veículo quando virado para a frente.
Bombordo
Lado esquerdo do veículo quando virado para a frente.
Água do porão
Água acumulada no compartimento do motor.
Sistema de Gestão do Motor Yamaha (YEMS)
O YEMS é um sistema de gestão computorizado integrado que controla e ajusta o ponto de
ignição, a injecção de combustível, o diagnóstico do motor e o sistema de direcção sem ace-
leração (OTS).
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Descrição
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Localização dos componentes principais
Exterior
1
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4
5
6
10
9
8
7
1Tampão do combustível (página 52)
2Capot
3Guiador
4Banco traseiro (página 44)
5Banco dianteiro (página 44)
6Espaço para os pés
7Olhal da proa
8Saída piloto da água de refrigeração
(página 33)
9Alcatrate10Flutuador
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Descrição
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24
11
10
9
8 7 1
3
5
13
12
6
1Plataforma de embarque
2Saída piloto eléctrica do porão
3Pega de embarque (página 45)
4Cunho
5Pega manual (página 45)
6Degrau de embarque (página 45)
7Tubeira do jacto
8Deflector de marcha à ré (página 35)
9Tampa do conjunto bomba-tubeira
10Bujão de drenagem da popa (página 56)
11Olhal da popa (página 46)
12Sensor de velocidade13Grelha de admissão
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