
57
O
Em caso de avaria, embora não se
possa contar com o efeito antiblo-
queio, as performances de travagem
do veículo, em termos de capacidade
de travagem, não são absolutamente
prejudicadas.
Se o utente não tiver ainda utilizado
um veículo com ABS, é aconselhável
aprender o seu uso com algumas pro-
vas preliminares sobre terreno escor-
regadio, naturalmente em condições
de segurança e respeitando o Código
Viário do país em que se encontra.
Além disso, é aconselhável ler atenta-
mente as indicações seguintes.
A vantagem do ABS em relação ao
sistema tradicional é que permite man-
ter a máxima manobrabilidade possí-
vel, mesmo em casos de travagem até
o fim em condições limite de aderên-
cia, evitando o bloqueio das rodas.
Não se deve esperar, porém, que
com o ABS, o espaço de travagem di-
minua sempre: por exemplo, sobre pi-
sos moles como cascalho ou neve
fresca sobre estrada escorregadia, o
espaço pode aumentar.A fim de poder usufruir ao máximo
das possibilidades do sistema antiblo-
queio em caso de necessidade, é bom
seguir alguns conselhos.
Se o ABS intervém, é si-
nal que se está a alcançar
o limite de aderência entre
pneus e estrada: é necessário
abrandar para adequar o anda-
mento à aderência disponível.
O ABS usufrui ao má-
ximo da aderência dispo-
nível, mas não é capaz de
aumentá-la; por isso, é necessário,
em todo o caso, ter cuidado sobre
pisos escorregadios, sem correr
riscos injustificados.
Em caso de avaria do sis-
tema, com iluminação da
luz avisadora >no qua-
dro de instrumentos, mandar con-
trolar imediatamente o veículo
pela Rede de Assistência LANCIA,
conduzindo lentamente, para po-
der restabelecer o funcionamento
total do sistema.
É necessário ter sempre a máxima
atenção em caso de travagem em
curva, mesmo com a ajuda do ABS.
Todavia, o conselho mais importante
de todos é este:
Quando o ABS intervém,
e são notadas as pulsações
do pedal, não diminua a
pressão, mas mantenha o pedal
bem pisado sem medo; dessa ma-
neira, pára-se no menor espaço
possível, compativelmente com as
condições do piso da estrada.
Seguindo estas indicações, fica-se em
condições de travar da melhor forma
em qualquer ocasião.
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58
O
AIR BAG FRONTAIS
E LATERAIS
AIR BAG FRONTAIS (fig. 85)
Descrição e funcionamento
O Air bag frontal (condutor e passa-
geiro) é um dispositivo de segurança
para uma intervenção instantânea em
caso de impacto frontal, montado de sé-
rie para o lado do condutor e disponível
a pedido para o lado do passageiro.
É composto de uma almofada de en-
chimento instantâneo contida num
compartimento específico:
– no centro do volante para o con-
dutor;
– no tablier porta-luvas e com uma
almofada de maior volume para o
passageiro.
O air bag frontal (condutor e passa-
geiro) é um dispositivo para a pro-
tecção dos passageiros em caso de im-
pactos frontais de gravidade médio-
alta, através da interposição da almo-
fada entre o ocupante e o volante ou
o tablier porta-luvas. AVISONos veículos providos de
ABS deve-se montar exclusivamente
jantes, pneus e calços de travagem do
tipo e marca aprovados pelo fabri-
cante.
Complementa o sistema, o corrector
electrónico de travagem denominado
EBD(Electronic Brake Distributor)
que, mediante a unidade central e os
sensores do sistema ABS, permite au-
mentar as performances do sistema de
travagem.
O veículo está equipado
com corrector electrónico
de travagem (EBD). O
acendimento simultâneo das luzes
avisadoras>excom motor em
movimento indica uma anomalia
no sistema EBD; neste caso, com
travagens violentas, é possível ocor-
rer um bloqueio precoce das rodas
traseiras com possibilidade de
guinada. Guiando com extrema
cautela, ir imediatemente para a
Rede de Assistência LANCIA mais
próxima para verificar o sistema.
Se só a luz avisadora >
se acender, com motor em
movimento, significa nor-
malmente uma anomalia só no sis-
tema ABS. Neste caso, o sistema de
travagem mantém a sua eficácia,
mesmo sem desfrutar do disposi-
tivo antibloqueio. Nessas con-
dições, mesmo o funcionamento
do sistema EBD pode ser afectado.
Neste caso também, ir imediata-
mente para a Rede de Assistência
LANCIA mais próxima, evitando
travadas bruscas durante a con-
dução, para mandar verificar o
sistema.
Se acender a luz avisa-
doraxde mínimo nível
do líquido dos travões,
pare imediatamente o veículo e di-
rija-se à Rede de Assistência LAN-
CIA. A eventual perda de fluido do
sistema hidráulico, de facto, pre-
judica no entanto o funcionamento
do sistema dos travões, seja de tipo
convencional como com o sistema
de antibloqueio da rodas.
4C001-067 POR 11-03-2008 13:58 Pagina 58

USO DO VEÍCULO E CONSELHOS PRÁTICOS
Para utilizar o seu veículo do melhor modo pos-
sível, para não danificá-lo e, principalmente, para
poder gozar de todas as suas potencialidades e
conforto, neste capítulo sugerimos “o que fazer, o
que não fazer e o que evitar” na condução do
Lancia Y.
Trata-se, na maior parte dos casos, de compor-
tamentos válidos para outros veículos também.
Em outros, pode tratar-se de detalhes de funcio-
namento exclusivos do Lancia Y. Assim, é preciso
prestar muita atenção neste capítulo também,
para conhecer os comportamentos de condução e
de uso que lhe permitir ão desfrutar ao máximo
do seu veículo.ARRANQUE DO MOTOR ............................... 69
ESTACIONADO .............................................. 71
USO DA CAIXA DAS VELOCIDADES ........... 72
NO POSTO DE ABASTECIMENTO ............... 73
GUIAR COM SEGURANÇA ............................ 75
CONTENÇÃO DAS DESPESAS
DE MANUTENÇÃO
E DA POLUIÇÃO AMBIENTAL ..................... 81
GUIAR COM ECONOMIA
E RESPEITANDO O MEIO MBIENTE ............ 83
REBOQUE DE ATRELADOS ......................... 84
CORRENTES PARA NEVE ............................ 85
PNEUS PARA NEVE ...................................... 86
INACTIVIDADE PROLONGADA
DO VEÍCULO ................................................ 87
CONTROLOS FREQUENTES
E ANTES DE VIAGENS LONGAS ................. 88
ACESSSÓRIOS ADQUIRIDOS
PELO UTENTE ............................................. 88
SUGESTÕES PARA ACESSÓRIOS ÚTEIS ..... 89
68
O
4C068-089 POR 11-03-2008 13:59 Pagina 68

LÂMPADAS
Luzes dos faróis médios: 12V-55W.
Luzes dos faróis máximos: 12V-55W.
Luzes de mínimos dianteiros e tra-
seiros: 12V-5W.
Luzes de nevoeiro dianteiras: 12V-
55W.
Luzes de direcção (piscas) dianteiras:
12V-21W.
Luzes de direcção (piscas) traseiras:
12V-21W.
Luzes de direcção (piscas) laterais:
12V-5W.Luzes de travões/mínimos: 12V-
21/5W.
Luzes de marcha atrás: 12V-21W.
Luzes de nevoeiro traseiras: 12V-
21W.
Luzes da matrícula: 12V-5W.
Luzes do plafonier: 12V-10W.
Luz de leitura: 12V-6W (versão LX).
Luzes de iluminação da mala:
12V-10W.
Luzes do terceiro travão: 12V-5W.PRESSÃO DOS PNEUS FRIOS
(bar)
Com pneu quente, o valor da pres-
são deve ser de +0,3 bar em relação
ao valor prescrito.
74
fO
Pneus Com carga média Com carga completa RodaDiant. Tras. Diant. Tras. sobresselente
165/65 R14 78T
1.2
16VM Nazul- 1.2 LS -
185/60 R14 82H 2,0 1,9 2,2 2,2 2,8
1.216VLS
185/60 R14 82T
1.2
16VLX185/60 R14 82H
2,0 1,9 2,2 2,2 2,8185/60 R14 82T
1.2
16VM Nvermelho195/50 R15 82H* 2,4 2,2 2,4 2,2 2,8
185/60 R14 82H▲
2,0 1,9 2,2 2,2 2,8
Pneu para neve:165/65 R14 78Q (M+S) 2,2 2,2 2,2 2,2 2,8
- para todas as versões 185/60 R14 82Q (M+S) 2,0 1,9 2,2 2,2 2,8
Pneu para neve:165/65 R14 78Q (M+S) 2,2 2,2 2,2 2,2 2,8
- para a versão 1.2
16VM N185/60 R14 82Q (M+S) 2,0 1,9 2,2 2,2 2,8
vermelho195/50 R15 82H 2,4 2,2 2,4 2,2 2,8
* Pneu não acorrentável.
▲Pneu em alternativa.
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79
fO
GUIAR NA MONTANHA
– Em estradas em descida, usar a ac-
ção do freio motor, engatando veloci-
dades baixas, para não sobreaquecer
os travões.
– Não percorrer, de maneira alguma,
descidas com o motor desligado ou em
ponto morto e muito menos com a
chave de arranque removida.
– Guiar com velocidade moderada,
evitando “cortar” as curvas.
– Recordar que a ultrapassagem em
subida é mais lenta e, por isso, requer
mais estrada livre. Ao ser ultrapas-
sado em subida, facilitar a ultrapas-
sagem do outro veículo.GUIAR NA NEVE E NO GELO
Aqui estão alguns conselhos para
guiar nestas condições.
– Antes de começar a conduzir, con-
trolar se as escovas dos limpa-pára-
brisas não estão “coladas” no pára-
brisas.
– Remover a neve da entrada de ar
do sistema de climatização.
– Manter uma velocidade muito mo-
derada.
– Em estradas com neve, montar as
correntes ou os pneus de inverno; ver
os parágrafos respectivos neste capí-
tulo.
– Não ficar parado por muito tempo
sobre a neve alta com o motor em mo-
vimento: a neve poderia desviar os ga-
ses de escape para o habitáculo.– Usar, predominantemente, a acção
do freio motor e evitar travagens
bruscas.
– Travando com um veículo sem
ABS, evitar bloquear as rodas, modu-
lando a pressão no pedal do travão.
– Evitar aceleradas repentinas e mu-
danças bruscas de direcção.
– Durante o período de inverno,
mesmo as estradas que parecem se-
cas, podem ter partes com gelo. As-
sim, atenção ao percorrer troços de es-
trada pouco expostos ao sol, com ár-
vores e rochas nas margens, nos quais
pode ter ficado gelo.
– Manter uma grande distância de
segurança dos veículos da frente.
4C068-089 POR 13-03-2008 13:08 Pagina 79

80
fO
GUIAR COM O ABS
O veículo pode estar equipado com
o sistema antibloqueio das rodas
(ABS) e com corrector de travagem
electrónico (EBD).
O ABS é um equipamento do sis-
tema de travagem que dá, essencial-
mente, 2 vantagens:
1)Evita o bloqueio e o consequente
deslizamento das rodas nas travagens
de emergência e, principalmente, em
condições de pouca aderência.
2)Permite travar e virar ao mesmo
tempo, para evitar eventuais obstácu-
los repentinos ou para dirigir o veículo
para onde quiser durante a travagem;
isto compativelmente com os limites
físicos de aderência lateral do pneu.Para usufruir do ABS da melhor ma-
neira:
– Nas travagens de emergência ou
com pouca aderência, a percebe-se
uma leve pulsação no pedal do travão:
é sinal que o ABS está a funcionar.
Não soltar o pedal, mas continuar a
carregar para que a acção de trava-
gem continue.
– O ABS impede o bloqueio das ro-
das, mas não aumenta os limites físi-
cos de aderência entre pneus e es-
trada. Assim, mesmo com veículo
equipado com ABS, respeitar a dis-
tância de segurança dos veículos da
frente e diminuir a velocidade no co-
meço das curvas.
– O ABS serve para aumentar o con-
trolo do veículo, não para ir mais rá-
pido.Se a luz avisadora >se
acender, com motor em
movimento, significa nor-
malmente uma anomalia só no sis-
tema ABS. Neste caso, o sistema de
travagem mantém a sua eficácia,
mesmo sem desfrutar do disposi-
tivo anti-bloqueio. Nessas con-
dições, mesmo o funcionamento
do sistema EBD pode ser afectado.
Neste caso também, ir imediata-
mente para a Rede de Assistência
LANCIA mais próxima, evitando
travadas bruscas durante a con-
dução, para mandar verificar o
sistema.
O veículo está equipado
com corrector electrónico
de travagem (EBD). O
acendimento simultâneo das luzes
avisadoras>excom motor em
movimento indica uma anomalia
no sistema EBD; neste caso, com
travagens violentas, é possível ocor-
rer um bloqueio precoce das ro-
das traseiras com possibilidade de
guinada. Conduzir com extrema
cautela o veículo até ao posto mais
próximo da Rede da Assistência
LANCIA para verificar o sistema.
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81
fO
CONTENÇÃO
DAS DESPESAS
DE MANUTENÇÃO
E DA POLUIÇÃO
AMBIENTAL
A seguir, apresentamos algumas su-
gestões úteis a fim de que se possa pou-
par nas despesas de manutenção do
veículo e conter as emissões nocivas.
CONSIDERAÇÕES GERAIS
Manutenção do veículo
As condições do veículo representam
um factor importante que influi não
só no consumo de combustível mas
também na tranquilidade de viagem
e na própria vida do veículo. Por este
motivo, é bom fazer uma manutenção
cuidadosa, mandando efectuar con-
trolos e afinações segundo o previsto
no Plano de Manutenção Programada
(vide artigos: velas, ralenti, filtro do
ar, ajustes da fase).Pneus
Controlar periodicamente a pressão
dos pneus no máximo a cada 4 sema-
nas: se a pressão estiver demasiado
baixa, os consumos aumentam, pois é
maior a resistência ao rolamento. Fri-
samos que, em tais condições, au-
menta o desgaste dos pneus e piora o
comportamento do veículo em anda-
mento e, consequentemente, a sua se-
gurança.
Cargas úteis
Não viajar com sobrecarga na mala.
O peso do veículo e a sua posição in-
fluenciam muito os consumos e a es-
tabilidade.
Porta-bagagens/porta-esquis
Remover o porta-bagagens ou o
porta-esquis do tejadilho depois do
uso. Estes acessórios diminuem a pe-
netração aerodinâmica do veículo in-
fluindo negativamente nos consumos.
Em caso de transporte de objectos
particularmente volumosos, utilizar,
de preferência, um atrelado.Equipamentos eléctricos
Utilizar os dispositivos eléctricos so-
mente pelo tempo necessário. O de-
sembaciador do vidro traseiro, os fa-
róis adicionais, os limpa-pára-brisas,
a ventoinha do sistema de aqueci-
mento têm uma necessidade de ener-
gia considerável; por isso, aumen-
tando a exigência de corrente, au-
menta o consumo de combustível (até
a +25% no percurso urbano).
O condicionador de ar
O condicionador de ar representa
uma carga adicional que pesa sensi-
velmente sobre o motor, induzindo-o
a consumos mais elevados (até a
+20% em média). Quando a tempe-
ratura exterior o permitir, utilizar,
preferivelmente, os difusores de ar.
Acessórios aerodinâmicos
O uso de acessórios aerodinâmicos,
não certificados para tal fim, pode
prejudicar a aerodinâmica e os consu-
mos.
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85
fO
O sistems ABS, com o
qual o veículo pode estar
equipado, não controla o
sistema de travagem do reboque.
Assim, é necessário ter um cui-
dado especial sobre pisos escorre-
gadios.
Não modificar, de ma-
neira alguma, o sistema de
travagem do veículo para o
comando do travão do atrelado. O
sistema de travagem do atrelado
deve ser totalmente independente
do sistema hidráulico do veículo.O peso que o atrelado exerce no gan-
cho de reboque do veículo reduz, da
mesma maneira, a capacidade de
carga do próprio veículo.
Para ter certeza de não superar o
peso máximo rebocável, é preciso ter
em conta o peso do atrelado com
carga completa, incluídos os acessó-
rios e as bagagens pessoais.
Respeitar os limites de velocidade es-
pecíficos de cada País, para os veícu-
los com reboque de atrelados. Em to-
dos os casos a velocidade máxima não
deve ultrapassar os 100 km/h.CORRENTES
PARA NEVE
O uso das correntes está subordinado
às normas vigentes em cada País.
As correntes devem ser aplicadas so-
mente nos pneus das rodas dianteiras
(rodas motrizes).
Usar somente correntes com dimen-
são reduzida (saliência máxima:
12 mm além do perfil do pneu).
Controlar a tensão das correntes
após ter percorrido uns dez metros.
AVISOComo a roda sobresselente é
de dimensões reduzidas, não é possí-
vel usá-la para montar as correntes de
neve. Se furar um pneu dianteiro, pôr
a roda sobresselente no lugar de uma
roda traseira e esta última no eixo
dianteiro. Assim, tendo na frente duas
rodas normais, podem ser montadas
as correntes.
Para esta operação, lembre-se de
manter sempre a roda no mesmo lado
do veículo; não efectuar a troca cru-
zada das rodas.
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