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SE PRECISAR LEVANTAR O VEÍCULO
O posicionamneto inco-
rrecto do macaco pode
provocar a queda do veí-
culo levantado. Não usar o macaco
para cargas superiores àquela in-
dicada na etiqueta que se encon-
tra aplicada. COM O MACACO
Ver o parágrafo “Se furar um
pneu”, neste capítulo.
É bom saber que:
– o macaco não precisa de nenhuma
regulação;
– o macaco não pode ser reparado,
em caso de avaria, deve ser substi-
tuído por um outro original;
– nenhuma ferramenta, a não ser a
sua manivela de accionamento, pode
ser montada no macaco.O macaco serve só para a
troca das rodas do veículo.
Não deve, de maneira al-
guma, ser utilizado para funções
diversas como por exemplo, le-
vantar outros veículos. Em nen-
hum caso utilizá-lo para consertos
em baixo do veículo.
COM ELEVADOR
DE OFICINA
Dianteiro
O veículo deve ser levantado exclu-
sivamente posicionando o prato do
braço levantador em correspondência
dos pontos indicados na (fig. 39):
A: levantamento dianteiro direito;
B: levantamento dianteiro esquerdo.
Traseiro
Não é possível o levantamento.
fig. 39
L0B0139b
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– remover a tampa Cintroduzida a
pressão no pára-choques dianteiro
(fig. 42) ou traseiro (fig. 43);
– aparafusar a fundo a argola de re-
boqueAno perno rosqueado.
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COM PONTE DE BRAÇOS
O veículo deve ser levantado dis-
pondo as extremidades dos braços nas
zonas ilustradas (fig. 40):
A- braço dianteiro;
B- braço traseiro.SE PRECISAR REBOCAR O VEÍCULO
O anel de reboque, fornecido pela
fábrica, está situado no comparti-
mento do motor.
Para enganchar a argola de reboque,
proceder como a seguir:
– abrir o capot do motor (respei-
tando as indicações descritas no pa-
rágrafo “Capot do motor” no capítulo
“Conhecimento do veículo”);
– pegar a argola de reboque A(fig.
41) liberando-o dos relativos disposi-
tivos de retenção B;
fig. 40
L0B0043b
fig. 41
L0B0044b
fig. 43
L0B0157b
fig. 42
L0B0156b
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Antes de aparafusar a ar-
gola de reboque, limpar
cuidadosamente a relativa
sede rosqueada. Antes de iniciar o
reboque, certificar-se de ter apa-
rafusado a fundo a argola na rela-
tiva sede rosqueada.
Antes de inciar o rebo-
que, rodar a chave de
arranque em M e sucessi-
vamente em S, não extraí-la. Ex-
traindo a chave, se introduz auto-
maticamente a trava da direcção
com a conseguinte impossibili-
dade de virar as rodas.Ao rebocar o veículo, é
obrigatório respeitar as es-
pecíficas normas de circu-
lação rodoviária, relativas seja ao
dispositivo de reboque, seja ao
comportamento a manter na es-
trada.
Durante o reboque, lem-
bre-se que não havendo o
auxílio do servo-travão e
da direcção assistida, para travar
é necessário exercitar um maior
esforço no pedal e para virar, é ne-
cessário um maior esforço no vo-
lante. não utilizar cabos flexíveis
para efectuar o reboque, evitar os
puxões. Durante as operações de
reboque verificar que a fixação da
junta no veículo não danificque os
componentes a contacto.Durante o reboque do ve-
ículo não ligar o motor.
AVISOPara as versões com caixa de
velocidades automática, assegurar-se
que a caixa de velocidades esteja no
ponto morto (posição N), verificando
que o veículo se mexa com empurrão
e operar como descrito em precedên-
cia para os veículos equipados de
caixa de velocidades mecânica. Sem-
pre que não fosse possível posicionar
a caixa de velocidades no ponto morto
(posiçãoN), não efectuar a operação
de reboque do veículo. Dirigir-se à
Rede de Assistência Lancia.
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MALETA DE PRIMEIROS
SOCORRO (fig. 44)
Deve conter pelo menos: gaze esté-
ril, para cobrir e limpar os ferimentos,
ligaduras de diversas larguras, pensos
medicados de diversos tamanhos, um
rolo de esparadrapo, um pacote de al-
godão hidrófilo, um frasco de desin-
fectante, um pacote de lenços de pa-
pel, um par de tesouras de pontas re-
dondas, um par de pinças, duas liga-
duras hemostáticas.
É oportuno ter a bordo além da ma-
leta de pronto-socorro, também um
extintor e um cobertor; quer a maleta
de pronto-socorro, quer o extintor,
estão disponíveis na Lineaccessori
Lancia.
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– É importante manter sempre a
calma, se não estiver directamente en-
volvidos; pare a uma distância de pelo
menos uns dez metros do acidente; em
auto-estrada, pare sem obstruir a faixa
de emergência; desligar o motor e in-
serir as luzes de emergência; à noite,
iluminar com os faróis o lugar do aci-
dente; comportar-se com cuidado, não
correr o risco de sofrer colisão; sinali-
zar o acidente colocando o triângulo
bem visível e à uma distância regula-
mentar; chamar as estruturas de soco-
rro, dando informações mais precisas
possíveis. Em auto-estrada usar as res-
pectivas colunas.
– Nos acidentes múltiplos em auto-
estrada, especialmente com pouca vi-
sibilidade, é grande o risco de ser en-
volvid em outros impactos. Abandone,
imediatamente o veículo e proteja-se
atrás do pára-peito.
– Retirar a chave de ignição dos ve-
ículos afectados.
– Se sentir cheiro de combustível ou
outros produtos químicos, não fumar
e apagar os cigarros; para apagar os
incêndios de pequenas dimensões,
usar o extintor, cobertores, areia, te-
rra. Nunca usar água.– Se as portas estiverem trancadas,
não tente sair do veículo partindo o
pára-brisas, que é estratificado. Jane-
las e vidro traseiro podem ser parti-
dos mais facilmente.
SE HOUVER FERIDOS
– Nunca se deve abandonar o ferido.
A obrigação de socorro é válida tam-
bém para as pessoas não envolvidas
directamente no acidente.
– Não acotovelar-se ao redor dos fe-
ridos.
– Tranquilizar o ferido em relação à
rapidez dos socorros, fique ao lado
dele para dominar eventuais crises de
pânico.
– Desapertar ou cortar os cintos de
segurança que seguram os feridos.
– Não dar líquidos aos feridos; o fe-
rido nunca deve ser deslocado excepto
nos casos apresentados no ítem se-
guinte.
– Extrair o ferido do veículo somente
em caso de perigo de incêndio, de afun-
damento na água ou de queda livre. Ao
retirar um ferido: não efectuar-lhe
tracção das articulações, nunca mover-
lhe a cabeça, manter-lhe o máximo
possível em posição horizontal.
fig. 44
L0B0198b
EM CASO DE ACIDENTE
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MANUTENÇÃO
PROGRAMADA
Uma correcta manutenção é deter-
minada para garantir ao veículo uma
longa duração em condições perfeitas.
Por isso, a Lancia preparou uma sé-
rie de controlos e de intervenções de
manutenção a cada 30.000 km.Contudo, é útil lembrar que a Ma-
nutenção Programada não esgota to-
talmente todas as exigências do veí-
culo: mesmo no período inicial, antes
dos 30.000 km e sucessivamente, en-
tre uma revisão e a outra, são sempre
necessários os cuidados ordinários,
como por exemplo, o controlo siste-
mático com eventual restabelecimento
do nível dos líquidos, da pressão dos
pneus, etc…
AVISOAs revisões de Manutenção
Programada são prescritas pelo Fa-
bricante. A não realização das mes-
mas pode comportar a perda da ga-
rantia.
O serviço de Manutenção Progra-
mada é prestado por toda a Rede de
Assistência Lancia, com prazos pré-
fixados.Se, durante a realização de cada in-
tervenção, além das operações previs-
tas, houver a necessidade de outras
substituições ou reparações, estes po-
derão ser efectuados somente com o
acordo explícito do Cliente.
AVISOAconselha-se de comunicar
imediatamente à Rede de Assistên-
cia Lanciaeventuais pequenas ano-
malias de funcionamento, sem espe-
rar a realização da próxima revisão.
MANUTENÇÃO DO VEÍCULO
Se o veículo for usado
frequentemente para rebo-
car atrelados, é necessário
reduzir a intervenção entre a ma-
nutenção programada e a outra.
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Controlo funcionalidade dos sistemas de controlo do motor (mediante tomada de diagnósticos)
Restabelecimento do líquido específico para o filtro das partículas tóxicas
(versão 136 CV)
Substituição de filtro das partículas tóxicas (versão 136 CV)
Substituição da correia dentada de comando da distribuição*
Substituição do filtro de gasóleo
Purga do filtro de gasóleo
Substituição do cartucho do filtro de ar
Substituição do óleo do motor e do filtro de óleo
Substituição do líquido dos travões (ou a cada 24 meses)
Substituição do filtro anti-pólen (ou a cada 24 meses)
(*) Se aconselha a substituição da correia dentada de comando da distribuição a cada 180.000 km ou 10 anos.30 60 90 120 150 180 Milhares de km
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Não adicionar óleo com
características diferentes
das do óleo já existente no
motor. ÓLEO DO MOTOR (fig. 3)
O controlo do nível do óleo deve ser
efectuado, com o veículo em terreno
plano, alguns minutos (cerca de 5)
depois que o motor foi desligado.
Retirar a vareta Ade controlo e
limpá-la, depois recolocá-la a fundo,
removê-la e verificar se o nível está
entre os limites MINeMAXmarca-
dos na própria vareta.
O intervalo entre os limites MINe
MAXcorresponde a cerca de 1 litro
de óleo.
Se o nível do óleo estiver próximo ou
abaixo da referência MIN, adicionar
o óleo através do bocal de enchimento
B, até a alcançar a referência MAX.
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Com motor quente, me-
xer com muito cuidado
dentro do compartimento
do motor: perigo de queimaduras.
Lembrem-se que, com motor
quente a electroventoinha pode
pôr-se em movimento: perigo de
lesões.
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AVISOSe o nível de óleo do motor,
depois de um regular controlo, esti-
vesse acima do nível MAX, é necessá-
rio dirigir-se à Rede de Assistência
Lanciapara o correcto restabeleci-
mento do nível.
AVISODepois de ter adicionado ou
substituído o óleo, antes de verificar o
nível, fazer girar o motor por alguns
segundos e esperar qualquer minuto
depois da paragem.
O nível do óleo nunca deve superar
a referência MAX.Consumo de óleo do motor
Indicativamente o consumo máximo
de óleo do motor é de 400 gramas a
cada 1000 km.
No primeiro período de uso do veí-
culo, o motor está em fase de assen-
tamento; portanto, os consumos de
óleos do motor podem ser considera-
dos estabilizados só após ter perco-
rrido os primeiros 5000 ÷ 6000 km.
AVISOO consumo de óleo depende
do modo de condução e das condições
de uso do veículo.O óleo do motor usado e
o filtro do óleo substituído
contêm substâncias peri-
gosas para o ambiente. Para a
substituição do óleo e do filtro di-
rigir-se à Rede de Assistência Lan-
cia, que está equipada para elimi-
nar o óleo e os filtros usados res-
peitando a natureza e as normas
de lei.
fig. 3
L0B0164b